AULA 1 NEURO URI

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO:
O estudo embrionário do sistema nervoso é importante, pois permite entendermos muitos aspectos anatômicos e porque muitos termos usados para denominar o encéfalo, baseiam-se na embriologia.
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ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO:
Os primeiros neurônios surgem na superfície externa dos organismos, devido à função primordial do sistema nervoso ser a de relacionar o animal com o ambiente. Dos três folhetos embrionários, o ectoderma é o que faz esse contato externo e é deste que se origina o sistema nervoso. 
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ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO:
O crescimento progressivo desse folheto vai dando origem a várias estruturas entre elas o tubo neural (que vai dar origem ao sistema nervoso central) e a crista neural (duas lâminas longitudinais que darão origem ao sistema nervoso periférico- gânglios sensitivos e gânglios do sistema nervoso autônomo; e células em tecidos longe do sistema nervoso central- supra-renal, paragânglios, melanócitos, células da tireóide, dura-máter, aracnóide, algumas partes do crânio, etc.). 
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DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO:
O sistema nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem apenas um significado didático, pois as várias partes estão intimamente relacionadas do ponto de vista morfológico e funcional.
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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS EMBRIOLÓGICOS:
Prosencéfalo {telencéfalo e diencéfalo} – cérebro
Mesencéfalo – mesencéfalo
Rombencéfalo {metencéfalo} – cerebelo e ponte; 
 {mielencéfalo} - bulbo.
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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS FUNCIONAIS:
Sistema nervoso somático {aferente - conduz impulsos sensitivos ao CN} 
 {eferente - leva aos músculos comando do CN = Mov.Vol.}
Sistema nervoso visceral {aferente - impulso das víceras ao CN}
 {eferente = SNA – simpático e parassimpático}.
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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS:
Sistema nervoso central
{encéfalo – cérebro, cerebelo e tronco encefálico (M, P, B)}
{medula espinhal}
Sistema nervoso periférico 
{nervos – espinhais e cranianos}
{gânglios}
{Term. Nervosas} 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA CÉREBRO HUMANO OU NEOCORTEX:
Cérebro são todas as estruturas localizadas acima do hipotálamo, ou seja, os hemisférios cerebrais e as outras estruturas que fazem parte do telencéfalo.
Os hemisférios cerebrais direito e esquerdo são a maior parte e são unidos por um forte feixe de fibras, o corpo caloso, que os inter-relaciona e permite que uma mensagem captada em um hemisfério esteja disponível ao outro. Estes são unidos ainda pela comissura anterior e comissura hipotalâmica.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA CÉREBRO HUMANO OU NEOCORTEX:
Em níveis inferiores a essas estruturas citadas, grandes vias ascendentes e descendentes (aferentes e eferentes) ligam o córtex e o tálamo com os pedúnculos cerebrais, a ponte, o bulbo e a medula espinhal.
A região a seguir abaixo do córtex, é a subcortical, constituída de axônios, ou seja, fibras mielinizadas que realizam um feedback constante com o córtex, onde o impulso levado pelas fibras será decodificado e registrado, sendo elaborada uma resposta ao mesmo
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LOBOS CEREBRAIS:
Os lobos cerebrais apresentam especificações funcionais, sendo que essas funções sofrem maior aprofundamento e especificidade em regiões que circundam as áreas de funções mais amplas.
Como exemplo, o lobo occiptal tem a função da visão mais ampla. Em torno dessa área ficam as áreas de associação visual (interpreto e vejo).
Apesar da especificidade dos lobos, essa é relativa, pois há uma inter-relação funcional.
Com o lobo frontal penso e com o occiptal enxergo o que penso, com o temporal sinto o cheiro do que penso, e com o parietal posso ter a sensação tátil do que penso.
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LOBO FRONTAL:
Situa-se a frente da cissura central e acima da cissura lateral. De uma forma ampla está relacionada com a motricidade. No homem, esse lobo na frente sofreu um abaulamento anterior, que se chama região pré-frontal, a qual tem a função de elaboração do pensamento, capacidade de atenção, idealização e adequação comportamental a cada situação social ou física. É considerada a sede da psique.
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LOBO FRONTAL:
A região pré-frontal possui grande quantidade de fibras que a ligam ao cérebro límbico (emoções primitivas), e essas fibras têm como função coibir ou censurar a manifestação do límbico. Quando há uma lesão na área pré-frontal, o indivíduo se comporta de uma forma primitiva, irracional e inadequada, porque o límbico fica livre e sem censura.
Abaixo do lobo frontal fica o bulbo olfatório, que é órgão sensorial do olfato e ligado às emoções. Acima do bulbo olfatório, fica o córtex olfatório, que realiza o registro e a decodificação dos estímulos olfatórios.
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LOBO PARIETAL:
Situa-se atrás da cissura central e a frente da cissura parietocciptal. É importante na percepção do tato, da dor e da posição dos membros. Também integra as experiências sensoriais vindas do corpo, permitindo perceber o tamanho, a forma e a textura dos objetos (identificação sem visualização). Está intimamente relacionada com o sensório-motor.
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LOBO PARIETAL:
A parte superior do parietal é fundamental para uma auto-imagem completa, ou seja, uma percepção global do próprio corpo em relação a si mesmo ou aos estímulos que o atingem. Uma lesão nessa área pode ocasionar alterações neurológicas estranhas, como a negação de partes do próprio corpo: um exemplo é o paciente que negando a existência de uma perna veste apenas uma parte da calça.
A porção inferior do parietal (próxima ao temporal) está envolvida com a integração de informações sensórias relacionadas a fala e à percepção, por estar próxima as áreas de Broca e de Wernicke.
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LOBO OCCIPTAL:
Situa-se abaixo da cissura parietocciptal e acima do cerebelo. É responsável pela visão, sendo esse centro localizado na região inferior do mesmo e tendo as áreas de interpretação de estímulos visuais situadas em torno de si, o que nos permite identificar a forma, a cor e o tamanho dos objetos.
Na porção mais profunda do occiptal, acima do tronco encefálico e do cerebelo, está a região de reconhecimento de fisionomias. Lesão nessa área causa manifestações relacionadas a alterações de fisionomias.
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LOBO TEMPORAL:
Situa-se a frente do occiptal e a abaixo do parietal. Está relacionado com a audição, a memória e as emoções.
O córtex auditivo amplo fica na sua porção superior e em torno desta, temos as áreas interpretativas auditivas (som, timbre e intensidade, etc.).
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LOBO TEMPORAL:
Também na porção superior está a área de expressão sensória ou de interpretação (Wernicke), importante para o reconhecimento da palavra, possuindo conexões com a área de Broca, área frontal da linguagem, responsável pela articulação da palavra.
As emoções são também mediadas pelo temporal, juntamente com o frontal, considerando sempre suas ligações com o sistema límbico (emoções instintivas e irracionais), donde emergem as emoções básicas sob o ponto de vista animal.
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AS ÁREAS DA EXPRESSÃO:
ÁREA DA EXPRESSÃO MOTORA (BROCA):
É uma área funcional que se desenvolveu na espécie humana, sendo responsável pela capacidade de expressão ou fala. É a característica que mais nos diferencia das outras espécies animais.
Devemos considerar como capacidade de expressão não apenas o verbo ou ato motor de falar, mas também a capacidade de comunicação e de expressar algo através da mímica, do desenho, ou de expressões faciais, pois se assim não fosse os surdos-mudos não teriam condições de se comunicar.
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ÁREA DA EXPRESSÃO MOTORA (BROCA):
A capacidade de expressão, portanto é uma função motora e essa áreafica localizada geralmente no hemisfério esquerdo, na parte inferior do lobo frontal e superior do temporal e logo abaixo da região inferior do parietal.
Lesão nessa área leva à afasia motora, que é a incapacidade de expressão, embora haja compreensão.
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ÁREA DE EXPRESSÃO SENSÓRIA OU INTERPRETATIVA (WERNICKE):
É uma área funcional do cérebro situada na região interna medial, também no hemisfério esquerdo.
Em razão das áreas de broca e de wernicke localizarem-se no hemisfério esquerdo é esse é considerado dominante. Contudo isso é relativo pois o hemisfério direito é dominante para outras funções subjetivas, como arte, filosofia, música, etc.
Quando os estímulos são captados pelas outras áreas (visão, audição, olfato, tato e pensamento) convergem todos para a área de wernicke, esta é ativada, sendo responsável pela interpretação geral dos estímulos. Por essa razão é considerada como área da gnose, do conhecimento profundo ou da memória terciária.
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ÁREA DE EXPRESSÃO SENSÓRIA OU INTERPRETATIVA (WERNICKE):
Ao atingir a área de wernicke, o registro se torna permanente, formando-se assim, o engrama, ou seja, memória permanente ou traço de memória.
Para que isso ocorra, é necessária a repetição do estímulo (facilitação sináptica) ou que o estímulo embora único, seja muito intenso e forte, como, por exemplo, na ocorrência de um fator marcante ou traumático. Podemos dizer que, em Wernicke ficam guardadas todas as nossas recordações mais profundas, como lembranças da infância, ocorrências marcantes, etc.
Quando há lesão nessa área, ocorre afasia sensória, que é a incapacidade de interpretação dos estímulos e a conseqüente não-compreensão dos mesmos.
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ANATOMIA MACROSCÓPICA CEREBRAL
LOBOS CEREBRAIS
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ÁREAS DE EXPRESSÃO MOTORA E SENSITIVA
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HIPOTÁLAMO
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HIPOTÁLAMO