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INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL- MODIFICADO

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Introdução ao direito penal.
Profa: Juliana Zavierucha
DIREITO PENAL:
A vida em sociedade exige um complexo de normas disciplinadoras que estabeleça as regras indispensáveis ao convívio entre os indivíduos que a compõem. O conjunto dessas regras, denominado direito positivo, que deve ser obedecido e cumprido por todos integrantes da sociedade, prevê as consequências e as sanções aos que violam seus preceitos.
DEFINIÇÃO.
A reunião das normas jurídicas pelas quais o Estado proíbe determinadas condutas, sob ameaça de sanção penal, estabelecendo ainda os princípios gerais e os pressupostos para a aplicação das penas e das medidas de segurança ( Ex: inimputáveis Art 26), dá-se o nome de Direito Penal.
DEFINIÇÃO DE ESTADO
É uma ordenação que tem por fim específico e essencial a regulamentação global das relações sociais entre os membros de uma população. Constitui-se de um Poder Soberano de um povo situado em um certo território.
 A lei no sentido de ser uma garantia constitucional dos direitos do homem constitui a garantia fundamental da liberdade civil, que não consiste em fazer tudo o que se quer, mas somente aquilo que a lei permite. À lei e somente ela compete fixar as limitações que destacam a atividade criminosa da atividade legítima. Está é a condição de segurança ou liberdade individual.
DIREITO PENAL OBJETIVO:
 
 O Direito Penal Objetivo somente pode dirigir os seus comandos legais, mandando ou proibindo que se faça algo ao homem. Ou seja, o Direito Penal Objetivo resume-se em um conjunto de normas que fornece ao Estado, o poder de regular e definir o que é crime e aplicar as suas respectivas sanções.
 
6
O DIREITO PENAL SUBJETIVO:
 O Direito Penal subjetivo é o direito de punir do Estado, enfatiza a individualização e a subjetivação do Direito Penal.
 A norma penal não cria direitos subjetivos somente para o Estado, mas também para o cidadão, se o Estado tem o direito de punir. O cidadão tem o direito subjetivo de liberdade, que consiste em não ser punido senão de acordo com as normas ditadas pelo próprio Estado. Característica da lei: Proporcionalidade (avaliar os antecedentes, reincidencias, conduta social, personalidade)
Aspectos do Direito Penal
O objetivo do Direito Penal é criar a existência e eficácia de regras e organismos de proteção ao direito dos cidadãos. Traz um sentimento de proteção e segurança para sociedade (subjetivo). 
A mais séria violação da segurança jurídica é a infração penal ou o crime.
FUNDAMENTOS E CONTEÚDOS.
O Direito Penal tem como princípio proteger os bens jurídicos ( direito à vida, à honra, à liberdade etc.) e evitar as infrações penais. É com base nos bens jurídicos que os crimes são discutidos e valorados no Direito Penal. Ex: crime contra a vida, crime contra o patrimônio, crime contra a pessoa, contra o sentimento religioso etc.
Enumerar as penas, analisar o delinquente, estabelecer regras e observar as consequências das infrações fazem parte de seu conteúdo.
OS BENS JURÍDICOS.
Tradicionalmente, entende-se que o Direito Penal visa a proteger os bens jurídicos fundamentais (todo valor reconhecido pelo direito). No crime de furto, por exemplo, o resultado é representado pela ofensa ao bem jurídico "patrimônio"; no homicídio, há lesão ao valor jurídico "vida humana"; na coação( constrangimento físico ou moral), uma violação à liberdade individual. Essa seria a tríade fundamental de bens jurídicos tutelados coativamente pelo Estado: vida, liberdade e propriedade
A LEI PENAL:
 
 O Estado é a fonte material do direito penal, é o legislador quem cria as normas penais; essas normas, por sua vez, são dadas a conhecimento por meio de leis, denominadas fontes formais imediatas do direito penal.
 A lei é a única fonte formal direta do Direito Penal, que por sua vez deve ser clara e precisa. A lei penal pode ser entendida em sentido amplo e estrito. No sentido amplo, a norma penal é a que define um fato punível. Já no sentido estrito, a norma penal é definida, como aquela que descreve uma conduta ilícita impondo uma sanção.
Ilícito Jurídico e ilícito civil
O fato que vai contra a norma do Direito, ofendendo ou pondo em perigo um bem alheio ou a própria existência da sociedade é um ilícito Jurídico, que pode ter consequências meramente civis ou possibilitar a aplicação de sanções penais. Ex: No caso do ilícito civil o agente que praticou o dano a alguém, terá que reparar o erro por meio de uma indenização; caso desobedeça essa norma, seus bens poderão ser penhorados.
Muitas vezes as punições civis não são suficientes ou eficientes para punir um ato ilícito jurídico grave que atinge não apenas as pessoas como seres individuais, mas também são lesivas a vida social. Neste caso arma-se o Estado que se opões contra os autores dos fatos aplicando sanções severas por meio de um conjunto de normas jurídicas que constituem o Direito Penal.
CARACTERÍSTICAS DA LEI:
A lei penal possui algumas características, podendo ser:
Imperativa, porque a norma penal é autoritária, no sentido de fazer incorrer na pena aquele que descumpre o seu mandamento.
Geral, pois a norma penal atua para todas as pessoas: 
CARACTERÍSTICAS:
Impessoal por não endereçar o seu mandamento proibitivo a um indivíduo exclusivamente.
 Exclusiva, porque somente ela pode definir crimes e impor sanções, aplicando-se apenas a fatos futuros
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Dentro do estudo das fontes só a lei é fonte imediata de conhecimento do Direito Penal. A lei penal que supõe infrações e sanções. Mas não é só a garantia dos que não realizam condutas sancionadas, pois dela advêm pretensões para o Estado e para o próprio criminoso. Como observava Asúa, da lei nasce a pretensão punitiva do Estado a reprimir os atos catalogados em seu texto como delitos, como a pena cominada, e por isso a lei é fonte e medida do direito de punir.
ARTIGO 1º DO CÓDIGO PENAL
 O Estado ao descrever os atos catalogados em seu texto como delitos e como pena decretada justifica que o Direito Penal é a fonte e medida do direito de punir. Perante o art. 1º o Estado não pode castigar um ato que não esteja descrito em suas leis, nem pode punir o cidadão quando inexistente o delito. E ao mesmo tempo, da lei surge uma pretensão subjetiva em favor ao delinquente, no sentido de não ser punido senão em decorrência da prática de ações e cominações por ela determinadas.
O Direito Penal é uma ciência cultural e normativa. Cultural porque questiona o dever ser, que são regras de condutas que se esperam de um indivíduo dentro de uma sociedade. É diferente das ciências naturais, cujo o estudo é o ser humano; sendo este o único objeto.
É uma ciência normativa, pois seu objeto é o estudo das leis, da norma, do direito positivo. Não se preocupa portanto com as causas e os fatos de um crime como a criminologia.
A norma penal é valorativa, finalista e sancionadora (Direito Penal Positivo) Ela é valorativa, pois defende os valores mais elevados de uma sociedade, dispondo-os em uma escala hierárquica e valorando os fatos de acordo com sua gravidade. Quanto mais grave o crime, a ação do infrator, mais severa será a sanção aplicada ao seu autor.
MIRABETE Fabrine Júlio, Manual do Direito Penal. São Paulo, Ed Atlas, 1996.
Batista Nilo, Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. Ed Revan. Rio de Janeiro 2007.
 http://www.jurisway.org.br/

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