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EXPERIMENTOS FISIOLÓGICOS SOB A INFLUÊNCIA DE HORMONIOS VEGETAIS

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EXPERIMENTOS FISIOLÓGICOS SOB A INFLUÊNCIA DE 
HORMONIOS VEGETAIS 
 
Mariane Patricia Bomdespacho da Silva¹, Renato Campos de Oliveira¹ 
1. Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Sinop– MT, Brasil 
Profª. Drª. Rafaella Teles Arantes Felipe 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 As plantas são organismos multicelulares complexos que necessitam para o seu 
desenvolvimento, um eficiente meio de comunicação entre os órgãos, tecidos e células. Para coordenar 
suas atividades, as células da planta devem ser capazes de se comunicar frequentemente, a diferentes 
distâncias. Os principais meios de comunicação intercelular são os hormônios, mensageiros químicos 
primários que carregam a informação entre células, coordenando o seu crescimento e 
desenvolvimento. O desenvolvimento da planta é regulado por cinco principais classes de hormônios: 
auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico (TAIZ e ZEIGER, 2013). 
 O hormônio vegetal mais conhecido são as auxinas, que estão relacionadas à regulação do 
crescimento, sendo que a mais conhecida e mais abundante é o AIA – ácido indol-3-acético. A 
ocorrência é bastante ampla no reino vegetal, ocorre principalmente em órgãos que estão crescendo 
ativamente, tais como meristemas apicais da parte aérea, folhas jovens e frutos em desenvolvimento. 
A auxina é o único fitohormônio que é transportado do tipo polar basípeto, ou seja, preferencialmente 
do ápice para a base. Esse transporte contribui para a formação de um gradiente decrescente da parte 
aérea para as raízes e acaba controlando alguns processos na planta, incluindo o alongamento do caule, 
a dominância apical, a cicatrização de ferimentos e a senescência de folhas (KERBAUY, 2012). 
 A aplicação de auxinas sobre a superfície do caule promove a formação de raízes adventícias, 
o que é útil na propagação vegetativa por meio de estacas. É importante para a planta a formação de 
novas raízes adventícias se caso ela perder os cotilédones, que é a sua principal fonte de reserva 
quando está em desenvolvimento. A auxina promove o crescimento destas raízes adventícias para que 
a planta possa suprir suas necessidades de outra forma. Ocorre através do processo de alongamento 
das células vegetais, porém quando a planta apresenta baixa quantidade de auxinas, suas raízes podem 
crescer, mas o caule não se desenvolve. Já a alta concentração de auxinas pode provocar o crescimento 
do caule, deixando as raízes pouco desenvolvidas (KERBAUY, 2012). 
 Outro hormônio é o etileno, que é uma molécula simples, possui forma de gás que pode ser 
liberado facilmente do tecido que o produz, difundindo-se na fase gasosa, através dos espaços 
intercelulares, podendo ser perdido para a atmosfera externa ou atingir outros órgãos da planta. Em 
função dessa rápida difusão, sistemas que absorvem o etileno são usados durante o estoque de frutos e 
flores. A produção de etileno aumenta durante a abscisão foliar e a senescência de flores, bem como 
durante o amadurecimento de frutos. O etileno tem sido reconhecido como o hormônio que acelera o 
amadurecimento de muitos frutos comestíveis, porém, nem todos os frutos respondem ao etileno, são 
chamados de frutos climatérios, tais como maçã, banana, abacate e tomate (TAIZ e ZEIGER, 2013). 
 No final da maturação da semente, o embrião entra numa fase quiescente em resposta à 
dessecação. A germinação pode ser definida como o retorno do crescimento do embrião da semente 
madura. Ela depende das mesmas condições ambientais que são requeridas para o crescimento 
vegetativo, tais como água e oxigênio, além de ter condições climáticas adequadas, tais como a 
temperatura. No entanto, em muitos casos, uma semente viável poderá não germinar mesmo que todas 
as condições ambientais necessárias para o crescimento sejam adequadas. As sementes possuem 
reservas armazenadas, que são utilizadas pelo embrião durante o processo de germinação ou são 
utilizadas no consumo animal. Estas reservas podem ser encontradas no endosperma ou nos 
cotilédones (RAVEN, 2001). 
 
OBJETIVO 
 
 O trabalho teve o objetivo de avaliar os experimentos realizados no laboratório da 
Universidade Federal de Mato Grosso, feitos na disciplina de Fisiologia Vegetal, foram três 
experimento no total. O primeiro experimento analisou a influência do efeito de auxina no 
enraizamento de estacas caulinares de Citrus Limonum (Limoeiro) e Peumus boldus (Boldo), e o 
desenvolvimento de raízes adventícias em folhas de boldo também fez parte do experimento. O 
segundo experimento teve como foco avaliar o efeito do etileno na maturação de frutos em diferentes 
situações e discutir estas ações do etileno avaliando seu efeito na promoção da senescência da lamina 
foliar, nos quais se observou os fenômenos da abscisão. No terceiro experimento teve o intuito de 
observar à quebra de dormência tegumentar em diferentes sementes, foram analisadas as sementes de 
Schizolobium parahyba (Pinho-cuiabano) e Ochroma pyramidale (Pau-de-balsa). 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
 Primeiro experimento 
 
 Utilizou solução aquosa do regulador de crescimento Stimulate; Estacas basais, medianas e 
apicais das plantas frutíferas e copos plásticos. 
 Foram feitos cortes das estacas de ambas as plantas nas partes basais, medianas e apicais, 
mergulhou-as por 30 minutos, nas diferentes soluções de Stimulate, lembrando que é uma estaca basal, 
mediana e apical para cada concentração da solução de Stimulate em seguida colocou as estacas sobre 
o recipiente contendo areia ou outro substrato e após duas semanas foi analisado o aparecimento de 
raízes adventícias em ambas as espécies. 
 
 Segundo experimento 
 
 Foram usados ramos destacados de uma planta (espécie não identificada que apresentam 
folhas recompostas); Carbureto (que reagindo com água libera acetileno), ou ethrel produto comercial 
contendo princípio ativo etefon; Campânulas de vidro; Béqueres; Água destilada; Maracujá; Maça 
madura; Bananas verdes não climatizadas (colhidas em pomar caseiro), as bananas devem ser colhidas 
em estádios fisiológicos que permitam o amadurecimento; Papel filme; Saco de pão (aqueles de 
papel). 
 Primeiro cortou os ramos desta planta e os colocou em béqueres com água dentro da 
campânula esta campânula tinha um pequeno béquer com pedras de carbureto ou a solução de ethrel 
em concentrações abaixo de 1%, para preparar um concentração de 100 mg L
-1
 usar 1mL do produto 
comercial em 100 mL de água destilada, fechando-se a campânula para que o acetileno não escape. Na 
segunda campânula colocar os ramos cortados (folíolos de uma espécie desconhecida) na parte 
superior e uma maçã bem madura na parte de baixo. 
 Após realizar os procedimento com a planta, foi a vez das frutas. Em uma campânula colocou 
bananas verdes contendo carbureto. Na outra campânula colocou bananas verdes colocadas com 
maracujá e na outra campânula bananas verdes com maça. As outras bananas verdes foram enroladas 
em papel filme e as outras embrulhadas em “saco de pão” nas embrulhadas neste saco fez pequenos 
cortes para acelerar a ação do etileno. 
 
 Terceiro experimento 
 
 Neste experimento foi utilizado: Sementes de diferentes tamanhos; Caixas gerbox; Papel 
germitest; Lixa de papel; Soluções de GA3 – 100 e 200 mg L
-1
.; Béqueres pequenos; Placa aquecedora; 
Hipoclorito de sódio 2% (para desinfestação das caixas gerbox e das sementes); Germinador. 
 Foram lavadas as caixas gerbox com detergente neutro e água corrente após a lavagem 
deixou-as em contato com hipoclorito de sódio por 10 minutos em seguida enxaguo-as em água 
corrente e, no último enxague utilizou água destilada. Colocou, então, as sementes de molho por 5 
minutos em hipoclorito de sódio 2%. Para a observação daquebra de dormência tegumentar em 
sementes de Pinho-cuiabano e Pau-de-balsa, o experimento constará de quatro tratamentos: O primeiro 
tratamento foi o de controle em que as sementes são colocadas em caixas gerbox sobre o papel para 
germinação em 10 mL de água destilada; No segundo tratamento fez-se a escarificação mecânica com 
o auxílio de uma lixa de papel, a escarificação mecânica foi efetuada, somente, nas sementes de Pinho-
cuiabano, colocando-as em placas de caixas gerbox conforme procedimento anterior; No terceiro 
tratamento fez a escarificação térmica, com auxílio de uma placa aquecedora aqueça a água até 80°C, 
mergulhou as sementes, deixando-as nesta temperatura por dez minutos. A seguir, transferiu as 
sementes para a caixa gerbox conforme procedimento anterior; O quarto tratamento foi com a 
giberelina, colocou um lote em contato com GA3 em um béquer por 5 minutos e, logo após, lavou em 
água corrente, depois de lavar colocou as sementes em caixa gerbox conforme procedimento anterior. 
Por ultimo transferiu todas as caixas gerbox devidamente identificadas para o germinados. 
 
RESUTADO E DISCUSSÕES 
 
 Primeiro experimento 
 
 Na estaca do Citrus Limonum (Limoeiro) não obteve sucesso, não houve o enraizamento. De 
acordo com Herrera et al., (2014) esta planta pode ser de difícil enraizamento somente a aplicação de 
auxinas exógenas não é suficiente para o enraizamento de estacas. Dessa forma, para um bom 
enraizamento seria necessária à presença nas estacas de cofatores que, em combinação com as auxinas, 
propiciam o processo de formação da raiz. Ao contrario da folha e da estaca de Peumus boldus 
(Boldo) em que teve um leve aparecimento de raízes adventícias (Figura 1), bem como na estaca que 
houve um aparecimento de pequeno brotamento (Figura 2). Como constatou Rodrigues e Leite (2004) 
em um experimento feito em estaca, ambos afirmam que o boldo é uma planta de fácil enraizamento, 
por possuir em seus tecidos substâncias endógenas necessárias à iniciação radicial e não é necessária a 
aplicação de qualquer substância exógena para que as estacas formem raízes, explicando assim o 
porque do boldo ter enraizado e as estacas de limão não. 
 
 
Figura 1. Parta adaxial da folha de boldo 
apresentando o aparecimento de raízes 
adventícias após o tratamento com auxina. 
 
bol 
Figura 2. Estaca caulinar da parte apical 
do Boldo iniciando o brotamento após o 
tratamento com auxina. 
Segundo experimento 
 Os frutos armazenados sem a embalagem plástica, e sem estar embrulhado pelo “saco de pão” 
foram os que apresentaram maiores índices de maturação. O gás etileno liberado pela maça e pelo 
maracujá causou um amadurecimento maior nas bananas verdes, e até houve a presença de fungos 
sobre a casca da banana cultivada no mesmo ambiente que a maçã (Figura 3), o que explica Souza 
(2014), segundo a autora o etileno é responsável por quebrar as moléculas de clorofila presente na 
casca do fruto, que lhe confere a cor verde. Após esta reação, dependendo do fruto, a coloração fica 
amarronzada quando cultivado com a maça (Figura 4) e amarelada quando cultivada no mesmo 
ambiente que o maracujá (Figura 5). Essa aceleração do amadurecimento da banana ocorreu devido à 
maça e o maracujá, quando maduros, ser uma das frutas que mais liberam etileno, quando colocados 
em um recipiente fechado (campânula) estes frutos exalaram etileno, abafando-os evita que o etileno 
gasoso escape, ficando, então retido no recipiente e acelerando o processo de maturação das bananas 
verdes. 
 
 
 
 
 Já as bananas que foram isoladas em papel filme e saco de papel, essas também apresentaram 
um amadurecimento, porem as que foram enroladas em papel filme à casca não ficou de coloração 
escura como mostra a Figura 6 e que foi embrulhada em saco de papel apresentou uma coloração mais 
escura, quando comparada com a que foi embalada por papel filme, devido o isolamento do etileno, 
nesta também fez pequenas injurias para acelerar a ação do etileno (Figura 7). Como afirma Tavares 
(2013), ao embrulhar o vegetal em folhas de jornal ou em qualquer outro material de origem parecida, 
ele fica mais tempo em contato com o gás, que é impedido de escapar para a atmosfera. Daí o fruto 
chega ao seu ponto ideal mais rápido. Procedimento bastante parecido com os que foram realizados na 
Figura 3-4: 3. Presença de fungos na superfície da 
casa da banana quando a mesma é mantida em um 
mesmo ambiente que a maçã; 4. Casca da banana 
bem marrom indicando um amadurecimento maior 
da mesma quando é cultivada com a maça. 
Figura 5. Banana também madura quando 
cultivada no mesmo ambiente que o maracujá, 
porem a casca não ficou tão escura quanto a 
que foi cultivada com a maça. 
3 4 
campânula. Esse mesmo autor relata que as frutas que são embrulhadas com papel filme, por este 
papel ficar bem rente a casca impede que a mesma evite troca gasosa com o meio e consequentemente 
inibira a ação do percussor do etileno, a metionina, a casa continua verde porque ainda permanece com 
o pigmento da clorofila. 
 
 
 
 
 
 As bananas testemunha que foi apenas deixada no ambiente externo sem nenhum tratamento 
também apresentou um amadurecimento, porem não tão significativas como as submetidas aos 
tratamentos sobre a campânula e o saco de papel, devido não ter tido nenhum isolamento permitindo 
que as trocas gasosas entre as mesmas ocorressem de forma natural. Porem devido ao amadurecimento 
de uma induziu o amadurecimento das outras (Figura 8), nesse ponto entrou o fator temperatura, como 
em Sinop nesses dias a temperatura estava acima da media acelerou o amadurecimento das mesmas. 
Porem esta situação tem uma explicação. De acordo com Mendes (2015), a ação química do etileno é 
mais rápida em temperaturas acima da média, a fruta madura ou “tocada” produz e liberta etileno, uma 
substância capaz de iniciar uma reação química na qual o amido é convertido em açúcar. Assim, o 
etileno libertado por uma fruta induz o amadurecimento noutra que esteja próxima. Esta substância é 
normalmente produzida em pequenas quantidades pela maioria das frutas e também pelos vegetais. As 
bananas, peras, maçãs, pêssegos e melões, por exemplo, produzem quantidades mais elevadas pelo que 
são capazes de induzir um amadurecimento mais rápido noutras frutas. 
Figura 6. Bananas enroladas no papel filme. 
Coloração da casca permanece verde, quando 
enroladas no papel filme. 
 
 
Figura 7. Bananas apresentando as cascas com a 
coloração mais escurecida, devido à ação do gás 
etileno. Quando foram embrulhadas em saco de papel. 
E possui também as injurias feitas para acelerar ação 
deste gás. 
 
 Já em tratamentos feitos nos ramos foliares das plantas mantidas na campânula com maçã 
madura ou ethrel (Figura 9) teve uma perca de folhas maiores em comparação com as que foram 
mantidas em ambiente externo (Figura 10). Fato que pode ser explicado por Barros e Tavares (2011) 
quando mantida em lugar fechado com frutas que produzem bastante etileno ou o ethrel, a planta sofre 
uma regulação hormonal, que irá controlar o processo de abscisão foliar, na qual intervêm dois tipos 
de hormônios vegetais essenciais, o etileno e as auxinas. Estes autores defendem que no controle 
hormonal da abscisão se pode distinguir três fases sequenciais: Quando ainda não houve sinal para 
iniciar a abscisão, as folhas produzem auxinas, e são enviadas para o caule, estabelecendo-se um 
gradiente de auxina, nesta fase, quando os níveis de auxina são elevados, as células da zona de 
abscisão estão insensíveis ao etileno. Seguidamente, quando isoladas em algum ambiente com o ethrel, 
há uma reduçãonos níveis de auxina e aumento da produção do etileno, as células da zona de abscisão 
tornam-se sensíveis ao etileno. Numa terceira fase, as células sensibilizadas da zona de abscisão vão 
produzir as enzimas que degradam a parede celular, levando a abscisão. 
 
 
 
Figura 8. Bananas testemunhas, sem tratamentos. 
Figura 9. Ramos foliares 
mantidos na campânula, 
apresentando perdas na maioria 
dos folíolos. 
Figura 10. Ramos sobre o 
ambiente externo, como todos os 
folíolos presentes. 
 Terceiro experimento 
 Neste experimento com as sementes de Pinho-cuiabano (Figura 11) e Pau-de-balsa (Figura 12) 
avaliou a taxa de germinação. Foram dividas em quatro tratamentos para as sementes de Pinho-
cuiabano e as sementes de Pau-de-balsa, como mostra a tabela 1. 
 
 
 
 
 
Colunas1 Colunas2 Tratamentos Colunas3 Colunas4 Colunas5 Colunas6 Colunas7 Colunas8 
 Dias Testemunha GB 100 GB 200 Térmico Escarificação Test. + 
escuro 
Térmico + 
escuro 
Pinho-
cuiabano 
2 1 0 1 3 10 
 5 1 0 2 5 10 
 7 2 0 2 7 10 
Total sem. 10 10 10 18 10 
% 
Germinação 
 
20,00 0,00 20,00 38,89 100,00 
 
PB 1 2 10 10 3 3 5 2 
 5 45 78 26 30 90 12 
 7 60 84 43 37 114 21 
Total sem. 100 93 76 70 117 71 
% 
Germinação 
 
60,00 90,32 56,58 52,86 
 
97,44 29,58 
PB 2 2 0 0 0 10 0 10 
 5 1 0 1 41 0 24 
 7 2 0 2 43 0 28 
Total sem. 97 50 61 54 56 34 
% 
Germinação 
 
2,06 0,00 3,28 79,63 
 
0,00 82,35 
Figura 11. Sementes de Pinho-cuiabano 
nas caixas gerbox. 
Figura 12. Sementes do Pau-de-balsa nas caixas gerbox. 
GB 200-200 mg/L e GB 100-100 mg/L referem-se as doses de giberelina utilizados nos tratamentos; Total sem. = o total de sementes/caixa gerbox; Test. = 
testemunha; PB = Pau-de-balsa. 
 
Tabela 1. Resultados obtidos da germinação das sementes de Pinho-cuiabano e Pau-de-balsa, sob influência de 
diferentes tipos de tratamento. 
 Os valores obtidos na tabela para as sementes de Pinho-cuiabano indicam que quando utilizou 
o método de testemunha teve 20% de germinação como mostrado na figura 12. O uso da giberelina 
com doses 100-100 mg/L não foi suficiente para quebrar a dormência (Figura 13) devido a grande 
rigidez do tegumento e a quantidade usada não deve ter sido o suficiente. Quando aumentada a dose 
para 200-200 mg/L teve um pequeno avanço, cerca de 20% das sementes tiveram a sua dormência 
quebrada e conseguiram germinar (Figura 14). As sementes começaram a apresentar valores mais altos 
quando submetidas aos tratamentos Térmicos (choques de temperatura) porem não suficiente para 
germinarem por completo (Figura 15) e com Estratificação teve uma germinação de 100%, como 
mostra a Figura 16 o que é perfeitamente explicado por Abreu (2012) no qual ele relata que algumas 
espécies apresentam o envoltório impermeável à água, devido à presença de lignina, suberina e outros 
compostos, sendo necessário rompê-lo ou torná-lo mais permeável, o que se consegue através de 
tratamentos de escarificação, utilizando-se lixa, areia grossa, imersão em água quente ou em produtos 
químicos abrasivos (ácidos, como o sulfúrico e clorídrico, ou bases), explicando assim o porquê da 
técnica de escarificação ter sido responsável por 100% da germinação das sementes. Para os demais 
resultados não obteve-se uma explicação plausível. 
 
 
 
 
Figura 12. Testemunhas das 
sementes de Pinho-cuiabano na 
caixa gerbox. 
Figura 13-14: 13. Sementes em que usou Gibelina nas doses de 100-
100mg/L sem nenhuma germinação; 14. Quando houve o aumento da 
dose a taxa de germinação teve um aumento. 
Figura 15. Aumento notório nas 
sementes de Pinho-cuiabano germinadas, 
depois do tratamento térmico. 
Figura 16. Através do método de 
estratificação obteve-se 100% 
germinadas. 
13 14 
 Já nas sementes de Pau-de-balsa obteve-se valores diferentes nas PB1 e PB2. Nas PB1 as 
testemunhas chegaram a germinar cerca de 60% e na PB2 2,06%. A menor dose de Giberelina teve 
sucesso nas sementes de PB1, houve um aumento considerável e cerca de 90,32% das sementes de 
Pau-de-balsa germinaram porem o resultado não foi o mesmo para a PB2 que teve a ação 
completamente inibida pela menor dose de Giberelina. Porem quando dobrou a dose de Giberelina 
houve uma inibição na taxa de germinação da PB1 e um pequeno aumento na germinação da PB2. No 
entanto, o aumento de concentração da Giberelina nem sempre favorecem a germinação e, em alguns 
casos, podem ter efeito negativo, como nas sementes de Echinacea angustifolia (Macchia et al., 2001), 
que foram inibidas no processo de germinação por esse biorregulador. Processo semelhante com 
aconteceu à semente de Pau-de-balsa, em ambos os procedimentos tanto no PB1 como no PB2 houve 
a inibição da germinação. 
 Ambas quando submetida ao choque térmico teve uma boa taxa de quebra de dormência, mais 
da metade da PB1 germinou, porem a taxa caiu em comparação com as doses de Giberelinas. A PB2 já 
teve seu melhor resultado até agora com cerca de 79,63% de sementes germinadas pelo choque 
térmico. Já a usando o tratamento + escuro na PB1 teve a taxa de quase 100% de germinação, 
chegando com sucesso aos 97,44% de sementes germinadas, essas sementes são fotoblásticas negativa 
não precisando de luz para germinar como afirma Abreu (2012). Quando foi submetida ao choque 
térmico + escuro a taxa de germinação na PB1 foi bastante inibida, porem na PB2 teve o seu melhor 
resultado nos métodos de tratamento, por não ter ocorrido trocas gasosas com o meio externo, como 
afirma Abreu (2012). Ambas as sementes não necessitaram de luz para germinar, ou seja, ambas são 
sementes fotoblásticas negativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 No primeiro experimento, observou-se que ocorreu a estimulação do crescimento radicular da 
planta Peumus boldo, ou boldo, quando exposto à auxina, assim como a maior ocorrência de formação 
de brotos. 
 No segundo experimento, foi constatado que as frutas quando postas no dessecador, teve o 
amadurecimento mais rápido que as frutas que não estavam nessa condição, isso aconteceu porque o 
etileno estava mais concentrado, portanto aconteceu com maior rapidez. Nas bananas que estavam 
com a cobertura de proteção, no caso o papel filme, teve a inibição da ação do etileno. Nas bananas 
que sofreram injúria, isso para estimular a ação do etileno por meio do estresse mecânico, e foram 
colocadas no saco de papel a sua coloração permaneceram verdes, mas a sua estrutura estava madura. 
 Ainda no segundo experimento, a testemunha, no caso a banana que permaneceu na caixa sem 
qualquer influência, ocorreu o amadurecimento normalmente. No experimento das plantas 
recompostas, a planta que estava no dessecador apresentou maior queda quando comparada à planta 
que estava no ambiente, isso acontece porque quando a planta está em ambiente fechado, isso vai 
inibir a ação da auxina, estimulando a ação do etileno, que nesse caso, ocorreu a senescência. 
 No terceiro experimento, a partir dos testes realizados na semente de Pinho-cuiabano, 
concluiu-se que o tratamento que obteve maior resposta para acontecer a germinação foi a 
escarificação da semente, pois após esse procedimento a água conseguiu infiltrar-se e então ocorreu a 
germinação. No Pau-de-balsa, no PB1, o tratamento que mais causou a germinação de 90,32% foi a 
aplicação da giberelina, com dose de 100 mg/L. No PB2, ao utilizar a técnica de choque térmico, que 
consiste na alternância de temperatura, obteve 79,32% de germinação, sendo assim o melhor 
tratamento.REFERÊNCIAS 
 
ABREU, J.R. Dormência em Sementes: mecanismos de sobrevivência das espécies. Seed News, 
(2012). Disponível em: < http://www.seednews.inf.br/portugues/seed94/artigocapa94a.shtml> Acesso: 
22 de agosto de 2016. 
 
HERRERA, T. I.; ONO, E. O.; LEAL, F. P. Efeitos de auxina e boro no enraizamento adventício de 
estacas caulinares de louro (Laurus nobilis L.). Biotemas, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 65-77, 2004. 
 
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. 2°ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2012. 
 
MENDES, Paulo. A química por detrás do amadurecimento da fruta. Universidade de Évora – 
Departamento de Química. 2015. 
 
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001. 906p. 
 
RODRIGUES, T. J. D.; LEITE, I. C., Fisiologia vegetal: hormônios das plantas. Jaboticabal: Funep, 
2004. 78p. 
 
SOUZA, L.A. Etileno e o amadurecimento de frutas. Mundo educação. Disponivel em: 
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/etileno-amadurecimento-frutas.htm> Acesso dia 22 de 
agosto de 2016. 
 
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5°ed. Artmed Editora Ltda, Porto Alegre-RS. 2013. 
 
TAVARES, F.H. Por que enrolar o fruto no papel apressa seu amadurecimento. Revista Saúde é 
Vital. Disponível em 
<http://www.passaparolaristorante.com.br/2013/07/http://www.passaparolaristorante.com.br/2013/07/
por-que-enrolar-o-fruto-no-papel.htm> Acesso: 22 de agosto de 2016

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