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LAYOUT/ARRANJO FÍSICO BIBLIOGRAFIA CORRÊA, Henrique. Administração de Produtos e Operações – Manufatura e Serviços: Uma Abordagem Estratégica. São Paulo. Atlas, 2004 DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da Produção. Porto Alegre: Bookman, 2001 GAITHER, N & FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. . . ARRANJO FÍSICO - INTRODUÇÃO PLANT LAYOUT LAYOUT ARRANJO FÍSICO LEIAUTE DEFINIÇÃO Arranjo Físico é a posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de trabalho, das máquinas, pontos de armazenamento e trabalho manual ou intelectual dentro de cada departamento ou seção, dos meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços. Tudo relacionado dentro do fluxo do trabalho. (International Labour Office, de Genebra.) Expressões LOCALIZAÇÃO DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE ARRANJO FÍSICO ARRANJO FÍSICO - INTRODUÇÃO Previsão de Demanda Expectativa de crescimento do mercado Concorrência Características desejadas do local é particular de cada empresa: disponibilidade de recursos, proximidade com mercado consumidor, condições de infra-estrutura, custos de operação etc. TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Linha de Produção (Por Produto - De Fluxo – Linear) Funcional (Por Processo - “job shop” - Por Função) Celular (Tecnologia de Grupo (TG) – Agrupado) Posicional (Por Posição Fixa) Misto (Híbrido) As máquinas e equipamentos estão dispostos de acordo com as etapas progressivas pelas quais o produto é feito. O material, sob a forma de matéria prima, caminha de uma operação à outra, percorrendo equipamentos colocados próximos uns dos outros, dispostos segundo o diagrama de montagem do Produto. Outros exemplos: máquinas de lavar, refrigeradores, computadores, automóveis etc. Fábrica de Papel com Arranjo Físico Por Produto (extraído de SLACK,Nigel, Administração da produção) TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Laminação de chapas grossas Foto: Cosipa, cerca de 1990 TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Revestido de material refratário: cerâmicas e alumina (Òxido de Alumínio) Linha de produção do caminhão Accelo localizada na unidade da DaimlerChrysler em São Bernardo do Campo TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção As vacas entram, duas de cada vez 1 2 O robô localiza as tetas com scanners e posiciona os copos para ordenha 4 O robô encaminha as vacas para a saída 3 As vacas são alimentadas e ordenhadas simultaneamente Ordenha automatizada usando arranjo físico por produto TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção (extraído de SLACK,Nigel, Administração da produção) TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Oito pacientes são posicionados em um círculo móvel, organizados como raios de uma roda em torno de seu eixo central, apenas com os olhos descobertos. Seis cirurgiões, cada um com sua própria "estação" de trabalho, são posicionados em torno do círculo, de modo a ter acesso aos olhos dos pacientes. Após determinado cirurgião executar sua parte da operação, o paciente é movimentado para a fase seguinte, em sentido circular. Os cirurgiões examinam os pacientes para checar se a etapa anterior da operação foi realizada corretamente, antes de iniciarem suas próprias tarefas. Cada atividade da cirurgia é monitorada em telas de TV, e os cirurgiões comunicam-se por meio de microfones em miniatura e fones de ouvido. Clínica de Cirurgia Ocular SVYATOSLAV FYODOROV (Correção de miopia) (Extraido de SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção 1927 - 2000 SA-1 DIAGRAMA DE MONTAGEM Ex.: Caneta BIC Bico Esfera Invólucro Tinta Carcaça de plástico 1 2 A-1 3 4 5 Tampa fixa e móvel 6 A-2 I-1 Montar invólucro na ponta dosadora Colocar tinta Testar funcionamento da esfera A-3 Encaixar carcaça de plástico A-4 Encaixar tampas SA = Operação de submontagem A = Operação de Montagem I = Operação de Inspeção Submontagem da Ponta dosadora TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Exercício: Elaborar o projeto de uma linha de produção para construção de uma mesa LISTA DE MATERIAIS 1 Tampo Estrutura de apoio da gaveta 3 Laterais 2 Trilhos 1 Fundo Gaveta 2 Laterais 1 Frente 1 Fundo 1 Puxador 4 Pés TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção DIAGRAMA DE MONTAGEM Mesa TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção DIAGRAMA DE MONTAGEM Mesa SA-1 Laterais Trilhos Fundo 1 2 A-1 3 4 8 Pés 6 I-1 Montar Estrutura de apoio no tampo Encaixar gaveta A-2 Testar encaixe da gaveta A-3 Montar pés Submontagem da Estrutura de apoio da gaveta Tampo SA-2 Laterais Frente 5 6 Fundo 7 SA-3 Submontagem da gaveta Puxador A-4 Pintura TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção I-1 Bancada de montagem da Estrutura de apoio da gaveta Cabine de Pintura Bancada de montagem dos Trilhos na lateral da Estrutura de apoio da gaveta Bancada de montagem da da gaveta Dispositivo para teste do encaixe da gaveta Bancada de montagem dos pés Bancada para encaixe da gaveta Bancada para montagem da Estrutura no tampo No arranjo físico por processo, característico de muitas indústrias e provavelmente da maioria das atividade de prestação de serviços, os centros de trabalho são agrupados de acordo com a função que desempenham. Os materiais e pessoas movem-se de um centro a outro de acordo com a necessidade. Exemplos: Fábrica de auto-peças Hospitais Escolas Bancos CENTRO DE TRABALHO A CENTRO DE TRABALHO C CENTRO DE TRABALHO B EXPEDIÇÃO Peça B Peça A Peça C TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional TORNO FURADEIRA FRESA PLAINA TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional 1 1 TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional 2 2 3 3 4 4 TORNOS FRESAS FURADEIRAS PLAINAS TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional C -20 Este tipo de arranjo físico foi simultaneamente desenvolvido na Alemanha, Inglaterra e URSS, a partir de 1940. Desde o final da Segunda Guerra ele tem sido estudado e aplicado na Europa, Japão e Estados Unidos. As máquinas são agrupadas em células (centros de trabalho, estação de trabalho) que funcionam de uma forma bastante semelhante a uma ilha dentro do arranjo físico global. Cada célula é formada para produzir uma única família de peças, tendo todas características comuns, o que significa que elas exigem para sua produção as mesmas máquinas. Estas células podem assumir os tipos de arranjo por Produto ou por Processo Exemplos: 1) Empresas manufatureiras de componentes de computador Alguns tipos de peças para computador podem necessitar de alguma área dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham requisitos especiais, tais como níveis mais altos de capacidade. 2) Maternidade em um hospital Clientes que necessitam de atendimento em maternidade formam um grupo bem definido que pode ser tratado junto. TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado 1 1 2 2 3 3 4 4 TORNOS FRESAS FURADEIRAS PLAINAS TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado 1 2 3 4 TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado Matéria Prima A Matéria Prima B Matéria Prima C LINHA DE MONTAGEM CÉLULA C CÉLULA B CÉLULA A Família A de peças Família B de peças Família C de peças TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado A Volkswagen inaugurou em 13/02/2002 a linha de montagem do Novo Polo, carro de plataforma mundial que virou uma página da sua história. A antiga fábrica em São Bernardo do Campo, SP, passou a ser chamada de Nova Anchieta e representa um novo marco tecnológico tão importante quanto o investimento pioneiro da empresa na indústria automobilística brasileira. Os investimentos na Nova Anchieta foram da ordem de R$ 2 bilhões. No processo de mudança conduzido pelo presidente do Grupo Volkswagen no Brasil, Herbert Demel, responsável pela renovação da marca no País, o desafio não estava apenas na empreitada de dotar a fábrica das mais avançadas tecnologias e modernos processos de produção, com alto nível de automatização e modernidade - são 400 robôs, solda a laser e pintura automatizada, entre outros inúmeros avanços. A Nova Anchieta agrega um sofisticado sistema de logística que, além do just-in-time, método amplamente difundido no Brasil, tem como novidade a INCORPORAÇÃO DE FORNECEDORES Á LINHA DE PRODUÇÃO e o “MILK RUN”. NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado FAURECIA Painéis de instrumentos e revestimentos de portas GOODYEAR Pneus KROSCHU Chicotes KMAB Componentes de chassi KAUTEX Tanque de combustível ARVIN-MERITOR Escapamentos QUASAR Pedaleira BROSE Agregado de porta Além disso, oito empresas, que empregam 500 pessoas e já estão operando, formam o grupo de fornecedores que alimentam em tempo real a linha de montagem da Nova Anchieta. Sete delas estão instaladas em áreas da própria Volkswagen, nas alas 11, 14 e 20. Os módulos produzidos pelas oito empresas são transportados por rebocadores até a linha de montagem e entram seqüencialmente na produção. A Kroschu, por exemplo, leva 70 minutos para entregar os chicotes diretamente na linha de montagem a partir da elaboração dos pedidos. Os fornecedores das alas 11, 14 e 20 não pagam aluguel pelas instalações, pois ajudam a Volkswagen a reduzir significativamente os custos das peças e evitar gastos desnecessários com estocagem. Têm como único gasto uma taxa de condomínio que, entre outros, custeia serviços de limpeza, segurança e uso de sistemas avançados de telecomunicações. NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Incorporação de fornecedores á linha de produção 70 MINUTOS LINHA DE MONTAGEM O termo MILK RUN surgiu à partir da idéia de trazer para a indústria a prática oriunda dos antigos leiteiros norte-americanos, que deixavam galões vazios na porta das suas fazendas fornecedoras e levavam galões cheios no lugar, tendo, assim, a matéria prima no momento que desejavam. NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run Conceito Sistema que consiste na coleta programada de peças. Um veículo executando a operação de transporte de peças ou componentes, coletando-as em alguns fornecedores com horários programados para as coletas e entrega das peças na empresa no horário programado. (DELMO ALVES DE MOURA, 2000) Realização - O sistema Milk Run surgiu à partir do conceito Toyota Production System (TPS), idealizado pela Toyota do Japão, que visa o Just in Time. - A empresa gerencia a melhor rota e a quantidade de peças a serem coletadas em cada fornecedor, utilizando seu próprio veículo ou uma transportadora. - A empresa determina a quantidade de peças a serem coletadas e quando essas serão necessárias para atender a linha de produção. Um operador logístico realiza a roteirização. Milk Run e Just-in-Time - O Milk Run permite a introdução do sistema Just-in-Time para o controle de estoques, tendo também a redução dos custos de transportes. - O sistema Just-in-Time tem como propósito a redução dos estoques de toda a cadeia de suprimentos, produção e distribuição física. Foi desenvolvido pelos japoneses, denominado “Sistema Toyota de Produção”. (SHINGO, 1966). NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run Vantagens do Sistema Milk Run Redução de custos no transporte de materiais dos fornecedores para a fábrica; Todos os materiais são entregues em equipamentos e quantidades padrão; Otimização no recebimento de materiais; Maior garantia da qualidade das peças; Redução do fluxo de caminhões na fábrica; Redução geral de custos relacionados ao recebimento e estocagem de materiais; Processo mais confiável. NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run Sistema Convencional Sistema Milk Run NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run MONTADORA FORNECEDORES MONTADORA FORNECEDORES Rota A Rota B Coleta programada NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run Alguns Requisitos para Implantação Documentação de expedição pronta para embarque; Não ultrapassar janela de tempo para cada fornecedor; Cumprir horário de entrega; Fornecedores não muito distantes da empresa; Padronização embalagem (empresa – operador – fornecedor); Fornecedores entregar peças na quantidade programada e dentro da qualidade; Empresa deve ter um conhecimento acurado da sua demanda; Grau de compromisso entre as partes (empresa e fornecedor); Consistência no transporte; Poucos fornecedores por rota. NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN Milk Run Bibliografia MOURA, Delmo Alves.Caracterização e Análise de um Sistema de Coleta de peças, “Milk Run”, na Indústria Automobilística Nacional. Ano: 2000. BOTTER, Rui Carlos.Caracterização do sistema de Coleta Programada de Peças, Milk Run. Ano: 2002. O produto ou o sujeito do serviço são muito grandes devido ao seu volume ou peso, ou podem ser (ou estar em um estado) muito delicados e por esta razão permanecem em um local só. Assim, equipamentos, maquinários, instalações, materiais e pessoas movem-se para o local do processamento. Exemplos: Construção de uma rodovia Cirurgias Construção de navios Construção de grandes aeronaves Construção de edifício Sala de aula Obra de arte Construção de uma Barragem TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Posicional - Por Posição Fixa Grupo de Empregados Materiais Grupo de Máquinas Materiais TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Posicional - Por Posição Fixa A maioria das instalações de manufatura usa uma combinação de mais de um tipo de arranjo físico. Como exemplo de arranjo físico híbrido considere a montagem final dos aviões comerciais da BOEING (modelos 737, 747, 757, 767 e 777). Durante a montagem final, cada unidade de aeronave é localizada num espaço de montagem de Posição Fixa. Entretanto, a cada 2 ou 3 dias, cada aeronave é retirada de seu espaço e empurrada até o espaço de montagem seguinte, onde diferentes tarefas de montagem são executadas. Deste modo, não obstante um avião ser montado durante 2 ou 3 dias numa localização fixa, ele percorre de 6 a 8 diferentes espaços de montagem, numa forma de arranjo físico Por Produto. TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Misto - Híbrido TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Misto - Híbrido RESTAURANTE ARRANJO FÍSICO POSICIONAL BUFFET ARRANJO FÍSICO CELULAR “BANDEJÃO” ARRANJO FÍSICO LINHA DE PRUDUÇÃO COZINHA ARRANJO FÍSICO FUNCIONAL (extraído de SLACK,Nigel, Administração da produção) TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO Misto - Híbrido SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO QUAL TIPO DE ARRANJO FÍSICO ADOTAR ? CARACTERÍSTICAS DE VOLUME E VARIEDADE ANÁLISE DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS ANÁLISE DE CUSTOS SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO Decisões no Projeto de Arranjo Físico ARRANJO FÍSICO POSICIONAL ARRANJO FÍSICO FUNCIONAL ARRANJO FÍSICO CELULAR ARRANJO FÍSICO LINHA DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO CONTÍNUA PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO GRANDES PROJETOS BAIXO ALTO VOLUME PRODUÇÃO BAIXA ALTA VARIEDADE PRODUÇÃO POR TAREFAS PRODUÇÃO POR LOTES SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Volume e Variedade VANTAGENS DESVANTAGENS POSICIONAL Alta flexibilidade permitindo fazer freqüentes mudanças nos produtos, nos projetos e na seqüência de operações. Alta variedade de tarefas para a mão de obra. Alto custo de transporte das peças e equipamentos Ocupação de grande área, ao redor do produto, para a submontagem. FUNCIONAL Alta flexibilidade no caso de mudança nos produtos. Baixo investimento em máquinas, pois são de uso genérico. É fácil manter a continuidade da produção nos casos de quebra de máquinas e falta de operários. Planejamento difícil, sendo quase inevitável níveis maiores de estoque. Movimentação intensa de materiais e produtos, exigindo corredores de maiores dimensões. CELULAR Melhores relações humanas. As células consistem de alguns trabalhadores que formam uma pequena equipe de trabalho. Setupde produção mais rápido. Menos tarefas significam menos trocas de ferramentas e, portanto, trocas mais rápidas. Custos reduzidos de manuseio de materiais Pode ser caro reconfigurar o arranjo físico atual. LINHA DE PRODUÇÃO Facilidade no treinamento da mão de obra para operações simples. Movimentação reduzida de mão de obra e materiais. Controle mais fácil de produção e mão de obra. Facilidade para automatizar. Paralisação de toda a linha por um defeito em uma máquina. Falta de flexibilidade, pois as máquinas especializadas nem sempre são aproveitadas para outros produtos. Trabalho repetitivo. SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO POSICIONAL Baixo devido à inexistência de automação Alto devido ao grande volume e especialização de mão de obra, bem como necessidade de transporte PROCESSO CELULAR PRODUTO Alto devido ao alto grau de automação Baixo devido ao reduzido volume e especialização de mão de obra CUSTOS FIXOS: juros sobre capital investido em equipamentos, depreciação, controles de qualidade e produção. CUSTOS VARIÁVEIS: mão de obra, transporte, manutenção, perdas, limpeza e energia elétrica. SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Análise de Custos PROVÃO 2000 – Uma fábrica fez o levantamento dos custos dos diversos tipos de arranjos físicos, em relação ao volume produzido. A figura abaixo representa esses vários tipos. O pessoal do departamento de marketing sugeriu uma previsão de vendas entre os níveis “a” e “b” assinalados no gráfico acima. Baseado no levantamento de custos, o Dr. Luiz Flávio, diretor de produção da fábrica, deve optar pelo (s) tipo(s) de arranjo físico: a) Posicional b) Celular c) Por produto d) Por processo e) Por processo, celular e por produto simultaneamente. SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Análise de Custos PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO PRINCÍPIOS PRINCÍPIO DA ECONOMIA DE MOVIMENTO O transporte nada acrescenta ao produto/serviço. As distâncias devem ser reduzidas ao mínimo para evitar esforços inúteis, confusões e custos maiores. PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS OPERAÇÕES Materiais, equipamentos e pessoas devem se posicionar e movimentar-se em fluxo contínuo e de acordo com a seqüência do processo. Devem ser evitados cruzamentos, retornos e interrupções. PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE Quanto menos rígido for o arranjo físico mais útil ele será. São freqüentes e rápidas as necessidades de mudança de projeto do produto, equipamentos, métodos de trabalho e volumes de produção. PRINCÍPIO DO USO DAS TRÊS DIMENSÕES Deve-se ter sempre em mente que os itens a serem arranjados, na realidade ocupam um certo volume, e não uma determinada área. Deve-se pensar na utilização de porões, sub-solos, transportes por monovias etc. PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA O arranjo físico deve proporcionar boas condições de trabalho e máxima redução de risco. Não se deve esquecer a influência que fatores psicológicos, tais como cores, impressão de ordem e impressão de limpeza, possuem para melhorar o moral do trabalho. ARRANJO FÍSICO RECOMENDAÇÕES Planeje o todo e depois o detalhe Estuda-se a empresa como um todo pensando em seus aspectos mais amplos: localização do terreno, localização dos departamentos produtivos etc. Planeje o ideal e depois o prático Não se deve reconhecer as limitações logo de início. Deve-se planejar com liberdade, pois as dificuldades inicialmente existentes poderão, inclusive ser removidas, se no estudo ideal se mostrar vantajoso removê-los. Planeje para o futuro A unidade produtiva deve ser projetada para o futuro. Desta forma, devemos prever as variações de demanda, levando todos os dados para o futuro. Procure a idéia de todos Não é privilégio do projetista do arranjo físico ter boas idéias: cabe a ele recolher as sugestões e analisá-las criando assim, inclusive, partidários do plano. Arranjo Físico tradicional Arranjo Físico moderno Qualidade do produto e flexibilidade que é a capacidade de modificar volumes de produção rapidamente e mudar para modelos de produtos diferentes. Elevada utilização de máquinas e trabalhadores Layouts Celular dentro de arranjos por Processo, por Linha de Produção e Posição Fixa. Equipamentos de manuseio de materiais automatizados. Linhas de Produção em forma de U. Mais áreas de trabalho abertas com um número menor de divisórias ou outros obstáculos. Layouts de fábrica menores e mais compactos. Com mais automação, como por exemplo robôs, menos espaço precisa ser fornecido aos trabalhadores. Menos espaço é fornecido para armazenamento de estoques. PROJETO DE ARRANJO FÍSICO NOVAS TENDÊNCIAS NOS ARRANJOS DE MANUFATURA PROJETO DE ARRANJO FÍSICO NOVAS TENDÊNCIAS NOS ARRANJOS DE MANUFATURA Arranjo Físico Celular Análise do fluxo da produção MÉTODOS E FERRAMENTAS Arranjo Físico Posicional Análise da alocação de recursos Arranjo Físico Funcional Cartas de relações Arranjo Físico por Produto Balanceamento da linha PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Detalhamento 1 - Definir instalações (facilities) 2 - Especificar centros (work centers) 3 - Estabelecer critérios para alocação (distâncias) 4 - Calcular o grau de adequação (disponibilidades) 5 - Visualização (layout preliminar) 6 - Ajustes (layout ANÁLISE DA ALOCAÇÃO DE RECURSOS PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Posicional - Por Posição Fixa PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção ESTAÇÃO DE TRABALHO = Equipamentos + Máquinas + Móveis + Local de armazenagem + Operador Uma estação de trabalho é uma área física onde um trabalhador com ferramentas, um trabalhador com uma ou mais máquinas, ou uma máquina não assistida, como um robô, executa um dado conjunto de tarefas. ESTAÇÃO DE TRABALHO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Um centro de trabalho é um pequeno agrupamento de estações de trabalho idênticas, com cada estação de trabalho executando o mesmo conjunto de tarefas. CENTRO DE TRABALHO (Departamento, setor, seção) As linhas de produção têm centros de trabalho organizados em seqüência ao longo de uma linha reta ou curva. LINHA DE PRODUÇÃO PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção LINHA DE PRODUÇÃO = Seqüência de CENTROS DE TRABALHO ESTAÇÕES DE TRABALHO (Onde se executam tarefas) PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção CENTRO DE TRABALHO (Departamento, setor, seção) PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção BALANCEAMENTO DE LINHA O balanceamento da linha é a análise de linhas de produção que divide igualmente o trabalho a ser feito entre os centros de trabalho, a fim de que a quantidade de estações de trabalho necessária seja minimizada. TAREFA PRECE-DENTE Decidir oferecer o jantar A - Fazer lista de convidados B A Comprar ingredientes C B Fazer o jantar D C Expedir convites E B Colocar a casa em ordem F D Recepcionar convidados G E, F Servir o jantar H G A Decidir oferecer o jantar B C E F D G H Fazer lista de convidados Comprar ingredientes Expedir convites Fazer o jantar Colocar a Casa em ordem Recepcionar convidados Servir o jantar PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIA É a representação gráfica da seqüência de tarefas a serem realizadas para a produção de um produto/serviço 1. A TEXTECH, uma grande fabricante de produtos eletrônicos, monta calculadoras manuais Modelo AT75 em sua fábrica de Midland, Texas. As tarefas de montagem que devem ser executadas em cada calculadora são mostradas a seguir. O abastecimento das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo pessoal de manuseio de materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As montagens são transportadas por correias transportadoras entre as Estações de Trabalho. A TEXTECH quer que esta linha de montagem produza 540 calculadoras por hora. Ela adota o tempo de parada de 6 minutos por hora de trabalho. a) Desenhe o Diagrama de Precedência b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em calculadora /minuto c) Como você combinaria as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo ocioso? (Balanceamento da Linha) d) Calcule o número de Estações de Trabalho e) Calcule a eficiência do Balanceamento PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção b) Cálculo da capacidade necessária do CICLO Capacidade do CICLO = Demanda Tempo disponível 540 calculadoras/hora 54 minutos/hora = 10 calculadora/min = a) Diagrama de precedência PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção c) Atribuição de tarefas a Centros de Trabalho: Balanceamento da linha PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção RESUMO GERAL d) Eficiência do Balanceamento Taxa de Utilização Global = Nº de Estações de trabalho calculada Nº de Estações de trabalho ajustada 53,6 55,0 = 0,975 ou 97,5% PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção CT1 CT2 CT3 CT4 10 calc/min 10,14 calc/min 10,37 calc/min 10,34 calc/min Tarefas A e B Tarefas C, D e E 17 Estações de trabalho executando as tarefas F,G, H e I 22 Estações de trabalho executando as tarefas J,K, L, M, N e O 2. A EQUILÍBRIO S/A, uma fabricante de móveis, monta cadeiras para escritório. As tarefas de montagem que devem ser executadas em cada cadeira são mostradas a seguir. O abastecimento das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo pessoal de manuseio de materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As montagens são transportadas por correias transportadoras entre as Estações de Trabalho. A EQUILÍBRIO S/A quer que esta linha de montagem produza 80 cadeiras por hora. Ela adota o tempo de parada de 5 minutos por hora de trabalho. a) Desenhe o diagrama de precedência b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em mesas/min. c) Combine as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo ocioso d) Calcule o número de Estações de Trabalho. e) Calcule a eficiência do balanceamento PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Eficiência do Balanceamento Taxa de Utilização Global = Nº de Estações de trabalho calculada Nº de Estações de trabalho ajustada 6,53 8,00 = 0,816 ou 81,6% PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção CT1 CT2 CT3 CT4 Tarefas A e B PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção 1,54 mesas/min 1,67 mesas/min 2,00 mesas/min 1,87 mesas/min 2,00 mesas/min CT5 Tarefa C Tarefa D e E Tarefa F e G Tarefa H 3. A EQUILÍBRIO S/A, uma fabricante de móveis, monta cadeiras para escritório. As tarefas de montagem que devem ser executadas em cada cadeira são mostradas a seguir. O abastecimento das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo pessoal de manuseio de materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As montagens são transportadas por correias transportadoras entre as Estações de Trabalho. A EQUILÍBRIO S/A quer que esta linha de montagem produza 110 cadeiras por hora. Ela adota o tempo de parada de 5 minutos por hora de trabalho. a) Desenhe o diagrama de precedência b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em mesas/min. c) Combine as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo ocioso d) Calcule o número de Estações de Trabalho. e) Calcule a eficiência do balanceamento PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção 1º) Colete informações: áreas requeridas por departamento e número de peças que percorrem os departamentos por mês. 2º) Desenhe o arranjo físico esquemático: abaixo está o primeiro arranjo físico esquemático. As linhas mais grossas representam fluxos de alta intensidade PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional 3º) Ajuste o arranjo físico esquemático: o ajuste deverá levar em conta a forma do edifício. 4º) Desenhe o arranjo físico: os departamentos deverão ter as dimensões reais do edifício e ocupando áreas que se aproximam de suas áreas requeridas. A B C D F E 25,0 m 9,0 m PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção PROJETO DE ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO AUXILIADO POR COMPUTADOR CRAFT (Computerized Relative Allocation of Facilities Technique) Duas informações são necessárias: Matriz de fluxo “DE PARA” contendo custo associado com os transportes. Um arranjo físico inicial. PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção Em relação ao Arranjo Físico Funcional, o Arranjo Físico Celular apresenta vantagens, tais como: – Menor lead time de produção – Menor estoque de material em processo – Custos menores com movimentação de materiais – Menor necessidade de setup´s Mas... – Como identificar famílias de peças/produtos? – Como definir grupos de máquinas/processos para a formação das células? PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado Há duas exigências fundamentais para que as peças sejam feitas em células: 1. A demanda para as peças deve ser suficientemente elevada e estável, de forma que tamanhos de lote moderados das peças possam ser produzidos periodicamente. 2. As peças que estão em consideração devem ser capazes de ser agrupadas em famílias de peças que apresentam características físicas similares e, dessa forma, elas exigem operações de produção também similares. DECISÕES QUANTO À FORMAÇÃO DA CÉLULA NOS LAYOUTS DO TIPO CELULAR A Acme Machine Shop produz peças usinadas numa job shop. A Acme implementou recentemente um programa de tecnologia de grupo (GT — group technology) em sua fábrica, e agora está preparada para desenvolver células de manufatura celular em seu chão de fábrica. Os analistas de produção identificaram cinco peças que parecem cumprir os requisitos das peças apropriadas à manufatura celular: tamanhos de lote moderados, demanda estável e características físicas comuns. A matriz de peças-máquinas a seguir identifica as cinco peças (l a 5) e as máquinas (A a E) nas quais as peças são produzidas atualmente na job shop. Os Xs nas células da matriz indicam as máquinas nas quais as peças devem ser produzidas. Por exemplo, a Peça l exige operações nas Máquinas A e D. A Acme deseja designar as máquinas (e as peças que as máquinas fazem) a células de forma que, se uma peça for atribuída a uma célula, todas as máquinas necessárias para fazer a peça também a estejam na mesma célula. Por exemplo, se a Peça l for designada a uma célula, as Máquinas A e D também deverão ser designadas a essa célula. Organize as máquinas e as peças nas células. MÁQUINAS PEÇAS PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção SOLUÇÃO 1. Reorganize as linhas. Primeiro, coloque as máquinas que produzem as mesmas peças em filas adjacentes. Note que as Máquinas M1 e M4 são exigidas pelas Peças l e 3; coloque essas duas máquinas nas duas primeiras linhas. Note também que as Máquinas M2, M3 e M5 são exigidas pelas Peças 2, 4 e 5; coloque essas três máquinas nas três linhas seguintes. 2. Reorganize as colunas. Em seguida, reorganize as colunas de forma que as mesmas máquinas sejam colocadas em colunas adjacentes. Note que as Peças l e 3 exigem as Máquinas M1 e M4; coloque essas duas peças nas duas primeiras colunas. Note também que as Peças 2, 4 e 5 exigem as Máquinas M2, M3 e M5; coloque essas três peças nas três colunas seguintes. Essa matriz de peças-máquinas contém a solução para esse problema de formação de célula. As Peças l e 3 devem ser produzidas na Célula l nas Máquinas M1 e M4. As Peças 2 e 4 devem ser produzidas na Célula 2 nas Máquinas M2, M3 e M5. A Peça 5* é chamada peça excepcional, porque não pode ser produzida dentro de uma única célula: ela exige a Máquina M1, que está na Célula l, e as Máquinas M2, M3 e M5, que estão na Célula 2. CÉLULA 1 CÉLULA 2 PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção 1. Produzir a Peça 5 transportando lotes da peça entre as duas células. A vantagem dessa alternativa é que a utilização de máquina (a porcentagem de tempo em que as máquinas operam) das células seria mais elevada. As desvantagens são o custo adicional de manuseio de material e a complexidade adicional para coordenar a programação da produção entre as células. 2. Subcontratar a produção da Peça 5 a fornecedores fora da empresa. A vantagem dessa alternativa é que ela evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da peça entre as células. A desvantagem é que essa subcontratação pode custar mais do que para fazer a peça em casa. 3. Produzir a Peça 5 na job shop, fora das células de Arranjo Celular. A vantagem dessa alternativa é que ela evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da peça entre as células e qualquer custo adicional de subcontratação. A principal desvantagem dessa alternativa é que as máquinas nas quais a Peça 5 é feita (M1, M2, M3 e M5) já estão nas células do layout Celular. Se a Peça 5 tivesse de ser enviada novamente agora para a job shop para produção, máquinas adicionais talvez tivessem de ser compradas. 4. Comprar uma Máquina M1 adicional para produzir a Peça 5 na segunda célula. Essa alternativa atribuiria as Máquinas M1 e M4 e as Peças l e 2 à primeira célula e as Máquinas M1, M2, M3 e M5 e as peças 3, 4 e 5 à segunda célula. A vantagem dessa alternativa é que o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade de programação de transportar lotes da Peça 5 entre células são evitados. A desvantagem é o custo adicional de comprar outra Máquina A. CÉLULA 1 Máquinas: M1 e M4 Peças; P1 e P3 Alternativas para produzir a peça P5: CÉLULA 2 Máquinas: M2, M3 e M5 Peças; P2 e P4 Resumo PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção EXERCÍCIO A empresa metalúrgica XYZ agrupou as peças que produz em dez famílias as quais apresentam demanda estável e características físicas comuns. Atualmente ela produz estas peças em um arranjo físico do tipo job shop e quer transformá-lo em celular. Organize as máquinas e peças em células. PROJETO DE ARRANJO FÍSICO Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção SISTEMAS AUTOMATIZADOS DA PRODUÇÃO SISTEMAS AUTOMATIZADOS DA PRODUÇÃO TECNOLOGIA É o conjunto ordenado de conhecimentos científicos ou empíricos que são empregados na produção e comercialização de bens e serviços ASPECTOS FÍSICOS Máquinas Equipamentos Instalações Circuitos ASPECTOS CONCEITUAIS E ABSTRATOS Políticas Diretrizes Processos Procedimentos Regras e regulamentos Rotinas Planos Métodos de trabalho AUTOMAÇÃO Nova tecnologia de Produção quase sempre significa que uma tecnologia de informação e AUTOMAÇÃO foi integrada aos processos de produção AUTOMAÇÃO Substituição do esforço humano por esforço de máquina AUTOMAÇÃO Integrar uma ampla variedade de avançadas descobertas de informação e engenharia nos processos de produção para fins estratégicos. CONCEITO ANTIGO CONCEITO ATUAL (Revolução Industrial) Produção em massa Melhoria nos padrões de qualidade Economia de custo de mão de obra direta Aumento de produtividade Tornar a produção flexível TIPOS DE MÁQUINAS DESCRIÇÃO EXEMPLOS Anexos de Máquina Máquinas que substituem o esforço humano por esforço de máquina Dispositivos para centralização e fixação rápidas para tornos, alimentadores para máquinas de estampar Máquinas de Controle Numérico Computadorizadas (CNC) Armazenam uma série de informações codificadas em um computador acoplado à máquina o qual convertem-nas em operações de máquina. Torno mecânico, máquinas de fabricação de pneus, máquinas de tecelagem Robôs Manipuladores de uso geral, de múltiplas funções, que possuem algumas características semelhantes às humanas Máquinas que soldam, pintam, montam, inspecionam a qualidade, transportam e armazenam Inspeção automatizada do Controle de Qualidade Máquinas automatizadas que executam parte ou todo o processo de inspeção Verificação de circuitos eletrônicos, robôs de pesagem. Sistemas automáticos de identificação (AIS) Tecnologias usadas em aquisição automática de dados de produtos para entrada num computador. Sistemas de código de barras Controles automatizados de processo Sistemas de computador que recebem dados sobre o processo de produção e enviam ajustes para as configurações do processo. (Retroação) Controle de espessura de folha de papel produzida a partir da prensagem de polpa de madeira em uma calandra prensa. AUTOMAÇÃO Definição de Robô, segundo a ISO 9283 (1998) “A machine formed by a mechanism, including several degrees of freedom, often having the appearance of one or several arms ending in a wrist capable of holding a tool, a work piece or an inspection device”. Isto é, É uma máquina formada por um mecanismo, incluindo vários graus de liberdade, freqüentemente apresentando um ou vários braços terminando em um punho capaz de segurar uma ferramenta, uma peça de trabalho ou um dispositivo de inspeção Esta Definição : Visa facilitar o entendimento entre usuários e fabricantes de robôs e sistemas robóticos. Define as principais características de funcionamento. Descreve como devem ser especificados. AUTOMAÇÃO Robôs “4D Jobs” – Dull (monótonas) – Dirty (sujas) – Dangerous (perigosas) – Difficult (difíceis) AUTOMAÇÃO Robôs – Tarefas executadas Nessas tarefas, o atributo dos robôs é sua habilidade de desempenhá-las por longos períodos, sem variação e sem reclamação, liberando assim os seres humanos destas tarefas. Razões para usar robôs Reduzir custos de trabalho Aumentar taxa de produção Melhorar a qualidade do produto Aumentar flexibilidade do produto Reduzir desperdício de material “4H Jobs” – Hot (em altas temperaturas) – Heavy (pesos excessivos) – Hazardous (arriscado) – Humble (humilhante) Robôs devem executar tarefas chamadas: Pode-se classificar os robôs em FIXOS E MÓVEIS AUTOMAÇÃO Robôs - Classificação ROBÔS FIXOS (Manipuladores) AUTOMAÇÃO ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES) DE MANUSEIO Carga e descarga de peças em máquinas DE PROCESSO Corte, perfuração, soldagem, colagem, pintura, polimento. DE MONTAGEM Montagem de peças, componentes e produtoscompletos. (ONU, 2004) Asea Brown Boveri – ABB (*), detém 60% do mercado de robôs do Brasil. Eles podem ser adquiridos pelo preço de cerca de US$ 50 mil as máquinas de grande porte e US$ 25 mil, as menores. AUTOMAÇÃO ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES) (*) ABB – Resultado da fusão ocorrida em 1988 entre a sueca ASEA, fundada em 1883 e a suíça BROWN BOVERI, fundada em 1891. AUTOMAÇÃO ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES) EM AÇÃO (para visualizar os vídeos acesse www.fanucrobotics.com) DE PROCESSO DE MONTAGEM DE MANUSEIO Na produção brasileira, estudo feito pela Comissão Econômica da ONU mostra que processo de robotização ocorre, especialmente, no setor automobilístico (ONU, 2004) AUTOMAÇÃO POPULAÇÃO DE ROBÔS NO MUNDO ROBÔS MÓVEIS Baseados em rodas (Automatically Guided Vehicles – AGV) Com pernas: Bípedes, Quadrúpedes, Hexapódes etc Humanóides: Bípedes com cabeça, tronco, braços e pernas. AUTOMAÇÃO Robôs - Classificação AUTOMAÇÃO Automatically Guided Vehicles – AGV Veículos guiados automaticamente - VGA AGV usado em indústria automobilística AGV usado em indústria de nuclear AGV usado em armazenagens Os veículos guiados automaticamente são veículos autônomos, que movem materiais e são usualmente guiados por trilhas magnéticas no chão da fábrica e recebem instruções de um computador central. Eles também podem ser usados como estação de trabalho móveis, como por exemplo, motores de caminhões podem ser montados sobre AGV, com os AGV´s movendo-se através da linha de produção. AGV usado em indústria de plásticos TIPO CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS AUTOMAÇÃO FIXA Os equipamentos são feitos sob encomenda para atender especificações de volume e produto típico de cada empresa. Inclui diversas máquinas automatizadas unidas por máquinas automatizadas de transferência e manipulação de peças. Produção de caixa de câmbio para caminhões. AUTOMAÇÃO PROGRAMÁVEL Os equipamentos são projetados com a capacidade de mudar a seqüência de operações para acomodar diferentes configurações de produtos. São recomendáveis para produção em lotes. Sempre que se desejar produzir um lote novo, o sistema é reprogramado, novas ferramentas devem ser carregadas e novos acessórios devem ser fixados para a produção do novo produto. Robôs industriais e máquinas-ferramenta de controle numérico AUTOMAÇÃO FLEXIVEL (FMS) São grupos de máquinas de produção organizados em seqüência, ligados por máquinas automatizadas de manuseio de materiais e transferência, e integrados por um sistema de computador. Um código é introduzido no sistema de computador, identificando o produto a ser produzido. Produtos em pequenas quantidades e grande variedade (FLUXO INTERMITENTE) TIPOS DE AUTOMAÇÃO TIPOS DE AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL (FMS – Flexible Manufacturing Systems The photo below shows the top view of the system still under construction. A Flexible Manufacturing System (FMS) R&D Project TIPOS DE AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL The photo below shows the system actually running! TIPOS DE AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL FMS MUDA PARA OUTROS PRODUTOS EM SEGUNDOS “Trinta e cinco braços de robô seguram as peças principais do chassi de um NISSAN SENTRA num alinhamento perfeito, e 16 outros soldam as peças em 62 pontos. Então, 45 segundos depois, tudo se modifica. O chassi do sedã de quatro portas se move e um computador reajusta automaticamente o conjunto de robôs para montar o item seguinte da linha, o chassi de um hatchback. Depois que o computador faz seu trabalho, novamente os robôs montam o chassi de uma station wagon. Mais adiante na linha, cada chassi será pintado numa cor diferente e receberá diferentes peças, tudo determinado pelo comando do computador. Cada carro porta um disco de identificação especialmente programado. Ele emite sinais de rádio captados por receptores em cada estação de trabalho, que diz ao robô ou trabalhador qual tipo de bateria, pára-choques ou sistema de som instalar”. (Fonte: Livro Administração da Produção, Norman Gaither, 2001. Pág. 151) Hatchback: automóvel de dupla função (carga e passeio). A parte traseira se abre para cima. Station wagon: carro espaçoso, para a família TIPOS DE AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL AUTOMAÇÃO FLEXIVEL AUTOMAÇÃO PROGRAMÁVEL MÉTODOS MANUAIS AUTOMAÇÃO FIXA BAIXO MÉDIO ALTO BAIXA MÉDIA ALTA VARIEDADE DE PRODUTOS VOLUME DE PRODUÇÃO AUTOMAÇÃO SELEÇÃO DO TIPO DE AUTOMAÇÃO A Automação não é solução para todos os males da Produção. Se os métodos e os processos são em si ruins, a tecnologia somente vai acelerar os problemas e não solucioná-los. Custo de mão de obra baixo não justifica a automatização. Pode não ser viável automatizar algumas operações, tais como corte de um tecido. Permite qualidade melhor dos produtos Garante melhor aproveitamento de matéria-prima Promove redução nos estoques de material em processo Permite redução no ciclo de fabricação Aumento de produtividade. Gera desemprego num primeiro momento, porém num segundo gera empregos na indústria de bens de capital. AUTOMAÇÃO QUESTÕES PARA DISCUSSÃO O que a tecnologia faz que é diferente de outras tecnologias similares? Como ela faz isso? Isto é, quais características particulares da tecnologia são usadas para desempenhar suas funções? Que benefícios a tecnologia usada dá para a operação produtiva? Que limitações a tecnologia usada traz para a produção? O Gerente de Produção não precisa ser um expert em engenharia, computação, biologia, eletrônica ou qualquer que seja a ciência na qual a tecnologia está baseada. Para gerenciar algum tipo de tecnologia o gerente tem que ser capaz de responder às seguintes questões: AUTOMAÇÃO GERENCIANDO A TECNOLOGIA Plan1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 POSICIONAL 300 650 1000 1350 1700 2050 2400 2750 3100 3450 3800 4150 4500 PROCESSO 400 550 700 850 1000 1150 1300 1450 1600 1750 1900 2050 2200 CELULAR 600 660 720 780 840 900 960 1020 1080 1140 1200 1260 1320 PRODUTO 800 825 850 875 900 925 950 975 1000 1025 1050 1075 1100 Plan1 POSICIONAL PROCESSO CELULAR PRODUTO VOLUME CUSTO $ POSICIONAL PROCESSO PRODUTO CELULAR Plan1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 POSICIONAL 300 650 1000 1350 1700 2050 2400 2750 3100 3450 3800 4150 4500 PROCESSO 400 550 700 850 1000 1150 1300 1450 1600 1750 1900 2050 2200 CELULAR 600 660 720 780 840 900 960 1020 1080 1140 1200 1260 1320 PRODUTO 800 825 850 875 900 925 950 975 1000 1025 1050 1075 1100 Plan1 POSICIONAL PROCESSO CELULAR PRODUTO VOLUME CUSTO $ POSICIONAL PROCESSO PRODUTO CELULAR a b Plan1 TAREFA CÓDIGO TAREFAS QUE TEMPO PARA DEVEM PRECEDER EXECUTAR IMEDIATAMENTE A TAREFA (min) Colocar quadro de circuitos num gabarito A - 0.18 Colocar Circuito Nº1 no quadro B A 0.12 Colocar Circuito Nº2 no quadro C A 0.32 Colocar Circuito Nº3 no quadro D A 0.45 Anexar Circuitos no quadro E B,C,D 0.51 Soldar conexões de circuito ao controle de circuito central F E 0.55 Colocar montagem de circuito no quadro interno da calculadora G F 0.38 Anexar montagem de circuito no quadro interno da calculadora H G 0.42 Colocar e anexar mostrador no quadro interno I H 0.30 Colocar e anexar teclado no quadro interno J I 0.18 Colocar e anexar montagem de força no quadro interno K J 0.36 Colocar e anexar montagem de força no quadro interno L J 0.42 Colocar e anexar parte inferior da calculadora no quadro interno M K,L 0.48 Testar integridade do circuito N M 0.30 Colocar a calculadora e o material impresso na caixa O N 0.39 Plan2 Plan3 Plan1 A B C D E F G H I J K L M N O Plan2 Plan3 Plan1 10 Centro de Tempo por Nº de Calc. Nº Estações Nº Estações Taxa de Trabalho Tarefa calculadora por min. de trabalho de trabalho utilização Ajustado (1) (2) (2) (4) (5) = capac.do CICLO÷(4) (6) (7) = (5)÷(6) 1 A 0,18= 0.18 5.56 1.8 2 90.0% 1 A,B 0,18+0,12= 0.30 3.33 3.0 3 100.0% 2 C 0,32= 0.32 3.13 3.2 4 80.0% 2 C,D 0,32+0,45= 0.77 1.30 7.7 8 96.3% 2 C,D,E 0,32+0,45+0,51= 1.28 0.78 12.8 13 98.5% 2 C,D,E,F 0,32+0,45+0,51+0,55= 1.83 0.55 18.3 19 96.3% 3 F 0,55= 0.55 1.82 5.5 6 91.7% 3 F,G 0,55+0,38= 0.93 1.08 9.3 10 93.0% 3 F,G,H 0,55+0,38+0,42= 1.35 0.74 13.5 14 96.4% 3 F,G,H,I 0,55+0,38+0,42+0,30= 1.65 0.61 16.5 17 97.1% 3 F,G,H,I,J 0,55+0,38+0,42+0,30+0,18= 1.83 0.55 18.3 19 96.3% 4 J 0,18= 0.18 5.56 1.8 2 90.0% 4 J,K 0,18+0,36= 0.54 1.85 5.4 6 90.0% 4 J,K,L 0,18+0,36+0,42= 0.96 1.04 9.6 10 96.0% 4 J,K,L,M 0,18+0,36+0,42+0,48= 1.44 0.69 14.4 15 96.0% 4 J,K,L,M,N 0,18+0,36+0,42+0,48+0,30= 1.74 0.57 17.4 18 96.7% 4 J,K,L,M,N,O 0,18+0,36+0,42+0,48+0,30+0,39= 2.13 0.47 21.3 22 96.8% TOTAL 53.6 55 Plan2 Plan3 Plan1 CENTROS DE TRABALHO Número de ESTAÇÕES DE TRABALHO 3 13 17 22 55 Atribuição de Tarefas às ESTAÇÕES DE TRABALHO A,B C,D,E F,G,H,I J,K,L,M,N,O 1 2 3 4 Plan2 Plan3 Plan1 TAREFA CÓDIGO TAREFAS QUE TEMPO PARA DEVEM PRECEDER EXECUTAR IMEDIATAMENTE A TAREFA (min) Colocar assento num gabarito A - 0.90 Fixar braços no assento B A 0.40 Fixar base do pé no assento C B 0.60 Fixar haste de sustentação do encosto D C 0.20 Encaixar amortecedor E C 0.30 Ajustar alavanca de regulagem de altura F D,E 0.40 Fixar plataforma com rodízios G F 0.70 Testar H G 1.00 Plan2 Plan3 Plan1 Capacidade do ciclo = 80mesas/h / 55min/h = 1.45 mesas / min Centro de Tempo por Nº de Nº Estações Nº Estações Taxa de Trabalho Tarefa calculadora mesas/min de trabalho de trabalho utilização (1) (2) (3) (4) ajustado (5) =Capac. CICLO÷(4) (6) (5)÷(6) 1 A 0.9 0.90 1.11 1.31 2 65.3% 1 A,B 0,90+0,40= 1.30 0.77 1.89 2 94.3% 1 A,B,C 0,90+0,40+0,60= 1.90 0.53 2.76 3 91.8% 2 C 0.6 0.60 1.67 0.87 1 87.0% 2 C,D 0,60+0,20= 0.80 1.25 1.16 2 58.0% 3 D 0.2 0.20 5.00 0.29 1 29.0% 3 D,E 0,20+0,30= 0.50 2.00 0.73 1 72.5% 3 D,E,F 0,20+0,30+0,40= 0.90 1.11 1.31 2 65.3% 4 F 0.4 0.40 2.50 0.58 1 58.0% 4 F,G 0,40+0,70= 1.10 0.91 1.60 2 79.8% 4 F,G,H 0,40+0,70+1,00= 2.10 0.48 3.05 4 76.1% 5 H 1 1.00 1.00 1.45 2 72.5% TOTAL 6.53 8 Plan2 Plan3 Plan1 TAREFA CÓDIGO TAREFAS QUE TEMPO PARA DEVEM PRECEDER EXECUTAR IMEDIATAMENTE A TAREFA (min) Colocar assento num gabarito A - 0.90 Fixar braços no assento B A 0.40 Fixar base do pé no assento C B 0.60 Fixar haste de sustentação do encosto D C 0.20 Encaixar amortecedor E C 0.30 Ajustar alavanca de regulagem de altura F D,E 0.40 Fixar plataforma com rodízios G F 0.70 Testar H G 1.00 Plan2 Plan3 Plan1 CÓD. ÁREA Esmeril Pintura Furadeira Retrabalho Expedição m² A B C D F Esmeril A 90 1,000 2,000 Pintura B 20 4,000 5,000 Furadeira C 40 Retrabalho D 20 2,000 Envernizamento E 20 4,000 Expedição F 20 DE PARA A B 1000 C 2000 D 4000 F 5000 2000 E 4000 Plan2 Plan3 Plan1 A B 1000 C 2000 D 4000 F 5000 2000 E 4000 Plan2 Plan3 Plan1 E E E E F F F F E E F F E E F F E E E E F F F F B B B B D D D D B B D D B B D D B B B B D D D D A A A A A C C C A A C C A A C C A A C C A A C C A A C C A A A A A C C C Plan2 Plan3 Plan1 P1 P2 P3 P4 P5 M1 X X X M2 X X X M3 X X X M4 X X M5 X X X Plan1 P1 P2 P3 P4 P5 M1 X X X M4 X X M2 X X X M3 X X X M5 X X X Plan1 P1 P3 P2 P4 P5 M1 X X X M4 X X M2 X X X M3 X X X M5 X X X Plan1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 M1 X X M2 X X M3 X X X X M4 X X X M5 X X X M6 X X X X M7 X X X X M8 X X X M9 X X M10 X X X M11 X X X M12 X X M13 X X X M14 X X X M15 X X X Plan1 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Japan 380,000 380,000 380,000 380,000 380,000 380,000 European Union 230,000 250,000 260,000 280,000 305,000 325,000 United States 100,000 105,000 120,000 125,000 140,000 150,000 All others Countries 67,000 86,500 144,000 155,500 165,000 169,000 Brazil 3000 3500 4000 4500 5000 6000 782,002 827,003 910,004 947,005 997,006 1,032,007 yy Solda 42% Manipulação de material 27% Pintura 20% Montagem 3% Remoção de material 8% 100% Plan1 Japan European Union United States All others Countries Brazil Figure 2. Estimated operacional stock of industrial robots 2002 - 2003 and forecast for 2004 to 2007 yy Remoção de material 8% Solda 42% Manipulação de material 27% Montagem 3% Pintura 20% Plan1 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Japan 380,000 380,000 380,000 380,000 380,000 380,000 European Union 230,000 250,000 260,000 280,000 305,000 325,000 United States 100,000 105,000 120,000 125,000 140,000 150,000 All others Countries 67,000 86,500 144,000 155,500 165,000 169,000 Brazil 3000 3500 4000 4500 5000 6000 782,002 827,003 910,004 947,005 997,006 1,032,007 yy Solda 42% Manipulação de material 27% Pintura 20% Montagem 3% Remoção de material 4% Entrega 4% 100% Plan1 Japan European Union United States All others Countries Brazil Figure 2. Estimated operacional stock of industrial robots 2002 - 2003 and forecast for 2004 to 2007 yy Aplicações Industriais dos Robôs Remoção de material 4% Entrega 4% Solda 42% Manipulação de material 27% Montagem 3% Pintura 20%
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