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Mecanismos de Agressão e Defesa prova 4

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Mecanismos de Agressão e Defesa
	A reprodução assexuada é um modelo quantitativo. A reprodução sexuada busca um modelo qualitativo, visto que gera variabilidade genética nos descendentes.
Mecanismos de Patogenia dos Fungos
Micoses
Podem gerar quadros de infecções agudas, crônicas e disseminadas.
A doença aguda corresponde a um processo patológico que tem início súbito, desenvolvimento rápido e duração curta.
A doença crônica corresponde ao processo patológico caracterizado por evolução lenta e duração prolongada ou por recorrência frequente por tempo indeterminado.
A doença disseminada corresponde ao processo patológico caracterizado pela difusão do patógeno em múltiplas direções no organismo.
Seleção de Fungos causadores de doenças 
Cândida albicans: estomatite, vaginite, infecções de unhas, infecções sistêmicas (pulmonar, meninges, etc.).
Cryptococcus neoformans: criptococose, infecções pulmonares, meningite, etc.
Aspergillus fumigattus, aspergillus flavus, aspergillus niger: aspergiloses pulmonares e cutâneas.
Mucor sp. e rhizopus sp.: mucomicoses, alergias, pneumonia, infecções rinocerebrais e gastrointestinais.
Classificação das micoses humanas
	Tipo
	Características
	Micoses superficiais
	Limitadas às camadas mais externas da pele e pelos
	Micoses cutâneas
	Estendem-se pela epiderme, incluem doenças invasivas dos pelos e unhas
	Micoses subcutâneas
	Afetam a derme, tecido subcutâneo, músculo e fáscias
	Micoses sistêmicas
	Podem disseminar-se por muitos sistemas do organismo
	Micoses oportunistas
	Infecções subcutâneas e disseminadas em indivíduos debilitados ou imunodeprimidos
	
Peste bubônica
Sintomas: Transmitida pela pulga do rato preto, provoca dificuldades respiratórias, infecção das glândulas linfáticas, provocando inchaço dos bulbos (peste bubônica) linfático, ruptura do mesmo e gangrena.
Cólera
Sintomas: Diarreia aquosa, desidratação e distúrbios eletrolíticos – perda de sais minerais.
Gripe espanhola
A gripe espanhola foi uma doença provocada por uma mutação do vírus da gripe que levou à morte de mais de 50 milhões de pessoas,.
Após algumas horas do surgimento dos sintomas, os pacientes da gripe espanhola apresentavam pele azulada, tosse com sangue e sangramentos pelo nariz e orelhas, e por fim a morte.
Este composto - denominada penicilina 
Aspectos relevantes da descoberta dos antibióticos
Importância - aumentou a sobrevida das populações.
Saúde - melhorou a qualidade de vida e da saúde.
Economia - aumentou a atividade econômica devido à qualidade de vida e tempo de produção.
Surgimento de espécies bacterianas resistentes - acabou por gerar cepas selecionadas e resistentes..
Proporcionou maiores chances de tratar, de forma adequada, as várias doenças infecciosas.
Características gerais das drogas antimicrobianas
Toxicidade seletiva
Reflete na capacidade de atuar seletivamente sobre o microrganismo, sem grupo sem provocar danos ao hospedeiro, sem contraindicações importantes.
Drogas que atuem sobre funções microbianas inexistentes em eucariotos, geralmente têm maior toxicidade seletiva e índice terapêutico (penicilina).
Espectro de ação
Refere-se à diversidade (variedade) de organismos afetados pelo agente.
Geralmente os antimicrobianos são de pequeno ou de amplo espectro.
Atualmente, laboratórios vêm trabalhando em busca de isolar e purificar antimicrobianos de espectro restrito, que atuam especificamente sobre um ou um pequeno número de microrganismos, evitando seleção de espécies resistentes.
Antibiotico Quanto a sua síntese: microbiana, química ou semissintética:
Microbiana - geralmente por uma ou poucas bactérias (actinobactérias) gram positivas filamentosas e vários tipos de fungos filamentosos. Produzem a estreptomicina, clorotetraciclina, terramicina e outras.
Química – sulfonamidas, trimetoprim, cloranfenicol, isoniazida além de outros antivirais e antiprotozoários.
Semissintéticos - são antibióticos naturais modificados pela adição de grupamentos químicos, tornando-os menos suscetíveis a inativação pelos microrganismos (ampicilina, carbencilina, meticilina).
Quanto à sua ação os antibióticos podem ser classificados em: bactericidas ou bacteriostáticos.
Os “cidas” (matam o microrganismo) podem ser “státicos” dependendo da concentração, ou do tipo de organismo.
Os “státicos” (inibem o crescimento, mas não matam o microrganismo) tem sua ação vinculada à resistência do hospedeiro.
Em relação à concentração os antibióticos podem ser classificados em:
CMI (Concentração mínima inibitória)
CML (Concentração mínima letal)
Dois parâmetros que indicam a eficiência da droga:
Atingir concentrações efetivas nos tecidos, e entrar em contato com o microrganismo.
Não alterar os mecanismos naturais de defesa do hospedeiro (para produzir imunoglobulinas, é necessário o contato com o patógeno).
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Vários são os possíveis alvos para os agentes antimicrobianos
Conhecimento dos mecanismos de ação
Entender sua natureza
Grau de toxicidade seletiva de cada droga
DNA-girase
DNA-Girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente ativa.
Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA desenrola e passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias.
RNA-polimerase
As RNA-Polimerases são enzimas que transcrevem o código genético do DNA para moléculas de RNAm que acabam determinando a síntese proteica bacteriana, que define não só a sua estrutura como também a sua atividade metabólica.
Inibidores da síntese de RNA transportador
O RNA transportador encaminha os aminoácidos absorvidos pelas bactérias para a posição definida pelo RNAm para a síntese proteica
Inibidores da síntese de fosfolipídios
Impedem a síntese de novos fosfolipídios que irão compor a estrutura da membrana celular
Inibidores das subunidades 50 S e 30 S dos ribossomos
Essas subunidades atuam no processo de construção das ligações permite dicas que une os aminoácidos durante a síntese proteica;
Inibidores da síntese de ácido fólico (coenzima)
O ácido fólico é necessário para a síntese de precursores de DNA e de RNA das bactérias
1°. Atuam na inibição da síntese da parede celular:
Mais seletivos.
Elevado índice terapêutico.
Penicilinas, ampicilina e cefalosporinas.
Os B-Lactâmicos inibem a síntese da parede bacteriana formada por peptidioglicanas (ácido murâmico) impedindo a ligação do ácido acetil-murâmico (NAM) e da acetil-glicosamina (NAG).
Ocasionando uma perda na rigidez da parede celular.
Podem atuar promovendo a ativação de enzimas autolíticas, resultando na degradação da parede.
Entretanto algumas bactérias conseguem sintetizar B-Lactanase que hidrolisa os B-Lactâmicos.
2°. Atuam ligando ser a membrana citoplasma:
Menor grau de toxicidade seletivo
Ligam-se a membrana, entre os fosfolipídios, alterando sua PERMEABILIDADE
Alguns desses agentes antibióticos são extremamente eficientes contra gram negativos, pois afetam tanto a membrana citoplasmática como a parede externa.
Antibiótico ideal
Possuir ação antibacteriana seletiva e potente sobre ampla série de microrganismos.
Apresentar composição química estável.
Exercer atividade antibacteriana em presença de líquidos do organismo ou exsudados, não sendo destruídos pelas enzimas dos tecidos.
Apresentar mínima toxicidade e não ser teratogênico (Teratogênico: relativo a mulheres grávidas, interferem na formação embriológica do bebê).
Não perturbar as defesas do organismo e, na concentração necessária para afetar o agente infeccioso, não danificar os leucócitos e nem lesar os tecidos do hospedeiro.
Antivirais
Ação dos antivirais
Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa 
Inibidores não nucleosídeos 
Inibidores protease 
Inibidores da DNA-polimerase 
Inibidores da fusão do HIV
Imunomoduladores
Inibidores da liberação e desmontagem viral
Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa
Atuam naenzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria, tornam essa molécula de DNA defeituosa, impedindo, dessa maneira, que o vírus se reproduza.
Inibidores não nucleosídicos
 bloqueiam diretamente a ação da enzima transcriptase reversa impedindo a multiplicação do vírus.
Modifica o sítio ativo da transcriptase impedindo qualquer tipo de transcrição.
Inibidores da protease
Para o vírus se tornar infeccioso, é necessário que ele produza novas proteínas virais e, estes inibidores, bloqueiam a proteíno-sintetase interferindo em sua ação evitando a produção de novos vírus.
Inibidores da DNA-polimerase
Inibe a síntese do DNA viral realizado por enzimas de DNA polimerase, e dessa maneira interrompe o alongamento de sua cadeia polipeptídica.
Inibidores da integrase
Esses fármacos bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano. Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
Inibidores da fusão do HIV
Estes antivirais o vírus de se ligar à membrana e entrar nos linfócitos do tipo CD4. Eles atuam bloqueando o sítio reativo da cápsula viral.
Obs.: os inibidores de fusão não são usados de forma preventiva à contaminação do HIV, mas sim em indivíduos soropositivos para inibir novas fusões com os linfócitos saudáveis.
Imunomoduladores
Slide: Os fármacos dessa classe ativam cascatas de sinalização que levam à produção de proteínas antivirais, dentre estas a proteinocinase R, que impede o mecanismo de tradução nas células infectadas pelos vírus.
Proteinocinase R: agride vírus (desde que ela tenha tempo e condições físicas para isso).
Inibidores da liberação de desmontagem viral
Slide: Inibem a neuraminidase do vírus da influenza, fazendo com que os virions, recém-sintetizados, permaneçam fixados à células hospedeira.
Impede o desnudamento da capsula (o que mais sofre é neuraminidase)
Infecção e fracassos – Atenção dispensada
Limpeza
Higiene
Boas condições ambientais e alimentares
Atualmente
Desinfecção e esterilização de materiais
Controle de lixo hospitalar
Benefícios
Condições para recuperação e segurança dos pacientes
Segurança para as equipes de saúde
Definições
Esterilização: destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat.
Desinfecção: processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microorganismos patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida (aplicados em locais inanimados).
Antisséptico: produto que evita a infecção em tecidos seja inibido ou matando microorganismo. São aplicados em tecidos vivos. Menos tóxicos que os desinfetantes. Preventivo.
Antissepsia: desinfecção da pele, mucosas ou tecidos.
Níveis de desinfecção
Alto nível: destrói todos os microorganismos com exceção a alto número de esporos. 
Glutaraldeído 2% - 20 – 30 minutos
Indicação: área hospitalar preferencialmente
Nível médio: elimina bactérias vegetativas, a maioria dos vírus, fungos e microbractérias.
Hipoclorito de sódio 1% - 30 minutos (usado na clínica) – água sanitária
Indicação: para Unidades Básicas de Saúde (UBS), asilos, casa de repouso.
Baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não elimina microbactérias.
Hipoclorito de sódio 0,025% - (água tem)
Indicação: nutrição (alimentação)
Agentes de controle de microorganismos
Agentes biocidas: provocam a morte dos microorganismos.
Agentes biostáticos: provocam a inibição do crescimento dos microorganismos.
Degermação (remover o gérmen): remoção de microorganismos da pele através de remoção mecânica ou pelo uso de antissépticos.
Antes das injeções, o algodão embebido em álcool é passado na pele, igualmente o álcool-iodado, preparando o campo cirúrgico.
Fatores que influenciam o crescimento microbiano
Temperatura
Tipo de microorganismo
Fase de crescimento
Ambiente
Classificação dos materiais pelo risco oferecido
Material crítico é aquele que: entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos
Ex.: instrumental cirúrgico, agulhas de sutura, seringas, curetas.
Recomendação: Esterilização
Material semi crítico é aquele que: entra em contato com a mucosa ou pele não íntegra. Procedimentos não invasivos, sem sangramento, mas pode haver sangramento acidental. 
Osmolaridade da saliva
Ex.: condensadores de amálgama, turbinas de alta rotação, moldeiras, seringas de ar.
Recomendação: desinfecção
Material não crítico é aquele que: entra em contato com pele íntegra
Ex.: refletores, aparelho de Raio-X, cadeira.
Recomendação: Limpeza
Condições que afetam a atividade de um agente microbiano
Tamanho da população
Natureza da população
Concentração do agente
Métodos Físicos de controle de microorganismos
Calor úmido: Autoclave (principal – mais usado)
Calor seco: Forno Pasteur – estufa esterilizadora
Materiais descartáveis: incineração
	O autoclave trabalha com três elementos físicos: pressão, volume e temperatura (P.V = T). A água simplesmente fervida atinge uma temperatura máxima de 100ºC, ponto onde ela começa a evaporar. Se colocada em um ambiente vedado, ao ser aquecida, ela irá expandir o seu volume aumentando dessa maneira a pressão no interior do recipiente. Como ela não se dissipa, a temperatura atinge valores superiores a 100ºC (130ºC). Assim o equipamento que estiver dentro do recipiente será mais eficientemente esterilizado (o que determina a morte do microorganismo é a temperatura).

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