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1. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7ª. ed. Coimbra: Almedina, 2003, p. 51-59; 
2. BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 3-6, 10-41.
3. MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat. Do Espírito das leis. Trad.: Fernando Henrique Cardoso e Leôncio Martins Rodrigues. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979, (Os pensadores), p. 147-154
4. MADISON, James. Federalista nº 51. In: WEFFORT, Francisco (Org). Os pensadores. Trad.: Leônidas Gontijo de Carvalho. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 130-133.
5. NEVES, Marcelo. Transconstitucionalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2011, p. 53- 62.
b) Constitucionalismo em sentido forte: Democracia e o Estado democrático de Direito
6. HABERMAS, Jurgen. Três modelos normativos de democracia. Lua Nova nº 36, 95, p. 39-54. 
RESUMO
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Texto 1 - CANOTILHO – Direito Constitucional e Teoria da Constituição
Constitucionalismo é a teoria (ou ideologia) que ergue o principio do governo limitado indispensável á garantia dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade. Constitucionalismo moderno representará uma técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos. Não há um constitucionalismo, mas vários constitucionalismos (movimentos constitucionais).
Diferente da concepção de constitucionalismo antigo (conjunto de princípios escritos ou consuetudinários alicerçados da existência de direitos estamentais perante o monarca e limitadores do seu poder), o constitucionalismo moderno refere-se ao movimento político, social, cultural que a partir do século XVIII, questiona os planos políticos, filosófico e jurídico os esquemas tradicionais de domínio político.
Constituição moderna entende-se a ordenação sistemática e racional da comunidade política através de um documento escrito no qual se declaram as liberdades e os direitos e se ficam os limites do poder político. 
“Conceito ideal de constituição” ou conceito ocidental: ordenação jurídico política fundada num documento escrito; nessa carta, um conjunto de direitos fundamentais e do respectivo modo de garantia; organização do poder político segundo esquemas tendentes a torna-lo um poder limitado e moderado.
Conceito histórico de Constituição
Constitucionalismo e seus temas centrais: fundação e legitimação do poder politico e a constitucionalização das liberdades. 
Soberania parlamentar afirma-se como elemento estruturante da constituição mista (aquela que o poder não esta concentrado nas mãos de um monarca, antes é partilhado por ele e por outros órgãos do governo – rei e parlamento) 
Poder constituinte: poder originário pertencente a Nação, o único que de forma autônoma e independente, poderia criar a lei superior, isto é, a constituição. 
(poder político que origin
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Constitucionalismo Inglês – Modelo historicista = caracteriza-se pela garantia dos direitos adquiridos, estruturação corporativa dos direitos, regulação e estruturação destes direitos através de contratos de domínio (ex: Magna Carta). Garantia de liberdade e do direito a propriedade, commom law (tutelas e liberdades são interpretadas pelos juízes). Representação e soberania parlamentar. 
Soberania parlamentar afirma-se como elemento estruturante da Constituição Mista. O “poder supremo” deveria exercer-se através da forma de lei do parlamento. Ideia estará na gênese do principio básico do constitucionalismo: THE RULE OF THE LAW
Constituição mista é aquela em que o poder não está concentrado nas mãos de um monarca, é partilhado por ele e por outros órgãos do governo (rei e parlamento). 
Modelo individualista – constitucionalismo francês 
A rev. Francesa procurava edificar uma nova ordem sobre os direitos naturais dos indivíduos (não com base em posições subjetivas dos indivíduos enquanto membros integradores de uma ordem jurídica estatamental). Os direitos dos homens eram INDIVIDUAIS, todos nasciam livres e iguais em direito, e não naturalmente desiguais por integração. As defesas dos direitos iam além de liberdade e propriedade (constitucionalismo inglês), era também um gesto de revolta contra os privilégios do “senhor juiz”, “lorde” ou “almoxarife”, mostra claramente uma ruptura com o antigo regime, e a criação de um novo regime, significando uma nova ordem social e não apenas adaptação político-social. Legitimação/fundação de um novo poder político, através do poder constituinte, que se dá através do contrato social, a afirmação destes direitos naturais vem com a Constituição.
Modelo estadualista - Constitucionalismo americano
Momento Whe the people – o povo toma as decisões. ). E existem decisões –frequentes – tomadas pelo governo. Existem decisões -raras- tomadas pelo povo que são típicas dos “momentos constitucionais”. (momentos raros sob condições especiais, o povo decide através de um poder constituinte ex: Constituiçao de 1787)(diferença entre o historicismo britânico e aproximação ao modelo constitucionalista francês). O modelo americano de constituição assenta na ideia de limitação normativa do domínio politico através de uma lei escrita. Pode-se dizer que “os pais da constituição americana” procuraram revelar numa lei fundamental determinados princípios e garantias fundamentais , que excluíam a disposiçao de uma possível tirania de majoritários. Diferentemente do constitucionalismo inglês e do francês, o conceito de “lei proeminente” (constituição) justificará a elevação do poder judicial a verdadeiro defensor da constituição e guardião dos direitos e das liberdades. Através da fiscalização feita pelo juiz, eles são competentes para medir as leis a medida da constituição. 
Texto 2 - BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo
Constitucionalismo significa, em essência, limitação do poder e supremacia da lei. (Estado de Direito, rule of the law). O próprio nome sugere Constituição. Há casos em que o ideal constitucionalista está presente sem Constituição escrita (ex: Reino Unido)
A constituição precisa de legitimidade e adesão voluntária espontânea de seus destinatários.
Constitucionalismo e democracia são conceitos que se aproximam, frequentemente se superpõem, mas não se confundem. Pode haver tensão entre eles. Constitucionalismo traduz como visto limitação do poder e Estado de direito. Democracia identifica de modo simplista, soberania popular e governo da maioria. Pois bem: a Constituição se impõe, muitas vezes, como instrumento de preservação de determinados valores e de proteção das minorias, inclusive, e, sobretudo, em face das maiorias e do seu poder de manipulação do processo político. 
Em um Estado Constitucional existem três ordens de limitação do poder:
Limitações materiais: há valores básicos e direitos fundamentais que hão de ser sempre preservados, como a dignidade da pessoa humana, justiça, solidariedade e os direitos a liberdade e a religião, de expressão e associação. 
Estrutura Orgânica: funções de administrar, legislar e julgar devem ser atribuídas a órgãos distintos e independentes e que se controlem reciprocamente. 
Limitações Processuais: os órgãos do poder devem agir não somente com fundamentos na lei, mas também obedecendo o devido processo legal, que congrega tanto as leis de caráter procedimental (ampla defesa, contraditório, inviolabilidade de domicilio, vedação de provas obtidos por meios ilícitos) como de natureza substantiva (racionalidade, razoabilidade, proporcionalidade, inteligibilidade). Na maior parte dos Estados Ocidentais instituíram-se ainda, mecanismos de controle de constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. 
Atenas teve o primeiro grande precedente de limitação do poder político - governo de leis e não de homens - pode ser historicamente considerada como berço do ideal constitucionalista e democrático . Divisão das funções estatais por órgãosdiversos, separação entre o poder secular e a religião, existência de um sistema judicial, e supremacia da lei. Cidadãos reuniam-se na Assembleia. Cortes eram compostas por grandes júris populares. Organização política excludente: 1/3 da população era escrava, e os estrangeiros e as mulheres, não tinham o direito de participação. 
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Magna Charta (1215) imposta ao rei João Sem Terra : resguardava os direitos feudais dos barões, á propriedade, á tributação e ás liberdades, inclusive religiosa. 
Ao fim do século 16 a Inglaterra já havia se firmado como uma monarquia estável e um Estado protestante. (Henrique VIII rompe com a igreja católica), o longo do século são lançadas as bases do Constitucionalismo moderno, 
Declaração de Direitos previa convocação regular do Parlamento, de cujo consentimento dependiam medidas como a criação de leis, a instituição de tributos e a manutenção de exército permanente em tempos de paz. Assegurava imunidade aos parlamentares por suas manifestações no Parlamento e impedia a aplicação de penas sem prévio julgamento. 
Petição de Direito: protestava contra o lançamento de tributos sem aprovação do Parlamento, as prisões arbitrárias, o uso da lei marcial em tempos de paz e a ocupação de casas particulares por soldados.
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A constituição inglesa é produto de longo desenvolvimento histórico, tendo lastro nas convenções e nas leis constitucionais.
Convenções: práticas consolidadas ao longo dos séculos no exercício do poder político. (ex: funções desempenhadas pelo Primeiro-Ministro, pelo Gabinete, Monarca são fruto de convenções)
Leis institucionais: 	atos do Parlamento e tem natureza constitucional, por lidarem com matérias afetas ao poder político e aos direitos fundamentais. Ex: 	Magna Charta, Petição de Direitos, Declaração de Direitos.
Human Rights Act, de 1998; Constitucional Reform Act, de 2005 
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Texto 3 - 
Montesquieu
Liberdade = é o direito de fazer tudo o que as leis permitem (se um cidadão pudesse fazer tudo o que as leis proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder)
A liberdade política, num cidadão, é esta tranquilidade de espírito que provém da opinião que cada um possui de sua segurança: e, para que se tenha essa liberdade, cumpre que o governo seja de tal modo, que um cidadão não possa temer outro cidadão.
É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso A liberdade consiste em fazermos algo sem sermos obrigados assim agir. Pois, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode constituir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido o que não se deve desejar.
Montesquieu insiste ainda a conceber a liberdade política limitada pela moderação do poder. O poder freie o poder. O homem que tem o poder é tentado a abusar dele. É preciso limitá-lo, frear seu desejo de comando. Só pode existir liberdade quando não há abuso do poder. Estabelece então, condições necessárias para a concretização da liberdade política como uma expressão de valor para a cidadania. E pensando na consolidação de um Estado livre, Montesquieu vai afirmar que somos livres porque somos governados por leis que orientam nossa vida em sociedade. A moderação do poder constitui princípio básico da liberdade política. Pois, uma constituição pode ser de tal modo, que ninguém será constrangido a fazer coisas que a lei não obriga e a não fazer as que a lei permite.
Montesquieu verifica que em Inglaterra um monarca detém o poder executivo. Uma vez que este exige rapidez de decisão e de ação, é bom que um só o detenha, ou seja, o rei. O poder legislativo é encarnado por duas assembléias: a Câmara dos Lordes, que representa a nobreza, e a Câmara dos Comuns, que representa o povo. Há ainda um terceiro poder, o poder de julgar. Mas Montesquieu precisa que “o poder de julgar, tão terrível entre os homens, não estando ligado nem a uma certa situação nem a uma certa profissão, torna-se por assim dizer, invisível e nulo”. O que parece indicar que o poder judiciário sendo essencialmente o intérprete das leis deve ter tão pouca iniciativa e personalidade quanto possível (o juiz é apenas a boca que pronuncia as sentenças da lei, sem moderar sua força ou rigor). Não é o poder de pessoas, é o poder das leis, “teme-se a magistratura e não os magistrados”.
Montesquieu, em toda a sua análise da constituição inglesa, supõe uma nobreza e duas câmaras, das quais uma representa o povo e a outra a aristocracia. Insiste em que os nobres só sejam julgados pelos seus pares. (“Os poderosos estão sempre expostos à inveja; e se fossem julgados pelo povo, não fruiriam do privilégio que, num Estado livre, o mais humilde cidadão possui de ser julgado pelos seus pares. Cumpre, portanto, que os nobres sejam levados, não diante dos tribunais ordinários da nação, mas diante da parte do corpo legislativo composta de nobres”)
Um Estado é livre, quando nele o poder trava o poder. 
Montesquieu não concebia o equilíbrio das forças sociais, condição da liberdade, senão segundo o modelo de uma sociedade aristocrática. Pensava que os bons governos eram moderados, e que os governos só podiam ser moderados quando o poder travasse o poder, ou ainda quando nenhum cidadão tivesse que temer outro. Os nobres não podiam sentir-se em segurança a não ser que os seus direitos fossem garantidos pela própria organização política. A concepção social do equilíbrio que O Espírito das Leis expõe está ligada a uma sociedade aristocrática e no conflito do seu tempo sobre a constituição da monarquia francesa, Montesquieu pertence ao partido da aristocracia, e não ao do rei nem ao do povo.
Texto 4 - 	 MADISON, James. Os federalistas
“Traçar de tal maneira a construção do governo que todas as diferentes partes possam reter-se umas ás outras nos seus lugares respectivos.”
“Para manter a separação dos poderes, é de toda necessidade que cada um deles tenha uma vontade própria; que seja organizado de tal modo que aqueles que exercitam tenham a menor influencia possível na nomeação dos depositários de outros poderes.”
Poderes tenham menor influencia um sobre o outro, 
Texto 5 - Transconstitucionalismo – Marcelo Neves
A semântica constitucionalista reagiu construtivamente no plano das estruturas, servindo como “ideologia” revolucionaria para o surgimento das Constituições como artefatos possibilitadores e asseguradores da diferença entre sistemas politico e jurídico. 
(plano empírico) toda sociedade ou Estado há relações estruturais básicas de poder, determinante também das formas jurídicas. Não se pode excluir a presença de uma Constituição de qualquer ordem social, inclusive das sociedades arcaicas, pois, também nelas, haveria estruturas básicas do “poder difuso” 
Constituição como sentido material = conjunto de normas jurídico-positivas supremas, 
“A constituição fecha o sistema jurídico e o povo fecha o sistema político, autolegitimando-os”.
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HABERMAS, Jurgen. Três modelos normativos de democracia
Concepção liberal = O processo democrático cumpre a tarefa de programar o Estado no interesse da sociedade, entendendo-se o Estado como o aparato de administração publica e a sociedade como o sistema, estruturado em termos de uma economia de mercado, de relações entre pessoas privadas e do seu trabalho social. 
A concepção politica (no sentido da formação politica da vontade dos cidadãos) tem a função de agregar e impor os interesses sociais privados perante um aparato estatal especializado no emprego administrativo do poder político para garantir fins coletivos. 
Na concepção liberal a ordem jurídica se constrói a partir dos direitos subjetivos; na concepção republicana, concede-se o primado ao conteúdo objetivo que essa ordem jurídica tem.. 
Para o modelo liberal, tem se enfoque no individualismo, na autonomia do individuo, nos direitos subjetivos, o conceito de cidadão se dá conforme a medida dos direitos individuais que eles dispoem em face do estado,soma dos interesses particulares na estruturaçao do poder estatal. 
Já a concepçao republicana visa o bem coletivo, o acordo mutuo entre cidadãos livres e iguais, a soliedariedade coletiva, onde a política é vista como constituinte do processo de coletivação social. 
Partindo da afirmação que nenhum regime pode ser plenamente democrático formalmente, Dahl propõe o método procedimental para obter uma sociedade mais próxima da democracia nas medidas possíveis, que ele chama sociedade poliárquica.2 Uma sociedade pode ter um maior ou menor nivel de democracia, e essa sabendo disso, pode se empenhar para obter cada vez mais inclusão popular e disputas políticas e assim se aproximar de uma sociedade democrática plenamente, tornando-se uma sociedade poliárquica. Dahl definiu quatro níveis de democratização em ordem crescente:1
Hegemonias fechadas: Baixa participação social nas eleições e poucos candidatos em disputa política;
Hegemonias inclusivas: Grande participação social nas eleições, entretanto poucos candidatos em disputa política;
Oligarquias competitivas: Baixa participação social nas eleições, porém grande variedade de candidatos em disputa política;
Sociedades poliárquicas: Ampla participação social e vasta gama de candidatos nas eleições

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