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Antibióticos que atuam na genética das Bactérias Equipe: Ana Carolina Urbano de Alencar Fabiana Gonçalves Pinheiro Martins Gabriela Queiroz Estevam Narla Munique da Silva Sampaio Samya Vanessa de Oliveira Rodrigues Disciplina: Farmacologia II Professora: Poliana Moreira Estrutura das Bactérias Estrutura das Bactérias Flagelos: - Movimentação - Antígeno H Fímbrias/Píli: - Fixação Conjugação bacteriana Cápsula/Glicocálice: - Proteção Contribuem para a virulência bacteriana Reserva de nutrientes Auxilia na fixação Facilita a ligação entre células Parede Celular: Semirrígida Responsável pela forma da célula Proteção Diferenciação de Gram+ e Gram- ↑ Gram + ↓ Gram - Estrutura das Bactérias Membrana Plasmática: Permeabilidade Seletiva Digestão de nutrientes Produzem energia Controla a divisão bacteriana Plasmídeo: DNA extra Podem conter informações de resistência bacteriana Conjugação bacteriana Utilizados para a manipulação genética em biotecnologia Ribossomos: Síntese proteica Replicação Transcrição e Tradução Classes Sulfonamidas Sulfadiazina Sulfametoxazol Trimetoprima Estreptograminas Quinupristina Dalfopristina Quinolonas Ácido nalidíxico Ciprofloxacina Norfloxacina Levofloxacina Moxifloxacina Ofloxacina Quinolonas Exemplos Espectro de ação Usos clínicos Efeitos adversos Quinolona: Ácidonalidíxico Fluoroquinolonas: Ciprofloxacina Norfloxacina Levofloxacina Moxifloxacina Ofloxacina (penetra no líquidocefalorraquidiano) OBS.:Antiácidos com alumínio e magnésio interferem na absorção dasquinolonas. Pequenoespectro Largo espectro - Infecções do trato urinário; - Alguns tipos de Pneumonia; - Infecções por bastonetes e coco gram-negativos facultativos e aeróbicos; Ciprofloxacina: - Alguns microrganismos resistentes apencilinas,cefalosporinaseaminoglicosídeos; -Enterobacteriaceae(bacilosgram- entéricos); -Pseudomonas,Haemophilusinfluenzae,Neisseriagonorrhoeae(produtora depenicilinase)eCampylobacterssp. - Reações de hipersensibilidade; - Alterações gastrointestinais; - Erupções cutâneas; -Cefaléia; - Tonturas; - Convulsões associadas a alterações no SNC ou com o uso concomitante de Teofilina ou deAINE’s; Estreptograminas Exemplos Mecanismo de ação Usos clínicos Espectro de ação Efeitos adversos Dalfopristina Quinupristina Bloqueia a ligação dos aminoácidos ao peptídeo emformação interferindo na ação da enzimapeptideiltransferase. Impede o alongamento da cadeia peptídica, por inibir a translocação do RNAm liberando-a precocemente. -Tratamento de infecções causadas pormicroorganismosGram-positivossensíveis -Infecções cutâneas -PneumoniaNosocomial -Infecções por: EnterococcusfaeciumeStaphylococcusaureusvancomicina-resistentes (incluindo cepasmeticilina-resistentes emeticilina-sensíveis) -Staphylococcusaureus -Estafilococoscoagulasenegativos, sensíveis ou resistentes ameticilina -Pneumococo, sensível ou resistente aMeticilina -Enterococcusfaecium -Neisseriameningitidis -Moraxellacatarrhalis -Legionellapneumophila -Reações no local da injeção -Artralgia -Mialgia -Náuseas -Vômitos -Diarreia -Rashcutâneo -Aumento daBbdireta Interações Medicamentosas Farmacocinética e Posologia IV profunda por cateter venoso central; 7,5mg/kg a cada 8 ou 12h, diluído em soro glicosado 5%, infusão lenta de 1h; Meia vida de 1 a 2h; Não atravessa a barreira hematoencefálica; Não atravessa a barreira placentária; Sua metabolização ocorre predominantemente no fígado (63%); Eliminação biliar e fecal. Quanto a resistência O tipo mais comum de resistência a estreptogramina B está relacionado com a produção de metilases ribossomais codificadas pelo gene erm; A resistência resulta na diminuição da ligação da estreptogramina B com o ribossomo bacteriano; A resistência à estreptogramina A é freqüentemente associada à inativação da estreptogramina B por liases codificadas pelos genes vgb, o que resulta em um alto nível de resistência à mistura de estreptograminas; A detecção de resistência em Staphylococcus aureus durante a terapia com quinupristina-dalfopristina tem sido raramente relatada. Sulfonamidas Exemplos Mecanismo de ação Indicações Clínicas Efeitos colaterais Sulfanilamida Sulfisoxazol Sulfacetamida Sulfadiazina Sulfadimidina Sulfametoxazol Sulfametopirazina Sulfassalazina Sulfadoxina Co-Trimoxazol Assulfonamidastêm efeito bacteriostático e inibem o metabolismo do ácido fólico, por mecanismo competitivo. As células humanas conseguem aproveitar ofolatoexógeno para o metabolismo, enquanto as bactérias dependem da produção endógena. Pneumocystiscarinii(co-trimoxazol); Combinada compirimetaminapara a malária fármaco-resistente e para toxoplasmose; Doença inflamatória intestinal (Sulfassalazina); Para queimaduras infectadas; Para algumas infecções transmitidas sexualmente; Infecções respiratórias: uso agora confinado a poucos problemas especiais; Infecção aguda do trato urinário Sintomas digestivos; Erupçãomorbiliformee prurido cutâneo; Anormalidades hematológicas; Cristalúria; Hipercalemia. Propriedades Farmacológicas O co-trimoxazol é disponível nas apresentações oral e intravenosa e a sulfadiazina na forma oral ou tópica. Ambos são absorvidos no tubo digestivo; Atingem altos níveis séricos e apresentam alta ligação proteica; Distribuem-se amplamente nos tecidos, atingindo níveis terapêuticos nos líquidos cefalorraquidianos, sinovial, pleural e peritoneal, com concentração de cerca de 80% da plasmática; Atravessam a barreira placentária; São metabolizados pelo fígado e a excreção é renal. Mecanismo de Resistência A resistência a sulfas pode ocorrer por mutação, levando a produção aumentada de ácido para-aminobenzóico ou a síntese de diidropteróico sintetase que apresentam pouca afinidade pelo antimicrobiano; Plasmídeos podem codificar resistência proporcionada por enzimas com pouca afinidade ou determinar diminuição de permeabilidade da bactéria. Sinergismo: sulfametoxazol + trimetoprima Mecanismo de ação Competição Sulfametoxazol Diidrofolato redutase Trimetoprima inibe a enzima Interações Medicamentosas Fonte: contraindicado para gestantes Fonte: doutíssima Efeitos colaterais Referências https://www.revistas.ufg.br/iptsp/article/viewFile/2134/2078 http://www.medicinanet.com.br/bula/detalhes/4878/reacoes_adversas_synercid.htm TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 10º Edição. Porto Alegre: Artmed, 2012. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R. J.; HENDERSON, G. Farmacologia. 7º Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
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