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GESTÃO POLUIÇÃO (ATMOSF. SOLO E SONORA)
AULA 9 – SOM
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GESTÃO POLUIÇÃO (ATMOSF. SOLO E SONORA)
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Nesta Aula você:
 Entenderá o conceito de som
Conhecerá suas propriedades (frequência e amplitude) 
Verificará como ocorre a geração e a propagação do som
Você identificará, ainda, as principais fontes de ruídos a que estamos expostos
Saberá classificar e caracterizar o ruído de acordo com sua duração no tempo.
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Som
Som pode ser entendido como uma variação de pressão muito rápida que se propaga na forma de ondas em um meio elástico. Em geral, o som é causado por uma vibração de um corpo elástico, o qual gera uma variação de pressão corresponde no meio à sua volta. Qualquer corpo elástico capaz de vibrar rapidamente pode produzir som e, nesse caso, recebe o nome de fonte sonora. 
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Som
Em geral percebemos o som através de variações de pressão no ar que atingem nosso ouvido. Para que possamos perceber o som é necessário que as variações de pressão que chegam aos nossos ouvidos estejam dentro de certos limites de rapidez e intensidade. Se essas variações ocorrem entre 20 e 20.000 vezes por segundo esse som é potencialmente audível, ainda que a variação de pressão seja de alguns milionésimos de pascal. 
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O som é uma onda e para se propagar precisa de um suporte material. No caso mais habitual o suporte é o ar, mas também pode ser qualquer outro gás, líquido ou sólido.
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À medida que a onda se propaga as partículas do meio vibram de forma a produzir variações de pressão e densidade segundo a direção de propagação. Estas alterações resultam numa série de regiões de altas e baixas pressões chamadas de condensações e rarefações respectivamente.
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A vibração do ar é o som. Essa vibração tem de ter uma fonte, uma origem. É a fonte sonora. É a fonte sonora que força o ar a vibrar. Pode ser um alto falante ou a laringe, através da passagem do ar pelas cordas vocais.
 
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O ouvido humano é capaz de distinguir o som através de um complicado mecanismo de transformação das ondas sonoras em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao cérebro. Porém, nem todos os sons são percebidos da mesma maneira devido às diferenças físicas entre as ondas sonoras em frequência, amplitude e timbre.
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Frequência
A frequência é a característica através da qual o ouvido distingue se um som é agudo ou grave. Esta característica está relacionada com a quantidade de ciclos completos (vibrações) de um onda sonora, que ocorrem num período de 1 segundo, e é expressa em Hertz (Hz).
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Na figura acima podemos ver representados dois sons. Em azul, um som com uma frequência mais baixa, com ciclos mais compridos e em menor quantidade, portanto um som mais grave. Em vermelho, um som com uma frequência mais elevada, com ciclos de menor comprimento e em maior quantidade, portanto um som mais agudo.
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O espectro de frequências que o ouvido humano pode entender abarca sons entre 20 Hz e 20.000 Hz ou 20 KHz (1KHz = 1 Kilohertz ou 1000 Hz). As ondas sonoras com frequências inferiores a 20 Hz são chamadas infra - sons (ex: sons produzidos durante terremotos e trovões); e as de frequência superior a 20.000 Hz, ultra - sons (utilizados na medicina e na indústria).
Alguns animais são capazes de captar ultra - sons (ex: morcegos e golfinhos) e infra - sons (ex: elefante – 5Hz).
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Amplitude
A amplitude é a característica que nos permite distinguir um som fraco de um som forte. Esta característica está relacionada com a quantidade de energia transportada pela onda sonora e é medida em dB (decibéis).
Temos a representação de um som com duas amplitudes diferentes. A linha vermelha representa um som mais forte, com uma amplitude mais elevada, e a linha verde o mesmo som com uma amplitude mais baixa, ou seja, o som é mais fraco. Se ouvíssemos estes dois sons separadamente iríamos perceber que são idênticos, diferenciando-se um do outro apenas no volume.
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Propagação do som
O som necessita de um meio físico, sólido, líquido ou gasoso, para se propagar (para chegar de um lado a outro). Quando uma fonte sonora produz uma vibração, esta é transmitida, por choque, aos corpúsculos mais próximos. Esta vibração é comunicada aos corpúsculos seguintes através dos choques entre eles 
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Durante a propagação do som há transmissão de energia ao longo do meio de propagação.
À medida que a onda sonora se afasta da fonte sonora, como as vibrações se irão propagar por mais partículas (o som propaga-se em todas as direções), a energia envolvida nos choques vai-se distribuindo por mais partículas, pelo que estas irão vibrar menos.
Não há propagação de som no vazio, devido à ausência de partículas.
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Sobre o ruído
 O ruído é uma das principais causas da degradação da qualidade de vida nas cidades. O que é o ruído? Ruído são sons desagradáveis ou indesejáveis que geram situações de incomodidade. A percepção do ruído depende da sensibilidade de cada pessoa, do momento, da situação e do local. Por essa razão é subjetivo e difícil de determinar objetivamente o incomodo provocado por este. Contudo é possível medir a intensidade do ruído com um equipamento específico denominado analisador de ruído, vulgarmente designado por sonômetro. A unidade de medida é o decibel (dB). 
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As fontes de ruído ambiente, a que a população está exposta, nos diferentes locais (habitação, local de trabalho, tempos livres) são de natureza diversa, incluindo o tráfego rodoviário, ferroviário e aéreo, as indústrias, as obras de construção ou outras, os estabelecimentos comerciais, a vizinhança, os espetáculos, as atividades desportivas, entre outras.
 Mas existem também fontes naturais de ruído: um rio que corre, o chilrear dos pássaros, o vento nas árvores, mas que habitualmente associamos a acontecimentos ou situações agradáveis e, portanto, não as apercebemos como fontes ruidosas.
 
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Efeitos do ruído na saúde
A exposição frequente e prolongada a ruídos intensos provoca alteração na audição, podendo no limite provocar a surdez. No entanto existem outras consequências desta exposição, cujos efeitos ocorrem a médio, longo prazo, nomeadamente perturbações psicológicas ou fisiológicas associadas a reações de stress e cansaço. O ruído provoca perturbações do sono, na capacidade de concentração e de memorização, irritabilidade, mau humor, perturbações do aparelho digestivo, hipertensão arterial e também interfere com a comunicação, com a produtividade e qualidade da produção, entre outros.
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O ruído é uma questão de saúde pública. O controlo e diminuição do ruído requerem o empenho e a colaboração de todos. Pequenos gestos que fazem a diferença: > Evite buzinar! Faça-o apenas em caso de manifesta necessidade > No automóvel coloque o som do rádio de forma a não aumentar o seu cansaço auditivo e a melhorar o ruído ambiente. > Limite a utilização de electrodomésticos e outros equipamentos ruidosos durante a noite e madrugada e no início da manhã nos fins – de -semana. > Utilize a aparelhagem em tom baixo ou moderado, contribuindo também para a sua saúde auditiva 
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Regime jurídico sobre poluição sonora
 O Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, aprova o Regulamento Geral do Ruído cujo objetivo é “a prevenção do ruído e o controlo da poluição sonora visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações”.
 Este diploma aplica-se às atividades ruidosas permanentes e temporárias, ao ruído de vizinhança e a outras fontes de ruído susceptíveis de causar incomodidade.
 
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CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO COM IMPACTO NA SAÚDE
PRINCIPIO DA ENERGIA EQUIVALENTE − INTENSIDADE E DURAÇÃO
A forma afetiva como percepcionamos o som - com prazer ou sem ele - não está claramente associado a menor ou maior capacidade lesiva pelo que, na definição de ruído, entra-se principalmente com as variáveis intensidade e duração.
Ou seja, um som, mesmo que desagradável, se for pouco intenso e/ou pouco duradouro, não afetará a saúde. Em contrapartida, o hábito de ouvir a 8ª Sinfonia de Beethoven, a 120dB (grande intensidade) durante mais tempo que o devido, poderá provocar lesões auditivas irreversíveis. Para ter ideia da intensidade de alguns sons que nos rodeiam
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Será que o ruído, assim como a poluição do ar, água e solo, pode também ser rotulado como poluente?
 
O ruído é tão poluente quanto qualquer um dos que já foram estudados em nossas aulas. Obviamente, difere em alguns pontos, como nocividade e objeto de contaminação, entretanto, isso não lhe descaracteriza a natureza jurídica de poluente determinada pela Lei 6.938/81:
 
"A degradação ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos" (Lei nº 6.938, de 30.08.81).
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Afeta principalmente a saúde das pessoas, cessa a sua propagação (e não efeitos) como a extinção da sua fonte e pode ser evitado, porque existe tecnologia para tanto o que por problemas metajurídicos não é exigido ou, se o é, não é praticado, sem uma punição justa pelo desrespeito à norma.
 
Os seus efeitos sobre o homem podem ser graduados em três grupos diferentes:
 
- simples perturbações (intensidade de 30 a 60 db); - perigosas perturbações, como efeitos mentais e vegetativo (60 a 90 db) e - alterações da saúde com transtornos dos mais variados tipos (auditivo, vascular, stress, cardíacos, etc.) causados pela intensidade de 90 a 120 db praticados prolongadamente.
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Os efeitos nocivos mais comuns são: - a perda de audição, - interferência com a comunicação, - agressão ao sono, - problemas cardíacos, - stress, etc. 
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Há que restar claro que o ruído, ainda que imperceptivelmente, provoca tais consequências nefastas à saúde, ou seja, a sua ação é sorrateira. Estudos recentes comprovaram que abaixo de 56 db não se percebem as moléstias, que por sua vez aparecem em um a cada dez indivíduos, numa amostra feita com 100 indivíduos submetidos a intensidade de 55 db e que, quando a intensidade alcança os 85 db, todos já podiam sentir o seu efeito perturbador.
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Nesta aula, você:
Entendeu o que é um som e a vibração do ar no próprio som.
Verificou as diferenças físicas entre as ondas sonoras em frequência, amplitude e timbre. 
 Identificou as formas de propagação do som.
Entendeu a diferença entre o som e o ruído.
Verificou as formas de medições do ruído e os efeitos nocivos dos mesmos sobre a saúde humana.
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