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Prévia do material em texto

� PAGE �1�
GRAMÁTICA
Prof. Alexandre
1) A função dos pronomes destacados nas frases abaixo foi CORRETAMENTE explicitada, EXCETO em:
“...eu estou indo pra Inglaterra amanhã.”
eu: indica que a ação será praticada pelo próprio locutor da frase.
“...vou conhecer esses castelos aí...”
esses: referir-se a objeto que está próximo do interlocutor.
“Por isso, seu príncipe, será que o senhor poderia...”
isso: fazer referência a elemento já citado no texto.
Por isso, seu príncipe, será que o senhor poderia...”
Seu: indicar o interlocutor como possuidor de algo.
NDA
2) Na frase: “Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano...”.
A alternativa que classifica corretamente as quatro palavras destacadas é:
advérbio, pronome demonstrativo, pronome relativo, preposição.
advérbio, pronome pessoal oblíquo, conjunção integrante, advérbio
advérbio, artigo definido, pronome relativo, preposição
advérbio, pronome pessoal oblíquo, conjunção subordinativa, advérbio
advérbio, pronome demonstrativo, conjunção integrante, advérbio
3) – Substantivos são palavras variáveis, às vezes modificadas por artigos, pronomes, adjetivos e numerais.
Marque a alternativa em que a palavra destacada NÃO é substantivo:
“... o estrago alcança milhões de telespectadores do Jornal Nacional...”
“... além do susto, do cotovelo machucado e meia dúzia de jóias roubadas.”
“... até que molha a pedra, sem corrigir o besteirol, ou furar a pedra.”
“ora, é improvável eu um disentérico tenha forças para frases de efeito.”
NDA
Texto I
Informática
VOCÊ SABIA...
... que diversos jogos eletrônicos foram considerados preconceituosos e disseminadores de práticas contra os direitos humanos e, principalmente, contra as mulheres? A conclusão é do relatório Com a Violência Não se Brinca, da Anistia Internacional. O estudo está disponível em espanhol: www.es.amnesty.org.
(Brasil - Almanaque de Cultura Popular / março 2005)
04 – Que efeito de sentido provoca o uso da pontuação do título “Você sabia...”?
Provoca surpresa.
Comove o leitor.
Anuncia o início.
Cria expectativa.
NDA
05 – Marque a alternativa em que se identificou INCORRETAMENTE a função sintática dos termos destacados:
“Mas que torce pela mesma seleção que você.” ( objeto indireto)
“...nossos profissionais utilizam informações compartilhadas...” (adjunto adnominal)
“... e redução de riscos que as empresas enfrentam...” (sujeito)
“... no gerenciamento de uma das maiores cargas tributárias do mundo.” (objeto indireto)
NDA
Leia o texto II abaixo para responder às questões 06 a 09:
Pivete
Chico Buarque
No sinal fechado ele vende chiclete
Capricha na flanela e se chama Pelé
Pinta na janela, batalha algum trocado
Aponta em canivete e até
Dobra a Carioca, olerê, desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca, sobe o Borel
Meio se maloca, agita numa boca
Descola uma mutuca e um papel
Sonha aquela mina, olerê, prancha, parafina, olará
Dorme gente fina, acorda pinel
Zanza na sarjeta, fatura ema besteira
E tem pernas tortas e se chama Mane
Arromba uma porta, faz ligação direta
Engata uma primeira e até
Dobra a Carioca, olerê, desce a Frei Caneca, olará
Se manda pré Tijuca na contramão
Dança pára-lama, já era pára-choque
Agora ele se chama Emersão
Sobe no passeio, olerê, pega no Recreio, olará
Não se liga em freio nem direção
No sinal fechado ele transa chiclete
E se chama pivete e pinta na janela
Capricha na flanela, descola uma bereta
Batalha na sarjeta
E tem as pernas tortas.
www.vagalume.com.br acessado em 04 de maio de 2006
6) – Em todas as alternativas, o significado das palavras sublinhadas está corretamente interpretado, EXCETO:
“Meio se maloca, agita numa boca” (maloca = esconde)
“descola uma mutuca e um papel” (mutuca = pequena quantidade de maconha enrolada)
“Zanza na sarjeta, fatura uma besteira” (besteira = quantia insignificante)
“Batalha na sarjeta e tem as pernas tortas” (sarjeta = escoadouro de águas; vala, valeta)
NDA
7) – Assinale a alternativa que NÃO apresenta recurso usado na construção do texto:
Utilização de gírias;
Emprego da conotação;
Uso de vocabulário erudito;
Presença de antítese.
NDA
8) – Em todas as frases abaixo, os advérbios marcam atitude do locutor em relação ao que está sendo dito, EXCETO:
Ultimamente, a marginalização de que trata o texto tem assolado o país.
Certamente, as estatísticas comprovam a constatação da criminalidade.
Felizmente, o governo despertou para a necessidade de investimentos sociais.
Estranhamente, a população se acomodou em relação à violência.
NDA
9) – Assinale a alternativa cuja classificação do termo destacado está INCORRETA:
“Capricha na flanela e se chama Pelé” ( objeto indireto)
“E tem as pernas tortas e se chama Mané” (adjunto adnominal)
“Dança pára-lama, já era pára-choque” (objeto direto)
“No sinal fechado ele transa chiclete” (adjunto adverbial)
NDA
10) – Observe:
“O político lombrosiano, larápio e vadio é uma das figuras mais vivas do folclore, já que o saci e a mula-sem-cabeça foram obnubilados...”
A conjunção destacada acima poderia, sem prejuízo semântico, ser substituída por todas abaixo, EXCETO:
porquanto;
visto que;
uma vez que;
conquanto; 
porque.
11) – Observe o uso dos parênteses no trecho abaixo:
“...com deputados irem a suas bases fazerem política (são políticos!),...”
Marque a alternativa em que os parênteses tenham sido usados com a mesma função do trecho acima:
“Tive (por que não dizer tudo?) tive remorsos.”
Após dividir o reino entre as filhas, o rei Lear (Shakespeare) chamou o bufão.
A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é muito atuante.
“Os deputados que chegam no Congresso (sic) se corrompem” – disse ele.
O novo romance de Paulo Coelho (A Bruxa de Portobello) será lançado em novembro.
12) – Leia o trecho abaixo.
“Atualmente, há duas formas de se conectar à Internet sem o uso de cabos: com a tecnologia wi-fi, (...), e com a wmesh (...).”
No trecho acima, os dois pontos foram utilizados para:
introduzir uma nova idéia.
esclarecer um termo anterior.
introduzir uma enumeração.
estabelecer um paralelo.
apresentar uma citação.
13) – Assinale a alternativa CORRETA em relação à tirinha.
a) O texto apresenta uma visão imparcial em relação ao casamento.
b) A ironia do texto se constrói à medida que se percebe que ainda não há casamento.
c) Pode-se afirmar que, para Hagar, o casamento não é positivo.
d) No texto, há uma única visão sobre vida conjugal.
e) Hagar e seu amigo compartilham do mesmo problema.
14) – Não há a devida correlação temporal (mesmo tempo verbal) das formas verbais em:
É imprescindível que o aluno aprenda a fazer boas perguntas ao longo da vida escolar.
Foi imprescindível que o aluno aprendesse a fazer boas perguntas ao longo da vida escolar.
Era imprescindível que o aluno aprendesse a fazer boas perguntas ao longo da vida escolar.
Seria imprescindível que o aluno aprendesse a fazer boas perguntas ao longo da vida escolar.
Será imprescindível que o aluno aprenderia a fazer boas perguntas ao longo da vida escolar.
15) – Em geral, os adjetivos adaptam em gênero e número ao substantivo modificado. Marque a alternativa em que o vocábulo destacado NÃO é adjetivo:
“O povo diz que a cachaça faz do covarde homem valente”.
“Os dados levaram os representantes do poder público a criar uma lei...”.
“Os estatísticas demonstram que os atendimentos em serviços de emergência médica...”
“... por mera ação farmacológica nos centros cerebrais de indivíduos suscetíveis”.
NDA
16 – Observe: Ortoépia . S.f. 1- Pronúncia normal e correta; ortofonia. [Antôn.: cacoépia] 2-Prosódia (2). § ortoépico, adj.
Novo DicionárioFolha Aurélio
Todas as alternativas obedecem à ortoepia, EXCETO:
Rúbrica (subst.)
Avaro (subst.)
Fortuito (adj.)
Recorde (subst.)
NDA
17) – Todos os termos destacados são advérbios, EXCETO:
“Sempre que fala “dôlo”, Zé Carroceiro agride o idioma na esquina...”
“entrou pela janela de sua casa, (...), felizmente sem maiores conseqüências..”
“... submergindo pela primeira vez, fez glu-glu e voltou à tona...”
“... às margens do riacho” agoniado por uma disenteria com dores que apanhara em Santos.”.
NDA
Leia o texto a seguir para responder às questões 18 a 21:
Texto III
Flutua, astronauta, flutua
Ensaio: Roberto Pompeu de Toledo
O simpático Marcos Pontes estrelou um show caipira e fraudulento ao custo de 10 milhões de dólares
Pouco antes de o programa entrar no ar, o coordenador técnico-científico da Agência Espacial Brasileira, Raimundo Mussi, informou: "Recomendei ao Pontes para flutuar o máximo possível". Era o começo da noite de quarta-feira, e dali a instantes o astronauta brasileiro Marcos Pontes iria aparecer no vídeo, para uma conversa com o presidente Lula. A recomendação do coordenador técnico-científico, transformado naquele momento em diretor de cena, conferiu chancela oficial ao que já se desconfiava: que o objetivo verdadeiro da missão de Marcos Pontes era encenar um showzinho para impressionar os habitantes do trecho do planeta Terra situado entre o Monte Roraima, nas vizinhanças da linha do Equador, e a curva mais meridional do arroio chamado Chuí. Que graça teria, se ele não flutuasse? Se a "videoconferência" do presidente, como foi chamada, com boa dose de licença poética, fosse com Robinho, o diretor de cena recomendaria: "Não se esqueça de pedalar". Se fosse com Carmen Miranda: "Não se esqueça do abacaxi na cabeça". A fala de Mussi vazou pelos microfones esquecidos abertos. O astronauta não poderia se esquecer de flutuar, bambo como palmeira ao vento, instável como bêbado no caminho de volta a casa.
Duda Mendonça foi embora, mas a marca marqueteira continua a impregnar o Brasil da era Lula. O tenente-coronel Marcos Pontes até que é um bom sujeito, simpático, e o menos culpado de tudo, mas o fato é que foi escalado para o papel de café-com-leite, na brincadeira de gente grande montada na Estação Espacial Internacional. O trabalho para valer ficou com os russos e americanos. Para ele, sobrou plantar feijão. Nas poses em conjunto, os outros astronautas olhavam entre condescendentes e atônitos para o brasileiro, que, como modelo que se esfalfa para expor o mais possível sua grife, apontava para a bandeirinha gravada na roupa, quando não desfraldava a bandeira que trazia sempre à mão. O que a missão do astronauta brasileiro teve de mais científico foi a tentativa de plantar a semente do ufanismo no coração dos compatriotas. Lula disse que ao ver Marcos Pontes com a bandeira na mão lembrou de Ayrton Senna. Só faltou a locução, inebriante de amor à pátria, de Galvão Bueno.
Mas não faltou a Rede Globo. Os apresentadores dos telejornais foram possuídos da euforia das jornadas épicas. Tal como o desfile das escolas de samba e a Copa do Mundo, o astronauta era da Globo. E assim se sucederam as entrevistas exclusivas, anunciadas entre os sorrisos que, como se sabe, são obrigatórios na emissora, para ajudar os distraídos a se convencer de que a notícia é boa. Numa delas, o titular do Jornal Nacional, William Bonner, aventurou-se pelo delicado caminho da "modificação na forma de enxergar a vida, a mudança na espiritualidade", que "muitos astronautas" contrairiam ao enxergar o planeta lá do alto, "girando devagar", e perguntou se Pontes já fora tocado por algo parecido. Foi uma tentativa de acrescentar à história um toque à Paulo Coelho. Noutra ocasião, a irmã e o irmão do astronauta foram postos em contato com ele para dizer do orgulho da família, inclusive do pai octogenário. A Paulo Coelho, somava-se a tentativa de produzir confissões em voz embargada e, se possível, lágrimas.
Marcos Pontes saiu-se de tais armadilhas com dignidade. À questão da espiritualidade, respondeu que andava com a cabeça muito tomada de outras coisas para pensar no assunto. Para seu crédito, não ousou dizer que vira o dedo de Deus a fazer girar o planeta nem que vislumbrara a sombra de um anjo a cruzar a galáxia. Com os irmãos, manteve diálogo sóbrio e econômico. Esteve longe do choro, aquele momento que a Globo preza tanto quanto o sorriso dos apresentadores – momento em que a câmera se fecha sobre o rosto do entrevistado, numa apoteose de jornalismo impregnado de telenovela.
A brincadeira de mandar um astronauta ao espaço custou ao Brasil 10 milhões de dólares. Foi uma "carona paga", segundo o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ennio Candotti. Nos meios científicos, o ufanismo não pegou. "O vôo de Marcos Pontes é na realidade uma grande jogada eleitoreira do governo", escreveu o astrônomo Ronaldo Rogério de Freiras Mourão. O biólogo Fernando Reinach, em artigo no jornal O Estado de S. Paulo, calculou que, com 10 milhões de dólares, o Brasil poderia formar 290 novos doutores, em universidades do país, ou 150, em universidades estrangeiras. "Cento e cinqüenta doutores foram para o espaço", era o título do artigo. Em acréscimo à constatação de que feijão pode crescer no espaço, da mesma forma como num algodão embebido em água, como sabem as crianças, o Brasil colheu dois resultados com a aventura espacial do coronel Pontes. Primeiro, a fama de otário que paga 10 milhões para fazer figuração num foguete. Segundo, o show caipira e fraudulento em que a mera presença de um simpático brasileiro no programa espacial dos outros era apresentada como grande conquista da pátria.
Veja. São Paulo. Abril, Ed. 1951, 12 de abril de 2006, p.142.
18) – Em: “ Nas poses em conjunto, os outros astronautas olhavam entre condescendentes e atônitos...”
Todos os vocábulos abaixo podem substituir a palavra destacada acima sem prejuízo de sentido, EXCETO:
espantados;
admirados;
pasmados;
assombrados;
hesitantes.
19) – Tendo em vista o título do texto, identifique a alternativa que melhor interpreta sua função discursiva:
incentivar o astronauta na execução da ordem recebida;
vangloriar a importante realização do tenente-coronel brasileiro;
menosprezar a participação brasileira na viagem espacial;
corroborar, de forma irônica, a tese defendida no texto;
reforçar a notoriedade da proeza espacial pela repetição do verbo.
20) – Observe a ocorrência da crase destacada abaixo:
“Foi uma tentativa de acrescentar à história um toque à Paulo Coelho.”
Marque a alternativa em que a crase tenha ocorrido pela mesma razão:
Este é apenas mais um showzinho brasileiro à Lula.
A videoconferência foi transmitida à noitinha.
Os astronautas, às pressas, concederam entrevistas.
O tenente-coronel chegará à terra natal como herói.
As pessoas acorreram à Bauru de Marcos Pontes.
21) – Observe:
“E assim se sucederam as entrevistas exclusivas...” 
“Marcos Pontes saiu-se de tais armadilhas com dignidade.” 
“À questão da espiritualidade, respondeu que andava...” 
“O vôo de Marcos Pontes é na realidade uma grande jogada eleitoreira do governo.”
Os termos destacados acima exercem respectivamente as funções de:
objeto direto, adjunto adverbial, objeto indireto, predicativo;
sujeito, adjunto adverbial, objeto indireto, predicativo;
objeto direto, adjunto adverbial, complemento nominal, predicativo;
sujeito, adjunto adverbial, complemento nominal, predicativo;
adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto, predicativo.
22) – Leia:
 “Prezado Príncipe Charles:
Você não me conhece, meu nome é Luís.
Sabe o que é, eu estou indo pra Inglaterra amanhã.”
Considerando a escrita culta formal, a pontuação CORRETA para a passagem acima é:
Prezado Príncipe Charles,
Você não me conhece. Meu nome é Luís.
Sabe o que é? Eu estou indo pra Inglaterra amanhã.
Prezado PríncipeCharles.
Você não me conhece, meu nome é Luís.
Sabe o que é... eu estou indo pra Inglaterra amanhã.
Prezado Príncipe Charles,
Você não me conhece, meu nome é Luís.
Sabe o que é: eu estou indo pra Inglaterra amanhã.
Prezado Príncipe Charles!
Você não me conhece: meu nome é Luís!
Sabe o que é! Eu estou indo pra Inglaterra amanhã!
NDA
23) – Complete as lacunas das frases com o relativo adequado, precedido de preposição, se necessário. Em seguida, assinale a alternativa correta, segundo a norma padrão:
1. É um instinto.........................o homem sobrevive há séculos.
2. Há instantes.........................sabemos que a vitória é nossa.
3. Este é o australopitecus......................... crânio saiu a brilhante idéia de andar sobre duas patas.
4. A vida na savana.........................viveram os nossos ancestrais era dura.
5. Os ancestrais......................... nos referimos viveram há milhões de anos.
segundo o qual, em que, de cujo, onde, a quem
pelo qual, em que, cujo, onde, a que
com o qual, que, do qual, aonde, a quem
segundo que, em que, de cujo, aonde, de quem
através do qual, onde, de cujo, onde, a quem.
TEXTO IV
Leia, com atenção, o aviso a seguir. Ele foi colocado próximo aos elevadores que dão acesso aos apartamentos de um Hotel Residence na cidade do Rio de Janeiro.
Proibido a entrada,
circulação ou permanência
de animais no condomínio
Multa por animal:
01 salário + 1/30 ao dia.
24) – A conjunção “ou”, no contexto em que foi usada, tem o valor semântico de:
alternativa.
alternância.
adição,
oposição.
NDA
Leia o texto V abaixo para responder à questão 25:
Istoé. São Paulo. Três, nº 1900, 22 de março de 2006 – 3ª capa
25) – Marque a alternativa em que NÃO se indicou corretamente os termos a que se referem as palavras 
destacadas:
“...mas que torce pela mesma seleção que você.” (você = leitor de Veja)
“... nossos profissionais utilizam informações compartilhadas ...”.(nossos = da BDO Trevisan)
“... redução de riscos que as empresas enfrentam atualmente.” (que = riscos)
“... assessora sua empresa no gerenciamento de uma das ...” (sua = empresários nacionais)
NDA
26)– Encontre a afirmativa verdadeira em relação à estrutura abaixo.
“Tênis amado, idolatrado, salve, salve.”
O verbo “salve” deveria estar na terceira pessoa do plural, pois é modificado pela palavra “tênis”.
O pronome “amado” está no masculino, pois concorda com “tênis”.
O advérbio “idolatrado” indica o modo como o esporte é sentido pelos brasileiros.
O substantivo “tênis” determina o singular dos adjetivos que o acompanham.
NDA
Leia as estrofes retiradas do poema “Esconde-esconde”, de Sidónio Muralha e faça a questão 27.
TEXTO VI
(...)
E o pássaro sorri
À flor amarela,
Bem te vi ninho,
Bem te vi janela,
Bem te vi garotinho!
E ninguém se espanta
E toda a gente ri:
E o pássaro canta:
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Bem-te-vi
A televisão da bicharada. Rio de Janeiro, Nórdica, 1962.
27) – Qual das palavras abaixo teve seu valor funcional na frase adequadamente classificado?
 Bem-te-vi – substantivo
Bem – adjetivo	b) Te – artigo		c) Vi – pronome	d) NDA
Leia o texto abaixo e faça a questão 28.
TEXTO VII
Receita de acordar palavras
Palavras são como estrelas
Facas ou flores
Elas têm raízes pétalas espinhos
São (liso) (áspero) (leve) ou (denso)
Para acordá-las basta um sopro
Em sua alma
E como pássaros
Vão encontrar seu caminho
Roseana Murray, Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997. p. 10.
28) – Observe as palavras entre parênteses no texto. Encontre a alternativa abaixo em que a concordância está INADEQUADA de acordo com o texto.
Lisas		b) ásperas	c) leve		d) densas	e) NDA
29) – "Toda a verdade dos fatos _________________, ainda que _________________ as revelações."
será apurado - doa
será apurados - doa
serão apurados - doa
serão apurada - doam
será apurada - doam
30) – Assinale a alternativa correta:
Sem educação não podem haver cidadãos conscientes.
Os prefeitos são de opinião que devem haver escolas em todos os bairros.
Se as coisas continuarem assim, têm de haver decepções.
Quantos há de haver que silenciam o coração.
Amanhã vão haver muitas surpresas.
L I P
Profª Margarete
Leia o texto I e realize as questões 31 e 32.
TEXTO I
Leia as frases abaixo, publicadas na revista Veja, na seção A semana, e perceba como o autor faz humor jogando com algumas palavras empregadas. 
OS PEQUENOS PARADOXOS DE TODO DIA
• Motorista, pegue o táxi e vá voando pro aeroporto.
• Nunca vi um cara tão coroa.
• Ele é inteligente pra burro.
• Esse carro está ótimo porque foi envenenado.
• Gostei. Esse sorvete é quente.
• Nunca comprei óculos à vista.
• Aquele cantor alto ali é baixo.
• A seleção dos amarelos ainda está muito verde.
Jô Soares. In revista Veja. São Paulo, Abril, 28/11/05.
31) Leia, com atenção, o verbete abaixo.
Após a leitura do verbete, pode-se AFIRMAR que o humor do texto I deve-se ao fato de o autor
usar expressões que podem ser paradoxais, independentes do contexto em que são inseridas.
ter usado de paradoxo para provar que todos usuários da língua não entendem o significado desse recurso.
reconhecer que um interlocutor sempre se vale de expressões paradoxais para se comunicar.
ter demonstrado, que em situações cotidianas, o interlocutor, despropositadamente, pode ser paradoxal.
Todas as afirmativas acima estão corretas.
32) Releia, com atenção, o título do texto I.
TEXTO I
“OS PEQUENOS PARADOXOS DE TODO DIA”
Ao utilizar a expressão “Os pequenos paradoxos de todo dia”, o autor pretende afirmar que
todos os dias, propositalmente, as pessoas cometem paradoxos, pois não sabem se comunicar.
os paradoxos são pequenos, pois, geralmente, as palavras utilizadas são monossílabas ou dissílabas.
às vezes, os interlocutores utilizam expressões, que podem ser paradoxais, sem a intenção de fazê-lo.
os usuários da língua se utilizam dessas expressões para criar, de propósito, situações de humor.
Só pessoas muito cultas utilizam-se dos paradoxos.
Leia o texto II para responder as questões 33 a 35.
TEXTO II 
A HONRA PASSADA A LIMPO
Sou compulsiva, eu sei. Limpeza e arrumação.
Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa. Café, almoço, jantar. E pilhas de louça na pia, e espumas redentoras. Todos os dias entro nos quartos, desfaço camas, desarrumo berços, lençóis ao alto como velas. Para tudo arrumar depois, alisando colchas de crochê. 
Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camurça. A aranha tece. Que eu enxoto. A traça rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. E de vassoura em punho gasto tapetes persas. 
Sou perseverante, eu sei. À mesa que ponho ninguém senta. Nas camas que arrumo ninguém dorme. Não há ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo. 
Mas sem tarefas domésticas, como preencher de feminina honradez a minha vida?
Contos de amor rasgados – Marina Colasanti
33) Observa-se que, no texto II, há uma narradora descrevendo suas ações cotidianas. Pode-se afirmar que essa narradora faz um julgamento sobre si mesma e seu comportamento. Qual das passagens retiradas do texto confirma essa afirmação? 
“Sou compulsiva, eu sei.”
“À mesa que ponho ninguém senta.”
“Não há ninguém nesta casa vazia há tanto tempo.”
“Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela.”
“ O cupim voa”
34) A escolha da linguagem utilizada pela autora não é aleatória. O vocabulário utilizado tem a intenção de enfatizar o perfeccionismo com que a narradora tenta desempenhar suas tarefas domésticas. Todas as expressões destacadas exemplificam esse ato, EXCETO
“...alisando colchas de crochê.”
“Queeu esfrego com a camurça...”
“Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa...”
“E de vassoura em punho gasto tapetes de persas.”
“ Que eu colho na flanela”
35)Releia o 3º parágrafo do texto. 
Os enunciados que nele aparecem tiveram sua estrutura modificada. Em uma das alternativas, essa modificação alterou o sentido básico do enunciado, introduzindo-lhe uma ambigüidade. Assinale essa alternativa.
Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela.
Eu colho na flanela o pó que desce sobre os móveis.
Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camurça.
Com a camurça eu esfrego as pratas que escurecem.
A aranha tece. Que eu enxoto.
A aranha que tece eu enxoto.
O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz.
Eu afogo o cupim na água da tigela que voa sob a luz. 
Sou caprichosa, eu sei.
Eu sei que sou caprichosa.
Leia a tirinha de Mafalda para responder as questões 36 e 37.
36) Sobre a tirinha, todas as alternativas estão corretas, EXCETO
Nos dois primeiros quadrinhos, a onomatopéia foi um recurso utilizado para representar duas ações na tirinha.
As aspas no terceiro quadrinho foram utilizadas para indicar a introdução da fala de um novo personagem.
No último quadrinho, a representação gráfica do balão indica a transcrição do pensamento da personagem Mafalda.
O humor e a ironia da tirinha só podem ser entendidos quando o leitor relaciona a linguagem não-verbal à linguagem verbal.
Na tirinha temos apenas duas personagens: Mafalda e a mãe dela.
37) Pode-se afirmar que o tema central da tirinha é uma ironia
à atitude arbitrária dos pais.
ao apelo sexual dos programas televisionados.
à educação, que aborda a violência como tema normal.
ao mau gosto da mãe de Mafalda.
Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Leia o texto III para responder as questões 38 a 44.
TEXTO III 		DEVAGAR É MAIS GOSTOSO
Para que tanta pressa se não sabemos sequer para onde estamos indo?
(...) Temos a ilusão de que com supercomputadores que fazem em segundos o que há anos fazíamos em dias, com aviões que percorrem em horas o que há séculos percorríamos em meses, o trabalho ficará mais rápido, a vida mais fácil, voltaremos para casa mais cedo e teremos mais tempo para brincar com o cachorro, jogar pingue-pongue e comer brigadeiro. Mentira!
Do jeito que o mundo está organizado (visando o lucro em primeiro lugar), quanto mais rápida é a tecnologia, mais teremos que trabalhar! Suponhamos que há 50 anos um trabalhador levasse oito horas para fazer uma mesa e que, hoje, com a tecnologia disponível, leve apenas duas. O que acontece com esse trabalhador:
trabalha só duas horas por dia, entrega a mesa ao chefe e vai para casa feliz, brincar com os filhos;
trabalha o dia inteiro, assim como fazia antes, faz quatro mesas em vez de uma só e vai para casa exausto, no final da tarde.
Quem respondeu b acertou. Se o mundo funciona como uma enorme empresa, que só pensa na grana, nenhum supercomputador ou qualquer outra invenção vai conseguir deixar nossa vida mais tranqüila.
Se a nossa ambição é ganhar tempo, sugiro que tiremos o pé do acelerador e o ponhamos no freio. Deixemos de lado um pouco os computadores que processam 3 milhões de dados e comecemos a processar, em nossos cérebros, uma meia dúzia de questões realmente fundamentais: para que serve tanto computador, se a cada 4 segundos uma pessoa morre de fome no mundo? Para que serve tanta velocidade, se uma das principais causas de morte entre jovens, nas grandes cidades, são os acidentes de trânsito? E para que tanta pressa, meu Deus, se não sabemos sequer para onde estamos indo.
Antônio Prata. Revista Capricho.
38) Releia, com atenção, a passagem a seguir e observe a palavra nela destacada.
“Para que tanta pressa, meu Deus, se não sabemos sequer para onde estamos indo?”
O uso da palavra “sequer” na passagem acima só NÃO tem como finalidade:
sugerir que há muitos outros mistérios envolvendo a vida.
defender que desconhecemos algo elementar sobre a nossa vida.
argumentar que o mais importante é conhecer o nosso destino.
destacar que o argumento a se apresentar é suficientemente forte.
Interrogar sobre o nosso futuro desconhecido.
39) “Para que tanta pressa, meu Deus, se não sabemos sequer para onde estamos indo?”
A palavra “sequer”, destacada na frase acima, tem como sinônimo:
nem.	b) ainda.	c) nada.	d) assim.	e) mas
40) Releia, com atenção, a passagem a seguir:
“... teremos mais tempo para brincar com o cachorro, jogar pingue-pongue e comer brigadeiro. Mentira!”
O uso do sinal de exclamação em “Mentira !” tem como função principal:
negar a informação anterior.
dar ênfase a um ponto de vista.
contrapor dois pontos de vista.
evitar margens de dúvidas.
ser aposto da frase anterior
41) A tese central do texto é defendida por todos os argumentos abaixo, EXCETO:
a pressa é uma das grandes causas das mortes no trânsito.
o ser humano desconhece até mesmo o seu próprio destino.
a fome ainda é um dos mais graves problemas mundiais.
os computadores podem processar milhões de informações por segundo.
“nenhum supercomputador ou qualquer outra invenção vai conseguir deixar nossa vida mais tranqüila.”
42) O tópico central do texto é:
a possibilidade de os supercomputadores processarem milhões de dados.
a necessidade de o homem conhecer o que lhe reserva o destino.
a incapacidade de a tecnologia resolver os nossos maiores problemas.
a impossibilidade de o sistema capitalista organizar melhor a economia.
A ambição do ser humano é ganhar tempo e dinheiro, e o computador pode nos ajudar a realizar esse sonho.
43) São estratégias textuais usadas pelo locutor para fazer o leitor aderir à sua tese, EXCETO:
emprego predominante de verbos e pronomes na 1ª pessoa do plural, como “sabemos” e “nossa”.
desejo de maior participação do leitor, como na pergunta “O que acontece com esse trabalhador”.
uso, na conclusão do texto, de uma série de verbos no imperativo afirmativo, sugerindo conselhos.
preferência por uma linguagem bem próxima da coloquial, como se pode notar pelo uso da gíria “grana”.
Interrogações como forma de conversar com o leitor.
44) “DEVAGAR É MAIS GOSTOSO!” deve ser caracterizado como:
um artigo de opinião, com o propósito explícito de persuadir o leitor.
uma crônica com conteúdo e objetivo essencialmente informativos.
uma reportagem com finalidades investigativas sobre os malefícios tecnológicos.
um texto de divulgação científica sobre os últimos avanços da tecnologia.
um texto narrativo.
45)Segundo o Dicionário Aurélio, provérbio pode ser definido como uma “máxima ou sentença de caráter prático e popular, comum a todo um grupo social, expressa de forma sucinta e geralmente rica em imagens”.
Dentre os provérbios apresentados abaixo, assinale aquele que NÃO está corretamente interpretado.
a) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Com persistência podemos conseguir o que almejamos.
b) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
É preferível contentar-se com o pouco certo do que com o muito incerto.
c) Nem tudo que reluz é ouro.
Não devemos nos iludir com as aparências.
d) Casa de ferreiro, espeto de pau.
As pessoas recorrem a diferentes meios para sobreviver.
e) Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Problemas dos outros, em geral, não nos afetam.
“Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camurça. A aranha tece. Que eu enxoto. A traça rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. E de vassoura em punho gasto tapetes persas.“
paradoxo, s. m. Opinião contrária à comum; contra-senso, contradição. Uma idéia que é (ou parece ser) uma contradição ou um absurdo.
(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.Editora Objetiva.)

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