Buscar

Aula 15 Extra 03 Direito Constitucional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 1 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
EXTRA 3 – Interpretação Constitucional: 
 
Interpretação Constitucional: 
 
Interpretação constitucional é o processo de se descobrir o 
verdadeiro teor da norma constitucional. É um tema que sempre foi 
alvo de muitas discussões e posicionamentos. 
A teoria que iremos expor pode parecer um pouco complexa, mas eu 
afirmo: É MUITO SIMPLES DE ENTENDER E FIXAR! Basta ler 
atentamente cada um dos conceitos que iremos expor e resolver as 
dezenas de questões comentadas que colocaremos em seguida. 
Tenho certeza que nunca mais esquecerão essa matéria! 
Vamos lá então. Antes de qualquer coisa, temos que saber que, em 
regra, é o Poder Judiciário que interpreta a Constituição. Não apenas 
o STF, mas qualquer juiz pode interpretar a Constituição. Não se 
pode falar, porém, que essa atividade é exclusiva do Judiciário, já 
que existem exceções como, por exemplo, a chamada interpretação 
autêntica (que veremos à frente) que é proferida pelo Poder 
Legislativo, editando as chamadas "leis interpretativas". 
Para se interpretar a Constituição, fazemos uso de 2 instrumentos, os 
princípios de interpretação e os métodos de interpretação. 
Os princípios são aqueles direcionamentos iniciais, pontos de partida. 
São pressupostos, que devem ser observados para posteriormente 
usar os métodos. Os princípios devem ser observados em conjunto. 
Os métodos, por sua vez, são a forma como se irá promover a 
interpretação. Os métodos também podem ser empregados 
conjuntamente. 
As questões de prova cobram basicamente a literalidade dos 
conceitos, que são com muita propriedade expostos pelo professor 
Canotilho. Baseados neste autor, e em outras doutrinas, podemos 
coligir os princípios e os métodos da forma que faremos a seguir. 
 
São princípios de interpretação constitucional: 
a) Princípio da unidade da Constituição: Este princípio é a base 
da qual deriva a maioria dos demais. Segundo ele, as normas 
constitucionais formam um corpo único, indivisível para fins de 
interpretação. Uma norma só faz sentido se entendida dentro de todo 
o contexto do sistema constitucional. Assim, ao interpretar a 
Constituição, o hermeneuta deve buscar dissipar quaisquer 
contradições ou antinomias aparentes, já que formando este corpo 
único, não há o que se falar em normas contraditórias, devendo-se 
analisá-las em conjunto e buscar o verdadeiro fim pensado. Assim, 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 2 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
podemos organizar as consequências deste princípio do seguinte 
modo: 
• Não podemos vislumbrar em uma Constituição formal a 
hierarquia entre as normas (seja parte permanente ou dos 
ADCT, sejam normas originárias ou derivadas, tudo é uma coisa 
só); 
• Não existem normas constitucionais originárias 
inconstitucionais; 
• Não existem contradições entre os dispositivos constitucionais. 
Pode haver apenas uma "aparência" de contradição. 
 
b) Princípio da concordância prática ou da harmonização: Sem 
que se negue o princípio da unidade da Constituição, ao se usar o 
princípio da harmonização, deverá o intérprete ponderar os valores 
dos princípios e normas de modo a otimizar o resultado da 
interpretação. Assim, um princípio pode limitar ou condicionar outro, 
não o nega totalmente, mas, ocorre uma verdadeira “harmonização” 
entre eles, para que se decida qual irá prevalecer no caso concreto. 
c) Princípio da correição funcional (ou conformidade 
funcional): Embora o intérprete tenha certa liberdade ao buscar o 
sentido das normas, ele de forma alguma, segundo este princípio, 
poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de 
competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura. 
d) Princípio da eficácia integradora: Orientado por este princípio, 
o intérprete deverá, ao se deparar com problemas jurídico-
constitucionais, ponderar as normas e estabelecer a interpretação 
mais favorável a uma integração política, social ou que reforce a 
unidade política. 
e) Princípio da força normativa da Constituição: Segundo este 
princípio, não se pode ignorar a eficácia das normas constitucionais, 
se elas estão positivadas existe um motivo para tal, assim o 
intérprete deverá adotar interpretação que garanta maior eficácia e 
permanência destas normas. 
f) Princípio da máxima efetividade: Este princípio é considerado 
por muitos um subprincípio do anterior. Ele orienta o intérprete a 
fazer uma interpretação, notadamente dos direitos fundamentais, de 
forma a conferir uma maior eficácia a estas normas, torná-las mais 
densas e fortalecidas. 
g) Princípio da interpretação conforme a Constituição e da 
presunção de constitucionalidade das leis: É um princípio usado 
tanto para interpretação constitucional quanto no controle de 
constitucionalidade. Por este princípio, o intérprete deve presumir 
que a lei é constitucional e quando restar dúvida em relação ao 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 3 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
significado da norma, escolherá aquele que a tornará constitucional, 
declarando-se inconstitucional que se tome interpretação diversa. 
Assim, este princípio traz as seguintes decorrências: 
• Não se declara inconstitucional uma norma a qual possa ser 
atribuída uma interpretação constitucional (princípio da 
conservação das normas); 
• A constituição sempre deve prevalecer - Sempre se interpretam 
as leis conforme a Constituição, nunca se interpreta a 
Constituição conforme as leis (Princípio da prevalência da 
Constituição). 
• Somente é aplicável a normas que admitirem interpretações 
diversas, não pode ser aplicável a normas que contenham 
sentido unívoco, já que o intérprete deve analisar a finalidade 
do legislador, não podendo dar à lei uma interpretação que 
subverta o seu sentido (Princípio da vedação da interpretação 
conforme a Constituição mas contra legem). 
h) Princípio da proporcionalidade e da razoabilidade: Ambos 
são empregados, principalmente, de forma suplementar ao princípio 
da concordância prática ou harmonização, de forma que, ao se 
ponderar os valores (notadamente os direitos fundamentais) se tenha 
uma ação que busque o melhor resultado possível, e que os 
benefícios da ponderação sejam efetivamente superiores aos 
malefícios causados. 
Tais princípios são muitas vezes tratados como sinônimos, mas já 
existe bastante material doutrinário pregando a diferenciação entre 
os termos. Assim, a razoabilidade seria um princípio mais subjetivo, 
abstrato, que refere-se ao "senso comum", a vedação ao excesso, e 
teria sua origem no direito anglo-saxão1. Já o princípio da 
proporcionalidade, de origem germânica, seria mais racional, objetivo 
e informado por 3 sub-princípios que sugerem uma lógica no seu 
exercício: 
1. Adequação (ou pertinência) - a medida imposta tem que ser 
uma medida adequada para se conseguir a finalidade esperada. 
2. Necessidade - analisa-se se realmente a medida é necessária, 
se não existe outra solução menos gravosa. 
3. Proporcionalidade em sentido estrito – seria a efetiva 
ponderação entre os benefícios e malefícios que serão causados 
com o ato. 
 
1
 GUERRA FILHO, Willis Santiago. O Princípio da proporcionalidade em direito 
constitucional e em direito privado no Brasil. Mundo Jurídico, mai. 2003. 
Disponível em: <http://www.mundojuridico.adv.br/cgi-bin/upload/texto347.rtf>. 
Acesso em: 02 Março de 2010. 
 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 4 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.brÉ importante frisar que tais princípios não foram positivados 
expressamente na Constituição, mas costuma-se elencá-los como 
implícitos no art. 5º LIV que dispõe sobre o “devido processo legal”. 
São métodos de interpretação da Constituição: 
a) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico): 
Proposto por Ernest Forsthoff. Por este método temos a premissa de 
que "a Constituição é uma lei". Se a Constituição é uma lei, usam-se 
os métodos clássicos de interpretação de leis propostos por Savigny 
para interpretar as normas constitucionais. Destacamos: 
� Interpretação autêntica – Ocorre quando o próprio órgão 
que editou a norma edita uma outra norma, com o fim de 
esclarecer pontos duvidosos e que, sendo meramente 
interpretativa, poderá ter eficácia retroativa já que não cria 
nem extingue direitos; 
� Interpretação teleológica – Interpreta-se a norma 
tentando buscar a finalidade para qual foi criada; 
� Interpretação gramatical ou literal – Usa-se o a 
literalidade da lei; 
� Interpretação histórica – Busca-se os precedentes 
históricos para tentar alcançar a interpretação a ser dada à 
norma; 
� Interpretação sistemática – Tenta-se harmonizar as 
normas dando uma unidade ao ordenamento jurídico; 
A maior crítica a este método é que Savigny ao estabelecer a sua 
teoria, estava pensando no Direito Privado. A Constituição é dotada 
de uma complexidade de normas que torna o tal método insuficiente. 
b) Método tópico-problemático: Tendo um problema concreto nas 
mãos, os intérpretes debatem abertamente tentando adequar a 
norma a este problema, daí diz-se que há uma “primazia do problema 
sobre a norma”. 
c) Método hermenêutico-concretizador: É o contrario do anterior. 
Aqui parte-se da pré-compreensão da norma abstrata e tenta-se 
imaginar a situação concreta. Agora temos a “primazia da norma 
sobre o problema”. 
d) Método científico-espiritual: Analisa-se os valores sociais, 
integrando o texto constitucional com a realidade a qual a sociedade 
está vivendo. 
e) Método normativo-estruturante: Analisa-se a norma tentado 
analisar a sua função como estruturadora do Estado. Assim, o 
intérprete deve observar em suas mãos dois elementos: 
1- A norma constitucional, em si. 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 5 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
2- Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em 
todos os níveis. Ou seja, como a norma está sendo aplicada na 
sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e 
administrativa em cima do texto, e etc. 
 
Correntes interpretativistas e não-interpretativistas: 
(Assunto que tem sido cobrado apenas pelo CESPE) 
Essas correntes debatem sobre a liberdade de atuação dos juízes ao 
se interpretar as normas constitucionais, debate este muito forte nos 
Estados Unidos. 
a) Corrente interpretativista: 
Canotilho ensina que a corrente interpretativista considera que os 
juízes devem se limitar a captar o sentido dos preceitos expressos na 
Constituição, ou que pelo menos, estejam claramente implícitos. Ou 
seja, embora o nome possa induzir o contrário, nesta corrente a 
atividade do juiz é bem restrita, limitada. Não estamos querendo 
dizer que se confundirá com o “literailismo”, mas que deve ser 
comedido ao usar conceitos implícitos no texto constitucional e seus 
valores substantivos. 
 
b) Não-interpretativismo: 
Diferentemente dos interpretativistas, os não-interpretativistas 
defendem uma maior autonomia do juiz ao se interpretar a norma, 
prevendo uma possibilidade e até mesmo a necessidade de que os 
juízes apliquem “valores e princípios substantivos”. Assim, importa 
mais os valores, como a igualdade, a justiça e a liberdade 
demandados pela sociedade, do que a estrita vontade do legislador. 
 
 
• Questões da FCC: 
 
1. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) No 
entendimento de doutrinadores, NÃO é considerado, dentre outros, 
como princípio e regra interpretativa das normas constitucionais, 
a) a unidade da constituição -interpretação de maneira a evitar 
contradições entre as normas constitucionais. 
b) o efeito integrador -primazia aos critérios favorecedores da 
integração política e social. 
c) a concordância prática ou a harmonização -coordenação e 
combinação dos bens jurídicos em conflito. 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 6 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
d) a força normativa da constituição -adoção de interpretação que 
garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais. 
e) a adoção da contradição dos princípios -os preceitos exigem uma 
interpretação explícita, excluindo-se a implícita. 
Comentários: 
Letra A - Correto. Vimos que por este princípio a constituição se 
manifesta em um corpo único. Sendo um corpo único, não existe 
possibilidade de contradição de normas. Assim, segundo este 
princípio, a Constituição deve ser interpretada buscando a dissipação 
das aparentes antinomias e contradições. Importante é dizer que 
pelo princípio da unidade da Constituição, não há qualquer hierarquia 
entre normas presentes no corpo da Lei Maior, já que ela se 
manifesta como única. 
Letra B - Correto. Segundo a doutrina, o efeito integrador pressupõe 
a busca pelo sentido que fortaleça a unidade política e a integração 
social do país. 
Letra C - Correto. Por este princípio, mesmo que, num caso concreto, 
se verifique a colisão entre princípios constitucionais, um princípio 
não invalida o outro, já que podem e devem ser aplicados na medida 
do possível e com diferentes graus de efetivação. Assim, interpreta-
se de forma a evitar o sacrifício total de uns em relação a outros, eles 
são harmonizados. 
Letra D - Correto. O princípio da força normativa da constituição foi 
defendido por Konrad Hesse. Segundo este princípio, a constituição 
tem a sua força impositiva e deve ser aplicada efetivamente e não ser 
ignorada pelos aplicadores. 
Letra E - Errado. A doutrina não faz qualquer menção a um princípio 
chamada "contradição dos princípios" até por que, princípios não 
podem entrar em contradição. Quando se fala de princípios, não se 
fala em exclusão ou contradição, já que eles podem ser ponderados 
no caso concreto e assim ser concretizados em graus diferentes. Isto 
faz com que os chamem de "mandados de otimização". Quando 
estamos diante de regras constitucionais, ou seja, normas que 
estabelecem uma conduta específica sem margem para abstrações, 
pode acontecer de uma excluir a outra, pois não existe cumprimento 
parcial de regras, ou são cumpridas integralmente ou não são 
cumpridas. 
Gabarito: Letra E. 
 
2. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Com relação aos princípios 
interpretativos das normas constitucionais, aquele segundo o qual a 
interpretação deve ser realizada de maneira a evitar contradições 
entre suas normas é denominado de: 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 7 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
a) conformidade funcional. 
b) máxima efetividade. 
c) unidade da constituição. 
d) harmonização. 
e) força normativa da constituição. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Este seria o princípio segundo o qual o intérprete 
não poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de 
competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura. 
Letra B - Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a 
fazer uma interpretação de forma a conferir uma maior eficácia às 
normas constitucionais, torná-las mais densas e fortalecidas. 
Letra C - Correto. Se a constituição é una, não pode haver 
contradições em seu texto, devendo as normas serem interpretadas 
em conjunto. 
Letra D - Errado. Este seriao princípio que orienta o intérprete a 
ponderar, diante de um caso concreto, dois ou mais princípios 
constitucionais, para decidir qual irá prevalecer para aquele caso. 
Letra E - Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a 
adotar uma interpretação que garanta maior eficácia e permanência 
das normas constitucionais, para evitar que se tornem uma “letra 
morta”. 
Gabarito: Letra C. 
 
3. (FCC/Defensor Público - DPE-SP/2010) Após grave crise 
energética, o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de 
energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo 
descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do 
fornecimento. Questionado judicialmente, se vê o Supremo Tribunal 
Federal - STF com a missão de resolver a questão, tendo, de um 
lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia 
elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço 
público de primeira necessidade, restrição que atinge a igualdade, 
porque baseada em dados de consumo pretérito, bem como 
limitações à livre iniciativa, ao direito ao trabalho, à vida digna etc. 
O controle judicial neste caso envolve 
a) a apreciação de colisão de direitos fundamentais, que, em sua 
maior parte, assumem a estrutura normativa de “regras”, o que 
implica anulação de uns em detrimento de outros. 
b) a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a 
jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 8 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
definida – análise da adequação, da necessidade e da 
proporcionalidade em sentido estrito. 
c) a utilização do princípio da razoabilidade, já consagrado no Brasil, 
e que determina tratar os direitos colidentes como “mandamentos de 
otimização”. 
d) a eliminação da falsa dicotomia entre direitos constitucionais, já 
que a melhor solução é a que os harmoniza, sem retirar eficácia e 
aplicabilidade de nenhum deles. 
e) juízo de constitucionalidade clássico, pois nem emenda à 
Constituição pode tender a abolir direitos fundamentais. 
Comentários: 
A questão apresenta um caso concreto, onde o intérprete (STF) tem 
nas mãos a missão de ponderar valores e decidir sobre a necessidade 
do governo em forçar uma economia energética e o direito da 
população de fazer uso da sua energia de forma livre. 
A questão trata então da averiguação da proporcionalidade da 
medida, onde deverá ser observado os seguintes critérios (sub-
princípios da proporcionalidade): 
a) A adequação da medida imposta, se ela realmente está apta a 
conseguir a finalidade esperada. 
b) A necessidade da medida, para averiguar se não existe outra 
solução menos gravosa. 
c) A proporcionalidade em sentido estrito, onde irá se ponderar os 
benefícios e malefícios que serão causados com o ato. 
Desta forma, o gabarito seria a letra B. Vamos comentar as demais 
assertivas: 
Letra A - Errado. Os direitos fundamentais são essencialmente 
"princípios" e não "regras". Regras são relatos objetivos que não 
admitem cumprimento parcial. Já os princípios são mandados de 
otimização, onde poderá ser alcançado um cumprimento parcial em 
busca de um resultado ótimo. 
Letra C - Errado. Razoabilidade não significa tratar os direitos 
colidentes como “mandamentos de otimização”, mas sim usar o bom 
senso na hora de aplicar uma medida, ou seja, não aplicar medidas 
que extrapolem do que seria adequado ao fato, segundo o senso 
comum. 
Letra D - Errado. Realmente terá que se resolver a falsa dicotomia 
("aparente contradição) entre direitos constitucionais, porém, o caso 
concreto e o intérprete é que definirá, baseado nos princípios 
interpretativos qual a melhor solução, podendo haver sacrifício da 
eficácia e aplicabilidade de um em razão do outro. Lembrando que 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 9 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
este sacrifício nunca poderá ser total devido à proteção do núcleo 
essencial. 
Letra E - Errado. Nem precisa comentar essa, né?! 
Gabarito: Letra B. 
 
4. (FCC/AFRE-PB/2006 - Adaptada) O método de 
interpretação das normas constitucionais segundo o qual se procura 
identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu 
fundamento racional, é o método teleológico (Certo/Errado). 
Comentários: 
Entre os métodos de interpretação das normas constitucionais, temos 
o método jurídico ou hermenêutico clássico. Segundo este método, 
deve-se usar as formas propostas por Savigny para interpretar leis. 
Entre estas formas, temos a interpretação teleológica que busca a 
finalidade para qual a norma foi criada. 
Gabarito: Correto. 
 
5. (FCC/PGE-PE/2004 - Adaptada) Em ocorrendo colisão de 
direitos fundamentais consagrados por normas constitucionais de 
eficácia plena, não sujeitos, portanto, a restrições legais, o intérprete 
constitucional poderá adotar, para solução de caso concreto, o 
princípio da interpretação conforme a Constituição (Certo/Errado). 
Comentários: 
O correto seria o princípio da concordância prática, harmonização ou 
ponderação de interesses (esses nomes são sinônimos). 
Gabarito: Errado. 
 
6. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008 - Adaptada) Por força da 
Emenda Constitucional no 52, de 8 de março de 2006, foi dada nova 
redação ao § 1o do artigo 17 da Constituição da República, 
estabelecendo-se inexistir obrigatoriedade de vinculação entre as 
candidaturas dos partidos políticos em âmbito nacional, estadual, 
distrital ou municipal. Referido dispositivo foi objeto de impugnação 
por meio de ação direta de inconstitucionalidade, ao final julgada 
procedente, pelo Supremo Tribunal Federal, para o fim de declarar 
que a alteração promovida pela referida emenda constitucional 
somente fosse aplicada após decorrido um ano da data de sua 
vigência (ADI 3685-DF, Rel. Min. Ellen Gracie, publ. DJU de 10 ago. 
2006). Na hipótese relatada, o Supremo Tribunal Federal procedeu à 
interpretação, conforme a Constituição, sem redução de texto 
normativo (Certo/Errado). 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 10 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
Comentários: 
A interpretação conforme a Constituição, ou simplesmente 
"interpretação conforme" é uma maneira de salvar uma lei 
aparentemente inconstitucional. Ou seja, fixa-se um interpretação à 
norma para que o sentido esteja de acordo com o texto 
constitucional, e impede-se também que a norma seja aplicada de 
uma forma inconstitucional. Foi isso que aconteceu no caso em tela, 
fixou-se a interpretação de que se devia esperar um ano para ser 
aplicável, para que a lei se adequasse ao art. 16 da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
7. (FCC/AFRE-PB/2006) O método de interpretação das normas 
constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade da 
norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o 
método: 
a) literal. 
b) gramatical. 
c) histórico. 
d) sistemático. 
e) teleológico. 
Comentários: 
Questão direta. Identificar a finalidade da norma é fazer uso da 
interpretação teleológica. 
Gabarito: Letra E. 
 
8. (FCC/PGE-PE/2004) Em ocorrendo colisão de direitos 
fundamentais consagrados por normas constitucionais de eficácia 
plena, não sujeitos, portanto, a restrições legais, o intérprete 
constitucional poderá adotar, para solução de caso concreto, o 
princípio da 
a) ponderação de interesses. 
b) interpretação adequadora. 
c) congruência. 
d) relativização dos direitos fundamentais. 
e) interpretação conforme a Constituição. 
Comentários: 
Ponderação de interesses, ponderação de valores, concordância 
prática,harmonização... Tudo isso é sinônimo para uma mesma 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 11 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
coisa: colocar em uma balança dois princípios colidentes no caso 
concreto e decidir qual irá prevalecer! 
Gabarito: Letra A. 
 
 
• Questões do CESPE: 
 
9. (CESPE/Assessor-TCE-RN/2009) O princípio da 
razoabilidade-proporcionalidade permite ao Poder Judiciário invalidar 
atos legislativos ou administrativos quando, entre outras situações, a 
medida adotada não for exigível ou necessária, havendo meio 
alternativo menos gravoso para se chegar ao mesmo resultado, o que 
se convencionou denominar necessidade ou vedação do excesso. 
Comentários: 
A distinção entre "proporcionalidade" e "razoabilidade" ainda não é 
pacífica. Neste concurso, o CESPE seguiu a linha doutrinária de tratá-
los como um princípio único - "princípio da razoabilidade-
proporcionalidade". 
A assertiva está correta, já que, em que pese as diferenças 
doutrinárias, tais princípios tem em comum o fato de prezar pela 
justiça, bom senso, repúdio aos excessos. 
Gabarito: Correto. 
 
10. (CESPE/Anatel/2009) O princípio da proporcionalidade acha-
se vocacionado a inibir e a neutralizar os abusos do poder público no 
exercício de suas funções, qualificando-se como parâmetro de 
aferição da própria constitucionalidade material dos atos estatais. 
Comentários: 
É isso aí... dispensa maiores comentários. 
Gabarito: Correto. 
 
11. (CESPE/ANATEL/2009) O princípio da unidade da 
Constituição considera essa Carta em sua totalidade, buscando 
harmonizá-la para uma visão de normas não isoladas, mas como 
preceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios. 
Comentários: 
Por tal princípio, não há contradições no texto constitucional, já que 
ele forma um corpo único, assim, o que ocorre são apenas 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 12 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
"aparentes" contradições, que devem ser dissipadas pelo intérprete 
ao analisar o texto em conjunto. 
Gabarito: Correto. 
 
12. (CESPE/TRT-17ª/2009) Segundo o princípio da unidade da 
constituição, cada país só pode ter uma constituição em vigor, de 
modo que a aprovação de nova constituição implica a automática 
revogação da anterior. 
Comentários: 
O princípio da unidade da Constituição, a Constituição deve ser 
entendida como uma norma única, não existindo assim contradições 
em seu texto. Assim, não há nenhuma relação com o descrito no 
enunciado. 
Gabarito: Errado. 
 
13. (CESPE/ANATEL/2009) O princípio da máxima efetividade 
visa interpretar a CF no sentido de atribuir à norma constitucional a 
maior efetividade possível, ou seja, deve-se atribuir a uma norma 
constitucional o sentido que lhe dê maior eficácia. 
Comentários: 
O princípio da máxima efetividade deriva do princípio da força 
normativa da Constituição, considerado por alguns até mesmo como 
um sub-princípio. Este princípio orienta o intérprete a tornar a norma 
constitucional mais densa, alcançando ao máximo sua efetiva 
aplicação. 
Gabarito: Correto. 
 
14. (CESPE/TRE-MA/2009) De acordo com o princípio 
interpretativo da máxima efetividade ou da eficiência das normas 
constitucionais, devem ter prioridade, quando da resolução de 
problemas jurídico-constitucionais, critérios que favoreçam a 
integração política e social. 
Comentários: 
Este seria o princípio do efeito integrador. O princípio da máxima 
efetividade visa interpretar a CF no sentido de atribuir à norma 
constitucional a maior efetividade possível, ou seja, deve-se atribuir a 
uma norma constitucional o sentido que lhe dê maior eficácia. 
Gabarito: Errado. 
 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 13 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
15. (CESPE/TRT-17ª/2009) O princípio do efeito integrador 
estabelece que, havendo lacuna na CF, o juiz deve recorrer a outras 
normas do ordenamento jurídico para integrar o vácuo normativo. 
Comentários: 
Isso que está descrito no enunciado é o uso da técnica da integração 
e não interpretação. Integração constitucional (técnica usada para 
preencher as lacunas deixadas pela norma constitucional, 
notadamente através de leis) é diferente de interpretação 
constitucional (técnica usada para extrair o verdadeiro significado da 
norma). Usar o princípio de interpretação do efeito integrador é 
interpretar a norma de modo que favoreça a integração política e 
social e reforce a unidade política, logo não tem correlação alguma 
com "integração constitucional" (uso de leis para preencher lacunas 
da constituição). 
Gabarito: Errado. 
 
16. (CESPE/TRT-17ª/2009) O princípio da conformidade 
funcional visa impedir, na concretização da CF, a alteração da 
repartição das funções constitucionalmente estabelecidas. 
Comentários: 
O princípio da conformidade ou correição funcional está estritamente 
ligado à repartição das competências feita pela Constituição. Assim, 
a sua observância impede que haja uma deturpação do que foi 
constitucionalmente estabelecido. 
Gabarito: Correto. 
 
17. (CESGRANRIO/Profissional Básico - Direito - 
BNDES/2010) O princípio da proporcionalidade, acolhido pelo direito 
constitucional brasileiro, compreende os seguintes subprincípios: 
a) legalidade, moralidade e necessidade. 
b) legalidade, moralidade e impessoalidade. 
c) legalidade, impessoalidade e proporcionalidade em sentido estrito. 
d) adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito. 
e) adequação, necessidade e moralidade. 
Comentários: 
Segundo a doutrina, a proporcionalidade teria 3 sub-princípios: 
a) Adequação (ou pertinência) - a medida imposta tem que ser uma 
medida adequada para se conseguir a finalidade esperada. 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 14 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
b) Necessidade - analisa-se se realmente a medida é necessária, se 
não existe outra solução menos gravosa. 
c) Proporcionalidade em sentido estrito – seria a efetiva ponderação 
entre os benefícios e malefícios que serão causados com o ato. 
Gabarito: Letra D. 
 
18. (CESGRANRIO/Advogado-EPE/2010) Dentre os princípios 
de interpretação constitucional, tanto a doutrina como a 
jurisprudência reconhecem o princípio da unidade da Constituição. 
Esse princípio tem relevância na medida em que 
(A) atribui à Constituição o caráter de Norma Fundamental do 
ordenamento jurídico. 
(B) impõe ao intérprete o dever de harmonização das tensões e 
contradições existentes, in abstrato, entre as normas de uma 
Constituição. 
(C) estabelece uma hierarquia normativa entre os dispositivos da 
Constituição, favorecendo a declaração de inconstitucionalidade de 
uma norma constitucional originária. 
(D) recomenda que os aplicadores da Constituição, em face de 
normas infraconstitucionais de múltiplos significados, escolham o 
sentido que as torne constitucionais e não aquele que resulte na sua 
declaração de inconstitucionalidade. 
(E) torna possível a declaração de inconstitucionalidade de uma 
emenda constitucional. 
Comentários: 
O princípio da unidade da Constituição ao qual o enunciado se refere, 
traz consigo 3 importantes desdobramentos: 
• Não podemos vislumbrar em uma Constituição formal a 
hierarquia entre as normas (seja parte permanente ou dos 
ADCT, sejam normas originárias ou derivadas, tudo é uma coisa 
só); 
• Não existem normas constitucionais originárias 
inconstitucionais; 
• Não existem contradições entre os dispositivos constitucionais. 
Pode haver apenas uma "aparência"de contradição. 
Assim, na observância deste princípio, o intérprete deve as aparentes 
contradições, em abstrato, causadas pela norma constitucional e 
aplicá-la ao caso concreto. 
Gabarito: Letra B. 
 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 15 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
 
19. (Consulplan/TJAA – TRE-RS/2008) O método de 
interpretação da Constituição segundo o qual o intérprete aplicador 
deve considerar e trabalhar com dois tipos de elementos de 
concretização: um formado pelos elementos resultantes da 
interpretação do texto da norma e o outro, resultante da investigação 
do referente normativo, é chamado de: 
A) Método normativo-estruturante. 
B) Método tópico-problemático. 
C) Método científico-espiritual. 
D) Método hermenêutico-concretizador. 
E) Método jurídico. 
Comentários: 
Vamos fazer uma revisão dos métodos cobrados pela questão: 
a) Método normativo-estruturante: Analisa-se a norma tentado 
analisar a sua função como estruturadora do Estado. Assim, o 
intérprete deve observar em suas mãos dois elementos: 
1- A norma constitucional, em si. 
2- Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em 
todos os níveis. Ou seja, como a norma está sendo aplicada na 
sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e 
administrativa em cima do texto, e etc. 
b) Método tópico-problemático: Tendo um problema concreto nas 
mãos, os intérpretes debatem abertamente tentando adequar a 
norma a este problema, daí diz-se que há uma “primazia do problema 
sobre a norma”. 
c) Método científico-espiritual: Analisa-se os valores sociais, 
integrando o texto constitucional com a realidade a qual a sociedade 
está vivendo. 
d) Método hermenêutico-concretizador: Aqui parte-se da pré-
compreensão da norma abstrata e tenta-se imaginar a situação 
concreta. Agora temos a “primazia da norma sobre o problema”. 
e) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico): Por 
este método temos a premissa de que "a Constituição é uma lei". Se 
a Constituição é uma lei, usam-se os métodos clássicos de 
interpretação de leis para interpretar as normas constitucionais. 
Então?! Qual é a resposta da questão?! É a letra A! método 
normativo-estruturante. 
Gabarito: Letra A. 
 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 16 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
 
20. (TRT 24ª/Juiz do trabalho substituto/2007) Dados os 
seguintes enunciados: 
I.A interpretação constitucional deve ser realizada de maneira a 
evitar contradições entre suas normas. 
II. Os órgãos encarregados da interpretação da norma constitucional 
não poderão chegar a uma posição que subverta, altere ou perturbe o 
esquema organizatório-funcional estabelecido pelo legislador 
constituinte originário. 
III. Os bens jurídicos em conflito deverão estar coordenados e 
combinados de forma a evitar o sacrifício total de um (uns) em 
relação a outro(s). 
IV. Entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que 
garanta maior eficácia, aplicabilidade e permanência das normas 
constitucionais. 
V. A uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior 
eficácia se lhe conceda. 
VI. Na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, deverá ser 
dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política 
e social, bem como ao reforço da unidade política. Relacione-os com 
o princípio/regra interpretativa de norma constitucional: 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Unidade da Constituição; Efeito Integrador; Máxima Efetividade ou 
Eficiência; Justeza ou Conformidade Funcional; Concordância Prática 
ou Harmonização; Força Normativa da Constituição. 
b) Força Normativa da Constituição; Unidade da Constituição; 
Concordância Prática ou Harmonização; Justeza ou Conformidade 
Funcional; Máxima Efetividade ou Eficiência; Efeito Integrador. 
c) Unidade da Constituição; Justeza ou Conformidade Funcional; 
Concordância Prática ou Harmonização; Força Normativa da 
Constituição; Máxima Efetividade ou Eficiência; Efeito Integrador. 
d) Concordância Prática ou Harmonização; Justeza ou Conformidade 
Funcional; Máxima Efetividade ou Eficiência; Unidade da Constituição; 
Força Normativa da Constituição; Efeito Integrador. 
e) Justeza ou Conformidade Funcional; Efeito Integrador; Força 
Normativa da Constituição; Concordância Prática ou Harmonização; 
Unidade da Constituição; Máxima Efetividade ou Eficiência. 
Comentários: 
Essa é uma questão excelente, pois faz um resumo de todo o tema 
de uma vez só. É aquela onde se pode falar assim: deixa eu ver se eu 
realmente fixei o assunto! 
CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
 17 
Prof. Vítor cruz www.pontodosconcursos.com.br 
Terá “realmente fixado o assunto” aquele que tiver escolhido a letra C 
como resposta. 
Gabarito: Letra C.

Outros materiais