Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução Esse Desafio Profissional tem por objetivo aborda as dificuldades que um profissional autônomo encontra em regularizar seu próprio empreendimento, ocorreu um aumento nonúmero de pessoas que buscam no setor informal um meio de sobreviver, como André que com ajuda de sua filha Carla, realizando a venda de salgados em sua casa praticando o negócio informal, com a expansão de seu negócio foi em busca MicroempreendedorissimoIndividual (MEI) para formalizar seu negócio. A parti do conhecimento e estudo da Lei Complementar nº 128/2008, e levado em conta o grau de importância das pequenas empresas em todo país, muitas delas atuando na informalidade com a André, foi desenvolvidoesse desafio com intuito de ressaltar a Atividade Empresarial, com destaque para o Microempreendedor Individual (MEI) com diversas informações necessárias para que o trabalhador conhecido como informal, possa se torna um Empreendedor Individual Legalizado. Juntamente com as alterações promovidas pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, o pequeno empresário foi definido como Microempreendedor Individual- MEI os empresários individuais com receita bruta anual de até 60 mil reais. A legislaçãoque entrou em vigor a parti de 1º de julho de 2009, além de vários benefícios, estabeleceu algumas especificações aos pequenos empresários e atribuiu algumas obrigações a serem cumpridas pelas organizações contábeis, optantes pelo Simples Nacional, a favor do MEI. Foi desenvolvida de forma qualitativa e consistente um estudo de caso realizado de forma descritiva com uma classe especifica de trabalhadores como André e Carla, bem com suas limitações e necessidades, apresentando a possiblidade de formalização como o MEI. Passo 1 De acordo com a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, André com a sua atividade de vendedor de salgados está autorizado à ser Microempreendedor Individual e sua atividade se enquadraria na de Salgadeiro,perante a lei de MEI (Microempreendedor Individual).Conforme a lei acima mencionada, como André faturou com sua atividade no último ano o valor de R$ 45 mil reais, ele se enquadra, pois, para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular; o auxílio de colaboradora é permitido pela lei do MEI, onde dispõe que pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.Com relação a atividade ser desempenhada por André em domicílio é permitida, caso fosse desempenhada em outro local, ele teria que averiguar junto a Prefeitura se seria possível o desempenho da sua atividade no local escolhido. O procedimento para se tornar MEIe a sua formalização é feita pela internet: o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI. Não há a necessidade de assinaturas ou envio de documentos e cópias. André, está isento de qualquer tarifa ou taxa, todavia, após a formalização é necessário o pagamento mensal dos tributos de R$ 44,00 (INSS), acrescido de R$ 1,00 (para Comércio e Indústria) por meio do DAS (carnê) emitido através do Portal do Empreendedor ou através do Carnê da Cidadania recebido em casa por meio dos correios. Tudo é feito eletronicamente, ou seja, é um procedimento nada burocrático. Ao se tornar microempreendedor individual, com o registro, o MEI passa a ter a obrigação de contribuir para o INSS/Previdência Social, sendo de 5% sobre o valor do Salário Mínimo, mais R$ 1,00 de ICMS para o Estado (atividades de indústria, comércio e transportes de cargas interestadual) e/ou R$ 5,00 ISS para o município (atividades de Prestação de Serviços e Transportes Municipal).Ou seja ele se torna participante para efeitos de declaração tributária, do Simples Nacional, sendo assim sem cargas excessivas. Passo 2 Vide tabelasabaixo, o saldo final de caixa éde R$ 2.900,00 Image Image Passo 3 Para um empréstimo de 10.000,00 pago em 12 meses com taxa de juros à 2,3% o valor da prestação é de R$ 963,10. Passo 4 O fato de Carla ser filha de André e trabalhar em seuempreendimento faz dela uma funcionária e digna de ter seus direitos humanos e trabalhistas respeitados, de modo que, os os direitos sociais, econômicos e culturais (direito ao trabalho, ao seguro social, à subsistência, amparo à doença, à velhice, entre outros). Conforme o Artigo 5º, inciso III da Constituição Federal 1998, protegem e asseguram os direitos de Carla ser tratada de forma digna. Há desrespeito aos direitos humanos, onde a já mencionada Constituição Federal no capítulo onde assegura os direitos sociais, pertencentes à segunda geração dos direitos humanos, em seu artigo 7º inciso X, menciona a proteção do salário e constitui crime a sua retenção de forma proposital; ainda, no mesmo artigo da Constituição Federal, no inciso XIII , há proteção comrelação à quantidade de horas que devem ser respeitadas para o trabalho, pois Carla, trabalha 12 horas por dia, onde deveria trabalhar somente 08 horas diárias e quarenta quatro semanais. Passo 5 MÊS QTDE. Salgados Média Salgados Janeiro 3500 Fevereiro 42500 Março 47800 Abril 51600 Maio 51800 Junho 53790 Julho 59860 Agosto 68430 Setembro 75200 Outubro 92400 Novembro 92800 Dezembro 95000 Média Salgados 734680 61223 Conclusão O desafio apresenta comotema uma abordagem teórica sobre microempreendorismo individual através da Lei Complementar Nº 128/2008, no qual se pode perceber, que esta lei apesar dos aspectos burocráticos apresentou benefícios para os trabalhadores que se legalizam como microempreendedor individual. Segundo o Instituto Brasileira Geografia Estatística (IBGE) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) (2003), existem mais de dez milhões de trabalhadores informais no Brasil, isso se dá devido à burocracia envolvida no processo de legalização, baixa escolaridade, falta de conhecimento técnico e o investimento capital necessário. A implantação do (MEI) Microempreendedor Individual pelo governo foi um impulso para trabalhadores como André que atua na informalidade e não vislumbra um caminho de legalizar seu negócio, por motivos diversos como a complexidade além da carga tributária exigida para as empresas normalmente. Ressaltamos a importância dos direitos humanos e trabalhistas para a funcionária (filha) Carla, em primeiromomento houve necessidade da atuação com 12 horas por dia trabalhadas e sem remuneração salarial, porem com crescimento do negócio é indispensável escala de trabalho correta, salário de acordo com piso do cargo que for designado a ela e os demais benefícios de acordo com a Consolidação das Leis do trabalho (CLT). Contudo concluímos a importância do investimento em microempresários, essa modalidade de negócio também gera empregos e contribui com desenvolvimento econômico no país. Em contrapartida o processonão deve ser tão burocrático ou pouco atrativo, pois enfraquece e desmotiva o futuro empreendedor. Bibliografia - http://www.portaldoempreendedor.gov.b - ANAN JÚNIO , Pedro; MA ION, José Carlos (Org.). Direito Empresarial e Tributário. 1. ed.São Paulo: Alínea, 2009. P T 372. AND ADE, Andre Gustavo Corrêa de. O princípio fundamental da dignidade humana e sua concretização judicial. Disponível em: <http://cgj.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=5005d7e7-eb21-4fbb-bc4d12affde2dbbe&groupId=10136>. Acesso em: 19 maio 2016. -Bibliografia: Direitos Humanos / Oliveira, Erival da Silva – São Paulo: editora Revista dos Tribunais,2009.(Elementos do Direito,v.12). Constituição da República federativa do Brasil – 1988.
Compartilhar