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Curso técnico em contabilidade

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Colégio Politécnico Dom Luciano
Credenciado pelo Parecer CEE/MG 460/07 e Portaria SEE/MG 630/07
Autorizado pelo: Parecer CEE/MG 02/08 e Portarias SEE/MG 03/08
Rua Manoel Caetano, 169, Januária- Minas Gerais 39480-000
Tel:38-3621 1222/8812 1222
CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE – MÓDULO I
1º Semestre de 2011
Disciplina: Contabilidade I
Professor: Marcus Vinícius Guedes da Mota
Carga Horária: 80 horas.
Ementa:
1 – Conceitos Gerais da Contabilidade;
2 – Plano de Contas;
3 – Classificação de fatos próprios de empresa comercial;
4 – Escrituração Contábil em todas as suas etapas;
5 – Apuração e contabilização do Resultado do Exercício;
6 – Demonstração do Resultado do Exercício;
7 – Balanço Patrimonial;
8 – Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
Curso Técnico em Contabilidade
1 - Conceitos Gerais de Contabilidade
1.1 - O que é Contabilidade? A palavra contabilidade deriva do latin computare – contar, computar, 
calcular, contudo não se confunde com a matemática, não é necessário ser expert em matemática 
para ser contador, contudo é necessário conhecimentos básicos de matemática, lógica e estatística. 
Dessa forma, quem não gosta de matemática não precisa detestar contabilidade.
“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativas 
à administração econômica.” Conceito oficial formulado no primeiro Congresso Brasileiro de a 
Contabilistas, realizado no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924.
“A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle 
permanente do patrimônio da empresa”. Osni Moura;
“É a Ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no 
patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, 
com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado 
econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.” - Hilário Franco.
“A Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em seus aspectos 
estáticos e em suas variações, para enunciar, por meio de fórmulas racionalmente deduzidos, os 
efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos créditos.” Prof. Frederico Hermann 
Jr..
“A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus 
usuários de demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, 
com relação à entidade objeto de contabilização” (Ibracon);
Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro 
relativas à administração econômica. O foco da contabilidade, ou objeto da contabilidade é o 
patrimônio das aziendas.
1.2 - O que é azienda?
AZIENDA: Complexo de obrigações, bens materiais e direitos que constituem um patrimônio, 
representados em valores ou que podem ser objeto de apreciação econômica, considerado 
juntamente com a pessoa natural ou jurídica que tem sobre ele poderes de administração e 
disponibilidade; fazenda.
 (Dicionário Aurélio)
Azienda é todo o patrimônio da entidade, qualquer que seja, desde que seja mensurável é azienda.
Como consequência da definição de Contabilidade, observamos claramente que seu objetivo é 
permitir o controle e o estudo do patrimônio das entidades econômico-administrativas (entidades 
que reúnem: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado).
O objeto da contabilidade é o patrimônio das aziendas.
Por intermédio da Contabilidade, o Administrador de uma empresa, ou até mesmo de uma 
residência pode, por exemplo, gerenciar melhor os recursos disponíveis, obter informações úteis ao 
planejamento de suas atividades, saber custos de produtos produzidos ou consumidos, apurar lucro 
ou prejuízo, prevenir e identificar erros e fraudes. 
Por intermédio da contabilidade, o administrador de uma empresa, controler, auditor, investidor, 
público interno da empresa e qualquer externo pode saber a real situação do patrimônio da azienda, 
dessa forma sabemos se ela dá retorno – se é viável investir, se em uma provável perda de 
investimento ela pode pagar com seu próprio patrimônio – é possível saber se a azienda paga seus 
impostos ou dá o retorno esperado à sociedade.
O que é público interno? Os administradores e os sócios controladores;
O que é público externo? Os acionistas ou os sócios não controladores, bancos, fornecedores, 
governo, etc...
1.3 – Técnicas Contábeis
A Escrituração: consiste em registrar nos livros próprios (diário, razão, caixa, etc.) todos os fatos 
administrativos que ocorrem na rotina das entidades;
As Demonstrações: são quadros técnicos e analíticos, com aspectos qualitativos e quantitativos, 
com dados extraídos dos registros contábeis da empresa. Como exemplos temos o Balanço 
Patrimonial, a DRE, etc.;
A Auditoria: consiste na verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, 
através do exame detalhado dos registros contábeis, em confronto com os respectivos documentos 
que os originaram;
Análise de Balanços: é o exame e a interpretação dos dados contidos nas demonstrações 
financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações diversas sobre a situação da 
entidade.
1.4 – Campo de Aplicação da Contabilidade, ou seja em que a contabilidade trabalha?
− O campo de aplicação é todas entidades econômico-administrativas, como explicado 
anteriormente, as organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, 
titular, capital, ação administrativa e fim determinado.
Quanto ao fim, as entidades econômico-administrativas pode ser:
a) Entidades com fins econômicos: empresas = lucro = fim econômico = aumentar o patrimônio;
b) Entidades com fim socioeconômico: instituições = visam superávit que reverterá em benefícios 
para os integrantes: Associações, clubes sociais, etc...
c) Entidades com fins sociais: entes públicos, atendem as obrigações da sociedade: União, estados 
e os município.
A Contabilidade pode ser aplicada à todas as entidades econômico-administrativas. Aplica-se tanto 
às sociedades mercantis como às sociedades civis, inclusive as associações civis ou mesmo aquelas 
sem finalidade lucrativa. 
1.5 – Funções da Contabilidade
A função fundamental da Contabilidade é fornecer informação útil para a tomada de decisões 
econômicas. Neste aspecto destacam-se duas funções que julgamos imprescindíveis ao lidar com 
Contabilidade:
a) FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – Controlar o Patrimônio;
b) FUNÇÃO ECONÔMICA – nas empresas, a função econômica consiste na apuração do lucro 
ou prejuízo, resultado econômico, em entes públicos essa função serve para controle patrimonial, 
onde é chamada de função financeira.
1.6 – Titular do Patrimônio
O titular do patrimônio pode ser pessoa física ou jurídica.
O que é uma pessoa física? Pessoa natural. Você ganha esse poder depois do nascimento, mas para 
constituir uma empresa é necessário direitos e deveres, ou seja, capacidade para abrir empresa.
O que é uma pessoa jurídica? União de duas ou mais pessoas para uma finalidade de lucro ou 
social.
1.7 – Definição de Empresário -
O que é empresário? É aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou circulação de bens. Para poder exercer a atividade empresária, o empresário deverá 
fazer a inscrição na junta comercial. Assim indústria, comercio, prestações de serviços em geral 
caracterizam atividades empresariais.
1.8 - Definição de não empresário - 
Aquele que exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária, ou artística, ainda que seja 
com concurso de auxiliares, salvo se o exercícioda profissão constituir elemento de empresa. 
Exemplo, médico em seu consultório, advogado em seu escritório, contador freelancer. Porém se o 
contador juntar a sócio(s) e constituir uma contabilidade aí será atividade empresarial.
1.9 - Formas jurídicas das Sociedades - 
Além das várias leis que regem a atividade comercial, a principal é o código civil, Consolidação das 
Leis Trabalhistas -CLT – Legislações tributárias e fiscal, e principalmente a lei 6404/76, bem como 
suas alterações (principais, Leis nº11. 638/07 e Lei nº11.941/09).
A contabilidade pública é um braço da contabilidade, é externa à contabilidade empresarial, mesmo 
que empresas públicas possam auferir lucro, dessa forma a Empresa Pública é atividade 
empresarial. Os entes da federação (União, Estados e Municípios), bem como autarquias e 
fundações (que podem ser de direito privado ou público) são regidos primeiramente pela 
constituição e pela lei 4.320/64, bem como Lei Complementar 101/2000 e legislações inerentes.
1.10 – Os vários ramos da contabilidade 
Particularmente, essa é a parte mais interessante do estudo da contabilidade, saber as diversas áreas 
em que pode ser aplicado o conhecimento contábil:
 a) Contabilidade Geral – Escritórios, caixa-escolar, associações, pequenas empresas e prestação de 
serviços;
b) Contabilidade de Custos – principalmente em fábricas, grandes supermercados;
c) Contabilidade Bancária – bancos privados contratam muitos Técnicos em Contabilidade;
d) Contabilidade Pública – área que contrata muitos profissionais técnicos para fazerem balanços, 
relatórios, emissão de empenho e controle orçamentário;
e) Contabilidade de Seguros – área empresária aplicada;
f) Contabilidade Rural – requer conhecimento em plano de contas diferenciado da contabilidade 
empresarial;
g) Contabilidade Empresarial – comum para o ramo varejista, supermercados, etc...;
h) Contabilidade Atuarial ou previdenciária – atuara lado a a lado com o direito, calculando 
obrigações e direitos. Se for dentro do INSS, deverá ser bacharel em Ciências Contábeis;
i) Contabilidade Fiscal – dependendo do volume de ações e atividades da empresa, deverá ser feito 
um setor fiscal, donde os profissionais calcularão débitos credores da fazenda pública;
j) Contabilidade Hospitalar;
l) Contabilidade Internacional – Apenas para bacharéis;
1.11 – ITERESSADOS NAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS - 
Toda a sociedade é interessada na informação contábil, seja a própria empresa, acionistas e 
investidores, funcionários, concorrentes, estudantes, o próprio governo (autoridades fiscais e 
agências reguladoras).
PARA SABER MAIS:
O símbolo da contabilidade é o Caduceu. 
O padroeiro dos contadores é São Mateus, que era coletor de impostos.
Luca Bartolomeo de Pacioli foi um monge 
franciscano e célebre matemático italiano. 
É considerado o pai da contabilidade 
moderna. 
Pacioli tornou-se famoso devido a um 
capítulo deste livro que tratava sobre 
contabilidade: “Particulario de computies et 
scripturis”. Nesta secção do livro, Pacioli 
foi o primeiro a descrever a contabilidade 
de dupla entrada, conhecido como método 
veneziano ("el modo de Vinegia") ou ainda 
"método das partidas dobradas".
DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946
DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS 
Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: 
a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral; 
b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no 
conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; 
c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de 
haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de 
avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer 
outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. 
Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto nº 21.033, de 8 de 
fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos 
contadores diplomados."
RESOLUÇÃO CFC Nº 560/83 
DE 28 DE OUTUBRO DE 1983 
DISPÕE SOBRE AS PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS DE QUE TRATA O ARTIGO 25 DO 
DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e 
regimentais,
CONSIDERANDO os termos do Decreto-lei nº 9.295/46, que em seu artigo 25 estabelece as 
atribuições de profissionais da Contabilidade, e que no 36 declara-o o órgão ao qual compete 
decidir, em última instância, as dúvidas suscitadas na interpretação dessas atribuições;
CONSIDERANDO a necessidade de uma revisão das Resoluções CFC nºs 107/58, 115/59 e 404/75, 
visando a sua adequação às necessidades de um mercado de trabalho dinâmico, e ao saneamento de 
problemas que se vêm apresentando na aplicação dessas Resoluções;
CONSIDERANDO que a Contabilidade, fundamentando-se em princípios, normas e regras 
estabelecidas a partir do conhecimento abstrato e do saber empírico, e não a partir de leis naturais, 
classifica-se entre as ciências humanas e, até mais especificamente, entre as aplicadas, e que a sua 
condição científica não pode ser negada, já que é irrelevante a discussão existente em relação a 
todas as ciências ditas “humanas”, sobre se elas são “ciências” no sentido clássico, “disciplinas 
científicas” ou similares;
CONSIDERANDO ser o patrimônio o objeto fundamental da Contabilidade,afirmação que encontra 
apoio generalizado entre os autores, chegando alguns a designá-la, simplesmente, por “ciência do 
patrimônio”, cabe observar que o substantivo “patrimônio” deve ser entendido em sua acepção mais 
ampla que abrange todos os aspectos quantitativos e qualitativos e suas variações, em todos os tipos 
de entidades, em todos os tipos de pessoas, físicas ou jurídicas, e que adotado tal posicionamento a 
Contabilidade apresentar-se-á,nos seus alicerces, como teoria de valor, e que até mesmo algumas 
denominações que parecem estranhas para a maioria, como a contabilidade ecológica, encontrarão 
guarida automática no conceito adotado;
CONSIDERANDO ter a Contabilidade formas próprias de expressão e se exprime através de 
apreensão, quantificação, registro, relato, análise e revisão de fatos e informações sobre o 
patrimônio das pessoas e entidades, tanto em termos físicos quanto monetários;
CONSIDERANDO não estar cingida ao passado a Contabilidade, concordando a maioria dos 
autores com a existência da contabilidade orçamentária ou, mais amplamente, prospectiva, 
conclusão importantíssima, por conferir um caráter extraordinariamente dinâmico a essa ciência;
CONSIDERANDO que a Contabilidade visa à guarda de informações e ao fornecimento de 
subsídios para a tomada de decisões, além daquele objetivo clássico da guarda de informações com 
respeito a determinadas formalidades.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DOS CONTABILISTAS 
Art. 1º – O exercício das atividades compreendidas na Contabilidade, considerada esta na sua plena 
amplitude e condição de Ciência Aplicada, constitui prerrogativa, sem exceção, dos contadores e 
dos técnicos em contabilidade legalmente habilitados, ressalvadas as atribuições privativas dos 
contadores.
Art. 2º – O contabilista pode exercer as suas atividades na condição de profissional liberal ou 
autônomo,
de empregado regido pela CLT,
de servidor público,
de militar,
de sócio de qualquer tipo de sociedade,
de diretor ou de conselheiro de quaisquer entidades,
ou em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, exercendo qualquer tipo de função.
Essas funçõespoderão ser as de:
analista,
assessor,
assistente,
auditor, interno e externo,
conselheiro,
consultor,
controlador de arrecadação,
“controller”,
educador,
escritor ou articulista técnico,
escriturador contábil ou fiscal,
executor subordinado,
fiscal de tributos,
legislador,
organizador,
perito,
pesquisador,
planejador,
professor ou conferencista,
redator,
revisor.
Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de:
chefe,
subchefe,
diretor,
responsável,
encarregado,
supervisor,
superintendente,
gerente,
subgerente,
de todas as unidades administrativas onde se processem serviços contábeis.
Quanto à titulação, poderá ser de:
contador,
contador de custos,
contador departamental,
contador de filial,
contador fazendário,
contador fiscal,
contador geral,
contador industrial,
contador patrimonial,
contador público,
contador revisor,
contador seccional ou setorial,
contadoria,
técnico em contabilidade,
departamento,
setor,
ou outras semelhantes,expressando o seu trabalho através de:
aulas,
balancetes,
balanços,
cálculos e suas memórias,
certificados,
conferências,
demonstrações,
laudos periciais, judiciais e extrajudiciais,
levantamentos,
livros ou teses científicas,
livros ou folhas ou fichas escriturados,
mapas ou planilhas preenchidas,
papéis de trabalho,
pareceres,
planos de organização ou reorganização, com textos, organogramas, fluxogramas, cronogramas e 
outros recursos técnicos semelhantes,
prestação de contas,
projetos,
relatórios,
e todas as demais formas de expressão, de acordo com as circunstâncias.
Art. 3º – São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade:
1 – avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer 
finalidades, inclusive de natureza fiscal;
2 – avaliação dos fundos de comércio;
3 – apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou ações;
4 – reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo da moeda sobre o 
patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades;
5 – apuração de haveres e avaliações de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de quaisquer 
entidades, em vista de liquidação,fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou 
incorporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimento de 
sócios, quotistas ou acionistas;
6 – concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais e 
dos de amortização dos valores imateriais, inclusive de valores diferidos;
7 – Implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização e diferimento, bem como de 
correções monetárias e reavaliações;
8 – regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns;
9 – escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações 
patrimoniais das entidades,por quaisquer métodos, técnicos ou processos;
10 – classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo, inclusive computação 
eletrônica, e respectiva validação dos registros e demonstrações;
11 – abertura e encerramento de escritas contábeis;
12 – execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades específicas, conhecidas por 
denominações que informam sobre o ramo de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade 
comercial, contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, 
contabilidade macroeconômica, contabilidade hospitalar, contabilidade agrícola, contabilidade 
pastoril,contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidade de transportes, e outras;
13 – controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de 
registro contábil, bem como dos documentos relativos à vida patrimonial;
14 – elaboração de balancetes e de demonstrações de movimento por contas ou grupos de contas, de 
forma analítica ou sintética;
15 – levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como 
balanços patrimoniais,balanços de resultados, balanços de resultados acumulados, balanços de 
origens e aplicações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e 
outros;
16 – tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente em moeda 
estrangeira e vice versa;
17 – integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior;
18 – apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção; custeio por absorção 
ou global, total ou parcial;custeio direto, marginal ou variável; custeio por centro de 
responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou projetados, com 
registro em partidas dobradas ou simples, fichas,mapas, planilhas, folhas simples ou formulários 
contínuos, com processamento manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todas 
as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômica 
sobre como, onde, quando e o que produzir e vender;
19 – análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação a quaisquer funções com a 
produção, administração, distribuição,transporte, comercialização, exportação, publicidade e outras, 
bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e 
materiais,e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou do volume de operações;
20 – controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e 
demais entidades;
21 – análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos 
ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos 
de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais;
22 – análise de balanços;
23 – análise do comportamento das receitas;
24 – avaliação do desempenho das entidades e exames das causas de insolvência ou incapacidade 
de geração de resultado;
25 – estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outra unidade de capital 
investido;
26 – determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusive nos conflitos 
trabalhistas e de tarifa;
27 – elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos, financeiros, patrimoniais e 
de investimentos;
28 – programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-
programa, tanto na parte física quanto na monetária;
29 – análise das variações orçamentárias;
30 – conciliações de contas;
31 – organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãos da administração 
pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais e do Distrito Federal, das autarquias, 
sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de direito público, a serem julgadas 
pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou órgãos similares;
32 – revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis;
33 – auditoria interna e operacional;
34 – auditoria externa independente;
35 – perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais;
36 – fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peças contábeis de qualquer 
natureza;
37 – organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento e estrutura material, 
bem como o estabelecimento de fluxograma de processamento, cronogramas, organogramas, 
modelos e formulários e similares;
38 – planificação das contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços 
contábeis;
39 – organização e operação dos sistemas de controle interno;
40 – organização e operação dos sistemas de controle patrimonial, inclusive quanto à existência e 
localização física dos bens;
41 – organização e operação dos sistemas de controle de materiais, matérias-primas, mercadorias e 
produtos semifabricados e prontos, bem como dos serviços emandamento;
42 – assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente das sociedades por ações;
43 – assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências, e aos liquidantes de 
qualquer massa ou acervo patrimonial;
44 – magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquer nível de ensino, 
inclusive no de pósgraduação; (*)
45 – participação em bancas de exame e em comissões julgadoras de concurso, onde sejam aferidos 
conhecimentos relativos à Contabilidade; (*)
46 – estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabilidade;
47 – declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica;
48 – demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas aplicações.
§ 1º – São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas neste 
artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 
43 além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior.(**)
§ 2º – Os serviços mencionados neste artigo sob os números 5, 6, 22 e 25 e 30, somente poderão ser 
executados pelos Técnicos em Contabilidade em contabilidade da qual sejam titulares.
Art. 4º – O contabilista deverá apor sua assinatura, categoria profissional e número de registro no 
CRC respectivo, em todo e qualquer trabalho realizado.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPARTILHADAS 
Art. 5º – Consideram-se atividades compartilhadas, aquelas cujo exercício é prerrogativa também 
de outras profissões, entre as quais:
1 – elaboração de planos técnicos de financiamento e amortização de empréstimos, incluídos no 
campo da matemática financeira;
2 – elaboração de projetos e estudos sobre operações financeiras de qualquer natureza, inclusive 
debêntures, “leasing” e “lease-back”;
3 – execução de tarefas no setor financeiro, tanto na área pública quanto privada;
4 – elaboração e implantação de planos de organização ou reorganização; 
5 – organização de escritórios e almoxarifados;
6 – organização de quadros administrativos;
7 – estudos sobre a natureza e os meios de compra e venda de mercadorias e produtos, bem como o 
exercício das atividades,compreendidas sob os títulos de “mercadologia” e “técnicas comerciais” ou 
“merceologia”;
8 – concepção, redação e encaminhamento, ao Registro Público, de contratos, alterações 
contratuais, atas, estatutos e outros atos das sociedades civis e comerciais;
9 – assessoria fiscal;
10 – planejamento tributário;
11 – elaboração de cálculos, análises e interpretação de amostragens aleatórias ou probabilísticas;
12 – elaboração e análise de projetos, inclusive quanto à viabilidade econômica;
13 – análise de circulação de órgãos de imprensa e aferição das pesquisas de opinião pública;
14 – pesquisas operacionais;
15 – processamento de dados;
16 – análise de sistemas de seguros e de fundos de benefícios;
17 – assistência aos órgãos administrativos das entidades;
18 – exercícios de quaisquer funções administrativas;
19 – elaboração de orçamentos macroeconômicos.
Art. 6º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,revogadas as Resoluções nºs 
107/58, 115/59 e 404/75.
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1983
João Verner Juenemann
Presidente
Não há restrições para os técnicos quanto a assinatura de balanços, mas sim quanto a realização de 
Trabalhos de Auditoria, Perícia, e Análise de Balanços entre outras.
São prerrogativas exclusivas dos Contadores legalmente habilitados, as previstas no art. 3º, itens de 
1 a 6, 8, de 19 a 26, 29, 30, de 32 a 36 e de 42 a 45 da Resolução CFC nº 560/83.
Todas as demais prerrogativas podem ser executadas tanto por Técnicos como por Bacharéis em 
Ciências Contábeis.
Um técnico em contabilidade pode manter um escritório de contabilidade ou se apenas os 
contadores com nível superior estão aptos para isso?
Resposta: O Técnico em Contabilidade pode manter organização contábil (escritório), seja como 
escritório individual ou como sócio de sociedade contábil.
 
Para isso, o Técnico em Contabilidade deve ter registro em CRC – Conselho Regional de 
Contabilidade, deve registrar seu escritório no CRC, deve estar em dias com suas obrigações 
perante o CRC e executar somente atividades inerentes à categoria de Técnico.
QUESTÕES PARA REFLEXÃO
1) Formule o seu próprio conceito de Contabilidade.
2) Explique o motivo pelo qual o Campo de Atuação da Contabilidade e, conseqüentemente, do 
Contador são tão abrangentes.
3) São Objetivos da Contabilidade:
• Apresentar o desempenho da empresa em um dado período;
• Apresentar a posição da empresa em dado momento;
• Conhecer as fontes de financiamento e as aplicações de recursos existentes;
• Demonstrar a situação econômica, financeira e patrimonial da entidade;
• Permitir que os fatos ocorridos sejam corretamente interpretados, tenham eles
afetado qualitativa ou quantitativamente o patrimônio;
• Apresentar as situações de liquidez, rentabilidade e solvência da empresa,
permitindo sua comparação com as demais pertencentes ao mesmo grupo;
• Transformar os dados (os registros efetuados) em informações que se apresentem
como poderoso instrumento para a tomada de decisões.
Apresente outros objetivos que você acredita serem importante.
4) Explique os motivos pelos quais a Contabilidade é imprescindível nas entidades.
5) Quem são os principais interessados na Contabilidade como instrumento para tomada de 
decisão? Descreva os motivos.
6) Qual a importância do Patrimônio para a Contabilidade e a importância da Contabilidade 
para o Patrimônio?
SEGUNDA AULA
1.12 – Conceitos na Contabilidade
Como discutido na última aula, sobre o que é contabilidade, iremos trabalhar, neste curso com a 
definição que mais se enquadra com o trabalhado em aula.
A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio 
de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise de todos os fatos 
relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio administrativo, 
vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as 
informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus titulares (proprietários do 
patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as informações sobre o estado patrimonial e o 
resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins.
Essas informações são qualitativas e quantitativas:
Aspecto Qualitativo (plano de contas – dar nomes aos bois): Os componentes patrimoniais são 
divididos de acordo com a sua respectiva natureza e representados através de contas como: 
Numerários (caixa); Mercadorias, Clientes, etc...
Aspecto Quantitativos O aspecto quantitativo evidencia a quantidade monetária de cada um dos 
elementos patrimoniais nos seguintes termos: Numerários (caixa) R$ 200,00; Mercadorias R$ 
600,00, Clientes R$ 800,00, etc.
Essas informações são necessárias para conhecermos o patrimônio da empresa.
AFINAL DE CONTAS, O QUE É PATRIMÔNIO?
O patrimônio é objeto da Contabilidade, é um conjunto de bens, direitos e obrigações avaliados 
em moeda e pertencentes a uma pessoa.
E o que é Bens????
São as coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica. 
Podem ser materiais e imateriais.
Bens materiais – De uso: Máquinas, móveis, computadores, móveis e imóveis. De troca: 
mercadorias, dinheiro. Consumo: material de limpeza, etc...
Bens Imateriais: direitos de uso, direitos de marcas, patentes, softwares, etc...
Na conceituação de patrimônio fala de direitos e obrigações... O que são?
I – Direitos – Os direitos representam o crédito, são valores a receber ou a recuperar nas transações 
com terceiros, são bens que pertencem à empresa em poder de terceiros. São valores a receber, 
destacadosna composição patrimonial geralmente com o nome a receber. 
II – Obrigações - são representadas por contas a pagar ou a compensar nas transações com 
terceiros, são os investimentos de terceiro no nosso patrimônio, dinheiro de terceiros que transitam 
em nosso patrimônio e temos que devolvê-los, geralmente, com retorno financeiro. Geralmente 
esses investimentos são:
• Compras a prazo de mercadorias e bens para uso;
• Empréstimos e financiamentos;
• Salários a pagar;
• Impostos e tributos não pagos;
• Adiantamentos recebidos de clientes por conta de bens e serviços.
Dessa forma temos o patrimônio representado por:
PATRIMÔNIO = BENS + DIREITOS + OBRIGAÇÕES
 
PATRIMÔNIO
BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES
COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
 PATRIMÔNIO
Elementos Positivos Elementos Negativos
Ativo Passivo
I - Definição de Ativo
O ATIVO é o conjunto de bens e direitos de uma entidade, é a parte positiva do patrimônio, 
constituída pelas aplicações de recursos e por isso, de natureza devedora (patrimônio Bruto). 
O ativo é tudo aquilo que dependeu de investimentos, é tudo o que realmente pertence a empresa, 
contudo para adquiri-lo foi necessário arcar com dívidas, por isso são elementos devedores, 
classificados como DÉBITOS (D-).
As contas do ativo são dispostas por liquidez, quanto mais rápida sua saída, mais em cima ficará no 
Balanço Patrimonial.
O ativo é dividido em duas grandes partes:
a) Ativo circulante: Ativo circulante é uma referência aos bens e direitos que podem ser 
convertidos em dinheiro em curto prazo. 
Os ativos que podem ser considerados como circulantes incluem: dinheiro em caixa, conta 
movimento em banco, aplicações financeiras, contas a receber, estoques, despesas antecipadas, 
numerário em caixa, depósito bancário, mercadorias, matérias-primas e títulos.
b) Ativo Não Circulante: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, 
destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os 
direitos exercidos com essa finalidade.
O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
 * Ativo Realizável a Longo Prazo
 * Investimentos
 * Imobilizado
 * Intangível
II – Definição de Passivo: São as dívidas ou obrigações do titular do patrimônio, são recursos de 
terceiros que transitam em um certo momento no patrimônio da empresa e que devem ser 
recolhidos. São aqueles que creem que vão receber, por isso é conta CREDORA (C-).
O passivo é dividido em:
Circulante: Fornecedores, Obrigações trabalhistas, obrigações tributárias, Outras obrigações - 
como contas a pagar, aluguéis a pagar, adiantamentos de clientes –, provisões – trabalhistas e 
tributárias – e Dívidas com sócios.
Não circulante: Exigível a longo prazo (mais de 360 dias – superior a um exercício financeiro) e 
Títulos a Pagar.
Logo abaixo do passivo, há outro grupo de conta credora que se chama PATRIMÔNIO LÌQUIDO, 
essa conta é credora por ser oriunda dos sócios e dos lucros, os investidores creem que a empresa 
dará retorno.
O patrimônio líquido representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um 
determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos e 
resultado de exercícios futuros representa o PL (Patrimônio Líquido), que é o valor contábil devido 
pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.
O Patrimônio Líquido é dividido em:
• Capital Social;
• Reservas (de capital e de lucros)
• Ajustes
• Resultados acumulados (lucros ou prejuízos)
• Aquisições de ações / ações próprias
Agora podemos ter uma idéia do que é o balanço Patrimonial e seu formato.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO 
Ou Seja:
Todo o trabalho de contabilidade, inerente a esse módulo do curso Técnico em Contabilidade será 
com o interesse de fazermos o Balanço Patrimonial, que é Demonstrativo obrigatório a todas as 
empresas, todos os lançamentos, apuração do exercício, Balancete e Demonstração de Resultado 
será para fecharmos o Balanço Patrimonial, de fundamental caráter social, visto que ele é a foto 
evidenciando toda a movimentação do período financeiro.
Dessa forma sabemos que no balanço haverá informações disponibilizadas de tal modo:
 Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante Passivo Circulante
- Disponível (caixa, bancos) - Fornecedores 
- Valores a receber - Obrigações Trabalhistas
- Estoques - Outras obrigações a pagar (impostos, empréstimos, contas)
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante 
- Realizável a Longo Prazo - Exigível a Longo Prazo 
- Investimentos - Outras obrigações 
- Imobilizado (veículos, etc.) Patrimônio Líquido
- Intangível - Capital Social 
 - Reservas
 - Lucro ou Prejuízo
A escolha do lado esquerdo para representar o Ativo ou aplicações de recursos e do lado direito para 
representar o Passivo ou origens de recursos, foi feita por convenção. A este modelo de 
apresentação é denominado de razonete em T pela semelhança com a letra.
Em contabilidade é necessário saber que para cada investimento ou dispêndio (DÉBITO) existente 
uma fonte de recursos de igual valor (CRÉDITO) acompanhado o pensamento do Frei Luca Pacioli 
quando criou o método das partidas dobradas.
Ex: Para comprarmos um veículo para uma empresa iremos tratar a informação dessa forma:
Compra de um veículo de R$20.000,00. Fonte de recursos: caixa, ou seja, tiraremos do caixa e 
aumentaremos o imobilizado – veículos.
D – Veículos – 20.000,00
C – Caixa -20.000,00 
Ou seja, o dinheiro saiu do caixa (logo vocês aprenderão que a conta caixa é conta DEVEDORA, 
que só é aumentada por meio de Débito, então se creditar, lançar a crédito, ela diminui) e aumentou 
a conta veículos, que é conta DEVEDORA e faz parte do imobilizado.
Ou seja, o total das 
origens é igual ao 
das aplicações.
Dessa forma temos a equação patrimonial ou equação contábil:
 Ativo = Passivo+ Patrimônio Líquido, destarte depreendemos outras fórmulas:
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Situação Líquida = Ativo – Passivo
Ou seja, se o detentor do patrimônio vender tudo o que tem ainda sobra R$ 50.000,00. Essa situação 
líquida será colocada no lugar do patrimônio líquido, para que possa haver equilíbrio patrimonial
SITUAÇÕES LÍQUIDAS POSSÍVEIS 
Exercícios:
1 – (ESAF/MARE, 1996) Se a situação líquida de um patrimônio tiver valor negativo, isso significa
dizer que, nesse patrimônio, há inexistência de:
a) Ativo;
b) Passivo exigível;
c) Passivo descoberto;
d) Riqueza própria;
e) Riqueza de terceiros.
2– (ESAF/TTN) Se o Passivo de uma empresa é de R$ 19.650,00 e o Patrimônio Líquido é
de R$ 9.850,00, o valor do seu capital próprio será
a) R$ 29.500,00
b) zero
c) R$ 9.800,00
d) R$ 9.850,00
e) R$ 19.650,00
3 – (Braga/Soares, 2000:20) O que é Patrimônio?
a) é um conjunto de elementos, com conteúdo econômico, avaliáveis em moeda, pertencentes a uma
entidade, que explora ou o utiliza com um objetivo determinado
b) é todo o material vendável que uma entidade tem em seus estoques
c) é o conjunto de bens e direitos de uma determinada pessoa jurídica sem a finalidade de lucros
d) é ocapital que uma empresa desfruta para efetuar suas compras e vendas
4 – (CFC/Exame Suficiência) O conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculado a uma pessoa
física ou jurídica é denominado:
a) Situação Líquida;
b) Capital Próprio;
c) Patrimônio;
d) Patrimônio Líquido.
5 – (Olivares, 1999:16) Quanto a Patrimônio Líquido nulo podemos afirmar que:
a) O Capital Próprio é igual ao de terceiros;
b) O Passivo é menor que os Direitos;
c) Os Bens e Direitos são maiores que as Obrigações;
d) A diferença entre as disponibilidades e os Capitais Próprios é negativa;
e) O Ativo é igual ao Capital Alheio.
6 – A diferença entre o ativo e passivo denomina-se:
a) Balanço Patrimonial
b) Situação Líquida
c) Situação Líquida Positiva
d)Situação Líquida Negativa
7 – Situação Líquida Ativa é o mesmo que:
a) Positiva ou deficitária
b) Positiva ou negativa
c) Positiva ou superavitária
d) Positiva e passivo a descoberto
8 – Situação Líquida Passiva é o mesmo que:
a) Passivo a Descoberto
b) Negativa ou Superavitária
c) Ativa ou Superavitária
d) Nula ou Inexistente
9 – É função econômica da contabilidade:
a) apurar lucro ou prejuízo
b) Controlar o patrimônio 
c) evitar erros e fraudes
d) efetuar os registros dos fatos contábeis
e) verificar a autenticidade das operações
REVISÃO ACERCA PATRIMÔNIO 
CAPITAL
CAPITAL - Na acepção econômica, capital é o conjunto de recursos aplicados numa Empresa 
visando a produção de outros bens. Os bens e direitos (ATIVO), são os capitais aplicados. As 
Obrigações e o Patrimônio Líquido (PASSIVO) representam os capitais obtidos.
A palavra Capital é utilizada também, na Contabilidade, para representar a importância entregue 
pelos sócios à sociedade para a aplicação efetiva nas suas atividades.
CAPITAL NOMINAL: é o capital inicial até que sejam modificados os atos constitutivos da 
Empresa. Em outras palavras, é o capital realizado fixado no contrato social ou estatuto.
CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA: é o total de recursos a disposição da empresa, 
ou seja, é o Patrimônio bruto da empresa, representado pela soma do Ativo. Podemos também 
encontrar o capital total a disposição da empresa através da soma do capital de terceiros mais o 
capital próprio.
CAPITAL PRÓPRIO: São os recursos originados dos sócios na forma de capital social e os recursos 
originados da própria atividade patrimonial, como lucros e reservas. Na Contabilidade o Capital 
Próprio é representado pelo grupo de contas denominado Patrimônio Líquido.
CAPITAL DE TERCEIROS: São os recursos obtidos de terceiros, representando obrigações. 
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO: é o montante de recursos que os sócios se comprometem a 
entregar para a sociedade na forma de Capital Social, firmado através de um contrato que deverá ser 
arquivado no órgão peculiar de registro. 
CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO OU REALIZADO é o Capital Social que já está 
materializado, ou seja, é o montante de recursos que os sócios já entregaram efetivamente para a 
empresa. No Balanço Patrimonial, o capital social realizado é igual a diferença entre o capital social 
subscrito e o capital social a integralizar. 
CAPITAL AUTORIZADO: preconizado no artigo 168 da Lei 6404/76, consiste em criar um 
mecanismo no estatuto que conceda autorização para aumento de capital sem a necessidade de 
reforma estatutária. Isso ocorre porque qualquer mudança na Constituição do Capital Social só pode 
ser feita através de uma alteração do Estatuto, Contrato ou Registro da empresa na Junta Comercial 
ou Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas. 
CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR OU A REALIZAR: é o capital subscrito e não realizado, 
isto é, é a parte do capital que os sócios se comprometeram a entregar para a empresa, mas ainda 
não materializaram esse compromisso
−
− Exercícios
1) A diferença entre o Ativo (bens e direitos) e passivo (obrigações) denomina-se:
 
 a) Balanço Patrimonial
 b) Situação Líquida
 c) Situação Líquida Positiva
 d) Situação Líquida Negativa
2) Situação Líquida Ativa é o mesmo que:
a) Positiva ou deficitária
b) Positiva ou negativa
c) Positiva ou superavitária
d) Positiva e Passivo a Descoberto
3) Situação Líquida Passiva é o mesmo que:
a) Passivo a Descoberto
b) Negativa ou Superavitária
c) Ativa ou Superavitária
d) Nula ou Inexistente
4) (CFC/Exame Suficiência)De acordo com estudos epistemológicos, a Contabilidade é classificada 
como pertencente ao grupo das ciências:
a) sociais;
b) exatas;
c) naturais;
d) patrimoniais.
REGRAS SOBRE AS CONTAS
CONTAS
É o componente patrimonial é a parte qualitativa da contabilidade.
São os acontecimentos diários na vida da empresa registrado pelo seu responsável ou algum 
habilitado.
ATIVO E DESPESAS = DÉBITO (diminuições dessas contas são lançadas como crédito) / 
PASSIVO E RECEITAS = CRÉDITO (Diminuições = DÉBITO NA MESMA CONTA).
2 - PLANO DE CONTAS 
2. 1 – Conceito
Conta é o nome técnico que identifica um componente patrimonial (Bem, Direito, Obrigação ou 
Patrimônio Líquido ou um componente de Resultado (despesa ou Receita). A função das contas é 
registrar e expor os bens, direitos e as obrigações, a situação líquida patrimonial, além das receitas e 
despesas, com base nas quais são apurados os lucros ou prejuízos decorrentes da atividade da 
empresa.
Nós já conhecemos a contas patrimoniais, as CONTAS DE RESULTADO não foram estudadas 
ainda, elas são necessárias para apurar se houve lucro ou prejuízo no exercício, são necessárias para 
apurar a Demonstração de Resultado do Exercício e a conta transitória chamada de Resultado do 
Exercício.
As contas de Resultado representam variações patrimônios, são as receitas e as despesas.
As despesas são necessárias para se conseguir receitas, exemplos:
• Contas de consumo pagas (água, luz telefone, internet);
• Aluguéis pagos no período;
• Contribuições Previdenciárias;
• Despesas Bancárias;
• Impostos;
• Materiais de Limpezas e despesas gerais;
• Salários;
• etc...
As receitas decorrem da venda de bens e da prestação de serviços. Há menos receitas que despesas, 
são elas:
• Aluguéis Ativos (recebidos no período);
• Descontos Obtidos;
• Vendas de Mercadorias;
• Receitas de Serviços.
Obs.: As contas quando vem com nomes em que no seu final consta o sobrenome Ativos, ex. 
Aluguéis Ativos, Descontos Ativos, significa receitas;
As contas com o nome Passivo, ex. Aluguéis Passivos, é despesa.
• Ou seja, AS CONTAS DO ATIVO E AS CONTAS DE DESPESA SÃO DE NATUREZA 
DEVEDORA – DÉBITO / AS CONTAS DO PASSIVO E AS CONTAS DE RECEITAS SÃO DE 
NATUREZA CREDORA – CRÉDITO. 
 CONTAS PATRIMONIAIS (que compõem o Balanço Patrimonial)
ATIVO PASSIVO
-Bens (+) Obrigações (-) 
-Direitos (+) Patrimônio Líquido (+ ou -) 
 CONTAS DE RESULTADO (que compõem o resultado do Exercício)
-Despesas (-) Receitas (+)
 
Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na vida da empresa, responsáveis pela gestão do 
patrimônio – como compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc. -, são registrados pela 
contabilidade em contas próprias. Assim, toda movimentação de dinheiro efetuada dentro da 
entidade é registrada em uma conta denominada caixa; objetos comercializados são registrados na 
conta mercadorias, etc...
Segundo Lopes de Sá (1998), “Plano de Contas é uma peça na técnica contábil que estabelece 
previamente a conduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seus 
títulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises,derivações, dilatações e reduções. ... as 
partes essenciais da sua composição são: Princípios Gerais; Elenco de Contas; Função das Contas; 
Funcionamento das Contas; Normas de Avaliação e apuração; Demonstrativos e Explicações 
Adicionais.”
O Plano de Contas destina-se a orientar os trabalhos da escrituração contábil por estabelecer 
previamente a utilização das contas. Para tanto, se faz necessário a elaboração de um Elenco de 
Contas e de um Manual das Contas. Ao elaborar o Plano de Contas, o Contador deve considerar as 
peculiaridades da empresa/entidade e fazer do Plano de Contas uma ferramenta gerencial.
Em suma, o Plano de Contas é o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a 
execução da Contabilidade de Uma Empresa.
O Plano de Contas é caracterizado por conter os nomes das contas essenciais ao bom 
funcionamento do ente em questão.
O Plano de Contas é elaborado pelo CONTADOR da Empresa tendo em vista a realidade de 
serviços ou ofertas realizados pela empresa.
É necessário termos em mente o bom senso na hora de prepararmos o plano de conta de uma 
empresa, imaginem uma pequena mercearia... Seria viável criar um conta para cada item de venda, 
ou seria viável criar uma conta com o nome “estoques”? É necessário saber o tamanho da empresa e 
suas reais necessidade para criar uma informação realmente útil ao interessado, tendo em vista que, 
acredito, a contabilidade e suas conta darão informações relevantes, principalmente ao dono do 
negócio, os outro interessados pela informação poderão, um dia, usar das informações contábeis 
para a tomada de decisões.
Dessa forma, a criação de um plano de contas deverá observar também o ramo de atividade da 
empresa, ou seja, não encontraremos a conta estoques em uma empresa de Advocacia, mas 
encontraremos uma conta IPI a recolher em uma empresa que venda produtos industrializados, 
contudo nunca numa clínica médica.
A contabilidade Rural irá trabalhar com plano de contas diferente da Contabilidade Comercial, e a 
Contabilidade Pública irá trabalhar com mais diferenciação ainda de uma contabilidade industrial, 
de tal maneira deverá haver conhecimento prévio de como se comporta a atividade da empresa.
2. 2 – Aplicação. 
Na história da Contabilidade foram usadas várias formas de alimentar as informações contábeis, são 
elas:
Sistema Manual: Sistema que está entrando em desuso mas que é usado por conservadores. Usam-
se cadernos (livros contábeis), fichas e canetas. É um sistema moroso, de tal forma o plano de 
contas é reduzido. EX:
Sistema Maquinizado: Depois de certo período começou-se a usa a máquina de escrever, que já 
não se usa nos dias atuais.
Sistema Informatizado ou Eletrônico: É o atual sistema em que vocês trabalharão, é o uso de 
computador e outras formas ágeis e com preço de custo competitivo, bem como com grande 
capacidade de processamento de dados e arquivamento de informações, ou seja, não há limites para 
a criação de um plano de contas eletrônico.
 Contudo no dia a dia de uma contabilidade comercial, mesmo não escrevendo o processo, será 
necessário saber onde cada conta deve ser processada, para isso é necessário um plano de contas, 
com o nome de cada conta.
2.3 – Plano de Contas de uma Empresa Comercial (ou elenco de contas).
 - FUNÇÃO.
- CLASSIFIAÇÃO.
Despesas – as despesas ocorrem do consumo de bens e da utilização de serviços.
Receitas – as receitas decorrem da venda de bens e da prestação de serviços.
MECANISMO DÉBITO E CRÉDITO / MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Plano de Contas é o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela 
contabilidade dentro de determinada empresa. Portanto, o elenco de contas considerado é 
indispensável para os registros de todos os fatos contábeis.
O Plano tem por finalidade principal estabelecer normas de conduta para o registro das
operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos
fundamentais:
* atender às necessidades de informação da administração da empresa;
*observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal
que regula a elaboração do balanço patrimonial e das demonstrações contábeis (ou
seja, a Lei nº 6.404/76 e suas alterações);
* adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos `a empresa
(fornecedores, Bancos, Fisco, auditoria externa) e, particularmente, às regras da
legislação do Imposto de Renda. Na prática essa adaptação é feita quase que
automaticamente, adotando-se um Plano de Contas que, embora atenda as exigências
internas da empresa, não seja excessivamente “diferente” dos modelos usualmente
utilizados. 
Na prática, o Plano de Contas é numerado ou codificado de forma racional, o que facilita
a contabilização através de processos mecânicos ou processos eletrônicos. Ressalta-se que,
atualmente, a contabilidade manuscrita é praticada em raríssimas situações.
4-
5-
Obs.: Vocês colocarão apenas as siglas a seguir:
Na coluna “a”: P = Patrimonial / R = Resultado 
Na coluna “b”: A = Ativo / P = Passivo / D = Despesa / R = Receita
Na coluna “c”: D = Devedora / C = Credora
Na coluna “d”: AC = Ativo Circulante / PC = Passivo Circulante / PL = Patrimônio Líquido / DO = 
Despesa Operacional / RO = Receita Operacional.
6-
7- Segundo a Lei n° 6404/1976, os elementos do ativo serão apresentados no Balanço Patrimonial 
em ordem decrescente do grau de liquidez. Assim sendo, no ativo, as contas serão divididas:
a) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante;
b) Circulante, Imobilizado e Diferido;
c) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Diferido
d) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Imobilizado
e) Ativo Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido
8 – Da mesma forma, as contas do lado do passivo são dividias, no plano de contas, como:
a) Passivo Circulante e Não Circulante 
b) Passivo Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido
c) Passivo Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido
d) Passivo Exigível e Não Exigível
e) Passivo e Patrimônio Líquido
9 – Uma empresa adquiriu um computador para uso do estabelecimento, bem como impressora e 
acessórios do computador. Será registrado na conta:
a) Móveis e utensílios
b) Máquinas e equipamentos de fábrica
c) Material de Escritório 
d) Material de consumo
e) Investimentos permanentes
Modelo de Contas
 - Contas Patrimoniais – 
Contas Retificadoras – 
3 - ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
 diminuição no Patrimônio Líquido, com a redução dos lucros pelo pagamento de
 juros.
Ou seja:
Colégio Politécnico Dom Luciano
Credenciado pelo Parecer CEE/MG 460/07 e Portaria SEE/MG 630/07
Autorizado pelo: Parecer CEE/MG 02/08 e Portarias SEE/MG 03/08
Rua Manoel Caetano, 169, Januária- Minas Gerais 39480-000
Tel:38-3621 1222/8812 1222
EXERCÍCIOS
1) Dê o seu conceito de Contabilidade:
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2) Qual o Objeto da Contabilidade?
a) A Administração da empresa
b) O Patrimônio da azienda
c) O Patrimônio Líquido
d) O Patrimônio dossócios
3) Qual a definição de Patrimônio em termos contábeis?
a) O Patrimônio é a soma dos bens e direitos da entidade
b) O patrimônio é o capital dos sócios e acionistas
c) O Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações
d) O Patrimônio são as obrigações, ou seja, o capital de terceiros de forma exigível
4) Quais são as técnicas contábeis que são usadas na contabilidade?
a) Receita Corrente Líquida e Dívida Flutuante
b) Débito e Crédito
c) Fechamento de Balanço
d) Escrituração, Demonstrações, Auditoria e Análise de Balanço
5) A quem interessa a informação contábil?
a) apenas ao fisco, visto que as demonstrações contábeis estudas neste curso são obrigadas por lei
b) Ao público Interno e Externo, tanto o governo, sócios, acionistas, tomadores de decisões acerca 
das atividades da empresa
c) Ninguém, visto que o Balanço Patrimonial é feito apenas por obrigação, apenas por um acaso
d) É interessante apenas aos administradores, tendo em vista que o problema da entidade é apenas 
deles.
6) Quem criou o método das partidas dobradas?
a) Hermes
b) São Mateus
c) Luca Pacioli
d) O Conselho de Contadores do Brasil
e) IBRACON
7) Em que consiste o método das partidas dobradas?
a) Para cada entrada haverá saída de igual valor, ou para cada saída, haverá entrada de igual valor
b) Partidas dobradas significa dobrar a conta, multiplicar
c) Significa que para cada saída não poderá ser compensado outro valor de entrada
d) Não significa nada por não haver essa terminologia em contabilidade
8) O que significa Aspecto Qualitativo em contabilidade?
a) Consiste atribuir, aos respectivos elementos, seus valores em moeda
b) É o nome de uma demonstração Contábil
c) É o nome da Lei que regula a contabilidade
d) Consiste em qualificar, dar nomes aos elementos componentes do respectivo relatório, 
permitindo que se conheça a natureza de cada um
9) Dê a definição de Aspecto Quantitativo:
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10) Explique o que é pessoa física:
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11) Explique o que é pessoa Jurídica:
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12) Direitos são:
a) Obrigações a pagar
b) Representam o crédito, são valores a receber ou a recuperar nas transações com terceiros, são 
bens que pertencem à empresa em poder de terceiros. São valores a receber, destacados na 
composição patrimonial geralmente com o nome a receber
c) são representadas por contas a pagar ou a compensar nas transações com terceiros, são os 
investimentos de terceiro no nosso patrimônio, dinheiro de terceiros que transitam em nosso 
patrimônio e temos que devolvê-los, geralmente, com retorno financeiro.
d) É o capital próprio da empresa
13) “O patrimônio que a contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele 
verificadas.”
“Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, 
bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.”
As proposições indicam, respectivamente:
a) O campo de aplicação e o conceito de contabilidade
b) a finalidade e as técnicas contábeis
c) o objeto e a finalidade da contabilidade
d) o campo de aplicação e o objeto da contabilidade
14 – Marque V ou F
a) ( ) O titular do patrimônio só pode ser pessoa jurídica
b) ( ) Por ter um único objeto, que é o patrimônio, a contabilidade não pode ser dividida em 
outros ramos
c) ( ) O objeto da contabilidade é o patrimônio líquido da empresa
d) ( ) O Patrimônio total é o valor total do ativo
e) ( ) O Capital Próprio é igual ao total do Ativo
f) ( ) O Capital de terceiros é igual ao Passivo Total
15 – Cite as principais contas do Ativo Circulante:
16 – Qual a conta geralmente apresenta uma exigibilidade maior em um plano de contas
a) Salários a Pagar
b) Capital Social
c) Fornecedores
d) Caixa
17 – Uma empresa apresenta Ativo total de R$65.000,00 e Passivo Circulante de 
R$15.000,00. Qual o valor do ser Patrimônio Líquido?
a) R$80.000,00 em valores positivos
b) Saldo negativo de R$50.000,00
c) Saldo Positivo de R$50.000,00
d) Saldo Positivo de R$ 15.000,00
e) Situação líquida nula
18 – Na abertura de uma empresa temos o lançamento:
D- Caixa – 20.000,00
C- Capital Social – 20.000,00
Dessa forma, qual será a situação líquida?
a) R$0,00
b) R$ 40.000,00
c) R$ 20.000,00
d) Impossível calcular pois não há dívidas.
4 – Escrituração Contábil
Escrituração é uma técnica 
contábil que consiste no 
registro, em livros próprios, 
de todos os fatos 
administrativos resultantes da 
gestão do patrimônio da 
entidade.
Toda a escrituração contábil 
é feita no livro Diário ou 
Razão, onde registram os 
eventos cronológicos da 
empresa da empresa.
4.1 - Lançamento
b) ser escriturado em rigorosa ordem cronológica;
c) não conter rasuras, emendas, entrelinhas, borrões, espaços em branco, observações ou escrita à 
margem;
1.4 – RAZONETE
FAÇA O LANÇAMENTO NO LIVRO DIÁRIO, AGRUPE O VALOR DAS CONTAS EM 
RAZONETE E FAÇA O BLANCETE DE VERIFICAÇÃO:
5 – Apuração e contabilização do Resultado do Exercício
2. Recebimento da venda do item 10, com desconto de 20;
3. Amortização da 1° parcela das despesas pré-operacionais;
Antes de começarmos vamos aprender mais:
Entendendo um pouco mais sobre as ditas despesas pre-operacionais.
CONCEITO
São "pré-operacionais" as despesas necessárias à organização e implantação da empresa ou "pré-
industriais" as despesas necessárias à ampliação de empreendimentos industriais da empresa, 
inclusive as de cunho administrativo, pagas ou incorridas até o início de suas operações ou plena 
utilização de suas instalações (Parecer Normativo CST nº 72/1975).
O que é Custo das Mercadorias Vendidas?
Representa o valor atribuído às mercadorias negociadas pelo comerciante com seus clientes. O 
CMV, como o nome indica, é um valor de custo para o comerciante, valor que será confrontado com 
o valor de venda (receita) para a obtenção do Resultado com Mercadorias.AGORA RESOLVA A SITUAÇÃO ACIMA EXPLICITADA:
6 – Demonstração do Resultado do Exercício
7 – Balanço Patrimonial
8 – Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Esta parte será apresentada pelos alunos em sala de aula. 
Deve-se atentar para a consecução do trabalho, a Resolução CFC n°750/93 e Resolução CFC 
n°774/94, bem como a obra “Manual de Contabilidade por Ações, de Sérgio e Iudícibus, Eliseu 
Martins e Ernesto Rubens Gelbcke (este livro pode ser encontrado na biblioteca do IFNMG.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
(1) Ferreira, Ricardo J., Contabilidade Básica: Finalmente você vai entender a contabilidade. -2.ed.- 
Rio de Janeiro: R.J. Ferreira, 2003.
(2) Iudícibus, Sérgio de. Contabilidade Comercial: atualizado conforme Lei n°11.638/07 e Lei 
n°11.941/09. -9.ed.-, São Paulo: Atlas, 2010. 
(3) Iudícibus, Sérgio de; Martins, Eliseu; et all. Manual de Contabilidade das Sociedade por Ações 
(Aplicável às Demais Sociedades). -9. ed.-, São Paulo, Atlas, 2009. 
(4) Ribeiro, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil. -2.ed.-, São Paulo, Saraiva.

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