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MICROPALEONTOLOGIA - Microfósseis

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Micropaleontologia
Ana Karolina Fernandes
Rosana Morais
Nair Silva Macêdo
Zildene de Sousa Silveira
Universidade Regional do Cariri - URCA
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde- CCBS
Departamento de Ciências Biológicas - DCBio
Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas 
Disciplina de Paleontologia
Professora: Flaviana Lima
Crato – CE
2016
PROTISTAS
MICROFÓSSEIS
R
A
D
I
O
L
Á
R
I
A
ARTROPÓDES
T
R
I
L
O
B
I
T
A
ESPOROS E 
POLENS
ALALCOMENAEUS
E
S
P
O
R
O
S
P
O
L
É
N
Ana Karolina
Larga distribuição geográfica, encontrados
em abundância em sedimentos marinhos,
lacustres ou fluviais;
Biozonas;
Paleoambientes
Ana Karolina
Hábitat
Ana Karolina
Hábitat
Ana Karolina
FORAMINÍFEROS
Protistas bentônicos e planctônicos (Cambriano);
Marinhos;
Carapaça ou teca;
Quando bentônicos: podem ser sésseis ou vágeis;
Nutrição: através dos pseudópodes capturam pequenas
partículas de organismos orgânicos (diatomáceas e
outros);
Excreção: processo reverso (nutrição);
Reprodução: assexuada ou sexuada;
Morfologia: aglutinantes ou calcárias;
Classificação:
Reino Protista,
Filo Sarcodina,
Classe Rhizopoda,
Ordem Foraminiferida
12 subordens existentes
Ana Karolina
FORAMINÍFEROS
Globigerinina
Robertinina
Involutinina
Silicoloculinina
Textulariina
Allogromina
Miliolina
Fusulinina
Lagenina
Rotaliina
Carterinina
Spirillinina
Ana Karolina
SUBORDENS
TEXTULARIINA
Cambriano -
Recente
MILIOLINA
Carbonífero -
Recente
FUSULININA
Ordoviciano -
Triássico
ROTALIINA
Triássico - Recente
Ana Karolina
RADIOLÁRIOS
Protistas planctônicos (Cambriano - Recente);
Marinhos;
Espículas, espinhos e barras;
Nutrição: projetam os filópodes e axópodes que
paralisam e capturam microorganismos (fitoplâncton e
outros protistas);
Reprodução: assexuada ou sexuada (raro);
Morfologia: silicosos;
Classificação:
Reino Protista,
Filo Sarcodina,
Classe Actinopoda,
Subclasse Radiolaria,
Superordem Polyscystina,
Ordens: Spumellaria e Nessellaria
Ana Karolina
RADIOLÁRIOS
SPUMELLARIA
Cambriano -
Recente
NESSELLARIA
Triássico - Recente
Ana Karolina
DIATOMÁCEAS
Algas bentônicas e planctônicas (Cambriano);
Marinhos e dulciaquícolas;
Formam o fitoplâncton;
Nutrição: autótrofos fotossintetizantes;
Reprodução: assexuada ou sexuada (auxósporos);
Morfologia: silicosa (frústula);
Classificação:
Reino Protista,
Divisão Chrysophyta,
Classe Bacillariophyceae,
Ordens: Centrales e Pennales
Ana Karolina
DIATOMÁCEAS
CENTRALES
Cretáceo - Recente
PENNALES
Paleoceno -
Recente
NANOFÓSSEIS CALCÁRIO
Ehremberg, 1836
São abundante em rochas de granulometria fina
Com uma constituição argilosa
Possuindo folhetos e raros em arenito e calcário
Rosana Morais
Morfologia
São formados pela união de pequenos cristais, calcíticos que resultam
as unidades morfoestruturais básica de um nanolito;
Classificação
Realizada com base em características observáveis unicamente ao
MEV que são número, conformação disposição , e orientação dos
cristalitos;
Aplicação
Usados como uma ferramenta biostratigraficas mais eficientes,
inclusive para o preparo das amostras para os estudos;
NANOFÓSSEIS CALCÁRIO
Rosana Morais
CALPIONELÍDEOS
Lorenz, 1902;
Alguns acreditam que eram orgânica;
Outros que eram calcárias com capacidade de aglutinar material
exógeno;
São registrados nos sedimentos pelágicos do Jurássico Superior e
Cretáceo inferior;
Rosana Morais
CALPIONELÍDEOS
Morfologia
Possui forma de sino com um colar,
Com abertura e estrutura interna que pode ser diferente da parede lórica ;
Classificação
Semelhantes aos tintinídeos devido por causa da forma de sua carapaça
Rosana Morais
TINTINÍDEOS 
São sensíveis indicadores de temperatura e salinidade;
A maioria vive nas camadas fóticas dos oceanos;
Alimentam de nanoplâncton fotossintetizante, sendo mais
comuns nas regiões polares;
Rosana Morais
ACRITARCOS
Do grego akritos, incerto + arche, origem;
William Evit em 1963;
Pequenas dimensões de 5 a 150 µm;
São constituídos de uma cavidade central;
Possuem simetria, forma e estrutura;
Pterospermella sp.Veryhachium sp.
Nair Macêdo
Fotomicrografias das espécies de Veryhachium
Nair Macêdo
ACRITARCOS
Morfologia
A forma da carapaça pode ser:
Esférica, eplisoidal, discoidal, alongada ou poligonal;
Sua superfície pode ser:
Lisa, granulada, pontilhada ou perfurada;
Nair Macêdo
ACRITARCOS
Classificação Sistemática
Grupo altamente polifilético ( Evit, 1963);
Downie (1973) separa em 10 grupos;
Loeblich (1970) propôs outro sistema de 
classificação;
Nair Macêdo
ACRITARCOS
Distribuição Estratigráfica
Aparecem pela primeira vez em sedimentos marinhos 
do Proterozóico;
No cambriano surgem formas espinhosas;
Não desempenham um papel importante como 
fitoplâncton; 
Nair Macêdo
Skiagia ornata
QUITINOZOÁRIOS
Organismos marinhos e microscópios;
O nome Chitinozoa refere-se a natureza de sua testa
semelhante a quintina;
Simetria radial;
Nair Macêdo
QUITINOZOÁRIOS
Morfologia
Formas de testas isoladas;
Varia de cilindroide a discoide;
A testa consiste em duas partes: o bojo e o tubo oral;
O bojo possui quatro regiões: flexura, flancos, 
margem basal e base;
E o tubo oral é formado é formado pelo colarinho e 
pescoço;
Nair Macêdo
QUITINOZOÁRIOS
Estrutura
parede da testa é quitinosa;
Translúcida e de cor âmbar;
As testas carbonizadas são opacas, pretas e 
quebradiças;
Periderme, ectoderme e a endoderme;
Modo de Ocorrência
Ocorre nas rochas de como testas isoladas;
Nair Macêdo
Classificação
Eisenak, 1931;
Relacionados a fungos, flagelados, rizópodes , ovos
de metazoários;
São classificadas de acordo com a morfologia;
Divididos em duas categorias;
Ordens: Operculatifera e Prosomatifera;
Distribuição Estratigráfica
No Ordoviciano Inferior;
QUITINOZOÁRIOS
Nair Macêdo
TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE MICROFÓSSEIS 
Separar os Microfósseis de suas matrizes rochosas:
Folhelhos;
Folhelhos;
Arenitos;
Siltitos;
Carbonatos;
Entre outras;
Composição 
química
Calcárias Silicosas Orgânicas Fosfáticas
V
ar
iá
v
ei
s 
Mineralogia da rocha
Porosidade
Idade
Grau de Diagênese
Estrutura das 
Carapaças
Adaptações aos métodos
Conhecimento do tamanho dos Microfósseis;
A)- Foraminíferos e Ostracodes
Método de Boltovskoy & Wright
Quantidade de matéria orgânica
Peróxido de Hidrogênio H2O2
Afrouxamento da rocha 
Separação Mecânica
Método de Lethiers & Crasquin-Soleal
Quantidade de matéria orgânica
Porosidade Baixa
Ácido acético
Ácido acético ou Ácido clorídrico
MICROFÓSSEIS CALCÁRIOS
B)- Nanofósseis Calcários
Separação da Matriz se dá por processo físico de decantação e consiste em separar suas diminutas
placas, os nanolitos;
C)- Calpionelídeos e Macroalgas Calcárias
São estudados em Secções Petrográficas delgadas;
Para Sedimentos não letificados
Lavar em Ácido clorídrico HCL
Para Carbonatos
Dissolver em Ácido clorídrico HCL
MICROFÓSSEIS SILICOSOS
Radiolários
O método a ser utilizado depende da mineralogia da teca do radiolário e da natureza da rocha;
Haslett & Robinson
MICROFÓSSEIS ORGÂNICOS (PALINOMORFOS)
Incluem polens, esporos, acritarcas, quitinozoários e dinoflagelados;
O método é essencialmente químico e consiste em eliminar os constituintesmineralógicos da rocha;
Processos físicos: centrifugação;
Eliminar a calcita 
Remover os Silicatos
Densidade
a) Ataque aos Carbonatos
Ácido Clorídrico (HCL) a quente
b) Ataque aos Silicatos
Ácido fluorídrico (HF) a 40%
Separação por decantação
Palinomorfos
Acetólise Oxidação
d) Ataque aos componentes orgânicos não desejados
Uesugui (1979)
Diminuir ou eliminar a matéria orgânica
Imagens
PALINOLOGIA
Polens, esporos, acritarcos e quitinozoários;
Esporopolenina, quintina ou pseudoquintina;
5 e 500 µm;
Sedimentos do Proterozóico ao recente;
Uesugui (1979)
Circulares, triangulares ou elípticos (Grebe, 1971);
MORFOLOGIA
Esporoderma
Intina
Exina
Nexina
Sexina Teto
Columela
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS 
Espessamento da exina = Esporos cingulados;
Expansões da exina = monossacados, dissacados, Polissacados
CARACTERES ESCULTURAIS
Imagem: [1] Atremado; [2] Monocolpado; [3] Zonocolpado;
[4] Sincolpadoo; [5] Monoporado; [6] Dicolpado; [7]
Tricolpado; [8]Tetracolpados; [9] Pantocolpados;
[10] Tricolporado; [11] Pantoporados; [12] Diporados; [13]
Triporados; [14] Zonoporado; [15] Sincolporados ; [16]
Zonocolporado
As aberturas são zonas mais delgadas por
onde emergem o tubo polínico durante a
fecundação;
TIPOS DE ABERTURAS
Esporos triletes 
Evidência de flora 
terrestre
Devoniano e 
Siluriano
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Carbonífero surgimento da primeira semente;
Permiano A vegetação de Licopsida foi substituída por plantas com sementes;
Triássico e Jurássico Fetos, cicádeas e gimnospermas foram grandes produtoras de esporos
e polens;
Cretáceo Grãos de pólen monossulcados e frutos de angiospermas;
Cretáceo Superior- Polens multicolpados
Cenozóico Inferior e Superior áreas gramíneas
APLICAÇÕES
São de grande valor estratigráfico para datação de sedimentos;
Correlações de sedimentos do Fanerozóico;
Identificação de paleoambientes envolvidos em mudanças climáticas e sucessões ecológicas;
Sedimentologia e interpretação das origens de sedimentos;
Tem aplicações diretas na Ecologia, Agronomia, Biologia, entre outras áreas;
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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