Buscar

Cuidados com o Cateter Venoso Central

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Procedimento Operacional: 
 
 
CUIDADOS COM CATETER VENOSO 
CENTRAL – INTRA- CATH 
 
Nº CCIH - 007 
Data Emissão: 
MARÇO 2006 
Revisado em Agosto 
de 2008 
 
DEFINIÇÃO: 
3 Cateter venoso central: é a inserção do catéter em veia subclávia, jugular interna ou femural, 
que desembocam no coração direito(átrio direito) ou suas proximidades. 
3 Intra- cath: é um cateter não tunelizado 
 
OBJETIVOS: 
 
3 Vias de acesso para cateteres de monitorização hemodinâmica(PVC, etc) ou outras finalidades. 
3 Administração de soros e drogas injetáveis em grande quantidade por tempo prolongado. 
3 Via de acesso para suporte nutricional parenteral. 
 
Descrição e funções: 
3 Higienizar as mãos(conforme protocolo). 
3 Preparar todo material necessário. 
 
Material: 
• Caixa de intra- cath 
• Cateter intra-cath calibre compatível 
• Seringa de 20ml, descartável 
• 2 agulhas (25x7) 
• 1 frasco anestésico a 2%, sem vasoconstritor. 
• 1 par de luvas (estéril) 
• Gazes esterilizadas 
• Clorexedina alcoólica ou PVPI- alcóolica 
• Solução a ser infundida, com equipo completo 
• Pacote com campos (fenestrados e simples) 
• Avental estéril, máscara cirúrgica e óculos de proteção 
• Fio de sutura mononylon 3-0, agulhado. 
• S.F0,9% para limpeza da inserção do cateter após punção. 
• Curativo transparente estéril(tegaderm) 
Após reunir o material necessário, a enfermagem coloca o paciente: 
• Em posição de Trendelenburg (cabeça cerca de 15% abaixo do tronco) 
• Prepara a área e realiza anti-sepsia local 
• Colocar coxim nas costas ao nível das clavículas(se possível, para punção de subclávia ou 
jugular) exceto se for impraticável ao paciente por problemas de imobilização, artrose , trauma 
medular e etc. 
• Virar a cabeça do paciente para o lado contrário ao que será realizado 
• Fornecer material solicitado pelo médico 
• Preparar soro com equipo para conexão imediata após punção 
• Testar refluxo abaixando o soro em nível inferior à altura da veia 
• Aguardar fixação do cateter pelo médico 
• Realizar curativo, com pinças utilizados para a passagem do cateter ou calçar luvas estéreis , 
limpando o local da inserção e a área subjacente com S.F 0,9% e colocar curativo transparente, 
para visualizar presença de sangramento ou presença de sinais flogísticos(sinais inflamatórios 
como vermelhidão, dor, rubor, presença de secreção) no local da inserção do catéter 
• Reunir todo o material utilizado da caixa e proceder a limpeza conforme a rotina da unidade 
• Desprezar o material perfuro- cortante na caixa própria 
• Lavar as mãos (conforme protocolo) 
• Retornar paciente para posição confortável ou posição anterior a punção 
• Identificar curativo com data de realização 
• Observar sangramento e infiltração, enfisema subcutâneo, dor, etc., no local da punção 
• Observar atentamente alterações dos sinais vitais e outras manifestações tais como sudorese, 
palidez, cianose, dispnéia, dor torácica que podem indicar complicações quanto ao 
procedimento; avisar o médico e aguardar solicitação Raio X de tórax no leito. 
• Fazer anotações de enfermagem 
OBS: trocar o curativo transparente semi- permeável(tegaderm) se estiver úmido, sujo, ou na 
troca do catéter 
Fazer anotações de enfermagem 
 
 Complicações: 
 Pneumotórax 
 Hidrotórax 
 Hemotórax 
 Lesão carotídea 
 Embolia aérea 
 Hematoma 
 Infecção, sepse, trombose do cateter ou da veia 
 Lesão do plexo cervical 
 Lesão das estruturas cervicais 
3 Freqüência de troca de cateter e de sitio: 
• Não-tunelizados (intracath)- Não trocar de rotina e nem por fio guia; apenas com suspeita de 
infecção; 
3 Freqüência de troca de curativo: 
• Trocar o curativo se estiver úmido, sujo ou na troca do cateter; 
• Não usar pomadas no curativo; 
• Curativo com estéril transparente semi-permeável padronizado pela Comissão de Prevenção e 
Tratamento de Feridas; 
3 Freqüência de troca de equipo: 
• A cada 72 horas(sistema fechado); 
• Trocar equipos para infusão de sangue e derivados a cada bolsa. Tempo de infusão de até 4 
horas; 
• Trocar equipos para infusão de soluções de lipídios até 24 horas; 
• Tempo de infusão lipídeos até 12 horas; 
• Para infusão de Propofol trocar o equipo a cada 6/12 horas; 
3 Preparo do sítio de inserção: 
? Adultos: Fricção c/PVP-I alcóolico e ou clorexidina por 2 minutos; 
• RN: Fricção com clorexidina por 2 minutos.; 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
? Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-related Infections. MMWR 51(RR10);1-26, August 9, 
2002. 
O Hospital- Manual do Ambiente Hospitalar-1ªedição- Virginia Heklena S.de Souza e Nelson Mozachi- Maxi Gráfica e 
editora Ltda- 2005. 
Elaborado por: 
 
 
Enf. Ivanilda Silveira de Aquino 
COREN – 47089 
 
Enfª Yuriko Miyamoto 
COREN 19930 
 
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar 
Conjunto Hospitalar de Sorocaba 
 
Revisado por EnfªYuriko Miyamoto em agosto 2008 
 
Aprovação pela CCIH: 
 
 
Dr. Celso Nakagawa 
CRM – 63.054 
Presidente da CCIH

Outros materiais