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Odontogeriatria Resumo parte 2

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O QUE USAR NA ODONTOGERIATRIA?
ANESTESICOS LOCAIS
Definição
Perda da sensibilidade causada por uma depressao da excitacao nas terminacoes nervosas ou uma inibição do processo de condução nos nervos periféricos numa área circunscrita do corpo
Todo anestésico local apresenta algum grau de vasoatividade, a maioria dele dilatando o leito
A cocaína eh o único com vasoconstritor
... continuar com fotos....
AVALIACAO DO RISCO EM PACIENTES IDOSOS
A sobre dose pode advir por 5 motivos:
Injeção venosa acidental durante a administração
Dose excessiva (volume)
Solução muito concentrada (3 ou 4%)
Problemas hepáticos ou renais
Ausência de vasoconstritor
SOBREDOSE
Eh o maior problema que acontece com os pacientes idosos
ANESTESICOS DE CURTRA DURACAO
Mepivacaina 3% sem vasoconstritor
Indicado para procedimentos rápidos (menos de 20 minutos)
Utilizar de 1 a 2 tubetes
Risco de superdosagem
Indicado apenas quando o vasoconstrtor estiver realmente contra- indicado
Lidocaína 2% com adrenalina (epinefrina) 1:100.000
Anestésico local mais utilizado em odontologia
A dose máxima recomendada ao idoso eh de 108mg.
2g lidocaína---------------------100ml
2000mg de lidocaína---------100 ml (corta 2 zeros do 2000 e os 2 do 100, ficando...)
20mg lidocaína ----------------1 ml
x------------------------------------1,8ml tubete
x= 36mg/ tubete
Mepivacaina 2% com adrenalina 1:100.000
Máximo de 3 tubetes
Produz discreta ação vasodilatadora
Prilocaina 3% com felipressina 0,03UI/ml
Máximo de 2 tubetes
Pacientes que não toleram vaso adrenérgico e o procedimento requer um tempo insuficiente para um anestésico sem vasoconstritor
Substancia anestésica com predisposição a causar meta-hamoglobinemia
Usar com cautela em pacientes com anemia, insuficiência cardíaca e respiratória e metamoglobinemia
Articaina 4% com adrenalina 1:200.000
Em anestesia regional por via intravenosam esta associada a meta- hemoglobinemia
Não esta relacionada com o uso odontológico, a meta hemoglobinemia eh mais para anestesias intravenosas
Evitar o uso em idosos com história de anemia ou insuficiência cardíaca ou respiratória em pacientes com alergia a produtos que contenham enxofre (sulfas)
2 tubetes eh o suficiente, e dificilmente iremos usar 2 tubetes, 1 já eh o suficiente para quase todos procedimentos
Bupivacaina 0,5% com adrenalina 1:200.000
O anestésico super potente, cerca de 4x a potência da lidocaína
Anestesia pulpar: 90 a 180minutos
Anestesia do tecido mole: ateh 9 horas
Máximo absoluto de 1 tubete
FATORES CLINICOS A SEREM OBSERVADOS NA ESCOLHA DO ANESTESICO LOCAL
TEMPO NECESSARIO DE CONTROLE DA DOR:
Anestesia pulpar acima de 30 minutos e/ou de tecidos em torno de 2 a 4 horas
Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000
POSSIBILIDADE DE AUTOMUTILAÇÃO OPERATÓRIA
Paciente com problemas mentais
Contra- indicado bupivacaina
Mepivacaina 3% sem vasoconstritor
Pulpar: 0 minutos (infiltrativa) e 40 minutos (bloqueio)
Tecidos moles: 60 minutos
QUANTIDADE DE DOR POS OPERATORIA
Bupivacaina 0,5% 1:100.000 de adrenalina
Mepivacaina 2% com epinefrina 1:100.000
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
NECESSIDADE DE HEMOSTASIA
Contraindicado prilocaina com felipressina
Mepivacaona 2% 1:100.000 adrenalina
PACIENTE COM ALTERACOES CARDIOVASCULARES
Como fora segura aplicar no máximo 2 tubetes de adrenalina 1:100.000
Prilocaina 3%% com felipressina 0,03UI/ml
HIPERTENCAL ARTERIAL
Pressão acima de 140/90 mmHg
Solução anestésica com adrenalina 1:100.000, no máximo 2 tubetes
Prilocaina 3% com felipressina 0,03UI/ml
Mepivacaina sem vasocontritor (paciente com hipertensão severa, >180 mmHg)
MANEJO ODONTOLOGICO DO PACIENTEONCOLOGICO
Nessa aula sera possível entender:
Como proceder o tratamento odontológico em pacientes oncológicos
Tratamento odontológico pre, trans e pos oradioterapia e quimioterapia
Principais efeitos colaterais dos tratamentos anti-neoplasicos e sua resolucao
TEM MUITA COISA PRA DIGITAR QUE ESTA FALTANDO
AVALIAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO ONCONTOLÓGICO
Eh muito importante fazer um condicionamento do paciente oncológico, antes de ele começar o tratamento oncológico (radio e quimioterapia), principalmente quando isolada em partes da cabeça e pescoço (isso pra radioterapia)
	Já a quimioterapia, o efeito colateral eh o mesmo, de um câncer na boca, como um cara com câncer no dedão do pé, pois os efeitos são sistêmicos, vai ter efeitos nas células saudáveis também.
	Os principais procedimentos a serem feitos são remoção de foco de infecção. Temos que condicionar a higiene bucal do paciente por completo, porém, temos que dar atenção a remoção de foco infeccioso, por vários motivos, principalmente por que a imunidade do cara cai muito, então se tiver uma infecção ativa, esta vai aflorar e vai piorar o estado do paciente.
	Antes das radioterapias (pincipalmente), devemos fazer as trocas das restaurações de amalgama que estão no caminho das radioterapias. É preciso selar as dentinas expostas, principalmente nas classes V, isso por que a radioterapia queima a dentina.
	Durante o tratamento a mucosite pode advim tanto da quimio quanto da radio, pois esta causa vários efeitos colaterais na boca do paciente, e se o CD não conseguir controlar isso (que vai acontecer esses problemas), o paciente pode desde ter que parar o tratamento oncologico, até pode levar o paciente a morte (paciente pode desenvolver algo que o impossibilite de comer, beber e etc)
PRE TATAMENTO
MUCOSITE
XEROSTOMIA
Ligada a radioterapia
Pode ser um efeito transiente ou permanente dependendo se a glândula estiver no campo irradiado
Alterações qualidade e quantidade da saliva
OSTEORADIONECROSE
Perda de mucosa de revestimento ou tecido cutâneo da boca e consequente exposição do tecido ósseo necrótico
Exposição óssea que não cicatriza (6 meses)
Resultados das alterações radioinduzidas (hipocelularidade, hipovascularização e isquemia)
Ocorre principalmente na região retromolar, que já eh uma região menos vascularização, dae o cara vai e sofre algo que diminui ainda mais a vascularização, levando então a necrose
Então tem uma área que a vascularização já é baixa, e o paciente reebe radioterapia, que faz diminuir ainda mais a vascularização, então, aquela região vai necrosar por falta de suprimentos, e o paciente vai viver indo ao dentista curetar aquele osso que sempre vai estar necrosado.
Caries DE RADIACAO
Principalmente em classes V a radioterapia pode queimar a dentina
CANDIDIASE
Principal infecção que vai acontecer no nosso paciente
Bochecho e engolir nistatina
AVALIACAO POS- TRATAMENTO
Paciente com cura ou remissão
Consultas com intervalos de 1 a 3 meses durante 2 anos
3 a 6 meses do 2º ao 5º ano
Após o 5º ano, o paciente deve ser consultado pelo menos uma vez no ano
Infecções fungicas
Infecções oportunistas
Sensibilidade dentinaria
Durante e após a radioterapia, os dentes podem ficar hipersensíveis
Aplicação tópica de fluor
Trismo Muscular
A radioterapia da região de cabeça e pescoço pode causar danos a vascularização dos músculos.
Abridor de boca pode ser sugerido ao paciente no momento da terapia
Exercícios diários de abertura de boca associado a compressas quentes úmidas.
Osteorradionecrose
É mais comum do que no trans operatório
Devemos minimizar traumas, a fim de evitar extrações
Preferencia da terapia endodôntica ao invés de extração
Se tiver algum jeito de fazer o ‘’sepultamento’’ da raiz, e deixa esse dente o máximo de tempo que puder sem extrair la.
Minimizar hipovascularização.
Se a extração for excenssialmente necessária,
Uso de anestésico sem vasoconstritor ou citocaina
A mepivacaína eh uma boa opção, pois o sal anestésico causa menos dilatação do que os outros anestésicos
Evitar o uso de adrenalina
Minimizar infecção
A profilaxia é a melhor maneira de se prevenir infecções quando se necessita fazer alguma extração dentaria, para não dar chance dessa região infeccionar, pois se não pode desencadear um processo de osteorradionecrose.
Profilaxia
2g de amoxicilinaAntibiótico profilaxia e terapia
Manter uma boa higiene oral
Osteonecrose associada a bifosfanato (BON)
Medicamento que possuem afinidade pelo cálcio, também são potente inibidores da atividade osteoclatica
São utilizado no tratamento osteoporose, doença de paget do osso e hipercalcemia nas malignidades
São administrados em pacientes com câncer para ajudar no controle de perda óssea em lesões esqueléticas.
Quando o paciente falar que toma bifosfanato, já prestar mais atenção, pois uma quimioterapia eh a base de bifosfanato, vamos falar de um câncer de mama, não tem nada a ver com a cabeça e pescoço, porem, se a paciente ta tomando bifosfanato (principalmente intra- venoso) pode causar um processo de necrose no osso infeccionado.
Esse bifosfanato faz a ação da quimioterapia, principalmente na região retromolar (diminuição da vascularização)
A BOM é uma complicação comum de bifosfanatos injetaveis
Ex: zometa, didronel e aredia
O CD deve tratar de pacientes que fazem o uso do bifosfanato da seguinte forma
Deve ser feita uma consulta medica para determinar o diagnostico medico e os tipos de medicações que o paciente esta fazendo uso
Exames clínicos abrangentes
Erradicação de infecções e inflamação
Extrações imediatas de dentes não restauráveis
Eliminação de caries
Manutenção de uma excelência higiene oral
Tratamento odontológico de rotina
Procedimentos o mais atraumáticos possíveis
Antibiótico profilaxia
DIABETES MELITO- 17 de maio de 2016
Excesso de glicose no sangue
10 milhões de pessoas no brasil
Cerca de 5 milhões ficarão diabéticos, uma vez que se encontram em estágios pré- diabéticos
3º causa de morte no mundo
1º causa de cegueira
1º causa de amputação
Exames importantes
Glicosúria (urina)
Glicemia em jejum
Hemoglobina glicosilada ou glicada SÃO OS MAIS IMPORTANTES
Normal: até 5%
Baixo risco: menor que 7%
Risco moderado: entre 7 e 9%
Pondera tratamentos radicais, como cirurgias, algumas raízes residuais pequenas, se pá até que da para ser feito, mas tudo deve ser muito bem avaliado.
Alto risco: maior que 9%
Nem pensar em cirurgia, fazer um planejamento e orientar o paciente a ir ao medico.
TRATAMENTO ODONTOLOGICO
Não usar anestésicos com vasoconstritor adrenérgico
Porem se o paciente for compensado, pode usar anestésico normalmente.
Reforçar uso de hipoglicemiantes
Orientar a dieta
Consultas curtas matinais
Onde a taxa de glicose está mais padronizada. No fim do dia o paciente já comeu muito, pode estar estressado, então a taxa dele de glicose vai estar alterada.
Antibioticoprofilaxia
Não usar AAS
Pode dipirona e paracetamol
Evitar o uso de antiinflamatorios
Por que faz o aumento da glicemia do paciente

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