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ATENDENTE DE FARMÁCIA MÓDULO II(R)

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CEPED 
(Centro Profissional de Educação a Distância)
1
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
CEPED 
(Centro Profissional de Educação a Distância)
2
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
SUMƒRIO
EXAME CLÍNICO: anamnese......................................................................................................................................................3 
ANAMNESE.................................................................................................................................................................................3
SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DÁDER NA ASSISTÊNCIA AO 
PACIENTE....................................................................................................................................................................................5
ATENDIMENTO FARMACÊUTICO.......................................................................................................................................15
BOAS PRÁTICAS EM ARMAZENAMENTO E DISPENSÃO DE MEDICAMENTOS...................................................... 17
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...................................................................................................................................22
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA RECEITA....................................................................................................................27
SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS (SNGPC) E MEDICAMENTOS 
SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL..................................................................................................................................29
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO SANGUINEA.........................................................................................................................34
MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR......................................................................................................................35
ROTINA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS..........................................................................................................................37
ROTINA DE APLICAÇÃO........................................................................................................................................................39
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS VENCIDOS.................................................................................................. 40
PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR.....................................................................................................................................40
OS MEDICAMENTOS GENÉRICOS ......................................................................................................................................44
MEDICAMENTOS MANIPULADOS......................................................................................................................................46
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA.....................................................................................................................50
DIVISÃO DO CORPO HUMANO............................................................................................................................................52
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.....................................................................................52
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO......................................................................................................................................53
SISTEMA ESQUELÉTICO/CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS.................................................................................................54
ESTRUTURA DOS OSSOS ......................................................................................................................................................55
PERIÓSTEO................................................................................................................................................................................56
CARTILAGEM...........................................................................................................................................................................56
LIGAMENTOS/ARTICULAÇÕES/ARTICULAÇÕES FIBROSAS.......................................................................................57
ARTICULAÇÕES CARTILAGENOSAS..................................................................................................................................58
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS..................................................................................................................................................58
MOVIMENTOS DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS.............................................................................................................59
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS...............................................................................60
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS .......................................................................61
COMPLEXIDADE DE ORGANIZAÇÃO.................................................................................................................................62
INERVAÇÃO/MÚSCULOS.......................................................................................................................................................62
MÚSCULO ESQUELÉTICO.....................................................................................................................................................63
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS .......................................................................64
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS...............................................................................65
MECÂNICA MUSCULAR.........................................................................................................................................................65
SISTEMA CIRCULATÓRIO/SISTEMA SANGUINEO...........................................................................................................66
ARTÉRIAS/CAPILARES/VEIAS..............................................................................................................................................67
CORAÇÃO/PERICÁRDIO........................................................................................................................................................68
SISTEMA CIRCULATÓRIO LINFÁTICO...............................................................................................................................69
SISTEMA NERVOSO................................................................................................................................................................69
SISTEMA NERVOSO CENTRAL.............................................................................................................................................70
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO/NERVOS ESPINHAIS/NERVOS CRANIANOS.......................................................71
TERMINAÇÕES NERVOSAS E GANGLIOS..........................................................................................................................71
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO /SISTEMA RESPIRATÓRIO......................................................................................72
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO/INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO .......................................................................73
SISTEMA DIGESTIVO/CANAL ALIMENTAR......................................................................................................................74
GLÂNDULAS ANEXAS/SISTEMA URINARIO....................................................................................................................75
BIODISPONIBILIDADE DE DROGAS....................................................................................................................................81MEMBRANAS BIOLÓGICAS..................................................................................................................................................83
FICK E A FUSÃO /LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS...........................................................................................84
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO APARENTE/ METABOLISMO...........................................................................................85
CEPED 
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3
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
EXAME CL„NICO: Anamnese
Autor: Caetano Baptista Neto
O exame cl€nico do paciente consiste na obten‚o de dados que contribuem para o 
diagnƒstico e conduta cl€ncia de uma doena, tanto para a 
medicina quanto para as afec„es de car…ter 
odontolƒgico. A semiologia † uma disciplina que busca 
os sinais e sintomas de enfermidades que possam 
acometer um indiv€duo, na realidade cada especialidade 
enfoca com maior profundidade a melhor forma de obter 
tais dados, embora a semiologia pura possua uma 
metodologia b…sica de interesse a todas as 
especialidades.
Elabora‚o do Diagnƒstico e Conduta Cl€nica
para chegarmos ao diagnƒstico de uma doena, bem 
como a conduta cl€nica adequada, † importante que se 
siga uma seq‡ˆncia de eventos cl€nicos. Tal seq‡ˆncia 
pode ser resumida pelo esquema abaixo. Esta seq‡ˆncia † v…lida para qualquer doena a ser 
estudada.
Ex Cl…nico (Anamnese+Ex F…sico) -> Hip†tese de Diag -> Ex Compl -> Diagn -> Prog -> 
Plano de Trat -> Preserva‡ˆo
Todo o processo de diagnƒstico e conduta cl€nica a ser tomada deve respeitar tal 
seq‡ˆncia, pois † muito comum o aluno mais afoito se deixar levar pela ansiedade do 
paciente, quando este mostra os exames realizados, como radiograficos/hematolƒgicos, sem 
ao menos ter sido examindado. Com isso pulam-se etapas importantes como a anamnese, 
exame f€sico e hipƒteses de diagnƒstico. Como † poss€vel analisar exames sem ter visto 
previamente o problema (les‚o) para que se possa comparar com outras altera„es 
semelhantes ‰ mesma patologia que est… acometendo o enfermo? Seriam estes os exames 
corretos ou ideais para avalia‚o do problema? Nestes casos deve-se deixar de lado os exames 
que o pacinete prontamente ofertou e avis…-lo que haver… uma seq‡ˆncia a ser seguida e no 
momento oportuno ser… analisado.
ANAMNESE
A anamnese † o primeiro tƒpico a ser executado quando nos defrontamos com o 
paciente. Portanto, deve-se dar a mesma importŠncia para esta etapa quanto † dada para o 
exame do paciente, pois † neste momento que o profissional interage pela primeira vez com o 
paciente, † neste instante que se “quebra o gelo”, onde sentimos o n€vel sƒcio-cultural, o perfil 
emocional, permitindo assim uma melhor rela‚o dentista-paciente, onde at† o tipo de 
linguagem a ser adotada † relevantem, bem como se h… altera‚o da fala, seja por distrbios 
neurolƒgicos (dislalias) ou articulares (disartrias). Ž atrav†s dela que obteremos as 
informa„es subjetivas necess…rias para ficarmos a par da situa‚o m†dica do paciente, 
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
identifica‚o do problema em quest‚o, e nos direcionar… na realiza‚o da nossa conduta 
cl€nica. O termo an… significa trazer de volta e mnesis, memƒria, portanto, consiste em trazer 
de volta as lembranas dos fatos pertinentes ‰ queixa do paciente.
Os €tens compreendidos na anamnese basicamente s‚o:
 Identifica‡ˆo do paciente
Importante para o in€cio da rela‚o, onde os pacientes devem ser tratados pelo nome e n‚o 
pela enfermidade, como: “sabe aquele paciente do abscesso, ou do cŠncer de l€ngua, etc.” 
Devemos deixar a entrevista mais personalizada, tornando assim, a rela‚o mais descontra€da. 
Os €tens: sexo, idade, etnia (cor/raa), naturalidade, 
profiss‚o ou atividade, s‚o relevantes para elencar as 
doenas que mais afetam tais dados. O endereo do 
paciente e telefones para contato devem estar precisos e 
atualizados, pois ocorrem situa„es onde o paciente 
abandona o profissional, como acontece nas biƒpsias, 
apƒs remover a les‚o o paciente n‚o retorna para receber 
o resultado, ou ent‚o existe medo por parte do enfermo 
para receber o diagnƒstico de uma doena mal€gna, para 
estes casos † fundamental entrar em contato com 
familiares para receberem o resultado ou orienta„es 
espec€ficas.
 Queixa Principal e Dura‡ˆo
Consiste na descri‚o do problema em quest‚o, † o 
motivo da consulta, portanto deve ser objetivo e vir acompanhado de sua dura‚o, horas, dias, 
meses ou anos. Costuma-se utilizar as palavras do paciente para descrever a queixa (caroo, 
bolinha, ferida, irrita‚o...) e mesmo que n‚o se lembre da dura‚o, sugerimos alguns 
per€odos de tempo para que ele tenha parŠmetros aproximados.
 Hist†ria da Doen‡a atual (HDA)
Consiste na evolu‚o da enfermidade, como toda histƒria deve ter um comeo, meio e fim. 
Qualquer produto ou medicamento utilizado pelo paciente relacionado com a queixa principal 
deve ser anotado, bem como sua posologia e poss€veis efeitos. Caso o paciente n‚o relate, 
deve ser indagado sobre como a les‚o ou problema comeou, discorrendo sobre os sintomas e 
sinais que por ventura possam ter existido at† o momento da consulta e se houve 
envolvimento de outras regi„es relacionadas com o problema.
 Antescedentes M†rbidos
O interesse † avaliar as doenas ocorridas, ou que ainda possua. Tais enfermidades s‚o 
separadas didaticamente em gerais e as regionais.
 Gerais
Costuma-se perguntar desde as doenas da infŠncia (sarampo, varicela, parotidite epidˆmica, 
rub†ola, entre outras) at† o presente momento da consulta. Todas as doenas referidas dever‚o 
ser anotadas para posterior interpreta‚o, como diabetes, hipertens‚o, cardiopatias, 
pneumopatias, entre outras. Pode-se adicionar os medicamentos utilizados, bem como suas 
posologias.
 Regionais
Compreendem casos de acometimento do complexo maxilo-madibular ou regi‚o de cabea e 
pescoo, como: infec„es, tumores, traumas, odontopatias, periodontites, gengivites, 
sangramento espontŠneo ou provocado nas gengivas, halitose, motivo de exodontias, etc.
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
 Antescedentes Familiais
Investiga‚o sobre as condi„es de sade dos ascendentes (pais / avƒs) que possam repercutir 
no paciente, histƒria de cŠncer na fam€lia, diabetes, hipertens‚o, etc.
 H‰bitos e V…cios
H…bito † uma a‚o repetitiva, como escova‚o dental, uso de fio dental, enx…g‡es, higiene 
corporal, palitar os dentes, atividades f€sicas, entre outras. J… o v€cio † uma a‚o repetitiva 
com dano ou preju€zo ao paciente, como o v€cio do uso do tabaco – tabagismo, …lcool –
etilismo, onicofagia (roer unha), mordiscar a mucosa jugal, morder objetos (desgaste dental 
ou trauma em mucosas), etc.
 Observa‡Šes
Este €ten † reservado para qualquer informa‚o adicional que n‚o tenha sido abordado 
anteriormente ou para referir os medicamentos (quando v…rios) utilizados, ou at† informa„es 
como uso de anti-concepcionais, suplementos vitam€nicos, perfil psicolƒgico do paciente, uso 
de prƒteses ou qualquer particularidade com elas, entre outras informa„es.
N‚o h… uma fƒrmula definida para a anamnese perfeita a ser utilizada para todas as 
especialidades, o que h… † um roteiro que serve de base para o acadˆmico ou iniciante praticar 
uma seq‡ˆncia lƒgica e did…tica percorrendo os dados mais relevantes que contribuir‚o para o 
diagnƒstico e que favorea a conduta cl€nica. Com o tempo cada profissional far… sua 
anamnese personalizada, dando enfoque a sua especialidade, aprofundando e direcionando as 
perguntas de acordo com o problema a ser solucionado.
SEGUIMENTO FARMACOTERAP‹UTICO:UTILIZAŒO DO MŽTODO DƒDER 
NA ASSIST‹NCIA AO PACIENTE 
Introdu‡ˆo
O SeguimentoFarmacoterapˆutico (SFT) 
† uma pr…tica profissional desenvolvida por 
farmacˆuticos com o intuito de detectar 
Problemas Relacionados com Medicamentos 
(PRM) para prevenir e resolver Resultados 
Negativos associados aos Medicamentos 
(RNM). Este servio implica um compromisso e 
deve ser desenvolvido de maneira cont€nua, 
sistematizada e documentada, em colabora‚o 
com o paciente e com os demais profissionais da 
sade, com a finalidade de alcanar resultados 
concretos que melhorem a qualidade de vida do 
paciente.
Esta pr…tica est… inserida na filosofia da 
aten‚o farmacˆutica e n‚o deve haver confus‚o 
referente ‰s defini„es destes dois conceitos. Aten‚o farmacˆutica † uma filosofia de pr…tica 
profissional do farmacˆutico direcionada a alcanar os melhores resultados poss€veis junto ao 
paciente com a utiliza‚o dos medicamentos. Portanto, seguimento farmacoterapˆutico n‚o † 
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sinônimo de atenção farmacêutica, mas sim um de seus macro componentes como definido no 
Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica.
Mtodo D‰der
O Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico foi elaborado pelo Grupo de 
Investigação em Atenção Farmacêutica da Universidade de Granada (Espanha) em 1999. 
Trata-se de um procedimento operativo simples que permite realizar SFT a qualquer paciente, 
em qualquer âmbito assistencial, de maneira sistematizada, continuada e documentada, 
permitindo registrar, monitorar e avaliar os efeitos da farmacoterapia de forma simples e 
clara.
O Método Dáder fundamenta-se na obtenção de informação sobre os problemas de 
saúde e da farmacoterapia do paciente e a elaboração da história farmacoterapêutica. A etapa 
da análise situacional permite visualizar o panorama da saúde e do tratamento em distintos 
momentos do tempo e avaliar os resultados da farmacoterapia do paciente.
Na fase de avaliação e de plano de ação estabelecem-se as intervenções que se 
consideram oportunas para melhorar ou para preservar o estado de saúde do paciente. Nas 
entrevistas sucessivas avaliam-se os resultados das intervenções propostas. O Método Dáder 
de SFT consta das seguintes fases:
1) Oferta do serviço;
2) Entrevista farmacêutica: primeira entrevista;
3) Análise situacional (estado de situação);
4) Fase de estudo;
5) Fase de avaliação;
6) Fase de intervenção (plano de atuação);
7) Entrevistas farmacêuticas sucessivas (resultado da intervenção).
Originam-se novas análises situacionais e o processo torna-se cíclico.
Oferta do servi‡o
A oferta do serviço consiste em explicar ao paciente, de maneira clara e concisa, o 
serviço farmacêutico que vai receber. Trata-se de expor sobre o que é o método, qual é o seu 
objetivo e quais são as principais características.
O propósito é captar e incorporar o paciente ao Serviço de Seguimento 
Farmacoterapêutico. É importante explicar ao paciente a responsabilidade que possui junto a 
este atendimento.
Identificar e avaliar o melhor momento de oferecer o serviço é relevante para que o 
paciente aceite participar. Algumas situações que podem ser utilizadas para oferecer o serviço 
são:
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• O paciente solicita informa‚o sobre algum medicamento, algum problema de sade, algum 
parŠmetro bioqu€mico ou informa‚o sobre sua sade;
• O paciente exp„e alguma preocupa‚o ou dvida a respeito de algum de seus medicamentos 
ou problemas de sade;
• O farmacˆutico observa algum parŠmetro cl€nico com valor desviado da normalidade, por 
exemplo, press‚o arterial ou glicemia.
Caso o paciente aceite participar do seguimento farmacoterapˆutico uma primeira 
entrevista † marcada, a qual o paciente deve comparecer levando os medicamentos que utiliza 
(bolsa de medicamentos), assim como os informes m†dicos e os dados anal€ticos de que 
disp„e. Esta entrevista † agendada (data e hora) para que o paciente e o farmacˆutico possuam 
a responsabilidade e o compromisso de comparecer.
Entrevista farmacutica: primeira entrevista
O objetivo da primeira entrevista consiste em obter a informa‚o inicial do paciente e 
iniciar a histƒria farmacoterapˆutica. Esta entrevista deve ser realizada em um local privado, 
sem que ocorram interrup„es ou distra„es, no qual seja poss€vel manter uma conversa 
tranq‡ila e confidencial. 
A estrutura da primeira entrevista deve ser realizada em trˆs etapas: obten‚o de dados 
de preocupa„es e de problemas de sade, de medicamentos e a revis‚o dos sistemas, como 
demonstrado na Figura 1.
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A etapa referente às preocupações e problemas de saúde consiste em uma pergunta 
aberta, cujo objetivo é obter informação sobre as preocupações de saúde do paciente, de uma 
maneira ampla e com uma descrição completa sendo possível identificar as idéias, as dúvidas, 
os conceitos e as crenças de saúde.
Na etapa de obtenção de dados sobre medicamentos: perguntas semi-abertas, de posse 
da bolsa de medicamentos o farmacêutico obtém a informação necessária sobre cada 
medicamento perguntando sobre o conhecimento e a adesão ao tratamento, assim como sobre 
sua percepção quanto à efetividade e à segurança da farmacoterapia. Existe um roteiro de 
perguntas para obter todas estas informações.
Na etapa de revisão: fase de revisão geral é o momento de realizar uma série de 
perguntas sobre todos os sistemas, no sentido crânio caudal, e sobre a utilização de 
medicamentos relacionados aos aparelhos e aos sistemas. Esta fase serve para suspeitar de 
alergias, registrar o peso e a altura do paciente e detectar novos problemas de saúde e a 
utilização de medicamentos, além de aprofundar as-pectos que não tenham ficado claros nas 
fases anteriores.
Após a finalização destas três etapas são registradas outras informações que o 
farmacêutico considerar relevantes, como hábitos de vida, dieta, parâmetros clínicos e dados 
dos informes. O paciente é liberado e informado de que será contatado para nova consulta 
após a avaliação mais detalhada do caso pelo farmacêutico.
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An‰lise situacional
A an…lise situacional † uma ferramenta que permite dispor e analisar o paciente com 
rela‚o aos problemas de sade e os medicamentos em 
uma data determinada. Trata-se de uma “foto do 
paciente” em uma data concreta. O documento permite 
uma configura‚o de emparelhamento horizontal entre 
os problemas de sade e os medicamentos que o 
paciente est… utilizando para esse problema de sade.
Esta etapa possui como principais objetivos 
visualizar o panorama sobre o estado de sade do 
paciente, avaliar a farmacoterapia do mesmo ou expor 
um caso em uma se‚o cl€nica. A an…lise situacional 
permite a esquematiza‚o dos problemas de sade e dos medicamentos do paciente, elaborada 
a partir das informa„es da histƒria farmacoterapˆutica obtida na primeira entrevista. Com 
esta estrutura e o preenchimento dos dados obt†m-se uma vis‚o geral sobre o estado de sade 
do paciente e a possibilidade de estabelecer as suspeitas de RNM como observa-se na figura 
2: 
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Figura 2.
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Fase de estudo
A fase de estudo do M†todo D…der † a etapa em que se obt†m informa„es sobre os 
problemas de sade e os medicamentos utilizados pelo paciente, baseadas nas melhores 
evidˆncias cient€ficas dispon€veis, centrando esta busca na situa‚ocl€nica do paciente. 
Esta etapa † bastante sens€vel porque requer do farmacˆutico uma gama de habilidades 
e de conhecimentos especiais para obter as informa„es cient€ficas para estruturar, estudar e 
resolver o caso do paciente. Nesta etapa vale uma m…xima que diz: “vocˆ n‚o precisa ser uma 
enciclop†dia e saber tudo, mas vocˆ precisa saber em que local buscar a informa‚o”. O 
conhecimento das melhores fontes de informa‚o, sua adequada manipula‚o e a avalia‚o 
s‚o habilidades essenciais para a adequada realiza‚o de SFT.
Em termos gerais, a fase de estudo deve gerar a informa‚o necess…ria para: 
• Avaliar criticamente a necessidade, a efetividade e a segurana do medicamento que o 
paciente utiliza em uma data determinada;
• Elaborar um plano de atua‚o com o paciente e a equipe de sade que permita melhorar e/ou 
preservar os resultados da farmacoterapia de maneira cont€nua no tempo;
• Promover a tomada de decis„es cl€nicas baseadas na evidˆncia cient€fica durante todo o 
processo de SFT.
Fase de avalia‡ˆo 
A fase de avalia‚o objetiva identificar os resultados negativos associados ao 
medicamento que o paciente apresenta bem como as suspeitas de RNM. Esta identifica‚o de 
RNM ocorre por meio de um processo sistem…tico de perguntas, iniciando pela primeira linha 
da an…lise situacional correspondente ao(s) medicamento(s).
Para cada medicamento ou grupo de medicamento ser… avaliada a necessidade, a 
efetividade e a segurana para o paciente. O resultado deste processo † uma lista com as 
distintas suspeitas de RNM. 
Fase de interven‡ˆo
A fase de interven‚o † o momento em que o paciente volta para a consulta com o 
farmacˆutico na qual † elaborado e iniciado o plano de a‚o. Trata-se de um programa de 
trabalho cont€nuo, elaborado em conjunto com o paciente e n‚o para o paciente, negociando 
as interven„es ou as atividades que o farmacˆutico empreender… para melhorar ou preservar 
o estado de sade do paciente. A participa‚o do paciente na elabora‚o do plano de atua‚o † 
imprescind€vel, pois ele † o principal respons…vel pela sua sade. Elaborar o plano de atua‚o 
e fixar as interven„es farmacˆuticas implica necessariamentena tomada de decis„es cl€nicas 
por parte do farmacˆutico.
Entrevistas sucessivas (resultado da interven‡ˆo)
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As entrevistas farmacˆuticas apƒs a fase de interven‚o encerram o processo de 
seguimento do paciente, tornando-o c€clico. A partir deste momento, o SFT somente finaliza 
se o paciente ou o farmacˆutico decidirem abandon…-lo.
As entrevistas sucessivas com o paciente permitem:
• Conhecer a resposta do paciente e/ou do m†dico frente ‰ proposta de
interven‚o realizada pelo farmacˆutico;
• Comprovar a continuidade da interven‚o;
• Obter informa‚o sobre o resultado da interven‚o;
• Iniciar novas interven„es previstas no plano de atua‚o;
• Detectar o aparecimento de novos problemas de sade ou a incorpora‚o de novos 
edicamentos.
Ž preciso entender que a incorpora‚o de nova informa‚o na histƒria farmacoterapˆutica do 
paciente ceder… lugar a novas an…lises situacionais,que devem registrar as modifica„es que 
ocorreram no paciente e a necessidade de nova fase de estudo e ssim sucessivamente em um 
ciclo de atendimento, como apresentado na Figura 3.
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Concluindo
O Método Dáder é um instrumento que foi desenvolvido para auxiliar os 
farmacêuticos a ajudarem os pacientes a obterem o máximo de benefício de sua 
farmacoterapia. Trata-se de um método sistemático e cíclico, que demonstra sua eficácia junto 
aos pacientes em diversos estudos científicos. Além disso, existe uma adaptação desenvolvida 
para ser aplicada em hospitais. Entretanto é pertinente uma ressalva sobre a necessidade de 
capacitação e de formação de farmacêuticos para atuarem em SFT. Está evidente que os 
currículos dos cursos de farmácia não preparam o profissional para desempenhar tal serviço. 
Há grandes lacunas na formação em farmacoterapia, em comunicação, em fontes de 
informação e em medicina baseada em evidência entre outras que são fundamentais para 
realizar o SFT. O SFT é uma nova tecnologia em saúde e deve contar com profissionais bem 
preparados para realizá-la.
É fundamental entender que este método é apenas um, entre tantos outros, que 
possibilita a aplicação das habilidades clínicas do farmacêutico junto aos seus pacientes. 
Também é nota de atenção que o método Dáder pode e deve ser adaptado às diferentes 
realidades regionais e de âmbito assistencial.
O essencial é que não se desvie da essência do método e do foco principal que é obter 
o máximo de benefício com a farmacoterapia para a melhoria da qualidade de vida do 
paciente.
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ATENDIMENTO FARMACEUTICO
Ao farmacˆutico cabe, respeitar o cƒdigo de †tica da profiss‚o farmacˆutica, e citando 
o artigo 2‘, do anexo I da resolu‚o n’ 290/96. “ Cabendo ao farmacˆutico manter uma 
postura prƒ-ativa, estando sempre a disposi‚o para servir ao ser humano e tem por fim a 
promo‚o, a prote‚o e a recupera‚o da sade e bem estar individual e coletiva. Esta postura 
colaboradora, n‚o pode ser exercida exclusivamente, com o objetivo comercial. 
Buscar atrav†s de fontes de pesquisas e seguras e fidedignas quest„es sobre 
medicamentos. 
RESPONSABILIDADES
 Assumir a responsabilidades pela execu‚o de todos os atos farmacˆuticos praticados na 
farm…cia, cumprindo-lhe respeitar as normas referentes ao exerc€cio da profiss‚o 
farmacˆutica; 
 Fazer com sejam prestados ao pblico esclarecimentos quanto ao modo de utiliza‚o dos 
medicamentos, nomeadamente de medicamentos que tenham efeitos colaterais 
indesej…veis ou alterem as fun„es nervosas superiores; 
 Manter os medicamentos e substŠncias medicamentosas em bom estado de conserva‚o, 
de modo a serem fornecidos nas devidas condi„es de pureza e eficiˆncia; 
 Garantir que na farm…cia sejam mantidas boas condi„es de higiene e segurana; 
 Manter e fazer cumprir o sigilo profissional; 
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 Garantir a sele‚o de produtos farmacˆuticos na intercambialidade, no caso de prescri‚o 
pelo nome gen†rico do medicamento; 
 Assegurar condi„es para o cumprimento das atribui„es gerais de todos envolvidos, 
visando prioritariamente a qualidade, efic…cia e segurana do produto;
 Favorecer e incentivar programas de educa‚o continuada para todos os envolvidos nas 
atividades realizadas na farm…cia; 
 Gerenciar aspectos t†cnico-administrativos de todas atividades; assegurar a atualiza‚o 
dos conhecimentos t†cnico-cient€ficos e sua aplica‚o; 
 Garantir a qualidade dos procedimentos de manipula‚o ; 
 Prestar a sua colabora‚o ao Conselho Federal e Conselho Regional de Farm…cia de sua 
jurisdi‚o e autoridades sanit…rias; 
 Informar as autoridades sanit…rias e o Conselho Regional de Farm…cia sobre as 
irregularidades detectadas em medicamentos no estabelecimento sob sua dire‚o t†cnica; 
 Manter os medicamentos e demais produtos sob sua guarda com controle de estoque que 
garanta no m€nimo o reconhecimento do lote e do distribuidor; 
 Realizar treinamento aos auxiliares onde constem por escrito suas atividades, direitos e 
deveres compat€veis com a hierarquia t†cnica. 
 Par…grafo nico - Todos os farmacˆuticos respondem solidariamente pelos itens 
constantes neste artigo. 
 Balconista – Verificare armazenar as especialidades farmacˆuticas. Separar os pedidos 
feitos pelos clientes e verificar a validade dos produtos. Auxiliar na entrega dos pedidos.
 Aplicar inje„es e auxiliar em todos os procedimentos realizados no ambulatƒrio. 
Quadro de rela‚o funcion…rios X a„es : 
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BOAS PRƒTICAS EM ARMAZENAMENTO E DISPENSO DE MEDICAMENTOS
1 – OBJETIVO 
Normatizar o funcionamento da farm…cia de forma a manter regras de boas pr…ticas de 
aquisi‚o, armazenamento e dispensa‚o dos medicamentos e produtos comercializados. 
2 – DEFINI“”ES 
2.1 – Estocagem: Conserva‚o 
racional e segura de medicamentos. 
2.2 – Embalagem: Invƒlucro, 
recipiente ou qualquer forma de 
acondicionamento, remov€vel ou n‚o, 
destinado a cobrir, empacotar, 
envazar, proteger ou manter 
especificamente ou n‚o, os produtos. 
2.3 – Medicamento: Ž toda substŠncia 
ou associa‚o de substŠncias, 
utilizadas para modificar ou explorar 
sistemas fisiolƒgicos ou estado 
patolƒgico, para o benef€cio do 
receptor. 
2.4 – Nmero do Lote: Designa‚o impressa no rƒtulo e na embalagem de medicamentos, que 
permita identificar a partida, s†rie ou lote a que pertencem, para em caso de necessidade, 
localizar e rever todas as opera„es de fabrica‚o e inspe‚o praticadas durante a produ‚o. 
2.5 – Rƒtulo: Identifica‚o impressa ou litografada, bem como dizeres pintados ou gravados a 
fogo, press‚o, ou decalco, aplicada diretamente sobre o recipiente, vasilhames, invƒlucros, 
envoltƒrios ou qualquer outro protetor de embalagem. 
2.6 – Aten‚o Farmacˆutica: Ž o compˆndio das atitudes, dos comportamentos, dos 
compromissos, das inquieta„es, dos valores †ticos, das fun„es, dos conhecimentos, das 
responsabilidades e das destrezas do farmacˆutico na presta‚o da farmacoterapia, com o 
objetivo de alcanar resultados terapˆuticos definidos na sade e na qualidade de vida do 
paciente. 
2.7 – Dispensa‚o: Ž o ato de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente como 
reposta ‰ apresenta‚o de uma receita elaborada por profissional autorizado. Neste ato, o 
farmacˆutico informa e orienta sobre o uso adequado do produto. S‚o elementos importantes 
desta orienta‚o: cumprimento do regime de dosifica‚o, a influˆncia dos alimentos, a 
intera‚o com outros medicamentos, o reconhecimento de rea„es adversas e as condi„es de 
conserva‚o do produto.
Uma correta dispensa‚o garante uma efetiva forma de entrega do medicamento correto ao 
paciente certo, na dosagem e quantidade prescritas, com instru„es claras e numa embalagem 
que garanta a potˆncia do medicamento. 
3 – RESPONSABILIDADES 
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3.1 – O pessoal envolvido com os medicamentos tanto no seu manuseio quanto no seu 
controle, devem receber treinamentos para estes conhecimentos e experiˆncia para o trabalho 
ao qual se prop„e. A supervis‚o deste trabalho † de responsabilidade do farmacˆutico. 
3.2 – O resultado da farmacoterapia † de responsabilidade do farmacˆutico e para ser obtido † 
necess…ria a atua‚o do mesmo no ato da dispensa‚o com qualidade. 
3.3 – O farmacˆutico respons…vel, caso n‚o seja o propriet…rio do estabelecimento, necessita 
receber de seus superiores todo o apoio necess…rio para um trabalho eficiente, como exigem 
as boas pr…ticas de dispensa‚o de medicamentos. 
4 – PROCEDIMENTO 
4.1 - INSTALA“”ES: A correta armazenagem dos medicamentos † fundamental para 
garantir sua eficiˆncia, sendo assim o estabelecimento deve ter: 
_ Espao para o fluxo racional de pessoas e materiais visando reduzir ao m€nimo o risco de 
quebras / contamina„es. 
_ As caixas dos medicamentos n‚o devem ser colocadas diretamente no ch‚o. 
_ Os medicamentos termol…beis devem ser imediatamente guardados quando chegam na 
farm…cia, e deve-se fazer a verifica‚o da temperatura da geladeira para saber se est… ideal. 
_ Os locais de trabalho devem ser mantidos limpos, isentos de pƒ e contamina‚o, o lixo 
coletado nas dependˆncias deve ser eliminado atrav†s de sistemas seguros e higiˆnicos, sendo 
depositado em recipientes especiais com tampa e removido o mais r…pido poss€vel. Uma 
aten‚o especial deve ser dada ao lixo da sala de injet…veis. 
4.2 – RECEBIMENTOS DAS MERCADORIAS 
4.2.1- No ato do recebimento, cada entrada deve ser examinada quanto ‰ respectiva 
documenta‚o e fisicamente inspecionada para que sejam verificadas suas condi„es f€sicas, 
rotulagens, tipo, data de fabrica‚o, validade e quantidade. 
4.2.2- Conferir a nota fiscal quanto ‰ raz‚o social, quantidade, preo, condi„es de pagamento 
e se a remessa corresponde ‰ encomendada. 
4.2.3 – As empresas produtoras (fabricante ou laboratƒrio) ficam obrigadas a informar em 
cada unidade produzida, os itens: 
_ O nome do produto farmacˆutico, nome gen†rico e comercial (observar a legisla‚o); 
_ Nome e endereo completo do fabricante com telefone do servio de atendimento ao 
consumidor (SAC); 
_ Nome do respons…vel t†cnico, nmero de inscri‚o e sigla do Conselho Regional de 
Farm…cia do seu Estado; 
_ Nmero do registro no Minist†rio da Sade conforme publica‚o do Di…rio Oficial da 
Uni‚o; 
_ Data de fabrica‚o; 
_ Data de validade, esse prazo deve ser no m€nimo de um ano para uma maior rotatividade 
dos produtos;
_ Nmero de lote a que a unidade pertence; 
_ Peso, volume l€quido ou quantidade de unidades se for o caso; 
_ Finalidade, uso e aplica‚o; 
_ Preocupa„es, cuidados especiais. 
Caso haja divergˆncias em um ou mais dos itens acima, n‚o receber os produtos, procedendo 
da seguinte forma:
_ Assinar o canhoto da nota fiscal, devolvendo-a ao entregador. 
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_ Encaminhar a nota fiscal conforme orienta‚o da empresa. 
4.3- ARMAZENAGENS DOS MEDICAMENTOS 
4.3.1- Apƒs a conferˆncia os produtos s‚o encaminhados para a …rea de armazenamento, onde 
s‚o dispostos em prateleira de ao, afastados 0,30 m do ch‚o sendo que nenhum produto fique 
em contato direto com as paredes. 
4.3.2- Os medicamentos s‚o dispostos em ordem alfab†tica nas prateleiras, separados dos 
cosm†ticos, perfumaria, produtos de higiene pessoal. 
4.3.3- Na …rea de armazenamento a ventila‚o † com ar condicionado, a ilumina‚o † artificial 
com lŠmpadas fluorescentes, n‚o incidindo luz solar sobre os produtos. 
4.3.4- O piso † cerŠmico e as paredes s‚o revestidas com tinta pl…stica de cor branca. 
4.3.5- A limpeza das prateleiras † realizada semanalmente e a validade dos produtos † 
verificada mensalmente. 
4.3.6- Aos medicamentos termol…beis, deve ser evitado ao m…ximo a exposi‚o a qualquer 
tipo de luz, evitar exposi‚o direta ao solo e tamb†m n‚o permitir o congelamento desses 
produtos, pois alguns perdem suas atividades farmacolƒgicas. 
4.3.7- Medicamentos violados ou suspeitos de qualquer contamina‚o devem ser retirados dos 
estoques comercializ…veis, identificados e segregados em …rea totalmente separada, de forma 
a n‚o serem vendidos por engano e nem contaminarem outras mercadorias; 
4.3.8- Os produtos com prazo de validade vencido ou com avarias: 
_ Com avaria poder‚o ser devolvidos ao fornecedor (fabricante ou laboratƒrio), atrav†s de 
nota fiscal de devolu‚o com os dizeres “mercadoria avariada”, visando a troca da 
mercadoria. 
_ Os medicamentos n‚o sujeitos a controle especial ser‚o recolhidos sem as embalagens 
secund…rias (caixas de papel‚o, bulas etc.) por uma empresa especializada seguindo as normas 
do PGRSS. 
4.3.9- Os medicamentos 
controlados (Portaria 
n‘344/98), merecem 
especial armazenamento, 
ou seja, dadas ‰s 
caracter€sticas desses 
medicamentos, sua …rea 
de estocagem deve ser 
considerada de segurana 
m…xima (arm…rio 
fechado).Est‚o dispostos 
em ordem alfab†tica e 
separados por listas. Deve 
tamb†m ser evitada ao 
m…ximo, a exposi‚o, 
desses produtos, a qualquer tipo de luz principalmente solar, e tamb†m n‚o podem ser 
depositados diretamente ao solo. Esses produtos precisam estar em …rea isolada das demais, 
somente podendo ter acesso a ela pessoas autorizadas, ou farmacˆutico respons…vel t†cnico. 
Os estoques de psicotrƒpicos dever‚o ser inventariados diariamente nos livros adequados para 
que n‚o haja diferenas em suas quantidades. 
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Produtos vencidos, danificados ou quebrados, relacionados na portaria 344SVS-MS, devem 
seguir o procedimento: 
_ Relacionar em 3 vias, dar baixa no sistema e segreg…-los no prƒprio depƒsito de produtos 
controlados; 
_ Comunicar atrav†s de of€cio a Autoridade Sanit…ria o ocorrido, enviando junto ‰ rela‚o dos 
produtos; 
_ Levar a Superintendˆncia de VigilŠncia Sanit…ria para a destrui‚o do produto ou destina‚o 
adequada; 
_ Solicitar o documento vistado pelo ƒrg‚o fiscalizador arquivando na farm…cia apƒs dar 
baixa nos produtos. 
5.4-– DISPENSA“•O 
5.4.1- No ato da dispensa‚o de produtos farmacˆuticos ao pblico, o usu…rio deve ser 
orientado quanto ao cumprimento do regime de posologia, a influˆncia dos alimentos, a 
intera‚o com outros medicamentos, o reconhecimento de rea„es adversas e as condi„es de 
conserva‚o do produto. Uma correta dispensa‚o garante uma efetiva forma de entrega do 
medicamento correto ao paciente, na dosagem e quantidade prescritas, com instru„es claras. 
5.4.2- Os saneantes domissanit…rios devem estar em local espec€fico, separado dos demais 
produtos e medicamentos; 
5.4.3- Os produtos, aparelhos e acessƒrios devem estar em local espec€fico, separado dos 
demais produtos e medicamentos. 
5.4.4- Deve-se estar atento aos novos modelos de receitu…rios, preconizados pela Portaria 
344/98 SVS/MS, e suas atualiza„es. 
5.4.5- Verificar a dosagem, via de administra‚o e dura‚o do tratamento, se necess…rio em 
caso de dvida confirmar com o m†dico. 
5.4.6- Controlar diariamente a movimenta‚o do SNGPC. 
5.4.7-Orientar ao paciente o uso adequado do medicamento no momento da dispensa‚o, 
colaborar para uso racional do medicamento. 
5.4.8- Registrar a venda do produto, para controle estat€stico do estoque e previs‚o do 
consumo. 
5.4.9- O programa de informatiza‚o do estabelecimento farmacˆutico, deve-se prestar ao 
setor administrativo da farm…cia, registrando todo o histƒrico de movimenta‚o do produto 
dispensado. 
5.4.10- No ato da dispensa‚o, † necess…rio aten‚o para alguns aspectos importantes: 
_ Nome do medicamento 
_ Finalidade terapˆutica do produto 
_ Posologia 
_ Modo de usar 
_ Precau„es
_ Efeitos colaterais 
_ Intera„es medicamentosas 
_ Instru„es de armazenamento 
_ Esclarecer ao paciente, a resuspens‚o de medicamentos, liofilizados com uso de …gua 
fervida ou filtrada. 
5.4.11- Assegurar que o paciente tenha sido esclarecido corretamente e com respeito. 
5.4.12- Disponibilizar material informativo sobre medicamentos e sade, produzido pela 
Farm…cia ou de outras fontes, com o objetivo de orientar melhor o usu…rio. 
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5.4.13- A farmácia deverá dispor fontes de informação de medicamentos para consulta do 
farmacêutico (livros, Internet, revistas.) 
5.4.14- Cadastrar no livro de injetáveis todo o receituário dispensado para este fim. 
5.4.15- É dever dos farmacêuticos responsáveis: 
_ Esclarecer ao usuário sobre a existência do medicamento genérico, substituindo, se for o 
caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento genérico correspondente, 
salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no documento pelo profissional 
prescritor; 
_ Indicar, no verso da prescrição a substituição realizada, citando o nome genérico do 
medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste seu nome e número de 
inscrição no CRF, local e data, assinando à declaração; 
_ No ato da dispensação explicar detalhadamente ao paciente sobre a utilização do 
medicamento, fornecendo toda a orientação necessária ao seu consumo racional;
_ Informar ao paciente e ao prescritor sobre a existência ou não de medicamentos genéricos, 
diferenciando-os dos similares; A automedicação responsável é responsabilidade do 
farmacêutico, relativamente a cada patologia que possa ser objeto de sua intervenção no 
processo saúde/doença; 
_ O farmacêutico deve promover ações de informação e educação sanitária dirigidas ao
consumidor ou doente de modo que relativamente aos medicamentos se possa fazer uma 
opção e não um abuso;
DISPENSAŒO DE MEDICAMENTOS
5.5 - COMUNICAÇÕES NO ATENDIMENTO 
Existem inúmeros tipos de pacientes/ clientes. Ao se comunicar procure: 
_ Usar uma linguagem clara e objetiva; 
_ Pergunte seu nome e procure chamá-lo pelo nome; 
_ Faça somente perguntas claras e objetivas; 
_ Saiba ouvir com atenção; 
_ Nunca interrompa sua fala; 
_ Mantenha um sorriso cordial e sincero durante 
o atendimento; 
_ É necessário manter uma aparência saudável e 
asseio corporal;
O farmacêutico deve apresentar-se com o jaleco 
de farmacêutico facilitando sua identificação 
pelo cliente; 
_ Seja honesto; 
_ Demonstre confiança e interesse pelo usuário, 
evitando displicência ou desatenção. Para atender bem é necessário: 
_ Desenvolver sua habilidade pessoal; 
_ Conhecer bem a empresa e o trabalho a ser desenvolvido; 
_ Manter a calma em qualquer situação, mesmo que o cliente se descontrole; 
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_ Saber ouvir † indispens…vel para quem atende ao pblico, pois, olhar, acompanhar as 
pondera„es, e necessidades do interlocutor s‚o importantes requisitos para identificar o tipo 
de cliente e atendˆ-lo da forma mais conveniente poss€vel. 
ORGANIZAŒO DO ESPAŒO F„SICO
1 – OBJETIVO 
Descrever o estabelecimento, sua disposi‚o espacial e seus pertences. Descrever as t†cnicas 
de limpeza do estabelecimento. Segurana e riscos contra acidentes e incˆndios 
2 – APLICA“•O
Aplica-se somente na …rea f€sica da farm…cia. Estando o estabelecimento aprovado pela 
vigilŠncia sanit…ria, o espao f€sico atende as 
exigˆncias determinadas, como paredes na 
cor branca, ch‚o de piso frio azulejado em 
todas as …reas, …rea de dispensa‚o, sala de 
aplica‚o, banheiros (fem/masc), refeitƒrio, 
instala„es el†tricas adequadas, ambiente 
amplo, arejado e em boas condi„es para o 
acondicionamento apropriado dos 
medicamentos. Sala de aplica‚o com 
paredes azulejadas at† sua metade em 
extens‚o vertical e tinta lav…vel at† o limite superior, pisos lav…veis, pia com balc‚o, e 
material necess…rio a anti-sepsia da aplica‚o. Dois banheiros com pias para o uso de 
funcion…rios e clientes, um refeitƒrio onde encontra-se uma pia e uma geladeira. 
3 – DEFINI“”ES 
3.1 Instala„es f€sicas: Espao f€sico destinado ao desenvolvimento das atividades, e servios 
prestados pelo estabelecimento. 
3.2 - Estabelecimento: Unidade da empresa destinada ao com†rcio de f…rmacos, 
medicamentos, insumos farmacˆuticos e correlatos; 
3.3 - Farm…cia: Estabelecimento de manipula‚o de fƒrmulas magistrais e oficinais, de 
com†rcio de drogas, medicamentos, insumos farmacˆuticos e correlatos, compreendendo o de 
dispensa‚o e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra 
equivalente de assistˆncia m†dica;
3.4 - Drogaria: Estabelecimento de dispensa‚o e com†rcio de drogas, medicamentos, 
insumos farmacˆuticos e correlatos em suas embalagens originais; 
3.5 - Ervan…rio: Estabelecimento que realiza dispensa‚o de plantas medicinais; 
3.6 – Distribuidor, representante,importador e exportador: Empresa que exera direta ou 
indiretamente o com†rcio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, 
insumos farmacˆuticos e de correlatos; 
3.7 – Dispensa‚o: Ž o ato profissional farmacˆutico de proporcionar um ou mais 
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta a apresenta‚o de uma receita 
elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacˆutico informa e orienta o 
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paciente sobre o uso adequado do medicamento. S‚o elementos importantes da orienta‚o, 
entre outros, a ˆnfase no cumprimento da dosagem, a influˆncia dos alimentos, a intera‚o 
com outros medicamentos, o reconhecimento de rea„es adversas potenciais e as condi„es de 
conserva‚o dos produtos. 
3.8 - Superf€cies fixas: Aquelas de grande extens‚o, tais como pisos, paredes, mobili…rios etc. 
3.9 - Produto diet†tico - produto tecnicamente elaborado para atender ‰s necessidades
diet†ticas de pessoas em condi„es fisiolƒgicas especiais. 
4 – RESPONSABILIDADE: 
4.1 – Ž de responsabilidade dos Funcion…rios e Farmacˆuticos manter o ambiente de trabalho 
sempre limpo e organizado, pois a organiza‚o das prateleiras, g–ndolas, equipamentos, sala 
de aplica‚o de injet…veis e instala„es sanit…rias causam boa impress‚o ao pblico, bem 
como tornam o funcionamento da farm…cia mais dinŠmico e pr…tico. 
5 – PROCEDIMENTO 
A higiene e ordem s‚o elementos que concorrem decisivamente para a sensa‚o de bem-estar, 
segurana, e conforto dos profissionais, clientes, pacientes e familiares.
DOS SERVIŒOS DE LIMPEZAS
Os funcion…rios devem: 
Manter perfeita higiene pessoal, usar roupas limpas, usar equipamento de prote‚o individual
(luvas), quando recomendado, lavar as m‚os com …gua e sab‚o apƒs uso do sanit…rio, antes da
alimenta‚o, ao iniciar e terminar as atividades. 
A- Lavagem das m‚os, ponto chave contra a contamina‚o. T†cnica correta de lavagem das 
m‚os: 
• Abrir a torneira; 
• Molhar as m‚os e aplicar o sab‚o de preferˆncia l€quido; 
• Friccionar as m‚os com o sab‚o durante 15 segundos; 
• Enxaguar as m‚os; 
• Enxugar as m‚os com papel toalha; 
• Fechar a torneira com o papel toalha utilizado no item anterior. 
Retirar an†is, pulseiras e relƒgios, lavar todas as regi„es, o dorso, a regi‚o palmar, entre os 
dedos e ao redor das unhas. Para complementar, lavar os antebraos, secar com papel toalha. 
Os materiais utilizados para a limpeza s‚o guardados em lugar especifico para a guarda deste 
equipamento. 
S‚o eles: 
• Rodo; 
• Balde; 
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• Escada; 
• Panos; 
• Esponjas; 
• Toalhas de papel;
• Sab‚o liquido; 
• Desinfetantes adequados; 
• Sacos pl…sticos; 
• Vassouras; 
• P… de lixo. 
O ambulatƒrio ou sala de aplica‚o † uma …rea semi-cr€tica, ou seja, que oferece um pequeno 
risco de contamina‚o, as demais …reas n‚o apresentam risco. 
Realiza-se a limpeza de pisos, paredes, tetos, portas, mobili…rios e equipamentos por n‚o 
representarem risco significativo de contamina‚o e infec‚o, a menos que haja qualquer 
respingo eventual, ou deposi‚o de material orgŠnico. Utiliza-se nesta limpeza …gua e 
hipoclorito, ou domissanit…rio adequado. 
Nas superf€cies da sala de aplica‚o ou ambulatƒrio, realiza-se a desinfec‚o. 
—lcool 70% - o …lcool et€lico tem maior atividade germicida, menor custo e menor toxicidade,
desinfec‚o de artigos e superf€cies com tempo de exposi‚o de 10 minutos. As aplica„es 
devem ser feitas em trˆs tomadas, aplicando e friccionando. 
Hipoclorito de Sƒdio – aplicar nos ch‚o, ou superf€cie contaminada e aguardar 10 minutos, 
com 1% de cloro ativo. 
O ch‚o deve ser varrido com vassoura, recolhido seus objetos estranhos, e passar pano com 
rodo contendo hipoclorito de sƒdio, t†cnica dos dois baldes. 
Diariamente 
• Recolher o lixo de dentro e segregar quando n‚o for o dia da coleta; 
• Limpar o pƒ dos mƒveis e acessƒrios; 
• Limpar os banheiros (incluindo acessƒrios); 
• Limpar o piso e as paredes azulejadas (ambulatƒrio); 
• Repor papel higiˆnico, papel toalha e sab‚o liquido; 
• Limpar os telefones, computador e acessƒrios. 
Semanalmente 
• Limpar as lixeiras e secar; 
• Limpar paredes e prateleiras, g–ndolas ; 
• Limpar as portas; 
• Limpar a geladeira. 
Quinzenalmente 
• Limpeza de vidros, janelas e peitoris; 
• Limpezas de esquadrarias. 
Mensalmente 
Limpeza geral das paredes, e tetos; 
Limpeza dos aparelhos de ilumina‚o. 
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DA DISPOSIŒO DOS PRODUTOS
O estabelecimento referenciado est… em conformidade com as normas de qualidade de 
presta‚o de servios ‰ venda de medicamentos n‚o-controlados e controlados. Disp„e de …rea 
de venda,onde se acondicionam os medicamentos (l€quidos –xaropes, suspens„es; sƒlidos-
comprimidos, comprimidos revestidos, pƒs e semi-sƒlidos- cremes, pomadas, ung‡entos, g†is) 
em prateleiras, de ferro pintadas de branco, por ordem alfab†tica de nome comercial (marca 
registrada) e de nome comercial similar ou gen†rico. Do lado externo deste balc‚o encontram-
se g–ndolas de ao, onde est‚o dispostos produtos que n‚o apresentam as exigˆncias de 
cuidados de dispensa‚o, e de livre com†rcio, sendo eles cosm†ticos, produtos de higiene 
pessoal, produtos diversos de utilidade feminina, linhas de produtos infantis entre outros. 
Dentro da …rea de medicamentos e de dispensa‚o, que † situada atr…s de um balc‚o 
em vidro e madeira, compartimentado para outros medicamentos e produtos correlatos. 
Ao redor e centro da farm…cia encontram-se as g–ndolas e prateleiras dispostas a 
facilitar a visualiza‚o dos clientes e funcion…rios, dos produtos que ali se encontram para o 
com†rcio livre, como os produtos cosm†ticos: tinturas de cabelo, xampus, condicionadores, 
sabonetes, sabonetes l€quidos, cremes dentais, cremes hidratantes, entre outros, disp„em-se ao 
cliente escolher os de sua preferˆncia. 
O arm…rio de medicamentos de controle especial † de madeira, resistente ‰ luz (opaco), 
trancado com chave, situado no fundo da farm…cia atr…s das prateleiras de medicamentos. 
E - RESPONSABILIDADES
Ž de responsabilidade de todos os funcion…rios as opera„es descritas neste 
procedimento operativo padr‚o. 
FARMACOVIGILNCIA NA FARMƒCIA
1 – OBJETIVO 
Dar diretrizes de como notificar as rea„es n‚o desejadas e as queixas t†cnicas dos 
medicamentos, beneficiando todos os segmentos 
envolvidos. 
2 – DEFINI“”ES 
2.1 – Rea„es Adversas a Medicamento (RAM) –
Qualquer efeito nocivo, n‚o intencional e 
indesejado de um medicamento observado com doses 
terapˆuticas habituais em seres humanos para o 
tratamento, profilaxia ou diagnƒstico. 
3 – RESPONSABILIDADE 
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3.1 – Ž de responsabilidade de o Profissional Farmacˆutico notificar toda suspeita de rea‚o 
adversa a qualquer medicamento, bem como qualquer problema com o medicamento 
relacionado com a falta de efeito terapˆutico, altera„es organol†pticas (cor, odor, sabor), 
turbidez, contamina‚o, problemas com embalagem, bula, rƒtulo e suspeitas de falsifica„es, 
enviando o Formul…rio de Notifica‚o para farm…cia.
4 – PROCEDIMENTO 
4.1 – Como Notificar: 
4.1.1.Preencher o Formul…rio on-line www.anvisa.gov.br/multimidia/Formulario/notifica 
Dados do Paciente: Nome (se preferir, indique sƒ as iniciais para proteger a identidade do 
paciente), sexo, idade (< 1 ano/meses), peso (considere os decimais em crianas). Registre o 
nmero de cadastro do paciente na farm…cia, se for o caso. 
Descri‚o da rea‚o Adversa: Descrevero diagnƒstico cl€nico – na sua ausˆncia, os sinais e 
sintomas (ex.: icter€cia, n…usea, tontura, choque anafil…tico). Assinale a data (dia/mˆs/ano) do 
in€cio e fim da rea‚o, bem como a dura‚o aproximada (em dias ou horas). Favor incluir 
dados laboratoriais relevantes. 
Medicamento(s) suspeito(s) de causar RAM: Notifique o medicamento que considere o mais 
prov…vel por ter produzido a rea‚o, citando o nome comercial. 
Registre: Dose di…ria; 
Via de administra‚o: Informe se oral, intravenosa, subcutŠnea, intrad†rmica, ocular, 
sublingual, retal, tƒpica, etc. 
Tratamento: Data do in€cio e do fim da terapˆutica (dia/mˆs/ano) e dura‚o (aproximada em 
dias ou horas); 
Motivo da indica‚o: Indique causa ou sintomatologia que motivou a medica‚o. Caso 
existam mais medicamentos suspeitos, notific…-los. 
Medicamentos prescritos ou tomados por automedica‚o: Notificar os demais medicamentos 
prescritos e os utilizados nos ltimos 15 dias, incluindo automedica‚o, exclu€dos aqueles 
utilizados para o tratamento da RAM. 
Evolu‚o do Paciente: marque com “X” os itens relacionados a suspeita da RAM, 
especificando quando for o caso. 
Conduta: Marque com “X” a terapˆutica eventualmente institu€da para o controle da RAM. 
Reexposi‚o: Marque com “X” o fato em que ocorreu a reexposi‚o do medicamento. 
Dados do Notificador: N‚o se esquea de se identificar. A sua identidade ser… o v€nculo para 
contatos futuros para remessa de material bibliogr…fico e a avalia‚o do caso notificado. 
Queixas T†cnicas (ou suspeitas de desvios de qualidade): Notifique problemas de qualidade 
de medicamentos tendo ou n‚o ocorrˆncia de eventos adversos associados. Favor preencher os 
dados do notificador. 
5.2 – O que notificar: 
Toda suspeita de rea‚o adversa a qualquer medicamento, bem como a falta de efeito 
terapˆutico do mesmo, al†m de queixas t†cnicas ou suspeitas de desvio de qualidade. 
Notificar mesmo se n‚o existir certeza da rela‚o entre a administra‚o do medicamento e o 
desenvolvimento da rea‚o, ou mesmo se n‚o se disp„e de todos os detalhes do caso. 
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AVALIAŒO FARMAC‹UTICA DA RECEITA
1 – OBJETIVO 
O procedimento visa descrever a tarefa de conferˆncia do contedo de receita para garantir 
a segurana e efic…cia do tratamento prescrito (dispensa‚o com qualidade). 
2 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
_ Receita M†dica
_ RDC 44/2009 
_ Portaria SVS/MS n‘ 344/98 
3 – RESPONSABILIDADE 
Cabe ao farmacˆutico respons…vel a avalia‚o da 
prescri‚o. 
4 – DEFINI“”ES 
_ Medicamento - produto farmacˆutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade 
profil…tica, curativa, paliativa ou para fins de diagnƒstico; 
_ Dispensa‚o - ato de fornecimento de medicamentos, insumos farmacˆuticos e correlatos, 
acompanhado de orienta‚o para o uso correto, a t€tulo remunerado ou n‚o; 
_ Denomina‚o Comum Brasileira (DCB) – denomina‚o do f…rmaco ou princ€pio 
farmacologicamente ativo aprovada pelo ƒrg‚o federal respons…vel pela vigilŠncia sanit…ria.
_ Denomina‚o Comum Internacional (DCI) – denomina‚o do f…rmaco ou princ€pio 
farmacologicamente ativo recomendada pela Organiza‚o Mundial de Sade.
_ CID - Classifica‚o Internacional de Doenas. 
5 – PROCEDIMENTO 
5.1. Verificar os seguintes itens: 
a) Legibilidade e ausˆncia de rasuras; 
b) Identifica‚o do profissional prescritor com o nmero de registro no respectivo Conselho 
Profissional, endereo do seu consultƒrio ou endereo da institui‚o a que pertence carimbo e 
assinatura; 
c) Identifica‚o do paciente e seu endereo residencial; 
d) Identifica‚o da substŠncia ou medicamento prescrito; DCB/DCI, concentra‚o/dosagem, 
forma farmacˆutica, via de administra‚o, quantidades e unidades; 
e) Modo de usar; 
f) Local e data de emiss‚o. 
OBS.: A ausˆncia de qualquer um dos itens acima pode acarretar o n‚o atendimento da 
prescri‚o. 
5.2. Avaliar cada prescri‚o quanto ‰ viabilidade e compatibilidade dos medicamentos entre 
si, suas concentra„es e doses m…ximas, antes da sua dispensa€‚o. 
5.3.Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassarem os limites 
farmacolƒgicos ou a prescri‚o apresentar incompatibilidade ou intera„es potencialmente 
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perigosas. Deve o farmacˆutico testar entendimento com o prescritor. Na ausˆncia ou negativa 
da confirma‚o, † facultado ao farmacˆutico a n‚o dispensa‚o do produto. 
5.4.Anotar na receita as altera„es realizadas na prescri‚o e confirmadas pelo prescritor. 
Datar, carimbar e assinar. 
5.5. Ž vedado fazer altera„es nas prescri„es de medicamentos ‰ base de substŠncias 
inclu€das nas listas constantes da Portaria SVS/MS no. 344/98 - Regulamento T†cnico sobre 
substŠncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 
5.6. A intercambialidade do medicamento prescrito pelo Gen†rico correspondente deve ser 
oportunizada exclusivamente pelo farmacˆutico ao usu…rio no ato da dispensa‚o. Caso a 
intercambialidade seja efetivada, o farmacˆutico deve aplicar o carimbo “substitu€do por 
gen†rico” e assinar. 
5.7. A intercambialidade do medicamento prescrito jamais pode ser pelo similar sem a 
autoriza‚o do prescritor. 
5.8. Jamais aviar uma receita prescrita em cƒdigos, siglas ou nmeros. 
5.9. Em car…ter excepcional, na indisponibilidade do medicamento, na dose/concentra‚o e/ou 
forma farmacˆutica compat€veis com a prescri‚o, o farmacˆutico pode fracionar adaptar a 
dose/concentra‚o e/ou quantidade, de forma a adequ…-la ‰ prescri‚o m†dica.
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SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS 
(SNGPC) E MEDICAMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL
O Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Produtos 
Controlados (SNGPC) † um 
conjunto de instrumentos 
informatizados utilizados para 
realizar o monitoramento da 
movimenta‚o de medicamentos 
e substŠncias sujeitos a controle 
especial conforme a Portaria 
SVS/MS 344, de 12 de maio de 
1998 e a Portaria SVS/MS 6, de 
29 de janeiro de 1999. 
A norma que disp„e 
sobre o SNGPC † a RDC 27 de 30 de maro de 2007. 
1 – OBJETIVOS 
_ Monitorar a dispensa‚o de medicamentos e substŠncias entorpecentes e psicotrƒpicas e 
seus precursores; 
_ Otimizar o processo de escritura‚o; 
_ Permitir o monitoramento de h…bitos de prescri‚o e consumo de substŠncias controladas 
em determinada regi‚o para propor pol€ticas de controle; 
_ Captar dados que permitam gera‚o de informa‚o atualizada e fidedigna para o SNVS para 
tomada de decis‚o; 
_ Dinamizar as a„es da VigilŠncia Sanit…ria. 
2 – DEFINI“”ES: 
2.1. SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. 
2.2. CID – Classifica‚o Internacional de Doenas. 
2.3. DCB – Denomina‚o Comum Brasileira. 
2.4. DCI – Denomina‚o Comum Internacional. 
2.5. Droga – SubstŠncia ou mat†ria-prima que tenha finalidade 
medicamentosa ou sanit…ria. 
2.6. Entorpecentes – SubstŠncia que pode determinar dependˆncia 
f€sica ou ps€quica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela 
Conven‚o ˜nica sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos 
deste Regulamento T†cnico. 
2.7. Medicamento – Produto farmacˆutico, tecnicamente obtido ou 
elaborado, com finalidade profil…tica, curativa, paliativa ou para fins de diagnƒstico. 
2.8. Notifica‚o de Receita – Documento padronizado destinado ‰ notifica‚o de prescri‚o 
de medicamentos: a) Lista A (cor amarela), b) psicotrƒpicos – Lista B1 e B2 (cor azul) e c) 
retinƒides e anabolizantes de uso sistˆmico e imunossupressores – Lista C1, C2, C3, C4 e 
C5(cor branca). A Notifica‚o concernente aos dois primeiros grupos (a e b) dever… ser 
firmada por profissional devidamente inscritono Conselho Regional de Medicina, no 
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Conselho Regional de Medicina Veterin…ria ou no Conselho Regional de Odontologia; a 
concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no 
Conselho Regional de Medicina. 
2.9. Psicotrƒpico – SubstŠncia que pode determinar dependˆncia f€sica ou ps€quica e 
relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Conven‚o sobre SubstŠncias Psicotrƒpicas. 
2.10. Receita – Prescri‚o escrita de medicamento, contendo orienta‚o de uso para o 
paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formula‚o magistral 
ou de produto industrializado. 
3 – RESPONSABILIDADE: 
Ž de responsabilidade do Farmacˆutico escriturar as receitas por meio de sistema 
informatizado compat€vel com as especifica„es e padr„es de transmiss‚o estabelecidos pela 
ANVISA e transmitida em intervalos de no m€nimo 1 dia e no m…ximo 7 dias (ainda que n‚o 
tenha ocorrido movimenta‚o no estoque) e manter sempre em ordem os arquivos dos 
Registros de Escritura‚o de Medicamentos e substŠncias pertencentes ‰ Portaria 344/98, 
seguindo-se as etapas previstas neste Procedimento Corporativo Farm…cia. 
4 – MOVIMENTA“•O: 
O estabelecimento n‚o poder… comercializar dispensar as substŠncias ou medicamentos 
controlados durante a ausˆncia ou afastamento do Respons…vel T†cnico (RT), salvo se houver 
substituto, devidamente cadastrado no SNGPC. O sistema permitir… que o novo RT ou 
Respons…vel T†cnico substituto verifique o invent…rio final, realize um novo invent…rio e dˆ
continuidade ‰s transmiss„es, mediante pr†via atribui‚o de perfil de acesso pelo gestor de 
segurana. 
5 – FISCALIZA“•O E GEST•O: 
O SNGPC permitir… a emiss‚o de relatƒrios que contenham no m€nimo os mesmos dados e 
informa„es exigidos para fins de escritura‚o no livro. A qualquer momento a autoridade 
sanit…ria poder… solicitar a emiss‚o de relatƒrios como o histƒrico de movimenta‚o. 
6 – PROCEDIMENTO: 
6.1. Registros
A farm…cia escritura e mant†m, para efeito de fiscaliza‚o e controle, os livros com registro 
eletr–nico dos arquivos enviados ‰ ANVISA atrav†s do SNGPC. 
6.1.1. Livro de Receitu…rio Geral: † o livro que destina ao registro de todas as receitas com 
medicamentos magistrais aviadas em farm…cias. Obedece a ordem seq‡encial de recebimento 
da receita. A farm…cia, ao receber a receita m†dica, numera a mesma atrav†s de carimbo. 
6.1.1.1 O registro cont†m os seguintes dados: 
a) n’ de ordem da receita; 
b) data do aviamento; 
c) nome e endereo do comprador; 
d) nome do prescritor e nmero do Conselho; 
e) descri‚o da formula‚o contendo todos os componentes e concentra„es; 
f) lote do medicamento; 
g) visto do Respons…vel T†cnico, ou de seu substituto; 
h) data da dispensa‚o. 
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O carimbo usado na dispensa‚o deve ser acrescido do nmero do lote do medicamento, al†m 
das demais informa„es. 
6.2. Documentos h…beis para escritura‚o: Os documentos abaixo descritos s‚o documentos 
h…beis para a escritura‚o:
6.2.1. Entrada: Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, ou documento equivalente da Institui‚o 
Pblica; 
6.2.2. Sa€da: Receitas, Notifica„es de Receitas “A”, “B” e Especial, Prescri‚o Di…ria de 
Medicamentos ou Receitas privativas da Unidade Hospitalar;
6.2.3. Perdas: Justificativa de perda (vencidos, quebra, extravio (boletim de ocorrˆncia 
policial)), perda no processo, requisi‚o para amostra do Controle de Qualidade, Termo de 
Inutiliza‚o expedido pelo ™rg‚o competente de VigilŠncia Sanit…ria. 
6.3. Encerramento dos livros manuais: Apƒs o credenciamento no SNGPC, o livro de Registro 
dever… ser devidamente encerrado junto a VISA competente e permanecer arquivado pelo 
prazo estabelecido em legisla‚o espec€fica. 
6.4. Padr‚o SNGPC e Sistema Informatizado do Estabelecimento: 
As sistem…ticas devem ser desenvolvidas ou adaptadas segundo as especifica„es 
estabelecidas pelos padr„es de transmiss‚o (Schemas) do SNGPC na p…gina da ANVISA. 
O desenvolvimento, aquisi‚o ou adapta‚o de programa ou sistema informatizado 
compat€vel com o SNGPC constitui responsabilidade de cada estabelecimento. 
Tipo de transmiss‚o que ser… utilizado: a transmiss‚o dos arquivos contendo as 
movimenta„es ser… via formato XML (eXtensible Markup Language) que † um formato de 
transmiss‚o internacionalmente reconhecido e aceito, aberto, suportado de maneira nativa por 
uma imensa gama de aplica„es, fornecedores e sistemas operacionais. Ele † uma forma de 
representa‚o da informa‚o em que cada parte do arquivo possui uma forma‚o semŠntica 
espec€fica, o que permite uma valida‚o autom…tica da sua estrutura e do formato do 
contedo. 
O XML † um sistema de f…cil convers‚o para outros formatos (inclusive para o prƒprio 
XML), n‚o fabrica dados artificiais ou de duvidosa efetividade, os custos para 
desenvolvimento s‚o menores, oferece maior agilidade do desenvolvimento e estabelece um 
padr‚o que tende a tornar-se muito est…vel. 
Forma de obten‚o dos requisitos e das especifica„es do Padr‚o de Transmiss‚o do SNGPC 
para fazer as adapta„es no programa que o estabelecimento utiliza: a forma de declarar 
explicitamente qual o contedo de um XML utilizado pelo SNGPC † o XML Schema (ou 
esquema). Os esquemas s‚o arquivos XML de um formato especial que descrevem 
detalhadamente como se deseja que um XML seja e que tipos de dados cada “tag” podem 
conter. Normalmente usa-se a extens‚o .xsd para os esquemas e, por isso, eles s‚o chamados 
de XSDs.
6.5.1 Passo -a- Passo do SNGPC: 
O acesso ao ambiente SNGPC da ANVISA se dar… atrav†s do endereo eletr–nico: 
www.anvisa.gov.br/hotsite/sngpc/index.asp . Clicando em Acesso aos Sistemas, Entrada no 
Empresas e do Usu…rio. 
A partir da€, o Farmacˆutico seguir… os passos que forem solicitados: Selecionar a Empresa 
que representa, conferir se os dados da Empresa est‚o corretos, dar entrada no Invent…rio.
Neste primeiro acesso, dever… ser feito o invent…rio inicial, isto †, a declara‚o de todos os 
medicamentos sujeitos ao controle especial que a farm…cia possui, selecionando se sua 
farm…cia possui produtos industrializados ou manipulados. 
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Clicar em Medicamentos inserir o nmero de Registro que est… na embalagem e clicar em 
Consultar Medicamentos, os dados aparecer‚o automaticamente. Inserir o nmero do lote que 
est… na embalagem e a quantidade de estoque que possui deste medicamento e clicar em 
Incluir no Invent…rio. 
Apƒs dar entrada em todo o estoque inicial, clicar em Confirma‚o de Invent…rio, conferir os 
dados e confirmar. Poder… ser visualizado o estoque inicial do Invent…rio. Clicar em 
Relatƒrios para imprimir o Certificado de Escritura‚o Digital (ATEN“•O: para imprimir, †
necess…rio o Programa Acrobat Reader instalado no computador). Com este Certificado em 
m‚os, o Farmacˆutico dever… levar os livros de escritura‚o para serem encerrados na 
VigilŠncia Sanit…ria junto com o relatƒrio do invent…rio inicial. A partir deste passo conclu€do, 
a farm…cia est… apta a fazer as movimenta„es relativas ‰ entrada e sa€da de medicamentos. 
Sair do sistema e clicar em Envio de Movimenta‚o de Produtos (XML). O Farmacˆutico 
entra com seu e-mail e senha, clica em procurar para localizar o arquivo em seu computador e 
depois clica em transferir. 
Para imprimir, clicar em Relatƒrios, selecionar o Relatƒrio desejado, datar o per€odo e clicar 
em Gerar Relatƒrio.
6.6. Notifica‚o de Receita: 
6.6.1. A farm…cia ou drogaria somente poder… aviar ou dispensar quando todos os itens da 
receita e da respectiva Notifica‚o de Receita estiverem devidamente preenchidos.6.6.2. A Notifica‚o de Receita ser… retida pela farm…cia ou drogaria e a receita devolvida ao 
paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensa‚o. 
6.6.3. A Notifica‚o de Receita deve conter os seguintes itens devidamente impressos e 
apresentando as seguintes caracter€sticas: 
a) sigla da Unidade da Federa‚o; 
b) identifica‚o num†rica; 
c) identifica‚o do emitente: 
_ Nome do profissional com sua inscri‚o no Conselho Regional com a sigla da respectiva 
Unidade de Federa‚o; ou o nome da Institui‚o, endereo completo e telefone; OBS.: A 
inscri‚o no Conselho Regional sƒ † v…lida na Unidade da Federa‚o onde o profissional foi 
inscrito. 
d) identifica‚o do usu…rio: nome e endereo completo do paciente e no caso de uso 
veterin…rio, nome e endereo completo do propriet…rio e identifica‚o do animal; 
e) nome do medicamento ou da substŠncia: prescritos sob a forma de Denomina‚o Comum 
Brasileira (DCB), dosagem ou concentra‚o, forma farmacˆutica, quantidade (em algarismos 
ar…bicos e por extenso) e posologia; 
f) s€mbolo indicativo: no caso da prescri‚o de retinƒicos dever… conter um s€mbolo de uma 
mulher gr…vida, recortada ao meio, com a seguinte advertˆncia: “Risco de graves defeitos na 
face, nas orelhas, no cora‚o e no sistema nervoso do feto.”
g) data da emiss‚o; 
h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos 
no campo do emitente, este poder… apenas assinar a Notifica‚o de Receita.No caso de o 
profissional pertencer a uma institui‚o ou estabelecimento hospitalar, dever… identificar a 
assinatura com carimbo, constando a inscri‚o no Conselho Regional, ou manualmente, de 
forma leg€vel; 
i) identifica‚o do comprador: nome completo, nmero do documento de identifica‚o, 
endereo completo e telefone; 
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j) identifica‚o do fornecedor: nome e endereo completo, nome do respons…vel 
peladispensa‚o e data do atendimento; 
l) identifica‚o da gr…fica: nome, endereo e CNPJ/CGC impressos no rodap† de cada folha 
do talon…rio. Dever… constar tamb†m, a numera‚o inicial e final concedida ao profissional ou 
institui‚o e o nmero da Autoriza‚o para confec‚o de talon…rios emitida pela VigilŠncia 
Sanit…ria local; 
m) identifica‚o do registro: anota‚o da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se 
deformula„es magistrais, o nmero de registro da receita no livro de receitu…rio. 
6.6.4. Em caso de emergˆncia, pode ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a 
Notifica‚o de Receita a base de substŠncias constantes das listas da Portaria SVS/MS 344/98 
e de suas atualiza„es, em papel n‚o oficial, contendo obrigatoriamente: o diagnƒstico ou 
CID, a justificativa do car…ter emergencial do atendimento, data, inscri‚o no Conselho 
Regional e assinatura devidamente identificada. Se o estabelecimento aviar a referida receita, 
deve anotar a identifica‚o do comprador e apresentar ‰ Autoridade Sanit…ria local dentro de 
72 (setenta e duas) horas, para “visto”. 6.6.5. A farm…cia ou drogaria † obrigada a apresentar 
dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, ‰ Autoridade Sanit…ria local, as Notifica„es de 
Receita “A” procedentes de outras Unidades Federativas, para averigua‚o e visto. 
6.6.6. No momento do envio da Rela‚o Mensal de Notifica‚o de Receita “A” – RMNRA ‰
Autoridade Sanit…ria Municipal, Estadual ou do Distrito Federal, o estabelecimento deve 
enviar a Notifica‚o de Receita “A” acompanhada da justificativa. 
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VERIFICAŒO DE PRESSO SANGU„NEA
1- Objetivo: 
Este procedimento visa estabelecer uma 
sistemática padrão para o Procedimento de 
Monitorização da pressão arterial na farmácia. 
2- Definições: 
Para a medição de parâmetros fisiológicos e 
bioquímicos deverão ser utilizados materiais, 
aparelhos e acessórios que possuam registro, 
notificação, cadastro, salvo se forem legalmente 
dispensados. No caso especifico da glicemia 
capilar, a medição deverá ser feita por equipamento de autoteste. 
As técnicas e metodologias utilizadas, paramentos de interpretação de resultados e referências 
bibliográficas. 
3- Responsabilidade: 
É de responsabilidade de o Farmacêutico fazer a monitorização da pressão, bem como 
orientar seu cliente em relação ao resultado, seus cuidados e controle. 
4- Procedimento: 
Verificação da Pressão Arterial. A verificação da pressão arterial é realizada em sala 
específica para este serviço, pelo farmacêutico ou sob sua supervisão, utilizando-se um 
esfigmomanômetro e estetoscópio. O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da 
artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som 
muda ou desaparece. Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente 
(semestralmente). 
Procedimento para verifica‡ˆo da pressˆo arterial
1. Colocar o indivíduo em local calmo com o 
braço apoiado a nível do coração e deixando-o à
vontade, permitindo 5 min. tos de repouso; 
2. Localizar o manômetro de modo a visualizar 
claramente os valores da medida; 
3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos 
ou crianças. A largura do manguito deve 
corresponder a 40% da circunferência braquial e 
seu comprimento a 80%; 
4. Localizar a artéria braquial ao longo da face 
interna superior do braço palpando-a; 
5. Envolver a braçadeira, suave e 
confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. 
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Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar o 
centro do manguito dobrando-o ao meio; 
6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, 
registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; 
7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de 
novo; 
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa 
antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos 
os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; 
09. Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da 
pressão sistólica registrada; 
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo; 
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto 
correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff); 
12. Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto 
correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com 
atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; 
13. Registrar valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. 
14 Retirar o aparelho do braço e guardá-lo cuidadosamente a fim de evitar danos.
MONITORIZAŒO DA GLICEMIA CAPILAR
1- Objetivo: 
Este procedimento visa estabelecer sistemática padrão 
para o Procedimento de Monitorização da Glicemia 
Capilar na farmácia. 
2- Definições: 
2.1. Glicemia: Concentração de glicose no sangue. A 
glicemia normal (euglicemia) está entre 70 e 99 mg/dl 
em jejum e inferior a 140 mg/dl até 2 (duas) horas após 
sobrecarga de glicose. 
2.2. Glicosímetro: Aparelho manual utilizado para determinar os níveis de glicemia. 
2.3. Fita Reagente ou Fita Teste: Fita utilizada para inserir uma gota de sangue e ao ser 
encaixado no glicosímetro fará o cálculo da glicemia. 
2.4. Lanceta: Instrumento pérfuro-cortante estéril. 
2.5. Lancetador: Responsável por fazer a retirada

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