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* * EDUCAÇÃO ESPECIAL PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES * * Aula 5 Recursos e suportes adaptados para a escolarização do aluno com deficiência visual. * * OBJETIVO DA AULA: Reconhecer as diferentes características do aluno cego e com baixa visão. Identificar os recursos e serviços que podem facilitar o processo de ensino-aprendizado do aluno com baixa visão ou cegueira. Conhecer os principais recursos, estratégias e atitudes que contribuam para facilitar a locomoção/mobilidade da pessoa com baixa visão ou cegueira e a realização das atividades da vida diária. * * Cegueira- é compreendida como “uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente”. A cegueira pode ser: congênita- quando ocorre desde o nascimento. adquirida- ocorre após o nascimento em decorrência de diferentes causas orgânicas ou acidentais. * * Baixa visão- apresenta características variadas dependendo do tipo e da intensidade de comprometimentos das funções visuais, que podem englobar desde a capacidade de percepção da luz até a redução da acuidade e do campo visual, que interferem nas ações e no desempenho geral da pessoa (ambliopia, visão subnormal ou visão residual). * * Aluno cego ou com baixa visão: tem as mesmas potencialidades que os demais alunos para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizado. a deficiência visual não determina limitação na sua capacidade de aprender. pode necessitar de diferentes adaptações de acesso ao currículo e da mediação de profissionais qualificados para que possa desenvolver plenamente seu potencial no contexto escolar e na vida cotidiana. * * Processo de escolarização do aluno com cegueira ou baixa visão envolve planejamento de ações integradas entre toda comunidade escolar em relação ao processo de: alfabetização aprendizagem comunicação Interação social locomoção e mobilidade * * Atendimento educacional especializado: deve ser oferecido de forma a complementar o processo de escolarização regular. deve garantir ao aluno que necessite o ensino-aprendizado do Sistema Braille de leitura e escrita. deve oferecer diferentes recursos adaptados e facilitadores do processo de ensino-aprendizado, tais como: sorobã, maquetes, livro acessível, recursos tecnológicos. * * A escola inclusiva deve: criar as adaptações arquitetônicas e de mobiliário que tornem o espaço acessível ao aluno com cegueira ou baixa visão e contribuam para sua adequada mobilidade e autonomia. criar as adaptações de acesso ao currículo e no currículo que atendam às necessidades específicas de cada aluno. * * O Sistema Braille - é um código universal de leitura e escrita utilizado por pessoas cegas, criado por Louis Braille, em 1825, na França. É constituído espacialmente a partir da combinação de seis pontos básicos, organizados em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda, compondo uma cela básica denominada cela Braille. * * Para a escrita braille é usado uma reglete e punção ou uma máquina de escrever braille. A reglete é uma régua com um conjunto de celas braille dispostas em linhas horizontais sobre uma base plana. O punção é um instrumento com formato anatômico e uma ponta metálica que serve para a perfuração dos pontos na cela braille. * * Os alunos com cegueira ou baixa visão necessitam de estímulos, recursos e mediações que explorem e favoreçam outras potencialidades de decodificação das informações através dos demais sentidos e da percepção tátil, auditiva, sinestésica e olfativa. Para tal, é preciso que o educador esteja capacitado a atuar adequadamente e atentamente, observando e avaliando as reais limitações do aluno decorrentes da cegueira ou da baixa visão * * Os alunos com baixa visão também podem se beneficiar de materiais adaptados, tais como: letras ampliadas contraste de cores lupas lápis preto HB2 maquetes * * Papel do educador: criar condições que favoreçam ao aluno com cegueira ou baixa visão a expressão do seu perceber, conhecer, sentir e pensar o mundo com autonomia, sensibilidade e vitalidade. reconhecer os diversos modos de ver e do não ver e as potencialidades das variações dos modos de existir sem ver. subverter a concepção de deficiência como déficit e trabalhar explorando as potencialidades de cada educando e das interações entre cegos e videntes. Brincar é para todos www.mec.gov.br *
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