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Aula revisao aulas5 a 10 controle interno e auditoria no setor público

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CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO
Aula RAV2 – Revisão para av2 das aulas 6 a 10
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CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO
 RAV2
Conteúdo Programático desta aula
Revisão dos principais conceitos relacionados às aulas 6 a 10
OBS: Esta Aula é de Revisão, 
NÃO é aula de RESUMO para a prova.
CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO
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Dentre as modalidades de auditoria usuais na Administração Pública destacam-se a auditoria de gestão, 
auditoria de sistemas e auditorias especiais.
A auditoria de gestão relaciona-se, basicamente, à eficiência, eficácia e economicidade na gestão dos recursos públicos.
A auditoria de sistemas analisa o uso da Tecnologia da Informação dentro da Administração Pública.
A auditoria especial em situações de natureza incomum ou extraordinárias.
 
 
	
 
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Auditoria de Gestão - IN SFC 01/01 define: 
 
“I. Auditoria de Avaliação da Gestão: 
Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados...
 
 
	
 
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Auditoria de Gestão - IN SFC 01/01 define: 
 
II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão:
 realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.”
 
 
	
 
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Auditoria de Sistemas
 
Segundo Pacheco e Martins (2010):
 
“A auditoria de sistemas verifica aspectos de integridade, disponibilidade, completude, aderência às normas, controles internos, efetividade, satisfação, usabilidade, entrada, processamento e saída de dados de um sistema de informação em particular. Esse sistema pode estar tanto em produção, como ainda em desenvolvimento.”
 
 
	
 
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Auditoria de Sistemas - Indícios de ineficácia
Sinais que sugerem vulnerabilidade de dados a erros podem ser:
· grande número de elementos de dados codificados (por exemplo, itens do estoque representados por meio de códigos numéricos, em vez do nome do bem, podem dificultar a identificação até mesmo de erros grosseiros);
· alta rotatividade de pessoal (digitadores, operadores, programadores, analistas) e treinamento inadequado ou em escala insuficiente;
· estruturas de dados complexas ou desorganizadas;
 
	
 
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Auditoria de Sistemas - Indícios de ineficácia
Sinais que sugerem vulnerabilidade de dados a erros podem ser:
· falta de padrões para o processamento de dados, especialmente quanto à segurança, acesso e controle de mudança de programas.
Entrevistas com funcionários com grande conhecimento da organização podem auxiliar a equipe no entendimento dos controles do sistema. A evidência testemunhal, entretanto, sempre que possível, deve ser corroborada através de observação direta e outros testes, como prevê o Manual de Auditoria do TCU.”
 
 
	
 
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Auditoria Especial
Conforme a IN SFC 01/01, a Auditoria Especial:
“objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.”
 
 
	
 
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Conceito e Finalidade de Auditoria Governamental
Conceito de Auditoria Governamental
 
A Instrução Normativa nº 01, de 06 de abril de 2001, da Secretaria Federal de Controle Interno (IN SFC 01/01) conceitua a auditoria governamental como:
 
“A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.”
 
 
	
 
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Conceito e Finalidade de Auditoria Governamental
O principal objetivo da auditoria é garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.
As principais atividades desenvolvidas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal são:
 
I. realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos de cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais de crédito;
 
 
	
 
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Conceito e Finalidade de Auditoria Governamental
As principais atividades desenvolvidas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal são:
 
II. apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as providências cabíveis;
III. realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais;
 
 
	
 
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Conceito e Finalidade de Auditoria Governamental
As principais atividades desenvolvidas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal são:
 
IV. examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo;
V. realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e
VI. apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos dos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal.
 
 
	
 
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Conceito e Finalidade de Auditoria Governamental
Finalidade
 
A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.
 
 
	
 
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Auditoria Direta, Indireta e Simplificada 
 
Conforme a IN SFC 01/01, a auditoria pode ser:
I - direta;
II – indireta; ou
III - simplificada.
 
	
 
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Classificação da Auditoria
 
A IN SFC 01/01 especifica os tipos de auditoria existentes, classificando-as em :
Auditoria de Avaliação da Gestão;
Auditoria de Acompanhamento da Gestão;
Auditoria Contábil, Auditoria Operacional; e
Auditoria Especial.
 
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Auditoria Operacional
 
A Auditoria Operacional consiste no acompanhamento e avaliação da ação governamental, é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia
e efetividade de organizações, compreendendo a implementação de programas e atividades governamentais, a execução de projetos a gestão de sistemas e a administração de órgãos e entidades, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, tendo em vista principalmente a otimização dos gastos dos recursos públicos, a eficiente geração de bens e serviços, o cumprimento das metas previstas e estipuladas e o efetivo resultado das políticas governamentais.
 
 
	
 
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Auditoria Operacional
 
A eficiência é definida como:
 a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.
 
 
	
 
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Auditoria Operacional
 
A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados (COHEN; FRANCO, 1993). Ainda Segundo o Manual:
 
“O conceito de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos, traduzidos em metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.”
 
 
	
 
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Auditoria Operacional
 
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados), traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção.”
 
 
	
 
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Auditoria Operacional
 
O objetivo da auditoria operacional:
A revisão metodológica da ação governamental buscando avaliar se os recursos da disponibilizados para aquela demanda estão sendo usados levando-se em consideração os aspectos da economicidade, eficiência e eficácia para atingir os objetivos operacionais. 
 
 
	
 
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Etapas da Auditoria Operacional
Para a realização de auditorias operacional, devem ser observadas a sequência de etapas ou fases de realização dessa ação de controle que compõe o ciclo de auditoria operacional. São, portanto, as seguintes etapas:
Escolha ou seleção do objeto de Auditoria;
O planejamento;
Execução;
O relatório.
 
 
	
 
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Auditoria Interna
 
Segundo o Instituto dos Auditores Internos do Brasil, a auditoria interna:
 
“É uma atividade de avaliação independente e de assessoramento da Administração, voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas em relação às atribuições e aos planos , metas, objetivos e políticas definidos para as mesmas.”
 
 
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Auditoria Interna
 
Os principais objetivos de um auditor interno são:
 
verificar a existência, a suficiência e a aplicação dos controles internos, bem como contribuir para o seu aperfeiçoamento;
verificar se as normas internas estão a ser seguidas;
verificar a necessidade de melhoramento das normas internas vigentes;
avaliar a necessidade de novas normas internas.
 
 
	
 
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NBC P3 – Normas Profissionais do Auditor Interno
 
Responsabilidade do Auditor Interno na Execução dos Trabalhos.
 
A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitados à sua área de atuação.
 
A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento requeridos nas circunstâncias.
 
Quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou Órgãos equivalentes.
 
 
	
 
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Conceitos e Objetivos da Auditoria Interna - NBC T 12 
 
Esta norma trata da atividade e dos procedimentos de Auditoria Interna Contábil, doravante denominada Auditoria Interna.
 
A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
 
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Diferenças básicas entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa
 
a) Finalidade do trabalho
b) Execução dos trabalhos
c) Nível de preocupação com os controles internos
d) Dependência profissional
e) Relatório de auditoria
 
  
	
 
 
 
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Papéis de Trabalho, Fraude e Erro
Papéis de Trabalho
 
Conforme Crepaldi (2000), os papéis de trabalho consistem 
 
“num conjunto de formulários e documentos que contém as informações e apontamentos coletados pelo auditor, no decurso do exame, as provas por ele realizadas e, em muitos casos, a descrição dessas provas que constituem o testemunho do trabalho executado e o fundamento de sua opinião”.
 
 
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Papéis de Trabalho, Fraude e Erro
A seguir alguns trechos da NBC T 12: 
 
O termo "fraude" aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
 
O termo "erro" aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.
 
 
 
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Planejamento da Auditoria
 
Fatores relevantes na execução dos trabalhos os seguintes:
 
conhecimento amplo do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de precisão e confiabilidade;
riscos de auditoria em geral;
natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem adotados e aplicados;
existência de organizações associadas, filiais e partes relacionadas; e
apropriação de outros trabalhos de auditores independentes, especialistas e auditores internos.
 
 
 
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Planejamento da Auditoria
 
o plano de trabalho consiste numa linha de conduta a seguir, dentro dos princípios e preceitos da técnica de estudo e que baseia-se, quase sempre, quanto à sua elaboração:
 
1. nas experiências anteriores;
2. nos levantamentos iniciais;
3. nas experiências de terceiros;
4. nas normas de auditoria; e
5. nas normas especiais necessárias a cada caso e reconhecidas pelos levantamentos.
 
 
 
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Planejamento da Auditoria
 
O fluxo de planejamento das ações de controle adotado pela SFC contém as seguintes etapas:
 
1) Mapeamento das políticas pública;
2) Hierarquização dos programas/programações baseada em critérios políticos e estratégicos definidos, bem como, na materialidade, relevância e criticidade dos mesmos;
3) Priorização dos programas /programações e das ações governamentais;
4) Elaboração de estratégia de ação, que envolve a criação da documentação básica, que contém o relatório de situação, o plano estratégico e o plano operacional.
 
  
 
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RESUMINDO
Nesta aula, você:
reviu alguns dos principais conceitos abordados nas aulas 6 a 10. Sugere-se que o estudo para a prova envolva de forma detalhada cada
uma das aulas e esta aula seja utilizada para fazer a fixação final do estudo em relação aos tópicos principais. A prova de AV2 e AV3 contém questões relacionadas a TODOS os tópicos das aulas 1 a 10
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