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Disciplina(s): Avaliação, Educação e Sociedade Paradigmas Educacionais Contemporâneos Data de início: 02/06/2016 20:07 Prazo máximo entrega: 02/06/2016 21:22 Data de entrega: 02/06/2016 21:22 Questão 1/5 Leia o fragmento do texto a seguir: [...] entende-se avaliação como um processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou coisas que permite compreender, de forma contextualizada, todas as suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento. Fonte: BELLONI, I. A. Função Social da Avaliação Institucional. In SOBRINHO, J. D. e RISTOFF, D. I. (organizadores). Universidade Desconstruída – Avaliação Institucional e Resistência. Florianópolis: Insular, 2000. p. 15. Considerando os conteúdos abordados nas aulas e no livro da disciplina, escreva um texto abordando: Avaliar em atitude processual e a questão da subjetividade. Nota: 0.0 Espera-se que o acadêmico apresente em seu texto os seguintes conceitos: (Livro-base, p. 114) Avaliar em atitude processual não requer o emprego de (muitos) instrumentos, no entanto eles não ficam banidos na avaliação do processo de aprendizagem. Esse tipo de avaliação ocorre ao longo de todo o processo de ensino aprendizagem, sendo seus sujeitos o professor e o aluno, enquanto os conteúdos constituem o seu objeto. Acrescenta-se que a avaliação estabelece, muita vezes, uma relação complexa entre avaliador e avaliado, revelando-se uma questão subjetiva. Mesmo tendo como base parâmetros específicos, a subjetividade na avaliação permanece e, como tal, deve ser levada em consideração. Resposta: Questão 2/5 Atente para o excerto de texto abaixo: “[A educação libertadora é aquela em que] tanto professores como alunos devem ser os que aprendem; devem ser os sujeitos cognitivos, apesar de serem diferentes. Esse é [...] o primeiro teste da educação libertadora: que tanto os professores como alunos sejam agentes críticos do ato de conhecer”. FREIRE, P; SHOR, I. Medo e ousadia: O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. p. 46. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, descreva o papel da escola na concepção da pedagogia libertadora. Nota: 20.0 No que se refere ao papel da escola, a pedagogia libertadora propõe a formação da consciência política do aluno por meio da problematização da realidade (p. 144). Resposta:Não é próprio falar em ensino escolar, a sua marca é a atuação não formal a educação libertadora questiona a realidade das relações do homem e a natureza e com outros homens visando a uma transformação, conteúdos de ensino como temas geradores são extraídos da problematização da pratica de vida dos educandos, o importante não e a transmissão de conteúdos mas despertar uma nova forma da relação de experiências vividas. Questão 3/5 Considere o seguinte excerto de texto: "A escola nova deveria promover a autoaprendizagem, na qual o ambiente – inclusive o professor inserido nele – é mero estimulador. A motivação para aprender dependeria da força de estimulação do problema e das disposições internas do aluno". LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 9 ed. São Paulo: Loyola, 1990. p. 26. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, descreva as características concernentes à pedagogia nova. Nota: 20.0 Foi atribuído à escola um papel que não lhe cabe – a escola, por si só, é incapaz de resolver problemas que são da sociedade como um todo – e defendeu-se que seu fracasso em promover a equalização social se devia ao tipo de ensino (tradicional) que precisaria ser renovado, daí a nome Escola Nova. Vale ressaltar que, embora a figura do pedagogo ainda não contasse oficialmente na legislação dessa época, sob a orientação escolanovista começou a se colocar a ideia de que seria importante a escola contar com um orientador educacional, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade do aluno. Em vários lugares ao redor do mundo, surgiram duas vertentes dessa renovação: uma mais diretiva e outra não diretiva (p. 90). Resposta:Segundo a pedagogia nova o marginalizado deixa de ser visto com ignorante, a natureza humana é considerada mutável, determinada pela existência. O homem e considerado um ser completo desde o nascimento e inacabado ate morrer. O adulto não pode ser considerado modelo, azaro pela qual a educação passa a centralizar-se na criança, do ponto de vista pedagógico o eixo se desloca do intelecto para as vivencias, do lógico para o psicológico, dos conteúdos para os métodos, do professor para o aluno. Questão 4/5 Leia a seguinte citação: "A escola chamada de histórico-crítica defende o conceito de que a divisão de classes deve ser compreendida considerando-se o lugar que cada grupo de indivíduos ocupa no processo de produção de mercadorias". ANTONIO, José Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Pearson, 2014. p. 100. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, responda: Qual era o papel da escola na concepção da pedagogia histórico-crítica? Nota: 20.0 Para a pedagogia histórico-crítica, o papel da escola é socializar os conhecimentos e saberes universais, principalmente para as camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação dessa realidade (p. 154). Resposta:É um método como ponto de partida a realidade social poderia romper com a desigualdade existente o conhecimento popular e o conhecimento erudito, tendo em vista que ambos seriam a partir da realidade social e formas de compreensão. Segue a vertente marxista principalmente no que diz respeito ao materialismo histórico. Nesse sentido a proposta pedagógica evidencia a relação entre a educação e o trabalho através da concepção marxista, ressaltando a importância da fundamentação teórica de acordo com a perspectiva histórica dialética. Questão 5/5 Leia o fragmento do texto a seguir: A avaliação de desempenho de um piloto pode ser entendida da seguinte forma: [...] Convivência: que o piloto saiba propiciar bem-estar aos passageiros ao alçar voo, ao assegurar o avião no ar, ao garantir voo seguro e ao aterrissar sem percalços. Fonte: BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 2 ed. rev. ampl. Curitiba: Ibpex, 2008, p. 118. Com base na analogia apresentada por Both (2008), justifique o conceito de convivência enquanto componente avaliativo. Nota: 16.0 Espera-se que o acadêmico apresente em seu texto os seguintes conceitos: (Livro-base, p. 119) As funções de competência, capacidade e habilidade desembocam na convivência, na forma de manifestações positivas explicitas de desempenho por parte do educando. Convivência, no caso, representa o destino final dos benefícios advindos das demais funções. Em termos pedagógicos, auto-estima, melhoria comportamental e consequentemente aumento do desempenho escolar são resultados que necessariamente se reforçam quando o aluno percebe progressos em competências – domínio de conhecimentos, em capacidades – saber relacionar e aplicar conhecimentos e em habilidades – relacionar e aplicar conhecimentos de forma criativa e criadora. Resposta:Convivência em que o piloto sabia proporcionar bem estar aos passageiros ao alcançar voo, ao assegurar o avião no ar, ao garantir voo seguro e ao aterrissar sem percalços. Implica em sentir-se valorizado como pessoa competente, capaz e hábil, fazendo refletir o bem estar na convivência social.
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