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Direito Processual Civil IV Caso concreto 09

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DIREITO
DIRIETO PROCESSUAL CIVIL IV
CAMPUS (NITERÓI III)
CASO CONCRETO 9
QUESTÃO DISCURSIVA
Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. 
No segundo leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado?
Resposta: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. Portanto, a arrematação não foi válida.
Art. 896.  Quando o imóvel de incapaz não alcançar em leilão pelo menos oitenta por cento do valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda e à administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano.
QUESTÃO OBJETIVA 
A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta:
A) o seguro de vida;
B) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
C) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
D) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado
valor.
Resposta: Letra C (art. 833, II do CPC)
Art. 833.  São impenhoráveis:
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

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