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1 Membro Superior O membro superior apresenta desenvolvimento e estrutura semelhantes às do membro inferior, porém transformou-se em um órgão especializado na manipulação, o que, juntamente com o encéfalo desenvolvido, permite que humanos não só respondam ao ambiente, mas o manipulem e o controlem. É formado por 4 segmentos: 1. Ombro: segmento proximal do membro. Apresenta o cíngulo do membro superior, um anel ósseo incompleto formado pelas escápulas, clavículas e manúbrio do esterno (faz parte do esqueleto axial) 2. Braço: primeiro segmento livre e o mais longo. Estende-se do ombro ao cotovelo e contém o úmero. 3. Antebraço: segundo segmento livre do membro. Estende-se do cotovelo ao punho e contém a ulna e o rádio. 4. Mão: segmento distal do membro. É formada ao redor do carpo, metacarpo e falanges. Contém punho, palma, dorso da mão e dedos. Ossos do Membro Superior O cíngulo do membro superior e os ossos da parte livre do membro superior formam o esqueleto apendicular superior. Os ossos do membro superior são: Clavícula, Escápula, Úmero, Rádio, Ulna, Ossos Carpais, Ossos Metacarpais e Falanges. 2 3 4 5 Vascularização e Drenagem do Membro Superior A Artéria Axilar é uma continuação da artéria subclávia. Segue até o braço onde torna-se artéria braquial. A artéria axilar é dividida em 3 partes: 1. A primeira parte está localizada entre a margem lateral da 1ª costela e a margem medial do músculo peitoral menor. É envolvida pela bainha axilar e possui 1 ramo: a artéria torácica superior. 2. A segunda parte situa-se posteriormente ao músculo peitoral menor e possui 2 ramos: as artérias toracoacromial e torácica lateral. 3. A terceira parte situa-se entre a margem lateral do músculo peitoral menor e a margem inferior do músculo redondo maior e possui 3 ramos: artéria subescapular, artéria circunflexa anterior do úmero e artéria circunflexa posterior do úmero. A Artéria Braquial é a principal artéria do braço e é continuação da artéria axilar. Começa na margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa cubital oposta ao colo do rádio, onde bifurca-se em artérias radial e ulnar. A artéria braquial é palpável em todo o seu trajeto e situa-se anteriormente aos músculos tríceps e braquial. Os principais ramos da artéria braquial são a artéria nutrícia do úmero, que origina-se da face lateral, e as artérias braquial profunda e colaterais ulnares superior e inferior, que originam-se da face medial. A Artéria Braquial Profunda é o maior ramo da artéria braquial, acompanha o nervo radial e termina dividindo-se em artérias colaterais média e profunda, que participam da rede articular do cotovelo. A Artéria Nutrícia do Úmero entra no canal nutrício do úmero e segue distalmente em direção ao cotovelo. As Artérias Colaterais Ulnares seguem em direção ao cotovelo, onde anastomosam-se com outras artérias e formam a rede articular do cotovelo. As principais artérias do antebraço são as artérias radial e ulnar. A artéria radial situa-se sob o músculo braquiorradial até chegar à parte distal do antebraço, onde situa-se na face anterior do rádio e é coberta apenas por fáscia e pele, tornando-se facilmente palpável. Ramos da artéria ulnar originados no antebraço participam da anastomose periarticular do cotovelo e suprem músculos flexores e os nervos ulnar e mediano. Na mão, as artérias radial e ulnar continuam presentes e suprem totalmente essa região. A artéria ulnar entra na mão anteriormente ao retináculo dos flexores, entre o pisiforme e o hâmulo do hamato. Na mão, divide-se em arcos palmares superficial e profundo. A artéria radial curva-se ao redor do escafoide e do trapézio no assoalho da tabaqueira anatômica. Termina anastomosando-se com a artéria ulnar para formar o arco palmar profundo. A Veia axilar e formada pela união da veia braquial com a veia basílica e possui 3 partes que correspondem às três partes da artéria axilar. As veias do braço são divididas em um grupo superficial, cujas principais representantes são as veias basílica e cefálica, presente no tecido subcutâneo, e um grupo profundo, que segue as artérias e formam a veia braquial. No antebraço, existem também veias profundas e superficiais. As profundas originam-se do arco venoso palmar profundo. Da região medial do arco, origina-se veias ulnares e da região lateral, veias radiais. Os arcos venosos superficiais e profundos drenam para as veias profundas do antebraço. A veia cefálica origina-se da face lateral das veias digitais dorsais e a veia basílica da face medial. 6 7 Inervação do Membro Superior A inervação do membro superior é feita, principalmente, pelos nervos do Plexo Braquial. Porém, outros nervos, que não são derivados desse plexo, também contribuem na inervação do membro superior. O XI par craniano, Nervo Acessório, também participa da inervação do membro superior, inervando o M. Trapézio. Plexo Braquial A maioria dos nervos do membro superior origina-se do plexo braquial. O plexo braquial é formado pela união dos ramos anteriores dos quatro últimos nervos cervicais (C5-C8, com contribuição inconstante de C4) e o primeiro nervo torácico (T1), constituindo as raízes do plexo braquial. Na parte inferior do pescoço, as raízes do plexo braquial unem-se para formar três troncos: um superior, formado pela união das raízes de C5 e C6; um médio, continuação da raiz de C7; um inferior, formado pela união das raízes de C8 e T1. Cada tronco do plexo braquial forma divisões anterior e posterior quando atravessa o canal cervicoaxilar. As divisões anteriores suprem os compartimentos anteriores (flexores) do membro superior, e as divisões posteriores suprem os compartimentos posteriores (extensores). As divisões dos troncos formam três fascículos do plexo braquial: as divisões anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral; a divisão anterior do tronco inferior continua como fascículo medial; as divisões posteriores dos três troncos unem-se para formar o fascículo posterior. Os ramos, então, dividem-se e anastomosam-se para formar os nervos do membro superior. Os principais nervos derivados do plexo braquial são: N. Musculocutâneo (faz inervação motora da região anterior do braço e sensitiva na região ântero-lateral e póstero-lateral do antebraço); N. Axilar (inerva os Mm. Deltoide e Redondo Menor, fornece inervação cutânea para a região proximal do braço, anteriormente, lateralmente e medialmente; N. Mediano (inerva os músculos da região tenar, os dois primeiros Mm. Lumbricais e todos os músculos da região anterior do antebraço, com exceção do M. Flexor Ulnar do Carpo e a metade medial do flexor profundo dos dedos. Faz inervação cutânea de boa parte da palma da mão); N. Radial (inerva principalmente a região posterior do membro superior e faz inervação cutânea de parte do dorso da mão e de parte da face posterior do antebraço); N. Ulnar (inerva alguns dos Mm. Anteriores do antebraço e a maioria dos Mm. da mão. Faz inervação cutânea do terço medial da mão). 8 Músculos Toracoapendiculares Anteriores M. Peitoral Maior M. Peitoral Menor M. Subclávio M. Serrátil Anterior Músculo Origem Inserção Inervação Ação M. Peitoral Maior Cabeça clavicular: face anterior da metade medial da clavícula Cabeça esternoclavicular: face anterior do esterno, cartilagens costais superiores, aponeurose do músculo oblíquo externo Sulco intertubercular do úmero Nn. peitoral lateral e medial Aduz e roda medialmente o úmero M. Peitoral Menor 3-5 costelas perto de suas cartilagens costais Processo coracoide da escápulaN. peitoral medial Estabiliza a escápula M. Subclávio Junção da 1ª costela e sua cartilagem costal Face inferior do terço médio da clavícula N. para o músculo subclávio Fixa e deprime a clavícula M. Serrátil Anterior Faces externas das partes laterais das 1-8 costelas Margem lateral da escápula N. torácico longo Roda a escápula Músculos Toracoapendiculares Posteriores e Escapuloumerais Músculos Toracoapendiculares Posteriores Superficiais Músculo Origem Inserção Inervação Ação Trapézio Terço medial da linha nucal superior; protuberância occipital externa; ligamento nucal; processos espinhosos das vértebras C7-C12 Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula Nn. Acessório e espinhais Movimenta a escápula, roda medialmente a cavidade glenoidal Latíssimo do dorso Processos espinhosos das 6 vértebras torácicas inferiores, fáscia toracolombar, crista ilíaca e 3 ou 4 costelas inferiores Sulco intertubercular do úmero N. toracodorsal Estende, aduz e roda medialmente o úmero 9 Músculos Toracoapendiculares Posteriores Profundos Músculo Origem Inserção Inervação Ação Levantador da escápula Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C1-C4 Margem medial da escápula Nn. Dorsal da escápula e cervical Eleva a escápula Romboides Menor e Maior Menor: Ligamento nucal; processos espinhosos das vértebras C7 e T1 Maior: Processos espinhosos das vértebras T2-T5 Menor: Extremidade medial da espinha da escápula Maior: Margem medial da escápula, abaixo da espinha da escápula N. dorsal da escápula Retrai a escápula e deprime a cavidade glenoidal Músculos Escapuloumerais M. Deltoide M. Supra-espinal M. Infra-espinal M. Redondo Menor M. Redondo Maior M. Subescapular Músculo Origem Inserção Inervação Ação Deltoide Terço lateral da clavícula; acrômio e espinha da escápula Tuberosidade para o músculo deltoide do úmero N. axilar Flexão, abdução e extensão do braço Supra-espinal Fossa supra-espinal da escápula Face superior do tubérculo maior do úmero N. supra-escapular Inicia e ajuda o M. Deltoide na abdução do braço(15º) Infra-espinal Fossa infra-espinal da escápula Face média do tubérculo maior do úmero N. supra-escapular Roda lateralmente o braço, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula Redondo Menor Margem lateral da escápula Face inferior do tubérculo maior do úmero N. axilar Roda lateralmente o braço, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula Redondo Maior Face posterior do ângulo inferior da escápula Lábio medial do sulco intertubercular do úmero N. subescapular inferior Aduz e roda medialmente o braço Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor do úmero Nn. Subescapulares superior e inferior Roda medialmente e aduz o braço, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula 10 Manguito Rotador Os músculos Supra-espinal, Infra-espinal, Redondo Menor e Subescapular formam o manguito rotador. Os tendões desses músculos fundem-se e reforçam a lâmina fibrosa da cápsula articular da articulação do ombro, conferindo estabilidade e proteção à articulação. Músculos do Compartimento Anterior do Braço M. Bíceps Braquial M. Braquial M. Coracobraquial Músculo Origem Inserção Inervação Ação Bíceps Braquial Cabeça curta: extremidade do processo coracoide da escápula Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da escápula Tuberosidade do rádio e fáscia do antebraço N. musculocutâneo Supina e flete o braço(quando já se apresenta em supinação) Braquial Metade distal da face anterior do úmero Tuberosidade da ulna N. musculocutâneo Flete o antebraço Coracobraquial Extremidade do processo coracoide da escápula Face medial do úmero N. musculocutâneo Flete e aduz o braço 11 Músculos do Compartimento Posterior do Braço Músculo Origem Inserção Inervação Ação Tríceps Braquial Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal da escápula Cabeça lateral: face posterior do úmero, superior ao sulco do nervo radial Cabeça medial: face posterior do úmero, inferior ao sulco do nervo radial Olécrano da ulna e fáscia do antebraço N. radial Principal extensor do antebraço Ancôneo Epicôndilo lateral do úmero Olécrano e face posterior da ulna N. radial Auxilia o tríceps na extensão do antebraço Espaços Triangular e Quadrangular Espaço Triangular Limites: margem medial da cabeça longa do tríceps braquial; margem superior do redondo maior; margem inferior do redondo menor. Conteúdo: Artéria e veia circunflexa da escápula. Espaço Quadrangular Limites: margem inferior do músculo subescapular; colo cirúrgico do úmero; margem superior do músculo redondo maior; margem lateral da cabeça longa do músculo tríceps braquial. Conteúdo: nervo axilar e artéria e veia circunflexas posteriores do úmero. 12 Músculos do Compartimento Anterior do Antebraço Músculos Superficiais do Compartimento Anterior do Antebraço M. Pronador Redondo M. Flexor Radial do Carpo M. Palmar Longo M. Flexor Ulnar do Carpo Músculo Origem Inserção Inervação Ação Pronador Redondo Cabeça ulnar: processo coronoide da ulna Cabeça do úmero: epicôndilo medial do úmero Face lateral do rádio N. Mediano Pronação do antebraço Flexor Radial do Carpo Epicôndilo medial do úmero Base do 2º metacarpal N. Mediano Flete e abduz a mão Palmar Longo Epicôndilo medial do úmero Aponeurose palmar N. Mediano Flete a mão e tensiona a aponeurose palmar Flexor Ulnar do Carpo Cabeça da ulna: olécrano e face posterior da ulna Cabeça do úmero: epicôndilo medial do úmero Osso pisiforme N. Mediano Flete e aduz a mão Músculo Intermediário do Compartimento Anterior do Antebraço Músculo Origem Inserção Inervação Ação Flexor Superficial dos Dedos Cabeça umeroulnar: epicôndilo medial do úmero Cabeça radial: margem anterior do rádio Diáfises das falanges médias dos quatro dedos mediais N. Mediano Flete as falanges médias Músculos Profundos do Compartimento Anterior do Antebraço M. Flexor Profundo dos Dedos M. Flexor Longo do Polegar M. Pronador Quadrado Músculo Origem Inserção Inervação Ação Flexor Profundo dos Dedos Faces medial e anterior da ulna e membrana interóssea Bases das falanges distais dos 4 dedos mediais Nn. ulnar e mediano Flete as falanges distais dos 4 dedos mediais 13 Flexor Longo do Polegar Face anterior do rádio e membrana interóssea Base da falange distal do polegar N. mediano Flete as falanges do polegar Pronador quadrado Face anterior da ulna Face anterior do rádio N. mediano Pronação do antebraço Músculos do Compartimento Posterior do Antebraço Músculos Superficiais do Compartimento Posterior do Antebraço M. Braquiorradial M. Extensor Radial Longo do Carpo M. Extensor Radial Curto do Carpo M. Extensor dos Dedos M. Extensor do Dedo Mínimo M. Extensor Ulnar do Carpo Músculo Origem Inserção Inervação Ação Braquiorradial Crista supraepicondilar do úmero Face lateralda extremidade distal do rádio proximal ao processo estiloide N. Radial Flexão do antebraço Extensor Radial Longo do Carpo Crista supraepicondilar lateral do úmero Face dorsal da base do 2º metacarpal N. Radial Estender e abduzir a mão na articulação radiocarpal Extensor Radial Curto do Carpo Epicôndilo lateral do úmero Face dorsal da base do 3º metacarpal N. Radial Estender e abduzir a mão na articulação radiocarpal Extensor dos dedos Epicôndilo lateral do úmero Expansões extensoras dos quatro dedos mediais N. Radial Estende os quatro dedos mediais nas articulações metacarpofalângicas Extensor do dedo mínimo Epicôndilo lateral do úmero Expansão do músculo extensor do 5º dedo N. Radial Estende o 5º dedo nas articulações metacarpofalângicas Extensor Ulnar do Carpo Epicôndilo lateral do úmero Face dorsal da base do 5º metacarpal N. interósseo posterior (ramo do n. radial) Estende e aduz a mão na articulação radiocarpal Músculos Profundos do Compartimento Posterior do Antebraço M. Supinador M. Extensor do indicador M. Abdutor Longo do Polegar M. Extensor Longo do Polegar M. Extensor Curto do Polegar Músculo Origem Inserção Inervação Ação Supinador Epicôndilo lateral do úmero Faces lateral, posterior e anterior do terço proximal do rádio N. Radial Supinação do antebraço Extensor do indicador Face posterior da ulna e membrana interóssea Expansão do músculo extensor do 2º dedo N. interósseo posterior (ramo do n. radial) Estende o 2º dedo 14 Músculos Salientes da Camada Profunda do Compartimento Posterior do Antebraço Músculo Origem Inserção Inervação Ação Abdutor longo do polegar Face posterior da ulna e membrana interóssea Base do 1º metacarpal N. interósseo posterior (ramo do n. radial) Abduz o polegar e estende-o na articulação carpometacarpal Extensor longo do polegar Face posterior da ulna e membrana interóssea Falange distal do polegar N. interósseo posterior (ramo do n. radial) Estende a falange distal do polegar Extensor curto do polegar Face posterior do rádio e membrana interóssea Falange proximal do polegar N. interósseo posterior (ramo do n. radial) Estende a falange proximal do polegar Músculos Intrínsecos da Mão Músculos Tenares M. Oponente do Polegar Abdutor Curto do Polegar Flexor Curto do Polegar Adutor do Polegar Músculo Origem Inserção Inervação Ação Oponente do Polegar Retináculo dos Mm. Flexores e tubérculos do escafoide e trapézio Face lateral do 1º metacarpal N. Medial Oposição do polegar Abdutor Curto do Polegar Retináculo dos Mm. Flexores e tubérculos do escafoide e trapézio Base da falange proximal do polegar N. Medial Abduz o polegar e ajuda a opô-lo Flexor Curto do Polegar Retináculo dos Mm. Flexores e tubérculos do escafoide e trapézio Base da falange proximal do polegar Nn. Medial e Ulnar Flete o polegar Adutor do Polegar Bases do 2º e 3º metacarpais, capitato, carpais adjacentes e face anterior do 3º metacarpal Base da falange proximal do polegar N. Ulnar Aduz o polegar Músculos Hipotenares M. Abdutor do Dedo Mínimo M. Flexor do Dedo Mínimo Oponente do Dedo Mínimo Músculo Origem Inserção Inervação Ação Abdutor do Dedo Mínimo Pisiforme Base da Falange Proximal do dedo mínimo N. Ulnar Abduz o Dedo Mínimo Flexor do Dedo Mínimo Hâmulo do hamato e retináculo dos Mm. Flexores Base da Falange Proximal do dedo mínimo N. Ulnar Flete a Falange Proximal do Dedo Mínimo Oponente do Dedo Mínimo Hâmulo do hamato e retináculo dos Mm. Flexores 5º Metacarpal N. Ulnar Coloca o Dedo Mínimo em oposição com o Polegar 15 Músculos Curtos da Mão Mm. Lumbricais Mm. Interósseos Dorsais Mm. Interósseos Palmares Músculo Origem Inserção Inervação Ação Lumbricais Tendões do M. Flexor Profundo dos Dedos Expansões extensoras dos 2º-5º dedos Nn. Mediano (1º e 2º) e Ulnar (3º e 4º) Fletem as articulações metacarpofalângicas e estendem as articulações interfalângicas dos 2º-5º dedos Interósseos Dorsais, 1º-4º Faces adjacentes de dois metacarpais Bases das falanges proximais e expansões extensoras dos 2º-4º dedos N. Ulnar Abduzem 2º-4º dedos; ajudam os lumbricais em suas ações Interósseos Palmares, 1º- 3º Faces palmares do 2º, 4º e 5º metacarpais Bases das falanges proximais e expansões extensoras dos 2º, 4º e 5º dedos N. Ulnar Aduzem o 2º, 4º e 5º dedos; ajudam os lumbricais em suas ações Axila A axila é o espaço piramidal inferior à articulação do ombro e superior à fáscia axilar na junção entre o braço e o tórax. Todas as principais estruturas que entram ou saem do membro superior passam pela axila. A axila te um ápice, uma base e quatro paredes, três das quais são musculares. O ápice da axila é o canal cervicoaxilar, a passagem entre o pescoço e a axila, limitada pela 1ª costela, clavícula e margem superior da escápula. A base da axila é formada pela pele côncava, pelo tecido subcutâneo e pela fáscia axilar que se estende do braço até a parede torácica, formando a fossa axilar, limitada pelas pregas axilares anterior e posterior, pela parede torácica e pela face média do braço. A parede anterior da axila é formada pelos músculos peitorais maior e menor e pelas fáscias peitoral e clavipeitoral. A prega axilar anterior é a parte mais inferior da parede anterior. A parede posterior é formada principalmente pela escápula e pelo músculo subescapular em sua face anterior e inferiormente pelo redondo menor e latíssimo do dorso. A prega axilar posterior é a parte mais inferior da parede posterior. A parede medial da axila é formada pela parede torácica e pelo serrátil anterior. A parede lateral da axila é uma parede óssea estreita formada pelo sulco intertubercular no úmero. Os Conteúdos da axila são vasos sanguíneos axilares (artéria axilar e seus ramos, veia axilar e suas tributárias), vasos linfáticos e vários grupos de linfonodos axilares, todos incrustados em uma matriz de gordura axilar. A axila também contém grandes nervos que formam os fascículos e ramos do plexo braquial. Na região próxima, essas estruturas são envolvidas por uma extensão da fáscia cervical em forma de bainha, chamada bainha axilar. 16 Fossa Cubital A Fossa Cubital está situada anteriormente à articulação do cotovelo. A base da Fossa Cubital é uma linha imaginária entre os epicôndilos lateral e medial do úmero, facilmente palpáveis. As margens lateral e medial são formadas pelos músculos braquiorradial e pronador redondo, respectivamente. Os Conteúdos da fossa cubital, de lateral para medial, são o tendão do bíceps braquial, a artéria braquial e o nervo mediano. 17 Tabaqueira Anatômica A Tabaqueira Anatômica, ou Fossa Radial, é um aprofundamento triangular na região radial dorsal da mão - ao nível dos ossos carpais, especificamente o escafoide e trapézio. Quando o polegar é estendido, surge uma cavidade triangular entre o tendão do extensor longo do polegar medialmente e os tendões do extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar lateralmente. O assoalho da tabaqueira anatômica, formado pelos ossos escafoide e trapézio, é cruzado pelaartéria radial enquanto segue diagonalmente a partir da face anterior do rádio até a face dorsal da mão. Compartimentos Musculares da Mão Os músculos intrínsecos da mão estão localizados em cinco compartimentos: Compartimento tenar (com os Mm. Tenares); Compartimento hipotenar (com os Mm. Hipotenares); Compartimento adutor (com o M. Adutor do Polegar); Compartimento central (com os Mm. Lumbricais); Compartimentos interósseos (com os Mm. Interósseos). 18 Exercícios 1) O acidente ósseo denominado acrômio pertence ao osso: a) Ulna b) Escápula c) Úmero d) Clavícula e) Rádio 2) São ossos que compõem a fileira proximal do carpo: a) Escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme b) Trapézio, trapezoide, capitato e hamato c) Escafoide, piramidal, capitato e hamato d) Escafoide, semilunar, piramidal e pisimidal e) Trapézio, capitato, hamato e pisimidal 3) Sobre o esqueleto do antebraço é incorreto afirmar que: a) A ulna é o nosso medial b) O rádio é o osso lateral c) As diáfises da ulna e do rádio são unidas pela membrana interóssea d) A cabeça do rádio localiza-se na sua epífise distal e) O olécrano localiza-se na extremidade proximal da ulna 4) Considerando o segmento do braço e fossa ulnar é incorreto afirmar que: a) O braço representa o segundo segmento do membro superior, limitado superiormente pela articulação do ombro e inferiormente pelo cotovelo b) A tróclea localiza-se medialmente em relação ao capítulo e ao úmero c) O sulco intertubercular está localizado entre os tubérculos maior e menor do úmero d) O capítulo do úmero articula-se com a cabeça da ulna e) O epicôndilo medial do úmero encontra-se em sua epífise distal 5) Representa um exemplo de articulação sinovial tipo selar: a) Glenoumeral b) Atlanto-occipital c) Radiulnar proximal d) Umeroulnar e) Carpometacarpal do polegar 6) Sobre a articulação do ombro é incorreto afirmar: a) Também é chamada glenoumeral b) É uma anfiartrose c) É uma juntura triaxial d) É do tipo esferoide e) Consiste no encaixe da cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula 7) São músculos que formam o manguito rotador, exceto: a) Supraespinal b) Infraespinal c) Subescapular d) Redondo maior e) Redondo menor 8) São músculos que possuem origem no processo coracoide da escápula: a) Cabeça curta do bíceps braquial e coracobraquial b) Cabeça longa do bíceps braquial e braquial c) Coracobraquial e cabeça longa do tríceps braquial d) Braquial e peitoral maior e) Coracobraquial e peitoral menor 9) Músculo extensor do antebraço que possui inserção no olécrano da ulna: a) Bíceps braquial b) Braquial c) Braquiorradial d) Tríceps braquial e) Coracobraquial 10) Músculo flexor do antebraço que possui inserção na tuberosidade do rádio: a) Braquial b) Tríceps braquial c) Bíceps braquial d) Braquiorradial e) Coracobraquial 11) Músculo flexor do antebraço que possui inserção no processo coronoide e tuberosidade da ulna: a) Bíceps braquial b) Tríceps braquial c) Braquial d) Ancôneo e) Flexor radial do carpo 12) Músculo que possui origem no tubérculo supraglenoidal da escápula: a) Braquial b) Coracobraquial c) Braquiorradial d) Cabeça longa do bíceps braquial e) Cabeça longa do tríceps braquial 13) Músculo que possui origem no tubérculo infraglenoidal da escápula: a) Braquial b) Braquiorradial c) Cabeça longa do tríceps braquial d) Coracobraquial e) Cabeça longa do bíceps braquial 14) São considerados músculos intrínsecos do ombro, exceto: a) Deltoide b) Redondo maior c) Redondo menor d) Supraespinal e) Levantador da escápula 15) Sobre o músculo trapézio, é incorreto afirmar: a) É um local de fixação direta do cíngulo do membro superior ao tronco b) Se trata de um grande músculo triangular que recobre a face posterior do pescoço e a metade superior do tronco c) Recebe esse nome pois os dois músculos bilateralmente formam um trapézio d) Possui fibras superiores, médias e inferiores e) As fibras superiores deprimem a escápula 16) A articulação radiulnar proximal é uma articulação sinovial do tipo: 19 a) Trocoide b) Esferoide c) Selar d) Condilar e) Troclear 17) A fossa cubital é limitada: a) Superiormente pelo tendão do bíceps braquial e lateralmente pelo tendão do músculo bíceps braquial e pelo músculo extensor radial curto do carpo b) Superiormente pelo tendão do tríceps braquial, lateralmente pelos músculos supinador e cabeça profunda do pronador redondo c) Superiormente pela linha imaginária entre epicôndilos do úmero e lateralmente pelos músculos braquiorradial e pronador redondo d) Superiormente pelo tendão do músculo braquial e lateralmente pelos músculos braquiorradial e supinador e) Superiormente pela linha intertubercular do úmero e lateralmente pelos tendões dos músculos bíceps braquial e tríceps braquial 18) A fratura de Colles diz respeito à fratura da extremidade: a) Proximal do rádio b) Distal da ulna c) Proximal da ulna d) Distal do rádio e) nda 19) A lesão conhecida como dedo em martelo ou do jogador de beisebol resulta da tensão súbita e forte de um tendão do músculo: a) Flexor superficial dos dedos b) Extensor dos dedos c) Flexor profundo dos dedos d) Extensor ulnar do carpo e) Flexor radial do carpo 20) Comumente descrita como a fratura do boxeador, é caracterizada pelo envolvimento do: a) Escafoide b) 5º metacarpal c) 1º metacarpal d) Pisiforme e) 3º metacarpal 21) Na Síndrome de Poland há ausência dos músculos: a) Serrátil anterior e esternocleidomastoideo b) Escalenos anterior e médio c) Peitorais maior e menor d) Oblíquo externo do abdome e transverso do tórax e) Transverso do abdome e piramidal 22) Marque a afirmativa incorreta sobre os limites da região anatômica conhecida como Axila: a) Superiormente, pela 1ª costela, clavícula e margem superior da escápula b) Inferiormente, pela pele, tecido subcutâneo e fáscia axilar c) Anteriormente pelos músculos peitorais maior e menor d) Posteriormente, pela escápula, músculos subescapular, redondo maior e latíssimo do dorso e) Lateralmente, pela parede torácica e pelo músculo serrátil anterior 23) A lesão que resulta na “mão em bênção” ocorre no nervo: a) Ulnar b) Radial c) Para o M. Subclávio d) Ciático e) Mediano 24) A lesão que resulta na “mão em garra” ocorre no nervo: a) Mediano b) Ulnar c) Corda do Tímpano d) Axilar e) Radial 25) A lesão que resulta na “queda do punho” ocorre no nervo: a) Radial b) Supraescapular c) Ulnar d) Acessório e) Mediano 26) A inervação cutânea (sensorial) da parte medial da face anterior do antebraço é feita, principalmente, pelo nervo: a) Musculocutâneo b) Radial c) Ulnar d) Cutâneo medial do antebraço e) Intercostobraquial 27) A inervação cutânea (sensorial) da parte lateral da face posterior do antebraço é feita, principalmente, pelo nervo: a) Radial b) Musculocutâneo c) Ulnar d) Axilar e) Acessório 28) Nervo responsável pela inervação do M. Trapézio: a) N. para o M. Trapézio: b) Axilar c) Acessório d) Radial e) Mediano 29) Nervo lesionado quando o paciente apresenta perda na amplitudee força na flexão do cotovelo e supinação do antebraço, e na sensibilidade da face lateral do antebraço: a) Radial b) Mediano c) Acessório d) Musculocutâneo e) Intercostobraquial 30) Principal nervo para os Mm. do Compartimento Posterior do Braço: a) Ulnar b) Mediano c) Radial d) Femoral e) Acessório 31) Principal nervo para os Mm. Toracoapendiculares Posteriores Profundos: 20 a) Para o M. Subclávio b) Toracodorsal c) Axilar d) Dorsal da Escápula e) Supra-escapular 32) Principal nervo para os Mm. do Compartimento Anterior do Antebraço: a) Ulnar b) Radial c) Acessório d) Mediano e) Cutâneo Medial do Antebraço 33) Principal nervo para os Mm. Do Compartimento Posterior do Antebraço: a) Radial b) Acessório c) Dorsal da Escápula d) Mediano e) Musculocutâneo 34) A artéria radial no punho está localizada entre os tendões dos músculos: a) Flexor ulnar do carpo (medialmente) e flexor radial do carpo (lateralmente) b) Braquiorradial (lateralmente) e flexor radial do carpo (medialmente) c) Ancôneo e palmar longo d) Palmar longo e pronador redondo e) Braquirradial (medialmente) e flexor ulnar do carpo (lateralmente) 35) O Arco Palmar Profundo é composto pelas artérias: a) Subclávia e Interóssea Anterior: b) Recorrente Radial e Radial c) Mediana Persistente e Ramo Profundo da A. Ulnar d) Radial e Ramo Profundo da A. Ulnar e) Subclávia e Mediana Persistente 36) Marque a alternativa correta com relação à técnica adequada para se controlar uma hemorragia no membro superior sem impedir o aporte sanguíneo completamente: a) Pressionar a A. Axilar contra a clavícula b) Pressionar a A. Ulnar contra a ulna c) Pressionar a A. Braquial contra o úmero d) Pressionar a A. Radial contra o rádio e) Pressionar a A. Colateral Radial contra o úmero 37) Sobre a vascularização da articulação do cotovelo, marque a alternativa correta: a) A articulação do cotovelo é pouco vascularizada, razão pela qual lesões nessa área tendem a comprometer todo um segmento do antebraço b) A articulação do cotovelo é principalmente vascularizada pela artéria colateral ulnar inferior e seus ramos, não possuindo contribuição importante de outras artérias c) A artéria braquial superficial é uma importante artéria dessa articulação, sendo a principal responsável pela perda da função articular quando lesões ocorrem nessa área d) Várias anastomoses ocorrem nessa área, razão pela qual a lesão de uma ou algumas artérias nessa região não comprometem totalmente a vascularização do antebraço e) A artéria braquial origina o ramo troclear na região do cotovelo, assim a vascularização da articulação é isolada da vascularização do antebraço 38) A Veia cefálica drena o sangue da região: a) Medial do antebraço b) Lateral da mão c) Lateral de todo o Membro Superior d) Intermédia do braço e) Distal do Membro Superior 39) A Veia Basílica drena o sangue da região: a) Intermédia do antebraço b) Medial da mão c) Medial de braço d) Lateral do braço e) Dorsal da mão 40) Os vasos linfáticos do Membro Superior drenam a linfa: a) Para os linfonodos Inguinais superficiais b) Para os linfonodos Inguinais profundos c) Para os linfonodos axilares d) Para os linfonodos cervicais e) Para os linfonodos paraesternais Para as questões 41 a 50, avalie as frases e marque a alternativa correta. 41) O M. Tríceps Braquial é o principal extensor do antebraço e é inervado pelo N. Radial. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois é o M. Bíceps Braquial o principal extensor do antebraço c) A frase está parcialmente incorreta, pois o M. Tríceps Braquial não é inervado pelo N. Radial d) A frase está parcialmente incorreta, pois é o M. Braquial o principal extensor do antebraço e) A frase está completamente errada 42) Todos os músculos do manguito rotador, com exceção do infra-espinal, são rotadores do úmero. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois os músculos do manguito rotador não são rotadores do úmero c) A frase está parcialmente incorreta, pois é o M. supra-espinal que não é rotador do úmero d) A frase está parcialmente incorreta, pois todos os músculos do manguito rotador são rotadores do úmero e) A frase está completamente errada 43) A articulação do ombro é uma articulação sinovial trocoide que faz os movimentos de flexão-extensão, abdução-adução, rotação e circundação. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do ombro é do tipo gínglimo c) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do ombro não faz rotação d) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do ombro é do tipo esferoidea e) A frase está completamente errada 44) A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial do tipo dobradiça que faz os movimentos de flexão- extensão. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do cotovelo é do tipo gínglimo 21 c) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do cotovelo faz abdução-extensão d) A frase está parcialmente incorreta, pois a articulação do cotovelo não é sinovial e) A frase está completamente errada 45) A preensão palmar refere-se aos movimentos forçados dos dedos contra a palma; os dedos passam ao redor de um objeto com contrapressão do polegar, por exemplo, ao segurar uma estrutura cilíndrica. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois na preensão palmar o polegar fica alinhado com os outros dedos c) A frase está parcialmente incorreta, pois a preensão palmar é um movimento involuntário d) A frase está parcialmente incorreta, pois a descrição é da preensão dorsal e) A frase está completamente errada 46) As principais artérias do braço são as Aa. Ulnar e radial. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois as principais artérias do braço são as Aa. Ulnar e toracobraquial c) A frase está parcialmente incorreta, pois as principais artérias do braço são as Aa. Ulnar e braquiorradial d) A frase está parcialmente incorreta, pois as principais artérias do braço são as Aa. Radial e toracobraquial e) A frase está completamente errada 47) As divisões anteriores do plexo braquial inervam os compartimentos mediais (flexores), e as divisões posteriores inervam os compartimentos laterais (extensores) do membro superior. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois os compartimentos mediais são extensores e os laterais são flexores c) A frase está parcialmente incorreta, pois os compartimentos flexores são anteriores e os extensores são posteriores d) A frase está parcialmente incorreta, pois os compartimentos mediais são adutores e os laterais são abdutores e) A frase está completamente errada 48) Através do Espaço Triangular passam a artéria braquial profunda e o nervo radicular. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois é o nervo radial que passa pelo Espaço Triangular c) A frase está parcialmente incorreta, pois é a artéria axilar que passa pelo Espaço Triangular d) A frase está parcialmente incorreta, pois as estruturas citadas passam através do Espaço Quadrangular e) A frase está completamente errada 49) Atravésdo Espaço Quadrangular passam nervo axilar, artéria e veia circunflexas posteriores do úmero. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois é o nervo radial que passa pelo Espaço Quadrangular c) A frase está parcialmente incorreta, pois a artéria circunflexa posterior do úmero não passa pelo Espaço Quadrangular d) A frase está parcialmente incorreta, pois são a artéria e veia circunflexas da escápula que passam com o nervo axilar no Espaço Quadrangular e) A frase está completamente errada 50) Anatomia é muito fácil e só vai mal quem não estuda. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois quem não estuda mas cola também vai bem c) A frase está parcialmente incorreta, pois só vai mal quem estuda d) A frase está parcialmente incorreta, pois ninguém vai mal em anatomia e) A frase está completamente errada Respostas: 1 B 11 C 21 C 31 D 41 A 2 A 12 D 22 E 32 D 42 C 3 D 13 C 23 E 33 A 43 D 4 D 14 E 24 B 34 B 44 A 5 E 15 E 25 A 35 D 45 A 6 B 16 A 26 D 36 C 46 E 7 D 17 C 27 A 37 D 47 C 8 A 18 D 28 C 38 C 48 E 9 D 19 B 29 D 39 C 49 A 10 C 20 B 30 C 40 C 50 B 22 Membro Inferior O membro inferior é uma extensão do tronco especializada em sustentar o peso corpo, a fim de permitir a locomoção, a capacidade de se deslocar de um lugar para outro e manter o equilíbrio. O membro inferior pode ser dividido em 6 regiões principais: 1. Região Glútea: região de transição entre o tronco e o membro inferior, incluindo as nádegas e o quadril. A região glútea é limitada superiormente pela crista ilíaca, medialmente pela fenda interglútea, in inferiormente pela prega cutânea subjacente à nádega, sulco infraglúteo 2. Coxa: situada entre a região glútea e joelho, contém a maior parte do fêmur. Faz limite com a região abdominal no ligamento inguinal e no ramo isquiopúbico, no osso do quadril. A junção dessas duas regiões forma a região iguinal 3. Joelho: inclui os côndilos da parte distal do fêmur e da parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula, e a patela. A parte posterior do joelho possui uma cavidade bem definida, cheia de gordura, que dá passagem a estruturas neurovasculares, denominada fossa poplítea 4. Perna: região localizada entre o joelho e os maléolos da tíbia e da fíbula. A panturrilha é a proeminência posterior causada pelo músculo tríceps sural, a partir do qual se estende o tendão do calcâneo, que termina no calcanhar 5. Tornozelo: inclui a parte distal e estreita da perna e os maléolos. A articulação do tornozelo está localizada entre os maléolos 6. Pé: o pé é a parte distal do membro inferior, contém tarso, metatarso e falanges (dos dedos do pé). A superfície superior é o dorso do pé, e a superfície inferior é a planta do pé. O hálux, como o polegar, possui apenas 2 falanges, os outros dedos possuem três Ossos do Membro Inferior O cíngulo do membro inferior e os ossos da parte livre do membro inferior formam o esqueleto apendicular inferior. Os ossos do membro inferior são: sacro, osso do quadril, fêmur, patela, tíbia, fíbula, ossos carpais, ossos metacarpais e falanges. 23 24 25 26 27 Vascularização e Drenagem do Membro Inferior A Artéria ilíaca comum é o maior ramo da parte abdominal da Aorta, divide-se em aa. Ilíacas interna e externa. A artéria ilíaca interna dá origem às artérias para a região glútea, a artéria glútea superior e a artéria glútea inferior, e a artéria obturatória, que passa através do canal obturatório e supre a região medial da coxa. A artéria ilíaca externa passa por baixo do ligamento inguinal, torna-se a artéria femoral. A artéria femoral é a principal artéria do membro inferior, dá ramos (aa. Circunflexas femorais medial e lateral) para a rede vascular anastomótica da articulação coxofemoral (articulação do quadril) e também possui um ramo profundo, a artéria femoral profunda, que é a principal artéria da coxa. A artéria femoral profunda, no terço médio da coxa, onde está separada pelo M. adutor longo, emite artérias perfurantes que passam ao redor da face posterior do fêmur. Na fossa poplítea, a artéria femoral torna-se artéria poplítea, após atravessar o hiato dos adutores. A artéria poplítea dá origem a vários ramos que suprem a articulação do joelho, formando a rede vascular anastomótica do joelho, com conjunto com outras artérias da área. Na perna, a artéria poplítea torna-se a artéria tibial posterior, que vasculariza a parte posterior da perna e o pé, passando pelo maléolo medial. Na região anterior da perna, a artéria poplítea dá origem a um ramo menor, a artéria tibial anterior. Perto de sua origem, a a. tibial posterior dá origem à artéria fibular, desce obliquamente a partir da margem distal do m. poplíteo e do arco tendíneo do sóleo em direção à fíbula. No pé, as aa. Tibiais anterior e posterior dão origem, respectivamente, às artérias dorsais e plantares. A artéria dorsal do pé é continuação direta da a. tibial anterior. A artéria dorsal segue, desde sua origem entre os maléolos, até o primeiro espaço interósseo, onde divide-se na 1ª artéria metatarsal dorsal e na artéria plantar profunda, que une-se à artéria plantar lateral, formando o arco plantar profundo. A artéria arqueada segue lateralmente através das bases dos quatro metatarsais laterais, dá origem à 2ª, 3ª e 4ª artérias metatarsais dorsais, cada qual dará origem a duas aa. Digitais dorsais. A artéria tibial posterior dá origem às aa. Plantares medial e lateral. A artéria plantar medial é um ramo menor, que pode dar origem a um arco plantar superficial, em anastomose com a artéria plantar medial ou com o arco plantar profundo. A artéria plantar lateral curva-se medialmente na planta do pé para formar o arco plantar profundo, que dá origem às quatro artérias metatarsais plantares, que dão origem às aa. Digitais plantares. As veias que drenam o membro inferior formam grupos superficiais e profundos. As veias profundas geralmente acompanham as artérias. A principal veia profunda do membro inferior é a veia femoral. Se torna veia ilíaca quando passa sob o ligamento inguinal e entra no abdome. As veias superficiais se localizam no tecido conjuntivo subcutâneo e são interconectadas com as veias profundas, drenando seu conteúdo para estas veias. As veias superficiais formam dois grandes canais – a veia safena magna e a veia safena parva. Ambas as veias se originam em um arco dorsal venoso no pé. A veia safena magna origina-se na face medial do arco venoso dorsal, ascendendo pela face medial da perna, joelho e coxa para fazer uma conexão com a veia femoral inferiormente ao ligamento inguinal. A veia safena parva origina-se na face lateral do arco dorsal venoso, ascende pela superfície posterior da perna e penetra na fáscia da perna (na região poplítea) para se unir com a veia poplítea na face posterior do joelho. Proximal ao joelho, a veia poplítea torna-se a veia femoral. 28 29 Inervação do Membro Inferior Os nervos derivados dos plexos lombar e sacral inervam o membro inferior. O plexo lombar está localizado profundamente por dentro do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das três primeiras vértebras lombares. O plexo sacral localiza-se na pelve, na face anterior do músculo piriforme, externamente à fáscia da pelve, que o separa dos vasos pudendo e glúteo inferior. O tronco lombossacral (L4 e L5) emergemedialmente ao músculo psoas maior (na parede abdominal posterior) e repousa sobre a asa do sacro, antes de cruzar a extremidade pélvica para unir-se ao ramo anterior de S1. Plexo Lombossacral O plexo lombar, localizado no interior do músculo psoas, é a porção superior do plexo lombo-sacral. É geralmente formado pelas divisões anteriores dos três primeiros nervos lombares e parte do quarto, e em 50% dos casos ele recebe uma contribuição do último nervo torácico. Os nervos L1, L2 e L4 dividem-se em superior e inferior. O ramo superior de L1 forma os nervos ílio-hipogástrico e ílio- inguinal. O ramo inferior de L1 une-se ao ramo superior de L2 para formar o nervo gênito-femoral. O ramo inferior de L4 une-se a L5 para formar o tronco lombo-sacral. O ramo inferior de L2, todos de L3 e o ramo superior de L4 dividem-se, cada um deles, em divisão anterior, menor, e divisão posterior. As três divisões anteriores unem-se para formar o nervo obturatório. As três divisões posteriores unem-se para formar o nervo femoral, e as duas superiores fornecem ramos que formam o nervo cutâneo lateral da coxa. Os ramos motores colaterais inervam o músculo quadrado lombar e intertransversais a partir de L1 e L4, e o músculo psoas a partir de L2 e L3. A porção sacral do plexo lombo-sacral localiza-se fazendo face ao músculo piriforme sobre a parede posterior da pelve. Em frente a ele estão o colo pélvico, os vasos hipogástricos e o ureter. Geralmente origina-se através de cinco raízes do plexo, formadas pelas divisões primárias anteriores do quinto nervo e parte do quarto nervo lombar (tronco lombo-sacral) e o primeiro, juntamente com partes do segundo e terceiro nervos sacrais. Um ramo terminal principal, que é o nervo isquiático, e vários ramos colaterais são formados pelo plexo. Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se numa divisão anterior e posterior. As quatro divisões superiores posteriores juntam-se para formar o nervo fibular comum. Todas as cinco divisões anteriores (L4,L5,S1,S2,S3) reúnem-se para formar o nervo tibial. (na coxa, os nervos tibial e fibular estão fundidos formando o nervo isquiático). A divisão posterior de S3, juntamente com ramos das divisões anteriores de S2 e S3 contribuem para o plexo pudendo. 30 Os principais nervos que inervam o membro inferior são: N. Femoral (faz inervação motora da parte anterior da coxa e sensitiva nas partes anterior e medial da coxa, parte medial da perna e pé; também emite ramos articulares para o quadril e o joelho); N. Obturatório (faz inervação motora da parte medial da coxa e sensitiva da parte medial da coxa e perna); N. Isquiático (faz inervação motora da parte posterior da coxa); N. Tibial ( faz inervação motora da parte posterior da perna e sensitiva da parte posterior da panturrilha, bordas medial e lateral do calcanhar, planta e borda lateral dorso do pé); N. Fibular comum (faz inervação motora das partes anterior e lateral da perna e sensitiva das partes lateral e anterolateral da per e maior parte do dorso do pé) 31 Músculos Anteriores da Coxa Flexores da Articulações do Quadril (1,2 e 3) e Extensores do Joelho (4 e 5) M. Pectíneo M. Iliopsoas M. Sartório M. Reto Femoral (parte do M. Quadríceps Femoral) Mm. Vasto Lateral, Medial e Intermédio (parte do M. Quadríceps Femoral) Músculo Origem Inserção Inervação Ação M. Pectíneo Ramo superior do púbis Linha pectínea do fêmur Nn. Femoral e obturatório (inconstante) Aduz e flete a coxa M. Iliopsoas Psoas maior Laterais das vértebras T12-L5 e discos intervertebrais Trocanter menor do fêmur Ramos anteriores dos Nn. Lombares Flexão da coxa na articulação do quadril e estabilização dessa articulação Psoas menor Laterais das vértebras T12-L1 Linha pectínea, eminência iliopectínea Ramos anteriores dos Nn. Lombares Ilíaco Crista ilíaca, fossa ilíaca, asa do sacro e ligamentos sacroilíacos anteriores Tendão do psoas maior, trocanter menor e fêmur N. Femoral M. Sartório Espinha Ilíaca ântero-superior e parte superior da incisura inferior a ela Parte superior da face medial da tíbia N. Femoral Flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril; flete a perna na articulação do joelho M. Quadríceps Femoral Fixações tendíneas comuns e independentes na base da patela N. Femoral Estende a perna na articulação do joelho. O Reto Femoral também equilibra a articulação do quadril e ajuda o iliopsoas a fletir a coxa Reto Femoral Espinha Ilíaca ântero-inferior e ílio superior ao acetábulo Vasto Lateral Trocanter maior e lábio lateral da linha áspera do fêmur Inserção comum, tíbia e patela Vasto Medial Linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera do fêmur Inserção comum, tíbia e patela Vasto Intermédio Faces anterior e lateral do corpo do fêmur 32 Músculos do Compartimento Medial da Coxa (Grupo Adutor) M. Adutor Longo M. Adutor Curto M. Adutor Magno M. Grácil M. Obturador Externo Músculo Origem Inserção Inervação Ação Adutor Longo Corpo do púbis Linha áspera do fêmur N. Obturatório Aduz a coxa Adutor Curto Corpo e ramo inferior do púbis Linha pectínea e linha áspera do fêmur N. Obturatório Aduz a coxa Adutor Magno Aduz a coxa Parte Adutora Ramo inferior do púbis, ramo do ísquio Tuberosidade glútea, linha áspera, linha supracondilar medial N. Obturatório Flete a coxa Parte associada aos Mm. do Jarrete Túber isquiático Tubérculo adutor do fêmur N. Isquiático Estende a coxa Grácil Corpo e ramo inferior do púbis Face medial da tíbia N. Obturatório Aduz a coxa; flete a perna Obturador Externo Margens do forame obturado e membrana obturadora Fossa trocantérica do fêmur N. Obturatório Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo Trígono Femoral, Canal dos Adutores e Hiato dos Adutores O Trígono Femoral é um espaço piramidal formado pelos músculos súpero-anteriores da coxa. Os limites são: superiormente, o ligamento inguinal; lateralmente a margem medial do músculo sartório; medialmente a margem lateral do músculo adutor longo. O assoalho do trígono é formado pelos músculos pectíneo, adutor longo e iliopsoas. O teto é formado parcialmente pelo sartório. O conteúdo do trígono femoral é, de lateral para medial: nervo femoral, artéria femoral, veia femoral e vasos linfáticos. O ápice do trígono femoral é contínuo com um canal fascial (canal dos adutores), por onde as estruturas neurovasculares passam, que termina em uma pequena abertura, o hiato dos adutores, uma abertura entre a fixação distal aponeurótica da parte adutora do músculo adutor magno e a fixação distal tendínea da parte do jarrete. O hiato dos adutores dá passagem do trígono femoral para a fossa poplítea, na região posterior do joelho. 33 Músculos da Região Glútea (Abdutores e Rotadores da coxa) M. Glúteo Máximo M. Glúteo Médio M. Glúteo Mínimo M. Tensor da Fáscia Lata M. Piriforme M. Obturador Interno Mm. Gêmeos Superior e Inferior M. Quadrado Femoral Músculo Origem Inserção Inervação Ação Glúteo Máximo Ílio posteriormente à linha glútea posterior; face dorsal do sacro e cóccix; ligamento sacrotuberal Trato iliotibial (indiretamente côndilo lateral da tíbia) e tuberosidade glútea N. Glúteo inferior Estende a coxa e ajuda em sua rotação lateral GlúteoMédio Face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior e posterior Trocanter maior do fêmur N. Glúteo superior Aduz e roda medialmente a coxa* Pelo Moore; No Gray diz abduz Glúteo Mínimo Face externa do ílio entre linhas glúteas anterior e inferior Trocanter maior do fêmur N. Glúteo superior Aduz e roda medialmente a coxa* Pelo Moore; No Gray diz abduz Tensor da Fáscia Lata Espinha ilíaca ântero- superior; parte anterior da crista ilíaca Trato iliotibial (indiretamente côndilo lateral da tíbia) N. Glúteo superior Aduz e roda medialmente a coxa* Pelo Moore; No Gray diz abduz Piriforme Face anterior do sacro; ligamento sacrotuberal Trocanter maior do fêmur N. para o m. piriforme Roda lateralmente a coxa estendida e abduz a coxa fletida Obturador Interno Face pélvica da membrana obturadora e ossos adjacentes Trocanter maior do fêmur e fossa trocantérica N. para o m. obturador interno Roda lateralmente a coxa estendida e abduz a coxa fletida Gêmeos Superior e Inferior Superior: espinha isquiática Inferior: túber isquiático Trocanter maior do fêmur e fossa trocantérica Superior: N. para o m. obturador interno Inferior: N. para o m. quadrado femoral Roda lateralmente a coxa estendida e abduz a coxa fletida Quadrado Femoral Margem lateral do túber isquiático Tubérculo quadrado na crista intertrocantérica do fêmur e área inferior a ele N. para o m. quadrado femoral Roda lateralmente a coxa Músculos Posteriores da Coxa (Extensores do Quadril e Flexores do Joelho) M. Semitendíneo M. Semimembranáceo M. Bíceps Femoral Músculo Origem Inserção Inervação Ação Semitendíneo Túber Isquiático Face medial superior da tíbia N. Isquiático (divisão tibial) Estende a coxa; flete a perna e gira medialmente quando o joelho está fletido Semimembranáceo Túber Isquiático Parte posterior do côndilo medial da tíbia N. Isquiático (divisão tibial) Estende a coxa; flete a perna e gira medialmente quando o joelho está fletido Bíceps Femoral Cabeça longa: túber isquiático Cabeça curta: linha áspera e linha supracondilar lateral do fêmur Face lateral da cabeça da fíbula Cabeça longa: N. Isquiático (divisão tibial) Cabeça curta: N. isquiático (divisão fibular comum) Estende a coxa; flete a perna e gira lateralmente quando o joelho está fletido 34 Pata do Ganso e Músculos do Jarrete Os tendões dos músculos Semitendíneo, Grácil e Sartório formam a Pata do Ganso Os músculos Semitendíneo, Semimembranáceo e a cabeça longa do Bíceps Femoral formam o Jarrete. Os Músculos do Jarrete possuem características comuns: Fixação proximal no túber isquiático, profundamente ao músculo glúteo máximo Estendem-se e agem sobre duas articulações: extensão na articulação do quadril e flexão no joelho Inervação pela divisão tibial do nervo isquiático Fossa Poplítea 35 A fossa poplítea é um espaço em formato de diamante localizado atrás da articulação do joelho e formado entre os músculos posteriores da coxa e da perna. As margens superficiais da parte superior do diamante são formadas medialmente pelas extremidades distais dos músculos semitendíneo e semimembranáceo e lateralmente pela extremidade distal do músculo bíceps femoral; As margens da parte inferior do espaço são formadas medialmente pela cabeça medial do músculo gastrocnêmio e lateralmente pelo músculo plantar e pela cabeça lateral do músculo gastrocnêmio; O assoalho é formado pela cápsula da articulação do joelho e pelas superfícies adjacentes do fêmur e tíbia, além do músculo poplíteo; O teto é formado pela fáscia, que é contínua acima com a fáscia lata da coxa e abaixo com a fáscia da perna. Profundamente, os limites superiores são formados pelas linhas supraepicondilar medial e lateral do fêmur, e o inferior é formado pela linha para o músculo sóleo da tíbia O conteúdo da fossa poplítea é artéria poplítea, veias poplítea e parva, nervos cutâneo femoral posterior, tibial e fibular comum, linfonodos e vasos linfáticos poplíteos. Músculos do Compartimento Anterior da Perna M. Tibial Anterior M. Extensor longo dos dedos M. Extensor longo do hálux M. Fibular terceiro Músculo Origem Inserção Inervação Ação Tibial Anterior Côndilo lateral, metade superior da face lateral da tíbia e membrana interóssea Faces medial e inferior do cuneiforme medial e base do 1º metatarsal N. fibular profundo Flete dorsalmente o tornozelo e inverte o pé Extensor longo dos dedos Côndilo lateral da tíbia, ¾ superiores da face medial da fíbula e membrana interóssea Falanges média e distal dos quatro dedos laterais N. fibular profundo Estende os quatro dedos laterais e produz dorsiflexão do tornozelo Extensor longo do hálux Parte média da face anterior da fíbula e membrana interóssea Face dorsal da base da falange do hálux N. fibular profundo Estende o hálux e faz a dorsiflexão do tornozelo Fibular terceiro Terço inferior da face anterior da fíbula e membrana interóssea Dorso da base do 5º metatarsal N. fibular profundo Faz a dorsiflexão do tornozelo e ajuda na eversão do pé Músculos do Compartimento Lateral da Perna Músculo Origem Inserção Inervação Ação M. Fibular Longo Cabeça e 2/3 superiores da face lateral da fíbula Base do 1º metatarsal e cuneiforme medial N. Fibular superficial Everte o pé e faz a flexão plantar fraca do tornozelo M. Fibular Curto 2/3 inferiores da face lateral da fíbula Face dorsal da tuberosidade na face lateral da base do 5º metatarsal N. Fibular superficial Everte o pé e faz a flexão plantar fraca do tornozelo 36 Músculos Posteriores da Perna Músculos Superficiais Posteriores da Perna M. Gastrocnêmio M. Sóleo M. Plantar Músculo Origem Inserção Inervação Ação Gastrocnêmio Cabeça lateral: face lateral do côndilo lateral do fêmur Cabeça medial: face poplítea do fêmur, superiormente ao côndilo medial Face posterior do calcâneo através do tendão do calcâneo (tendão de Aquiles) N. Tibial Flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido; eleva o calcanhar durante a marcha, flete a perna na articulação do joelho Sóleo Face posterior da cabeça da fíbula; quarto superior da face posterior da fíbula; linha para o m. sóleo e margem medial da tíbia Face posterior do calcâneo através do tendão do calcâneo (tendão de Aquiles) N. Tibial Flexão plantar independentemente da posição do joelho Plantar Extremidade inferior da linha supracondilar lateral do fêmur Face posterior do calcâneo através do tendão do calcâneo (tendão de Aquiles)* N. Tibial Auxilia fracamente o gastrocnêmio na flexão plantar do tornozelo * Pelo Moore, o Silvio disse que o tendão do M. Plantar não faz parte do tendão de Aquiles Músculos Profundos Posteriores da Perna M. Poplíteo M. Flexor longo do hálux M. Flexor longo dos dedos M. Tibial posterior Músculo Origem Inserção Inervação Ação Poplíteo Côndilo lateral do fêmur e menisco lateral Face posterior da tíbia, superiormente à linha para o m. sóleo N.Tibial Flete fracamente o joelho e destrava-o girando o fêmur sobre a tíbia fixa; gira medialmente a tíbia do membro não apoiado Flexor longo do hálux 2/3 inferiores da face posterior da fíbula; parte inferior da membrana interóssea Base da falange distal do hálux N. Tibial Flete o hálux em todas as articulações; produz flexão plantar leve do tornozelo; sustenta a parte medial do arco longitudinal do pé Flexor longo dos dedos Face posterior da tíbia inferiormente à linha para o m. sóleo; fíbula (por um tendão largo) Bases das falanges distais dos quatro dedos laterais N. Tibial Flete os quatro dedos laterais; produz flexão plantar do tornozelo; sustenta o arco longitudinal do pé Tibial posterior Membrana interóssea; face posterior da tíbia inferiormente à linha para o m. sóleo; face posterior da fíbula Tuberosidade do navicular, cuneiforme e cuboide; bases do 2º, 3º e 4º metatarsais N. Tibial Produz flexão plantar do tornozelo; inverte o pé 37 Músculos do Pé 1ª e 2ª Camadas da Planta 1ª camada: Abdutor do hálux; Flexor Curto dos dedos; Abdutor do dedo mínimo 2ª camada: Quadrado plantar 2ª camada: Lumbricais Músculo Origem Inserção Inervação Ação Abdutor do hálux Tubérculo medial da tuberosidade do calcâneo; retináculo dos mm. flexores; aponeurose plantar Face medial da falange proximal do 1º dedo N. Plantar medial Abduz e flete o hálux Flexor curto dos dedos Tubérculo medial da tuberosidade do calcâneo; aponeurose plantar; septos intermusculares Ambos os lados das falanges médias dos 4 dedos laterais N. Plantar medial Flete os 4 dedos laterais Abdutor do dedo mínimo Tubérculo medial da tuberosidade do calcâneo; aponeurose plantar; septos intermusculares Face lateral da base da falange proximal do dedo mínimo N. Plantar medial Abduz e flete o dedo mínimo Quadrado plantar Face medial e margem lateral da face plantar do calcâneo Margem póstero-lateral do tendão do flexor longo dos dedos N. Plantar lateral Ajuda o flexor longo dos dedos a fletir os quatro dedos laterais Lumbricais Tendões do músculo flexor longo dos dedos Face medial da expansão sobre os quatro dedos laterais Medial: N. Plantar medial Os 3 laterais: N. Plantar lateral Fletem as falanges proximais, estendem as falanges média e distal dos 4 dedos laterais 38 3ª e 4ª Camadas da Planta 3ª camada: Flexor curto do hálux; Abdutor do hálux; Flexor do dedo mínimo 4ª camada: Interósseos plantares 4ª camada: Interósseos dorsais Músculo Origem Inserção Inervação Ação Flexor curto do hálux Faces plantares do cuboide e cuneiformes laterais Ambos os lados da base da falange proximal do 1º dedo N. Plantar medial Flete a falange proximal do 1º dedo Abdutor do hálux Cabeça oblíqua: bases do 2º ao 4º metatarsais Cabeça transversa: ligamentos plantares das articulações metatarsofalângicas Os tendões de ambas as cabeças fixam-se à face lateral da base da falange proximal do 1º dedo N. Plantar lateral (ramo profundo) Adução do 1º dedo; auxilia no arco transverso do pé Flexor do dedo mínimo Base do 5º metatarsal Base da falange proximal do 5º dedo N. Plantar lateral (ramo superficial) Flete a falange proximal do 5º dedo Interósseos plantares Bases e faces mediais do 3º, 4º e 5º metatarsais Faces mediais das bases das falanges do 3º, 4º e 5º dedos N. Plantar lateral Aduzem o 2º, 3º e 4º dedos e flete as articulações metatarsofalângicas Interósseos dorsais Faces adjacentes do 1º ao 5º metatarsal 1º: face medial da falange proximal do 2º dedo 2º ao 4º: faces laterais do 2º, 3º e 4º dedos N. Plantar lateral Abduzem o 2º, 3º e 4º dedos e flete as articulações metatarsofalângicas Músculos do dorso do Pé Músculo Origem Inserção Inervação Ação Extensor curto dos dedos Calcâneo; ligamento talocalcâneo interósseo; raiz do retináculo inferior dos músculos extensores Tendões do m. flexor longo dos dedos N. Fibular profundo Ajuda o extensor longo dos dedos na extensão dos quatro dedos mediais Extensor curto do hálux Calcâneo; ligamento talocalcâneo interósseo; raiz do retináculo inferior dos músculos extensores Face dorsal da base da falange proximal do hálux N. Fibular profundo Ajuda o extensor longo do hálux a estender o hálux 39 Exercícios 1) São ossos que compõem o esqueleto do pé, exceto: a) Tálus b) Calcâneo c) Navicular d) Cuboide e) Piramidal 2) São estruturas localizadas na epífise proximal do fêmur, exceto: a) Cabeça b) Colo c) Linha intertrocantérica d) Trocanter maior e) Linha áspera 3) O acidente ósseo denominado linha áspera pertence ao osso: a) Tíbia b) Fêmur c) Fíbula d) Navicular e) Cuboide 4) A tíbia e a fíbula articulam-se, inferiormente com o: a) Calcâneo b) Navicular c) Cuboide d) Tálus e) Cuneiforme lateral 5) Compõem o esqueleto do tarso: a) Tálus, calcâneo, cuboide, navicular e cuneiformes medial, intermédio e lateral b) Calcâneo, tálus, navicular, trapezoide, cuneiformes medial, intermédio e lateral c) Tálus, calcâneo, navicular, hamato e cuneiformes medial, intermédio e lateral d) Calcâneo, navicular, capitato, semilunar e cuneiformes lateral, intermédio e lateral e) Nda 6) Sobre a articulação do joelho é incorreto afirmar a) É uma juntura sinovial tipo condilar b) Sua concavidade posterior é denominada fossa poplítea c) Os meniscos são placas de fibrocartilagem em forma de crescente d) Os ligamentos cruzados anterior e posterior são intra-articulares e) O ligamento colateral tibial é lateral 7) Músculo que se insere no côndilo lateral da tíbia através do trato iliotibial a) Sartório b) Adutor magno c) Vasto lateral d) Tensor da fáscia lata e) Semimembranáceo 8) Exceto a cabeça curta do bíceps femoral, os músculos do possuem origem no: a) Espinha isquiática b) Espinha ilíaca póstero-inferior c) Túber isquiático d) Forame obturado e) Púbis 9) O tríceps sural é formado pelos músculos a) Gastrocnêmio e sóleo b) Gastrocnêmio e tibial posterior c) Gastrocnêmio, sóleo e plantar d) Sóleo e plantar e) Gastrocnêmio e flexor longo do hálux 10) Sobre o músculo quadríceps femoral, é incorreto: a) Possui quatro cabeças de origem b) O tendão do reto femoral insere-se na tuberosidade da tíbia com o nome de ligamento patelar c) Se compõe de reto femoral, vasto medial, vasto intermédio e vasto lateral d) Atua em conjunto como um importante flexor da perna e) O reto femoral possui origem na espinha ilíaca anteroinferior 11) O músculo extensor longo dos dedos pode ser classificado como a) Bicaudado e polipenado b) Policaudado e unipenado c) Policaudado e bipenado d) Bicaudado e unipenado e) Nda 12) Principal ação dos músculos do compartimento posterior da perna: a) Dorsiflexão do pé b) Inversão do pé c) Flexão plantar d) Flexão do joelho e) Eversão do pé 13) São músculos do compartimento anterior da perna, exceto: a) Tibial anterior b) Extensor longo do hálux c) Extensor longo dos dedos d) Fibular longo e) Fibular terceiro 14) São conhecidoscomo músculos do jarrete: a) Bíceps femoral, adutor magno e semitendíneo b) Cabeça curta do bíceps da coxa, semitendíneo e pectíneo c) Semitendíneo, semimembranáceo e quadríceps femoral d) Cabeça longa do bíceps da coxa, semitendíneo e semimembranáceo e) Adutor magno, adutor longo e adutor curto 15) É considerado o músculo mais longo do corpo humano a) Grácil b) Reto femoral c) Adutor magno d) Reto do abdome e) Sartório 16) A linha solear ou linha do sóleo encontra-se na: a) Extremidade proximal da tíbia b) Extremidade distal da fíbula c) Face posterior da diáfise da tíbia d) Face anterior do corpo da tíbia e) Nda 17) Sobre o músculo tríceps sural é incorreto afirmar que 40 a) Possui três cabeças de origem b) Seu tendão insere-se na tuberosidade do calcâneo c) O gastrocnêmio encontra-se na camada superficial e possui duas cabeças de origem d) Atua em conjunto como um importante flexor dorsal do pé e) O sóleo encontra-se na segunda camada 18) O trígono femoral é limitado superiormente pela seguinte estrutura anatômica a) Músculo adutor longo b) Músculo sartório c) Ligamento inguinal d) Músculo adutor magno e) Músculo pectíneo 19) Componente do quadríceps femoral que possui origem nas faces anterior e lateral da diáfise do fêmur a) Vasto intermédio b) Reto femoral c) Vasto lateral d) Vasto medial e) Nda 20) No terço proximal da diáfise do fêmur ocorre uma bifurcação da linha áspera, o lábio medial dirige-se para o trocanter menor e denomina-se a) Linha intertrocantérica b) Crista intertrocantérica c) Linha solear d) Tuberosidade glútea e) Linha pectínea 21) O sulco maleolar localizado na parte posterior da epífise distal da tíbia aloja o tendão do músculo a) Tibial anterior b) Extensor longo dos dedos c) Tibial posterior d) Fibular longo e) Fibular terceiro 22) A inserção comum do M. Quadríceps Femoral é f) Na linha áspera do fêmur g) Na tuberosidade da tíbia h) Na parte superior da patela i) Na face lateral da fíbula j) No côndilo lateral da tíbia 23) A origem comum dos Mm. posteriores da coxa é a) Linha áspera do fêmur b) Tuberosidade da tíbia c) Tubérculo púbico d) Linha glútea inferior e) Túber isquiático 24) Quando o pé é invertido abrupta e violentamente, a tuberosidade do ___ metatarsal pode ser avulsionada pelo tendão do m. fibular curto a) I b) II c) III d) IV e) V 25) Os ossos sesamoides do hálux no tendão do músculo _____ sustentam o peso do corpo, principalmente, durante a última fase de estação da marcha a) Flexor longo do hálux b) Extensor longo do hálux c) Abdutor do hálux d) Adutor do hálux e) Extensor curto do hálux 26) São estruturas que fazem parte do conteúdo do trígono femoral, exceto a) Artéria femoral b) Nervo femoral c) Veia femoral d) Linfonodos inguinais profundos e) Veia ilíaca externa 27) A artéria dorsal do pé é uma extensão da a) A. tibial posterior b) A. poplítea c) A. tibial anterior d) A. femoral e) A. fibular 28) As artérias tibiais anterior e posterior são ramos da a) A. femoral b) A. poplítea c) A. circunflexa medial da coxa d) A. femoral profunda e) Nda 29) A artéria do ligamento da cabeça do fêmur é ramo da a) A. femoral b) A. femoral profunda c) A. circunflexa lateral da coxa d) A. obturatória e) Nda 30) Os vasos sanguíneos para a epífise proximal do fêmur são derivados, principalmente, das artérias circunflexas medial e lateral da coxa, provenientes da artéria a) Femoral b) Obturatória c) Femoral profunda d) Ilíaca externa e) Nda 31) O nervo fibular comum possui íntima relação anatômica com o (a) a) Ápice da cabeça da fíbula b) Diáfise da fíbula c) Maléolo lateral d) Sulco maleolar e) Colo da fíbula 32) Principal nervo para os Mm. anteriores da coxa a) N. Fibular comum b) N. Tibial c) N. Fibular comum d) N. Femoral e) N. Isquiático 33) Principal nervo para os Mm. do compartimento medial da coxa a) N. Isquiático b) N. Perineal c) N. Tibial d) N. Pudendo e) N. Obturatório 34) O N. Glúteo Superior inerva os músculos que têm, como função comum a) Fletir o joelho 41 b) Rodar medialmente a coxa c) Aduzir o joelho d) Rodar lateralmente a coxa e) Estender o joelho 35) Inerva os Mm. posteriores da coxa a) N. Obturatório b) N. Isquiático c) N. Radial d) N. Fibular comum e) N. Fibular terceiro 36) O Tubérculo de Gerdy é um acidente ósseo do osso ____ e serve de inserção para ____ a) Fíbula e M. Bíceps femoral b) Fíbula e fáscia lata c) Tíbia e M. Semitendíneo d) Tíbia e trato iliotibial e) Fêmur e M. Tensor da fáscia lata 37) Em relação às veias do membro inferior, é incorreto dizer que a) A safena magna transita na face medial do membro inferior e desemboca na veia femoral b) A veia poplítea torna-se veia femoral ao sair da fossa poplítea c) A veia safena parva e posterior na perna e deságua na veia poplítea d) A veia femoral acima do ligamento inguinal e denominada ilíaca interna e) O circuito superficial de drenagem do membro inferior comunica-se com o circuito profundo, e esse é mais importante que o primeiro 38) A veia safena magna resulta da união dos seguintes vasos: a) Veia dorsal do hálux e do arco venoso plantar b) Veia dorsal do hálux e do arco venoso dorsal do pé c) Veias digitais plantares e veia fibular d) Veia tibial posterior e veias geniculares inferiores e) Veia tibial anterior e veia dorsal do dedo mínimo 39) Sobre a veia safena parva, é incorreto afirmar que a) Ascende entre as cabeças do m. gastrocnêmio b) Drena para a veia poplítea na fossa poplítea c) Segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo d) Ascende posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia plantar e) Se inclina para a linha mediana da fíbula e penetra a fáscia muscular 40) A Pata do Ganso é formada pelos tendões dos músculos a) Semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral b) Semitendíneo, grácil e gastrocnêmio c) Semimembranáceo, grácil e sartório d) Bíceps femoral, grácil e sartório e) Semitendíneo, grácil e sartório Para as questões 41 a 50, avalie as frases e marque a alternativa correta. 41) Muitas vezes, a veia safena e suas tributárias tornam-se varicosas, isto é, dilatadas de tal modo que suas válvulas não se fecham. Consequentemente, o sangue não consegue descer, formando as varizes. a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois veias varicosas são veias colabadas c) A frase está parcialmente incorreta, pois o sangue deve subir nas veias do membro inferior d) A frase está parcialmente incorreta, pois mesmo dilatadas, as válvulas conseguem se fechar e) A frase está completamente errada 42) A trombose venosa profunda (TVP) é comumente causada por trombo originário de uma veia profunda do membro inferior a) A frase está correta b) A frase está parcialmente incorreta, pois a TVP é comumente causada por trombo de origem abdominal c) A frase está parcialmente incorreta, pois a TVP é comumente causada por trombo de uma veia superficial do membro inferior d) A frase está parcialmente incorreta, pois a TVP é comumente causada por trombo de origem no membro superior e) A frase
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