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TEMA 02 - Período simples e Pontuação TEMA 02 - Período simples e Pontuação Sintaxe (do grego syntáxis = arranjo, disposição) é a parte da gramática que estuda a palavra em relação às outras dentro de uma frase. Analisar sintaticamente um texto é observar e classificar as funções desempenhadas por palavras e orações no período. Frase é um enunciado de sentido completo. Frases nominais não apresentam verbo. Frases verbais são as que possuem verbos. Atenção! = frase nominal Casa vazia e quieta. = frase nominal Encontrei a casa vazia e quieta. = frase verbal A frase pode conter uma ou mais orações. O Brasil venceu mais um jogo. (uma oração = período simples) O Brasil venceu os jogos, portanto é o campeão. (duas orações = período composto) 1 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Termos da oração Sujeito Termos sobre o qual se diz algo. Obs. 01: O núcleo do sujeito é sempre um substantivo ou palavra equivalente. Obs. 02: O núcleo do sujeito nunca pode vir precedido de preposição. Sujeito simples: possui apenas um núcleo. O rapaz cantou a música. Os rapazes cantaram a música. Sujeito composto: possui mais de um núcleo. O rapaz e a moça cantaram a música. Sujeito indeterminado: existe um sujeito na oração, mas não se consegue identificar. Duas são as formas para que o sujeito seja indeterminado. a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem referência ao sujeito no contexto. Compraram o livro ontem. b) Com o pronome se como índice de indeterminação do sujeito. Caiu-se na rua. Precisa-se de vocês agora. Só se é feliz aqui. Nunca se foi tão elogiado pelo diretor. Observações: O sujeito indeterminado nunca está representado em forma de palavra na oração por pronome ou termo indefinido. Alguém saiu com a menina = sujeito simples e não indeterminado. Observações: Dúvida terrível para quase todos os candidatos é a diferença entre o “se” no papel de índice de indeterminação do sujeito e o “se” como partícula apassivadora. A partícula apassivadora (ou pronome apassivador) só existe com verbo transitivo direto (ou transitivo direto e indireto) e indica voz passiva sintética. A regra afirma que, ao ocorrer um “se” como partícula apassivadora, pode-se transformar a frase em voz passiva analítica. O sujeito na frase sempre estará determinado. Comprou-se a revista = a revista foi comprada. Machucou-se o dedo = o dedo foi machucado. O sujeito no primeiro exemplo é “a revista” e, no segundo, “o dedo”. 2 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br O índice de indeterminação do sujeito ocorre geralmente com os verbos intransitivo, transitivo indireto ou mesmo de ligação. O sujeito é sempre indeterminado. Não se pode transformar a construção em voz passiva analítica. Vive-se em São Paulo. Gosta-se de livros. Está-se triste hoje. Como você pode perceber, não se consegue descobrir quem vive em São Paulo, quem gosta de livros ou quem está triste hoje. Principalmente, não se consegue transformar em voz passiva analítica. Não se pode escrever ou dizer “Em São Paulo é vivido”, “De livros é gostado” ou “Triste é estado hoje”. Oração sem sujeito: é a oração que possui verbo impessoal. Quase todos os verbos de nossa língua possuem sujeito dentro de uma frase, ou seja, são pessoais. No entanto, em alguns casos, ocorrem verbos sem sujeito. Observe alguns exemplos. a) Verbos que indicam fenômenos da natureza. Ontem ventou muito. Faz invernos rigorosos em Campos do Jordão. b) O verbo haver com o sentido de existir, acontecer, ocorrer e tempo decorrido. Há livros interessantes em casa. Em Brasília, houve festas no Natal. Há semanas que não encontro você. c)Verbo fazerquando indica tempo decorrido. Fazdezanos que estoucasado. d)Verbo serouestarem situações de tempo, distância ouclima. São dez horas agora. De Brasília a São Paulo, são mais de 900km. Está frio hoje. e) Algumas expressões também são impessoais em nosso idioma: já passa de, chega de, basta de, trata-se de, vai para (relacionada a tempo). Já passa das dez! Chega de bobagem! Basta de tolices! Trata-se de problemas sérios. Vai para dezanos que não viajo. Observações: Os verbos impessoais, quando acompanhados de auxiliares, transmitem a estes sua impessoalidade. Há pessoas na sala. Deve haver pessoas na sala. Fazdias frios. Deve fazer dias frios. Há respostas no final. Há de haver respostas no final. 3 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais. Quando, porém, ocorrem em construções com sentido figurado possuem sujeito. Choveumuito. = impessoal Choveudinheiro. = pessoal com sujeito simples – dinheiro Nas orações comparativas é comum aparecer o sujeito com o verbo subentendido. Observe: Isabela é mais bonita do que a amiga (duas orações). Embora condenado por alguns gramáticos, o sujeito oculto aparece em algumas provas. Observe o sujeito do verbo comprar nos dois exemplos a seguir. Comprei o livro ontem (sujeito oculto desinencial). Lígia saiue comprouo livro ontem (sujeito oculto contextual). A locução expletiva éque e suas variações não apresentam sujeito. Madalena é que é inteligente. Paulo Honório foi que fezaquilo. Seremos nós que falaremos com o diretor. Algumas bancas organizadoras de provas classificam o sujeito oracional como sujeito simples. Convém que você volte cedo (o sujeito de “convém” é assim classificado como oracional ousimples). Os verbos deixar, mandar, fazer, ver, ouvir e sentir apresentam algumas vezes uma oração como complemento, cujo sujeito pode ser representado por um pronome átono. É o chamado sujeito do infinitivo, que ocorre na oração infinitivo-latina. Observe a construção desenvolvidae,depois, reduzida na oração infinitivo-latina. Lucas deixouo irmãosair. Lucas: sujeitode “deixou”. o irmão: sujeito desair. o irmãosair: objetodiretooracionalde “deixou”. Lucas deixou-o sair. Lucas: sujeitode “deixou”. o: sujeito de sair. osair: objetodireto oracionalde “deixou”. PREDICADO São três os tipos de predicado. Verbal: o núcleo é verbo e não apresentam predicativo na oração. Isabela saiu. Bruna comprou o carro. Rafael precisa de dinheiro. Lígia enviou o texto aos alunos. Nominal: ocorre em oração com verbo de ligação e o núcleo é o predicativo. Teresa é linda. Márcia está contente. 4 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Verbo Nominal: o núcleo é um verbo e a oração apresenta sempre um predicativo (do sujeito ou do objeto). Os alunos chegaram alegres. O pai considera a filha linda. Tipologia verbal / Transitividade / Predicação 1. Verbo intransitivo Verbo que apresenta ação e não pede complemento verbal. É muito comum aprendermos como “verbo que apresenta sentido completo”. Tal regra não é adequada para concursos. Paula saiu. João acordou. Observações: • Cuidado com alguns verbos (andar, ficar, ser, estar, continuar, permanecer, etc.) que ora funcionam como intransitivo ora como de ligação, dependendo do texto. Alexandre andou no parque, (intransitivo) Alexandre andava preocupado, (ligação) Ricardo ficou em casa. (intransitivo) Ricardo ficou feliz com a notícia, (ligação) Eu sou como você. (intransitivo) Eu sou alto. (ligação) Denise está na sala. (intransitivo) Denise está bonita, (ligação) Rafael continua no hospital, (intransitivo) Rafael continua quieto, (ligação) Cuidado com os verbos ir, chegar e voltar, pois são naturalmente verbos intransitivos. Guilherme foi a São Paulo. Isabela voltou de Salvador. Lucas chegou a Porto Alegre. Os termos que aparecem apósos verbos nos exemplos acima são adjuntos adverbiais e não objetos indiretos. 5 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 2.Verbo transitivo direto Verbo que pede complemento direto. Paula comprou um livro. Rosália encontrouo quadro. Observações: Objeto direto pleonástico: quando ocorre redundância do objeto em relação ao mesmo verbo para enfatizar o termo oupor vício linguístico. O livro, Pedro comprou-o. Objeto direto preposicionado: quando o autor por estilo inclui uma preposição no complemento direto. Mário comeudo bolo e bebeudo suco. Ele ofendeua todos os presentes. Desta água não beberei; deste pão não comerei. Objeto direto interno: quando ocorre relação semântica intrínseca entre o verbo e seucomplemento. Marta chorou lágrimas. Maria dormiu um sono tranquilo. •São considerados verbos transobjetivos aqueles que exigem, além de um objeto, umpredicativo. Observe: Considero minha namorada linda. Considero = verbo transitivo direto minhanamorada = objeto direto linda = predicativo do objeto 3. Verbo transitivo indireto Verbo que pede complemento indireto (com preposição). Lúcia gosta de bons livros. Todos precisam de amigos. Observações: • Objeto indireto pleonástico: redundância do complemento em relação ao mesmo verbo por ênfase ou vício linguístico. Ao pai, não lhe conto mais nada. O objeto indireto, quando pronome átono, sempre estará relacionado a um verbo para completar seu sentido. • Alguns verbos admitem dois objetos indiretos. A aluna queixou-se da carteira ao diretor. O amigo desculpou-se da brincadeira a todos. 4. Verbo transitivo direto e indireto Verbo que pede complemento direto e indireto. João enviou o livro ao pai. Berenice ofereceu aos convidados o bolo. 6 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 5. Verbo de ligação Verbo que denota estado, qualidade ou condição. Paula é linda. = estado permanente Paula está linda. = estado transitório Paula ficou linda. = mudança de estado Paula continua linda. = continuidade de estado Paula parece linda. = aparência Observações: •Todo verbo de ligação constrói-se sintaticamente com predicativo do sujeito. •Toda locução que indicar estado do sujeito indica também um predicativo. Daniel está com sono. Maria ficou pra tia. Adjunto Adnominal Termo ou expressão que caracteriza o substantivo, especificando seu sentido. Geralmente, os adjuntos adnominais são artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Observe os termos destacados a seguir. As minhas bonitas primas de São Paulo compraram duas revistas novas. Complemento Nominal Termo preposicionado que completa o sentido de palavras (substantivos, adjetivos ou advérbios) abstratas, quando estas dependem de um complemento para seu sentido. Paula tem necessidade de livros. Ele é bom em Física. O professor agiu favoravelmente aos alunos. O complemento nominal aparece sem preposição quando representado por pronome átono. Tudo lhe foi desagradável. Sou-lhe grato por tudo. O livro me foi útil. Para diferenciar o complemento nominal do adjunto adnominal, observe se a expressão em dúvida funciona como agente ou paciente do substantivo a que está ligada. O amor do pai é grande, (adjunto adnominal, pois o pai é agente) O amor ao pai é grande, (complemento nominal, pois o pai é paciente) Observações: Procure não confundir objeto indireto e complemento nominal. O primeiro está ligado um verbo; o segundo, a um nome. Lembrou-se do livro. = “do livro” está ligado a verbo = objeto indireto A lembrança do livro. = “do livro” está ligado a nome = complemento nominal 7 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Procure não confundir agente da passiva e complemento nominal. O primeiro é agente da locução verbal passiva; o segundo completa o sentido de nome abstrato. A compra de presentes pelo pai me agradou. = "pelo pai” está ligado a nome Os presentes foram comprados pelo pai. = "pelo pai” está ligado a uma locução verbal Observe a diferença: O livro foi escrito pelo professor. = agente da passiva A aluna estava apaixonada pelo professor. = complemento nominal No primeiro caso, temos voz passiva analítica. Basta passar para voz ativa. O livro foi escrito pelo professor. = O professor escreveu o livro No segundo caso, não se consegue passar para voz ativa. É comum a confusão entre adjunto adnominal e complemento nominal. Se a expressão em dúvida estiver ligada a um adjetivo ou advérbio, será sempre complemento nominal. Ele é bom em matemática. = complemento nominal Ele estava longe de casa. = complemento nominal Se a expressão estiver ligada a um substantivo abstrato, precisaremos aplicar uma regra de agente ou paciente. A doação do amigo foi generosa. = adjunto adnominal A doação ao amigo foi generosa. = complemento nominal No primeiro caso, a expressão “do amigo” é agente em relação substantivo, ou seja: o amigo fez a doação. Quando a expressão ligada a substantivo abstrato é agente, trata-se de adjunto adnominal. No segundo caso, a expressão “ao amigo” é paciente, ou seja, completa o sentido da palavra. O amigo receberá a doação. Neste caso, tem-se complemento nominal. Pronome átono ligado a adjetivo é sempre complemento nominal. Aquilo me foi difícil. Sou-lhe grato. Nos dois casos acima, o pronome átono está ligado a adjetivo. Pode-se facilmente substituir o pronome átono por um tônico e perceber a relação entre os termos. Aquilo me foi difícil. = Aquilo foi difícil para mim. Sou-lhe grato. = Sou grato a você. 8 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Agente da passiva A voz verbal pode ser dividida assim: Voz ativa: o sujeito é agente em relação ao verbo. luri comprou a moto. Voz passiva: o sujeito é paciente em relação verbo. A voz passiva pode ser analítica (quando apresenta locução verbal) e sintética ou pronominal (quando apresenta o pronome “se” como partícula apassivadora). A moto foi comprada por luri. = voz passiva analítica Comprou-se a moto. = voz passiva sintética Voz reflexiva: o sujeito pratica e, simultaneamente, recebe o reflexo de sua ação. Fabiana cortou-se. Voz recíproca: é uma particularidade da voz reflexiva, na qual há ideia de reciprocidade, ou seja, uma intertroca, um intercâmbio de ações. Obs.: Sintaticamente, a voz recíproca sempre ocorre no plural e, nesse caso, o pronome “se” classifica-se como recíproco. luri e Fabiana beijaram-se. Agora, podemos entender melhor o agente da passiva. Ele indica aquele ou aquilo que pratica a ação na voz passiva analítica. A aluna foi elogiada pelo professor. O Brasil foi eleito o melhor time do mundo pelos melhores técnicos. Adjunto adverbial É o termo modificador do verbo, adjetivo ou outro advérbio. O candidato estudou muito. O candidato é muito bom. O candidato escreve muito bem. O advérbio exprime basicamente ideias circunstanciais de afirmação, negação, dúvida, modo, tempo, lugar, intensidade, causa, companhia, condição, concessão, finalidade, meio, instrumento, referência, etc.. Ele é com certeza nosso melhor jogador. = afirmação O jogo será realizado agora. = tempo Todos o esperavam aqui. = lugar Ela comenta muito o assunto. = intensidade Ela fugiu com o barulho. = causa O amigo saiu com o irmão. = companhia Passarei com muito estudo. = condição Apesar da chuva, houve jogo. = concessão Eu a pedi em casamento. = finalidade Vive de esmolas. = meio Ele foi de avião. = instrumento Falamos sobre o assunto. = referência ou assunto 9 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .brAdvérbios interrogativos: Como chegou? = modo Onde estava o aluno.= lugar Quando ela chegou? = tempo Por que ela chegou? = causa Quanta demora? = intensidade Aposto É o termo ou expressão que explica, especifica, enumera, resume ou distribui. O núcleo de um aposto será um substantivo ou palavra na função de substantivo. Marcela, filha mais velha de meu irmão, é muito bonita. Obs.: O aposto representa sempre uma segunda denominação que estabelece relação de identidade entre dois nomes. Do ponto de vista estilístico, todo aposto é, pois, uma metáfora. Tipos de Aposto: a) explicativo: Lula, o presidente do Brasil, nasceu no Nordeste. b) especificativo: Minha irmã Denise mora em São Paulo. c) enumerativo: Comprei duas coisas ontem: um carro e uma casa. d) resumitivo ou recapitulativo: Dinheiro, poder, glória, nada o seduzia mais. e) distributivo: Paula e Marta são bonitas. Esta é brasiliense; aquela, carioca. Obs.: Não se deve confundir aposto com predicativo. Aposto tem valor de substantivo, e o predicativo tem valor de adjetivo. José, feliz, chegou. = predicativo José, homem feliz, chegou. = aposto Não exerce a função de aposto, termo ou expressão antecedido por conjunção. Quando homem feliz, José sorria. = oração adverbial Como amigo, confio-lhe o segredo. = oração adverbial 10 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Vocativo É o termo independente da oração, sem função sintática, que indica um chamamento. Estilisticamente, recebe o nome de “apóstrofe”. Alunos, voltem à sala! Deus, ó Deus, ouça-me! Obs.: Vocativo nunca é sujeito. Roberto, faça a prova! (Roberto não é o sujeito sintático) Funções do se A termo “se” pode desempenhar diversos papéis dentro de um texto. Dessa maneira, observe com muita atenção o contexto para ter certeza de sua função. 1. Conjunção: Não sei se ela já voltou do cinema, Se ela chegar cedo, peça para falar comigo. 2. Termo expletivo ou de realce: Os amigos foram-se embora. Acenou para todos e sumiu-se na multidão. 3. Pronome reflexivo: Isabela cortou-se ontem. O aluno julgava-se bonito. 4. Pronome recíproco: Isabela e Lucas encontraram-se em Brasília. Os carros chocaram-se na estrada. 5. Sujeito do infinitivo: Rafael deixou-se ficar mais um pouco em casa. 6. Partícula apassivadora: Não se viam os rapazes no parque. Oferecer-se-á um troféu ao vencedor. 7. Índice de indeterminação do sujeito: Dormiu-se bem ontem. Nem sempre se é feliz. Precisa-se de você. 8. Parte integrante do verbo: Os alunos se queixavam da falta de aulas aos domingos. Ela se arrependeu de não ido à praia. 11 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br FUNÇÕES DA PALAVRA SE Na descrição da Língua Portuguesa, um dos problemas que se enfrentam (= um dos problemas que são enfrentados) é o de como entender, de modo claro e inconfundível, os diferentes “papéis” que desempenha a palavra SE no sistema de funcionamento do Português. Essa pequena palavra, por sua versatilidade morfossintática, costuma ser um grande problema para muitos estudantes – especialmente vestibulandos e candidatos a vagas em concursos públicos. O objetivo desta mínima aula é dirimir as dúvidas de nossos alunos, ajudando-os a compreender um pouco melhor este tópico problemático de nossa rica Língua. Vamos lá, com ânimo, altivez, perspicácia, astúcia e...coragem! A palavra SE, sob o ponto de vista morfológico, pode pertencer a duas classes de palavras distintas: PRONOME e CONJUNÇÃO. Para facilitar seu estudo, por razões didáticas, analisamos, em separado, cada uma das possibilidades: 1. PRONOME Partícula Apassivadora A palavra SE será partícula apassivadora, também denominada pronome apassivador, quando participa de uma construção passiva sintética – em que não há o verbo SER nem é usual haver o termo AGENTE DA PASSIVA. A voz passiva sintética ou pronominal ocorre com verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos: Jogam-se búzios e leem-se mãos. Entregou-se a nota ao aluno. OBS.: Repare que, neste caso, o verbo concorda com o sujeito paciente: respectivamente, os termos búzios, mãos e a nota. Índice de Indeterminação do Sujeito Ocorre com verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação. Nesses casos, o verbo deve, obrigatoriamente, flexionar-se na terceira pessoa do singular: Vive-se bem em Brasília. Precisa-se de boas orientações. Era-se feliz em Pasárgada. 12 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Pronome Reflexivo ou Pronome Recíproco A palavra SE se classifica como pronome reflexivo ou recíproco na voz reflexiva (ou medial) do verbo. Nesse tipo de construção, o sujeito age e, simultaneamente, recebe o reflexo de sua própria ação. Assim, o pronome reflexivo ou recíproco indica o paciente da ação verbal e, sintaticamente, será objeto direto ou objeto indireto, conforme a regência do verbo que estiver na frase: A jovem mirou-se no espelho. (= mirou a si mesma – pronome reflexivo, objeto direto) Os alunos reservaram-se os melhores assentos. (= reservaram a si mesmos – pronome reflexivo, objeto indireto) Muitos parlamentares xingaram-se após a sessão. (= xingaram uns aos outros – pronome recíproco, objeto direto) Os exilados políticos enviaram-se mensagens cifradas durante muitos anos. (= enviaram uns aos outros – pronome recíproco, objeto indireto) Parte integrante do Verbo Neste caso, a palavra SE se prende a alguns poucos verbos que, normalmente, expressam sentimento ou volição (vontade): QUEIXAR-SE, LEMBRA-SE, ESQUECER-SE, INDIGNAR-SE, ARREPENDER-SE, UFANAR-SE, ADMIRAR-SE, ATREVER-SE, ORGULHAR-SE. Nesses verbos, já se perdeu no passado do idioma o sentido reflexivo, e o pronome é considerado parte integrante do verbo, não recebendo nenhuma classificação sintática. Alguns autores o denominam pronome fóssil ou fossilizado, por haver desaparecido a significação verbal reflexiva: Queixou-se de dores abdominais. Arrependeram-se de seus gestos rudes. Indignou-se com o resultado da votação. Partícula Expletiva, de Realce ou Enfática Ocorre principalmente com verbos de movimento (IR-SE, PARTIR-SE, PASSAR-SE) ou que expressem atos da pessoa em relação a seu próprio corpo (SENTAR-SE, SORRIR-SE). A presença do pronome não produz nenhuma diferença de natureza sintática ou semântica e seu emprego é apenas estilístico ou enfático: “Vai-se a primeira pomba despertada...” “Passaram-se alguns anos, e Carolina ainda está na janela...” “A moça sentou-se, lívida, a meu lado.” 13 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br Sujeito de um verbo no infinitivo Ocorre em orações substantivas reduzidas de infinitivo que complementam os chamados verbos “causativos” (MANDAR, DEIXAR, FAZER) e “sensitivos” (VER, OUVIR, OLHAR, SENTIR, ESCUTAR, etc.): “Deixou-se ficar no canapé da sala.” “Sentiu-se molhar de suor, ao sol do meio-dia.” 2. CONJUNÇÃO Subordinativa Condicional Sempre introduz oração subordinada adverbial condicional. Equivale a CASO, DESDE QUE. Se não me ligar, não irei à festa. Se a amasse de fato, casaria com ela. Subordinativa Causal Sempre introduz oração subordinada adverbial causal. Equivale a VISTO QUE, UMA VEZ QUE, JÁ QUE. Se você quer mudar de vida, por que não arranja um trabalho? Subordinativa Integrante Sempre introduz oração subordinada substantiva, ou seja, que equivale a um substantivo. Não se sabe se ela virá. se ela virá = a resposta, o fato, a solução... OBS: Na primeira ocorrência de mesmo exemplo, a palavra SE é partícula apassivadora: Não se sabe a resposta = A resposta não é sabida. 14 Av. São Luís, 86 - 2°andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 1. Classifique os verbos quanto à predicação na frase: "Não agradou ao dono da casa o café que a criada fez.” a) transitivo indireto - transitivo direto b) transitivo indireto - transitivo indireto c) intransitivo-transitivo indireto d) transitivo direto - intransitivo e) transitivo indireto - intransitivo 2. “Quando percebi que o doente expirava, recuei aterrado e dei um grito, mas ninguém me ouviu.” A função sintática das palavras doente, grito, ninguém e me, é respectivamente: a) sujeito, objeto direto, objeto direto, objeto indireto. b) objeto direto, sujeito, objeto direto, sujeito c) sujeito, objeto indireto, sujeito, objeto direto d) objeto indireto, objeto direto, sujeito, objeto direto e) sujeito, objeto direto, sujeito, objeto direto 3. No texto: “Acho-me tranquilo - sem desejos, sem esperanças. Não me preocupa o futuro”. Os termos destacados são, respectivamente: a) predicativo, objeto direto, sujeito b) predicativo, sujeito, objeto direto c) adjunto adnominal, objeto direto, sujeito d) predicativo, objeto direto, objeto indireto e) adjunto adnominal, objeto indireto, objeto direto 4. Classifique as ocorrências da palavra SE de acordo com o código. 1. Partícula Apassivadora 2. Índice de Indeterminação do Sujeito 3. Partícula Expletiva 4. Parte Integrante do Verbo a. Não se entendem certas verdades. ( ) b. Assistiu-se a vários espetáculos. ( ) c. Está-se sujeito a incertezas. ( ) d. Sumiu-se na estrada da vida. ( ) e. Foi-se embora ao alvorecer. ( ) f. Orgulhava-se de seus pais. ( ) g. Lamentava-se do azar. ( ) h. É-se injustiçado pelas leis arbitrárias. ( ) i. Compraram-se novas camisetas. ( ) j. Prometeram-se mais concursos. ( ) 15 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 5. Classifique a palavra SE nas frases seguintes. Se for o caso, indique a função sintática. a. SE és rico, por que não me socorres? b. Eu queria entender SE aquilo realmente acontecera. c. SE fosse tolo, eu a procurava de novo. d. Abriram- SE as portas após a sirene. e. Ele SE atribuía muito importância. f. Foram- SE todos embora cedo. g. Não disseram SE viriam à festa. h. Admirou- SE a maravilha do cenário. i. Sentiu- SE levar pelas ideias falsas. j. Com certas coisas não SE brinca. 1. “Usando do direito que lhe confere a Constituição”, as palavras destacadas exercem a função, respectivamente, de: a) objeto direto e objeto indireto b) sujeito e objeto indireto c) objeto direto e sujeito d) sujeito e sujeito e) objeto indireto e sujeito 2. ______________ fazer cinco meses que não a vemos; ___________ existir motivos imperiosos para sua ausência, pois se não os _________ ela já nos teria procurado. a) vai - deve - houvessem b) vai - devem - houvessem c) vão - deve - houvessem d) vai - devem - houvesse e) vão - devem - houvessem 16 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 3. Em "E quando o brotinho lhe telefonou, dias depois, comunicando que estudava o Modernismo, e dentro do Modernismo sua obra, para que o professor lhe sugerira contato pessoal com o autor, ficou assanhadíssimo e paternal a um tempo", os verbos assinalados são, respectivamente: a) transitivo direto, transitivo indireto, de ligação, transitivo direto e indireto b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo indireto, de ligação c) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, transitivo direto, de ligação d) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, de ligação e) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, de ligação, transitivo direto Uso da vírgula 1. Separar termos coordenados de uma construção. O relatório apresentou informação inadequada, pouca novidade, nomes incompletos. João, Maria, Pedro saíram. 2. Separar o vocativo. Senhor, gostaria de que me visitasse algumas vezes. 3. Separar o aposto explicativo. O XXX, o melhor time do Brasil na atualidade, será campeão novamente. YYY, atual presidente do Brasil, estará em Belo Horizonte amanhã. 4. Separar palavras ou expressões interpositivas: por exemplo, ou melhor, isto é, por assim dizer etc. Ela precisava de duas cartas, ou melhor, três. Ela não falou, isto é, falou pouco. 5. Indicar elipse do verbo. João tem 30 anos; Maria, 26. 6. A localidade da data. Brasília, 16 de janeiro de 2005. 7. Separar a oração adjetiva explicativa. Minha esposa, que é psicóloga, nasceu em Brasília. 17 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 8. Pode ocorrer vírgula antes da conjunção e em alguns casos. a) Orações com sujeitos diferentes (facultativo). Josebaldo saiu, e Josebalda leu o livro. b) Ideia adversativa ou conclusiva (indicada). Ela saiu, e já voltou. Ela estudou muito o ano inteiro, e passou em primeiro lugar. c) Polissíndeto (facultativa). E cantava, e pulava, e corria. d) Para enfatizar o último elemento de uma coordenação. Comprei um livro, uma revista, e um carro. e) Antes de vice-versa. Ele nunca presenteou a esposa, e vice-versa. f) Antes das expressões e nem, e nem ao menos, e nem sequer. Ela não sabe falar inglês, e nem sequer bem o português. 9. Ideia adversativa, conclusiva ou explicativa. Ela estudou muito, porém não passou. Ela estudou muito, portanto passou. Ela passou no concurso, pois já está trabalhando no órgão público. 10. Na ordem indireta, temos as seguintes situações. a) Sujeito ou objeto deslocado não pedem vírgula. Chegou o relatório ontem. É importante que ela volte. Comprou a bola João. b) Se houver pleonasmo representado por nome e pronome, haverá vírgula. O livro, o deputado comprou-o. c) Pode-se colocar uma vírgula com o objeto anteposto. O livro, o deputado comprou. 18 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br d) Predicativo do sujeito deslocado pede vírgula. Paula, bonita, saiu. e) Adjunto adverbial descolado pede vírgula quando se deseja enfatizá-lo. Orações adverbiais deslocadas sempre terão vírgula. Ontem, ela me trouxe o livro, (vírgula facultativa) Quando ela chegou ontem, fiquei feliz, (vírgula obrigatória) 11. Separar os elementos de uma obra. Português Jurídico, 6a edição, p. 184. 12. Separar o autor da obra. Machado de Assis, Dom Casmurro. 13. Destacar palavras ou expressões isoladas. Atitude, não apenas palavras, é o que quero. 14. Separar palavras repetidas. Quero ficar com você juntinho, juntinho. 15. Separar elementos de um provérbio. Tal pai, tal filho. 16. Após sim ou não em respostas. Sim, sou feliz. 1. Quando há omissão da conjunção na ideia adversativa, conclusiva ou explicativa. Minha casa não é grande; a sua casa é imensa. 2. Quando ocorre descolamento da conjunção na coordenação adversativa ou conclusiva. Minha casa não é grande; a sua casa, porém, é imensa. Pode-se escrever também usando vírgula entre as orações. Minha casa não é grande, a sua casa, porém, é imensa. 3. Entre orações coordenadas que já possuem vírgula em seu interior. Minha casa não é grande; porém a sua casa, imensa. Pode-se escrever também usando vírgula entre as orações. Minha casa não é grande, porém a sua casa, imensa. 4. Separar termos coordenados em enumerações verticais. A ONU determinou as seguintes ações: a) campanha mundial para arrecadar alimentos; b) participação de todas as nações para arrecadar recursos financeiros; c) envio de médicos voluntários ao local da tragédia. 5. Separar orações coordenadas longas ou curtas em trecho longo. “Ser ético é ser íntegro em seus princípios; ser intolerante com corrupção; ser exemplopor meio de sua atitude; ser sábio em suas decisões.” 19 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 1. Antes de uma citação direta. Lula finalmente declarou: “Sou corintiano, porém gostaria de torcer pelo São Paulo”. 2. Antes ou depois de enumeração. Comprei três coisas: livros, revistas, jornais. Livros, revistas, jornais: tudo o que quero. 3. Antes de ideia explicativa ou conclusiva. Ela estudou, estudou, estudou: passou em primeiro lugar. Ela já saiu: não está aqui. Sei apenas isto: nada sei. 1. No início e no fim de transcrição direta. Machado de Assis afirmou: “Tudo acaba”. Observação: Orienta o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa que a pontuação em relação a aspas deve seguir a seguinte regra: a) período iniciado e terminado por aspas mantém o ponto antes das últimas aspas. “O Brasil é maior do que todos os problemas.” b) período iniciado sem aspas mantém o ponto após as aspas. José de Alencar destacou: “O Brasil é maior do que todos os problemas”. 2. Indicar estrangeirismo, arcaísmo, neologismo ou ênfase. Pode-se também usar outro destaque para tais casos (sublinhado, negrito, itálico). Estamos no “hall” no hotel. Ele disse “nonada” para tudo. Ela é “muito” bonita. 3. Indicar ironia. A “sabedoria” do rapaz era impressionante. 4. Indicar citação de obras. “Memórias Póstumas de Brás Cubas” foi escrito por Machado de Assis. 1. Introduzir orações de elocução. Vamos! – gritou o general. 2. Destacar uma palavra ou expressão. Eu só penso em uma pessoa – você. 3. Substituir as vírgulas em explicação. Brasília – a capital do Brasil – é linda. 4. Início de diálogo. - Por que você voltou? – perguntou o amigo. - Não sei ainda – respondeu o inseguro rapaz. 5. Indicar os extremos de um percurso. A viagem São Paulo – Porto Alegre foi rápida. 20 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 1. Assinale a pontuação correta. a) Quando criança, ele sonhava que seria, um homem famoso e reconhecido, no mundo todo. b) Quando, criança, ele sonhava que iria ser um homem famoso, e reconhecido no mundo todo. c) Quando criança, ele sonhava que iria ser um homem famoso e reconhecido no mundo todo. d) Quando criança ele sonhava que, iria ser um homem famoso e, reconhecido no mundo todo. e) Quando criança ele sonhava, que iria ser um homem famoso e, reconhecido no mundo todo. 2. Assinale a pontuação correta. a) É agradável estar deitado numa rede, à noite sozinho, a olhar, a marcha das estrelas. b) É agradável, estar deitado numa rede à noite sozinho, a olhar a marcha, das estrelas. c) É agradável estar deitado numa rede, à noite, sozinho, a olhar a marcha das estrelas. d) É, agradável, estar deitado numa rede à noite, sozinho, a olhar, a marcha das estrelas. e) É, agradável estar deitado numa rede, à noite, sozinho, a olhar, a marcha das estrelas. 3. Sobre a pontuação do período “A menina, conforme as ordens recebidas, estudou”. É correto afirmar que: a) Há erro na colocação das vírgulas. b) A primeira vírgula deve ser omitida. c) A segunda vírgula deve ser omitida. d) A forma de colocação das vírgulas está correta. e) Deve-se omitir a pontuação. 21 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br 4. Em que período a vírgula foi empregada para separar oração adverbial que inicia período? a) Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. b) Se a manhã seguinte não fosse chuvosa, outra seria a disposição de Sofia. c) No quarto de vestir, Sofia levantou o pé e mostrou ao marido o joelho pisado. d) Amanhã, voltarei cedo. e) Logo ela, logo ela. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase: a) O texto é polêmico, de vez que, busca estabelecer um equilíbrio de julgamento, num terreno em que via de regra dominam as paixões, já que tanto a religião como a ciência advogam para si mesmas, o estatuto do conhecimento verdadeiro. b) O texto é polêmico, de vez que busca estabelecer, um equilíbrio de julgamento, num terreno em que via de regra dominam as paixões; já que tanto a religião como a ciência advogam para si mesmas, o estatuto do conhecimento verdadeiro. c) O texto é polêmico, de vez que: busca estabelecer um equilíbrio de julgamento num terreno em que, via de regra, dominam as paixões já que tanto a religião, como a ciência, advogam para si mesmas o estatuto do conhecimento verdadeiro. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase: d) O texto é polêmico, de vez que busca estabelecer um equilíbrio de julgamento num terreno em que, via de regra, dominam as paixões, já que tanto a religião como a ciência advogam para si mesmas o estatuto do conhecimento verdadeiro. e) O texto é polêmico de vez, que busca estabelecer um equilíbrio de julgamento, num terreno em que via de regra, dominam as paixões já que, tanto a religião como a ciência, advogam, para si mesmas, o estatuto do conhecimento verdadeiro. 22 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc onc ursos.c om .br
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