DESAFIO PROFISSIONAL 2 TERMO - INDUSTRIA DE PNEUS

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Polo Santo Anastácio/SP
Curso Superior Bacharelado em Administração
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras:
CIÊNCIAS SOCIAIS
ECONOMIA
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
TEORIA DA CONTABILIDADE
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Tutor (a) a Distância: Gizele Falda
INTEGRANTES DO GRUPO:
Alexandre Silva de Aguiar RA N°. 60010044852
Ana Carmem Ozawa RA N°. 2727287894 
Naieny Quintana Rodrigues Garcia RA N°. 2717270717
SANTO ANASTACIO/SP
2016
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................03
Passo 01...........................................................................04-05
Passo 02............................................................................05
Passo 03..........................................................................06-07
Passo 04......................................................................08
Passo 05........................................................................................08-10
Conclusão...................................................................................11
Referências.................................................................................12
INTRODUÇÃO
A postura de uma empresa diante da tomada de deliberações deve ser firme e coerente com os riscos que a mesma pode incorrer, analises e pesquisas de mercado fazem-se necessárias, pois estas mostram como andam o mercado e se realmente aquela decisão é a melhor a ser tomada para aquele momento, a parte temos também a questão da responsabilidade com os encargos fiscais a responsabilidade social e ambiental que sempre devem ser levadas em conta para a pratica de uma boa gestão, tudo isso resulta em melhores resultados eficientes e mais eficazes para a instituição e seus clientes.
PASSO. 1:
A Teoria cientifica e a consequente racionalização da produção é um modelo arcaico e que produz de certa forma uma ineficiência nas diretrizes industriais levando a desmotivação e a prejuízos de produção.
A racionalização da produção tem origem no engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915); A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado. 
Algumas das características de mais destaque deste modelo de produção são as seguintes: Racionalização de produção, economia de mão de obra, aumento da produtividade no trabalho, Corte de “gastos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador e a extinção de qualquer desperdício de tempo.
O conceito de tempo para este modelo de produção é de que Tempo é mercadoria e, portanto o trabalhador que se propõe há vender seu tempo tem que ter por base o critério de produção e cumprir com suas tarefas no menor tempo possível, para que possa produzir mais e mais.
Como pode ser observado no filme clássico: “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.
Logo percebemos que este modelo de produção trata a classe operaria como maquinas sem dar a devida oportunidade para o conhecimento de outros setores da indústria. Como podemos ver nos parágrafos que seguem...
Munidos de cronômetros, Taylor e seus auxiliares estipulavam ainda um tempo mínimo para se realizar os gestos e produzir, dessa forma, o mais rápido possível as partes das mercadorias a que estavam incumbidos de fabricar. Frente à resistência dos trabalhadores em seguirem essas orientações, Taylor buscou estimular os operários com o pagamento do salário de acordo com a quantidade de peças produzidas, intensificando o aumento da produtividade dos trabalhadores.
O resultado alcançado por Taylor foi surpreendente, já que conseguiu elevar muito a produtividade, intensificando ainda a divisão do trabalho, além de diminuir o poder dos trabalhadores no interior das empresas. Suas experiências foram registradas em algumas obras, dentre as quais se destaca o livro Princípios de Administração Científica. O livro tornou-se referência para os processos de racionalização do trabalho em vários setores econômicos, já que seu método poderia ser aplicado em qualquer setor, desde a construção civil até o trabalho em escritórios.
PASSO. 2:
A relação econômico-social deve ser analisada de diversas formas e levando sempre em conta o fator beneficio, pois como fica evidente no contexto apresentado o produtor necessita de uma media de sete mil reais para um hectare de seringueiras plantadas, sendo que em sua vida adulta a seringueira produz entre 600 a 800 gramas de látex proporcionando uma renda de um mil e cem reais por hectare mês, sendo que o preço médio do kg da seringa é de aproximadamente cinco reais e seis centavos. E sem levar em conta gastos com manutenção e mão-de-obra que são fundamentais na produção, além de outros claro como o transporte e etc...
Então fica evidente que não é benéfico manter apenas esta exclusividade com um único cliente haja-vista que os produtores podem encontrar preços melhores no mercado para sua matéria-prima, pois o monopólio de apenas um comprador não favorece o produtor como já foi comprovado por várias fontes.
PASSO. 3: RELATORIO
Em um mercado cada vez mais heterogêneo e competitivo, o lançamento de novos produtos é uma característica essencial para a sobrevivência de uma marca frente a seus concorrentes. Seja na forma de agrado aos clientes ou de reformulação de identidade, a concepção e aplicação dessas inovações precisam passar por algumas etapas de planejamento tão essenciais quanto o próprio lançamento.
A indústria de pneus almeja lançar um novo produto no mercado, porém temos que analisar as condições de mercado e se realmente o lançamento deste novo produto vai dar retorno financeiro como almejado pelos diretores.
Em primeiro lugar vamos analisar os ricos e a situação econômica da empresa então fica claro que a indústria de pneus como mencionado no texto diminuiu suas receitas de 2013 para 2015, porem seu lucro líquido foi maior que os anos anteriores, pois a empresa buscou auxilio especializado na área nos anos de 2014 a 2015 obtendo melhores resultados no que tange aos seus custos operacionais e não operacionais e a constante otimização de seu processo de produção.
RISCOS: 
Retorno inesperado da pesquisa
A indústria pneumática fez uma pesquisa com conjunta com o departamento de Vendas e o departamento de Marketing consultando sua cartela de 30.000 clientes cadastrados obtendo como retorno apenas 78% dos mesmos o que resulta em 23.400 clientes e destes apenas 82% que são exatos 19.188 clientes compraria este novo produto devido a dar uma maior segurança aos mesmos em contrapartida 22% correspondentes a 5.148 clientes não compraria, pois estavam contentes com o produto atual, que não haveria necessidade e/ou aceitabilidade deste novo produto. Então podemos perceber que o fator de risco na pesquisa encontra-se no momento em que a mesma obteve como resposta apenas 78% de seus pesquisados indicando que dos 30.000 clientes 6.600 não responderam o que deixa uma margem de duvida a respeito do lançamento haja vista que poderia ocorrer uma rejeição por partes dos 6.600 o que não seria bom para a saúde financeira da indústria. 
Aumento do preço de venda
 A seguir mostraremos uma tabela com o custo de produção atual e o custo somado ao gasto para a fabricação dos novos pneus:
	PENEU E ARO
	CUSTO ATUAL
	CUSTO DA NOVA MATERIA PRIMA
	CUSTO SOMADO À NOVA MATERIA PRIMA18”
	R$ 13,80
	R$ 4,80
	R$ 18,60
	22”
	R$ 27,80
	R$ 4,80
	R$ 32,60
	29”
	R$ 38,90
	R$ 4,80
	R$ 43,70
Como vemos a empresa busca sempre a liderança de mercado, porém com o custo de fabricação do novo produto é visível uma diminuição na margem de contribuição unitária de cada. Fato este que sem duvidas irá implicar no aumento considerável do preço de venda do produto final, observa-se que com todos os esforços mantidos pela indústria pneumática o preço da sua mercadoria vai ter que ser alterado em 4% o que pode vir a trazer resultados insatisfatórios, mesmo com a expectativa de alavancagem nas vendas em 50.000 unidades a mais devido aos clientes virem a trocar seus modelos antigos por novos, totalizando uma venda de 350.000 unidades mês.
 Vantagens:
Existem muitas vantagens em se lançar um novo produto e entre elas podemos destacar a de ser pioneira no produto que esta fabricando ou vendendo no nosso caso pneus e conquistar a confiança de nossos clientes os ciclistas publico alvo de nossa área; a indústria vai ganhar uma reputação de inovadora, quando o consumidor quiser outro modelo de pneu, o primeiro fornecedor que vira a mente sem duvidas será a nossa empresa.
Desvantagens:
Entre as desvantagens do lançamento do novo pneu temos a elevação dos custos para a fabricação do mesmo, o aumento do preço de venda devido à busca por matéria prima em outro país o que de certa forma acarreta gastos.
PASSO. 4: Elaboração da DRE referente à venda de mercadorias a uma grande revendedora de bicicletas nacional:
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2016
	(=) RECEITA DE VENDAS
	R$ 63.603.750,00
	(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
	R$ 13.515.796,90
	(=) RECEITA LÍQUIDA
	R$ 50.087.953,10
	(-) CMV
	R$ 18.933.246,30
	(=) RESULTADO BRUTO
	R$ 31.154.706,80
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	R$ 6.813.534,40
	DESPESAS COM VENDAS
	R$ 3.676.255,40
	DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
	R$ 3.137.279,00
	(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL
	R$ 24.341.172,40
	(=) RESULTADO ANTES DO IR/CSSL E DEDUÇÕES
	R$ 24.341.172,40
	(-) PROVISÃO PARA IR E CSSL
	R$ 8.275.998,62
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 16.065.173,80
PASSO. 5: 
1ª Situação. R: O contador está infringindo o princípio contábil da “Competência” haja vista que o mesmo determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem independentemente do recebimento ou pagamento.
2ª Situação. R: Os sócios estão infringindo o principio da “Entidade”, pois o mesmo reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
3ª Situação. R: Seguindo a orientação do CPC PME, ou seja, deve-se aplicar o teste de impairment: pois o mesmo serve para verificar a existência de ativos desvalorizados, considerando que um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Valor recuperável é o maior valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso. Após a aplicação do teste de impairment contabiliza-se a perda estimada por redução ao valor recuperável de imobilizado. O Contador não está respeitando o principio da “Oportunidade”, pois o mesmo refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Relatório
A indústria de Pneus tomou decisões muito arriscadas nos últimos anos, porém decisões estas que se mostraram eficazes em relação a seu mercado onde podemos destacar que as deliberações tomadas foram surpreendentes, no entanto cuidados foram tomados com as decisões onde citamos a pesquisa de mercado com os trinta mil clientes antes do lançamento do novo modelo de pneu e também a contratação de uma consultoria especializada para diminuir gastos e sempre oferecer um produto com qualidade de e a um preço justo, tudo isso fez com que a respectiva indústria aumentasse consideravelmente sua parcela de participação no mercado o que proporcionou um excelente resultado nos cofres da mesma. Então podemos destacar que tudo isso fez com que a empresa tomasse boas decisões empresariais. Em relação à legislação tributária todos os cuidados foram tomados e os impostos pagos com toda clareza, por outro lado os administradores devem observar com fidedignidade decisões incoerentes e insensatas que podem trazer sérios danos à entidade como a decisão de retirada sem necessidade de R$ 300.000,00 reais da empresa ferindo seriamente o principio da “Entidade” onde o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. Quanto à sociedade fica visível que a Indústria Pneumática visa auferir lucros, porém sempre praticando preços bons e com qualidade de seus produtos, em relação ao mercado e compra de matéria-prima a Indústria poderia fazer uma pesquisa e verificar a possibilidade de uma melhor valorização do preço da matéria-prima haja vista que a mesma tem uma boa qualidade e os produtores tem uma exclusividade de venda com a indústria. Na parte da responsabilidade social a sociedade tem obtido uma crescente compreensão para desencadear uma série de mudanças, para desempenhar uma forte participação na vida das organizações, para desfrutar alguns direitos juntamente com as empresas e de maneira notável se fazer presente na sustentabilidade mundial. Em linhas gerais, a Indústria de Pneus está em franca ascensão, conquistando espaço significativo na sobrevivência da humanidade, pois está trabalhando de maneira ecologicamente correta utilizando um produto de uma fonte renovável e não prejudicial ao meio-ambiente fomentando a economia de maneira sustentável. Concluímos então que a Indústria de Pneus que se encontra situada na cidade de São José dos Pinhais, no Estado do Paraná está caminhando no rumo certo faltando apenas alguns ajustes administrativos para alcançar a excelência em sua área de atuação. 
CONCLUSÃO 
Portanto vemos que a Indústria de Pneus alcançou excelentes resultados no ano de 2016 devido a sua gestão ter tomado as melhores decisões possíveis. Lançamento de novo produto, importação e metas foram às palavras chaves que fizeram com que está indústria desse um enorme salto no mercado sem deixar de lado a responsabilidade social e ambiental sempre presentes no seio da Indústria de Pneus, destacamos também a questão da possível melhora na parte contábil da mesma e mais observância aos princípios da contabilidade para se alcançar espaços maiores no mercado.
REFERÊNCIAS
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PEREIRA, Jomar da Paes. Seringueira, formação de mudas, manejo e perspectivas no noroeste do Paraná. Londrina: IAPAR, 1992. 60 p. Uust. (IAPAR. Circular, 70).
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CARBONARI, Maria E. E.; SILVA, Gibson Z.; PEREIRA, Adriana C. et al. (Org.). Sustentabilidade na Prática: Fundamentos, Experiências e Habilidades.1. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. PLT 413.
COSTA, Cristina. Sociologia: questões da atualidade. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.