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Analise das constituições de 34 37

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ANALISE E COMPARAÇÃO ENTRE AS CONSTITUIÇÕES DE 1934-1937
ANALYSIS AND COMPARISON BETWEEN THE CONSTITUTIONS OF 1934-1937
ALEXANDRE SIQUEIRA PIRES1
ARTUR GUIMARÃES CAVALCANTE2
DAMARIS SIQUEIRA PIRES 3
MICHELE SACRAMENTO OLIVEIRA 4
PAULO JANSEN DOS SANTOS5
VINICIUS SOUSA CANTANHEDE6
RESUMO
Artur Cavalcante
O presente trabalho busca analisar de maneira clara e sucinta, o período de regência do governo Vargas. Denotando sua contextualização histórica, abrangendo o início de seu governo. Após Vargas assumir o poder ele demonstrou portar um caráter bipolar manifestado a partir de suas Constituições. Dessa forma é válido explorar as Constituições de 1934 e 1937 e descobrir como ele conseguiu governar o Brasil com duas Constituições praticamente diferentes uma da outra, analisando seus preceitos, e as mudanças que elas manifestaram no País.
PALAVRAS-CHAVES: A ERA VARGAS; REVOLUÇAO DE 32; CONSTITUIÇÃO DE 1934; GOLPE DE 37; CONSTITUIÇÃO DE 1937.
ABSTRACT 
 The following study seeks to analyze clearly and succinctly, the regency period of Vargas government. Denoting your historical context, covering the start of his administration. After Vargas, take on your power he shown his character to be bipolar manifested through their constitutions. By this way is available to explore the constitutions of 1934 and 1937 and discover how he succeed to administrate Brazil with two constitutions practically different from one another, analyzing his norms and the changes that it manifested in Brazil.
KEYWORDS: THE AGE VARGAS; 1932 REVOLUTION; 1934 CONSTITUTION; 1937 COUP; 1937 CONSTITUTION.
INTRODUÇÃO
Michele Sacramento
O presente trabalho tem como fundamento traçar uma análise das Constituições dos anos 30, passeando entre a fase histórica do tema, apresentando a pessoalidade de Vargas, seus ideais, suas lutas e conquistas, para tanto abordaremos as Constituições de 1934 e 1937, fazendo uma breve citação dos anos de 1941 a 1943 e os marcos dos citados anos.
A Constituição de 1934, mesmo perdurando por apenas por 03 (três) anos, trouxe consideráveis conquistas, coma a criação da Justiça Eleitoral, o voto que passou a ser obrigatório a partir dos 18 anos, o direito das mulheres de exercer também o direito do voto, porem a Constituição de 1934 não ampara aos mendigos e analfabetos, sendo que os mesmos ainda não conseguem o direito de voto, outro marco da época é a criação da Justiça do Trabalho e leis trabalhistas, onde delimita a jornada semanal de trabalho para 48 (quarenta e oito) horas, a mesma aplicada até os dias atuais, com pequenas exceções, repouso semanal e férias remuneradas, e salário mínimo, além de maior poder e autonomia ao governo federal. 
Adentrando em 1937, o presente relata o golpe arquitetado por Getúlio, o período de ditadura que perdurou por 08 (oito anos), a criação da Constituição de 1937, também conhecida como “POLACA”, assim como a passagem pelos anos de 1941 a 1943 e 1954, apontando as grandes criações da época como: Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda; Vale do Rio Doce; Fábrica Nacional de Motores e Companhia Hidrelétrica do São Francisco.
Por fim traça-se uma análise entre as Constituições de 34 e 37 ambas criadas por Getúlio, no entanto, com cunhos bem distintos uma da outra, posto que a Constituição de 1934, mesmo perdurando por curto período tem aspecto revolucionário, contendo influências da República Velha e tendo forte desconfiança do executivo. Já a Constituição de 1937, tem caráter ditatorial, com um poder executivo centralizado que não permitiu a divisão dos poderes. 
OS ANTECENDENTES QUE INFLUENCIRA A CRIAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 34
Vinicius Sousa Cantanhede
Para compreendermos as motivações e como surgiu as constituições estabelecidas na era Vargas, é valido analisar seu contexto histórico, portanto veremos que levando em consideração período Brasil Império, o Brasil na Primeira República utilizando a visão da representação política não significou grande mudança no cenário, apenas introduziu a federação de acordo com o modelo dos EUA. Os presidentes dos estados que posteriormente eram as províncias do País a partir daquele momento seriam eleitos pela população. Esse movimento descentralizador teve sua significância ao aproximar a população dos seus governantes, via eleição de presidentes dos estados e prefeitos. Mas ocorreu que a grande aproximação foi da elite. Esse processo de descentralização foi o que tornou mais fácil a formação de fortes oligarquias estaduais, apoiadas em partidos únicos, também estatuais. Casos de maior êxito, essas oligarquias conseguiram envolver os grandes mandões locais bloqueando as possibilidades do surgimento de um partido rival. Com a aliança das oligarquias nos grandes estados, acima de tudo em São Paulo e Minas Gerais, permitiu que mantivessem o controle político nacional chegando ao fim em 1930 (CARVALHO, 2008, p. 87).
Esse período também ficou conhecido como a “República café com leite” por meio de um acordo, esses estados passaram a alternar o poder político no Brasil, depois de um longo período com essa atuação no cenário político brasileiro houve então um acontecimento que possibilitou o fim dessa política. Quando em 1929 o então presidente da república Washington Luís apoiou o candidato Júlio Prestes também paulista, mesmo tendo sido eleito após concorrer com Getúlio Vargas nunca assumiu o cargo (OLIVEIRA, 2008, p. 87).
Em 3 de outubro de 1930, o presidente da República Washington Luís, foi deposto por um movimento armado dirigido por civis e militares de três estados da federação, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba. Terminava assim a primeira república. O episódio ficou conhecido como Revolução de 30, embora tenha havido, e ainda haja, muita discussão sobre se seria adequado usar a palavra revolução para o que aconteceu (CARVALHO, 2008, p. 89).
Em 3 de novembro de 1930 logo um mês de Washington Luís ser deposto, Getúlio Vargas assumiu provisoriamente como presidente da República, com o compromisso de reorganizar constitucionalmente o país, nos seguintes termos: 
O decreto de nº 19.398, de 11 de 1930, que instituiu o Governo Provisório, não deixava lugar para dúvidas: o poder pelas armas entrava a exercer discricionariamente em toda a sua plenitude as funções e atribuições não só do Poder Executivo senão também do Poder Legislativo. O artigo primeiro desse ato revolucionário concentrava nas mãos do Governo Provisório a totalidade dessas faculdades, até que, eleita a Assembleia Constituinte, se estabelece a reorganização desse país [...] Ato institucional de um poder absoluto e nascido nas Armas, o decreto de 11 de novembro de 1930 confirmava a dissolução do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas estaduais, quaisquer que fossem as suas dominações, bem como Câmaras Municipais, ao mesmo passo que suspendia as garantias constitucionais e excluía de apreciação judicial os decretos e atos do Governo Provisório ou dos interventores federais, praticados na conformidade daquele diploma de força e exceção (BONAVIDES; ANDRADE, 2004, p. 283).
Este decreto dava a Vargas de um amplo poder discricionário, e ele utilizou, assim a Constituição Brasileira que estava em vigência acabou sendo derrubada e foram nomeados interventores para vários estados. Claro que essa retirada do poder estatal resultou no descontentamento dos opositores principalmente das oligarquias e classe média paulista, que passaram a se reunir montando assim uma revolta armada reivindicando uma nova Constituição. O Governo Provisório expediu um decreto que convocaria a Assembleia Constituinte bem como uma Comissão para elaborar o projeto de uma nova Constituição (OLIVEIRA; ZAMARIAN, 2012, p. 36).
Mas em julho de 1932 eclodiu o Movimento Constitucionalista de São Paulo, Ronaldo Poletti afirma que; “o movimento paulista já estava se formando antes mesmo da edição do Decreto pelo Governo Provisório, e que, mesmo foi o responsável por coagir o Governo a criar a Comissão e anunciar as eleições. Poletti (apud OLIVEIRA;ZAMARIAN, 2012). O movimento foi fortemente reprimido, mas o seu ideal ainda permaneceu com a população, e nesse contexto histórico impulsionou os atos para a formação da Constituinte e de uma nova constituição no país (OLIVEIRA; ZAMARIAN, 2012, p.37).
“Os paulistas perderam a guerra no campo de batalha, mas ganharam no campo da política” (CARVALHO, 2008, p. 101). Com a finalidade de elaborar um anteprojeto, a Comissão foi formada, presidida pelo Ministro da Justiça da época, Antunes Maciel, que acabou passando a direção ao então Ministro das Relações Exteriores, Afrânio de Melo, e além dele a Comissão foi composta por mais quatorze membros, seriam eles: Assis Brasil, Antônio Carlos, Prudente de Moraes Filho, João Mangabeira, Carlos Maximiliano, Arthur Ribeiro, Ágenor de Roure, José Américo, Oswaldo Aranha, Oliveira Vianna, Góes Monteiro e Themístocles Cavalcante este secretário da comissão geral, Arthur Ribeiro, José Américo e Oliveira Vianna se retiraram antes do fim da elaboração do ante projeto, que por isso passou a contar com a colaboração de Castro Nunes e Solano Cunha (OLIVEIRA; ZAMARIAN, 2012).
Os trabalhos iniciaram em 11 de novembro de 1932 e se encerraram dia 5 de maio de 1933, ao todo foram 51 reuniões, o Relator João Mangabeira foi o responsável por parte da produção do texto, e outros também sugeriram propostas de fixação. Uma síntese do anteprojeto segundo Ronaldo Poletti (apud OLIVEIRA; ZAMARIAN, 2012, p. 41), afirma que:
O anteprojeto adotava o unicameralíssimo, a eleição indireta do Presidente da República, um Conselho Supremo, a unidade no processo judiciário e, em parte, da magistratura; estabelecia amplas garantias sociais e preconizava a socialização de empresas; possibilitava a adjudicação aos posseiros da terra produtiva que, por cinco anos, ocupassem, tornava impenhorável a propriedade domiciliar; restringia o direito sindical e da expropriação do latifúndio, da assistência aos pobres e do salário mínimo; criva o mandado de segurança. Além disso, obrigava os Estados a usarem os símbolos nacionais e proibia-lhes de tê-los; integrava na legislação brasileira as normas de Direito Internacional universalmente aceitas; criava uma Comissão permanente para representar a Assembleia Nacional nos intervalos de suas sessões; Instituía uma Justiça Eleitoral; traçava normas sobre o orçamento e a administração financeira; cuidava da defesa nacional e criava territórios nacionais nas regiões fronteiriças, quando não possuíssem elas determinada densidade demográfica; fixava a capacidade eleitoral em 18 anos para ambos os sexos, tornando obrigatório o voto para os homens; permitia o serviço religioso nas expedições militares, hospitais, penitenciárias ou “outros estabelecimentos públicos”, punha a família sob a proteção do Estado e declarava a indissolubilidade do vínculo matrimonial; prescrevia normas para o ensino e cultura e tratava com ênfase da ordem econômica e social.
Muitos criticavam o fato de que o anteprojeto refletia uma diversidade de tendência, mas o seu próprio subscritor não se posicionar de forma integra em uma doutrina, e sim ter se desviado dos extremos se mantendo conservador no meio de uma harmonia de interesses que é uma condição essencial de toda grande Lei, foi uma grande virtude. Ronaldo (apud OLIVEIRA; ZAMARIAN, 2012, p. 41).
AS IMPLICAÇÕES DA REVOLUÇÃO DE 1932 PARA A ELABORAÇÃO DA CONSTITUIÇÃODE 1934
Paulo Jansen dos Santos
Com o desenrolar da revolução de 1930 surgiu certo descontentamento para com o Governo provisório de Getúlio Vargas. Desgosto e insegurança levaram antigos aliados e antigos inimigos a unirem-se com a intenção Revolução mais uma vez. Apesar de que utilizar o termo Revolução não seria o mais apropriado, pois a intenção de parte do grupo era desfazer as ações causadas pelo governo provisório. (FAUSTO, 2004, P. 331).
No entanto o que nos interessa é a outra parte do grupo, a parte que desejava pôr fim ao regime “fora da lei” em que o Estado se encontrava. Vargas governava por decretos para assim facilitar as mudanças orquestradas por seu grupo, transformando a realidade aos seus interesses. Essa parte do grupo desejava que uma nova constituição fosse desenhada com características liberais, não perdendo as conquistas alcançadas na anterior. (FAUSTO, 2004, P. 346).
Mas como tudo deve seguir um ritmo, falemos inicialmente do estopim causador desse movimento armado, ora revolução, ora contra revolução e ora uma das maiores demonstração de democracia na história da nossa Nação. (FAUSTO, 2004, P. 343). 
Como todo conflito antes, agora ou no futuro necessita-se de um acontecimento dramático. Um pretexto talvez, mais isso faz milagres quando se necessita de uma razão para derramar sangue por mais justa que seja a causa. Sobre a circunstância escreve Boris Fausto: 
Um episódio dramático, ligado à tentativa de invasão da sede de um jornal tenentista ascendeu os ânimos. Quatro rapazes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) foram mortos a tiros; disparados da sede do jornal. Formou-se assim, ao lado de outros agrupamentos, o MMDC. Afinal, a 9 de julho, estourou em São Paulo a revolução contra o governo federal. (FAUSTO, 2004, P. 343 e 346).
Com o palco organizado seguiram-se em três meses de conflitos sangrentos entre o governo federal e os paulistas, mas em 1º de outubro de 1932, como nos ensina BORIS FAUSTO (2004), os representantes das forças paulistas reuniram-se com o general Góis Monteiro e decidiram render-se. A implicação do conflito para a arquitetura de um novo texto constitucional vem do desfecho do mesmo. Boris Fausto ainda diz: 
O governo provisório decidiu constitucionalizar o país, realizando eleições para a Assembleia Nacional Constitucional em maio de 1933”. Após meses de debates, a Constituinte promulgou a Constituição, a 14 de julho de 1934. Ela se assemelhava à de 1891 ao estabelecer uma república federativa, mas apresentava vários aspectos novos, como reflexo das mudanças ocorridas no país. O modelo inspirador era a Constituição de Weimar, ou seja, da República que existiu na Alemanha entre o fim da Primeira Guerra Mundial e a ascensão do nazismo. Três títulos inexistentes nas Constituições anteriores tratavam da ordem econômica e social; da família, educação e cultura; e da segurança nacional. O primeiro deles tinha intenções nacionalistas na parte referente à economia. Previa a nacionalização progressiva das minas, jazidas minerais e quedas-d’água, julgadas básicas ou essenciais à defesa econômica ou militar do país. (FAUSTO, 2004, P. 351). 		
			
Como o Prof. Boris Fausto (2004, P. 350) explana e como foi rapidamente abordado neste trabalho, a bandeira da constitucionalização foi utilizada por um grupo de agentes do movimento paulista que estava voltado para o passado, isto é, tinham a intenção de “desfazer” a revolução de 1930 ou voltar às formas oligárquicas da República Velha. Sobre a mesma bandeira e unidos com o mesmo objetivo, mas com ideais diferentes estava o grupo voltado para o futuro, àqueles que almejavam estabelecer uma democracia liberal. Embora o movimento paulista não tenha alcançado a vitória no conflito fazendo o uso de homens e derramamento de sangue, eles conseguiram com a derrota chegar ao seu objetivo que era o texto constitucional, presenteando-nos com os grandes alcances da CF de 1934. 
CONSTITUIÇÃO DE 1934
Alexandre Siqueira Pires
 Na obra de Edgard Carone (1978, p. 81), percebe-se que a partir de 1930, a constituinte é reivindicada por um grupo de revolucionários. Assis Brasil fala a Getúlio Vargas, por meio de cartas, sua necessidade após a revolução; este também é o desejo de componentes mais liberais.
Getúlio Vargas preside nova Assembleia Constituinte em novembro de 1933 e em 1934, passa a vigorar os novos ditames com medidas sociais e diretrizes getulista: há a criação da Justiça Eleitoral e o voto passa a ser obrigatório a partir dos 18 anos, podendo as mulheres exercer tal direito, assim como os homens, porém o voto se torna secreto e a proibição aosmendigos e analfabetos as urnas é mantido; criação da Justiça do Trabalho bem como leis trabalhistas, delimitando uma jornada diária de oito horas, repouso semanal e férias remuneradas, além de maior poder e autonomia ao governo federal (ANDRADE, 2014).
A Constituição de 14 de julho de 1934 guarda certo espirito conservador, mantendo o arcabouço da de 1891. É mantido o espírito do federalismo, as eleições para presidente da República são diretas, limitando-se as garantias do habeas-corpus e cria-se o mandado de segurança (CARONE, 1978, P. 91).
	De acordo com Thomas Skidmore (1976, p. 39), a Constituição de 1934 era um resultado matizado. Como instrumento jurídico, tornara notável tanto as aspirações do liberalismo político quanto os do reformismo econômico. Embora a estrutura federal tenha permanecido de certa forma similar à República Velha, para o contentamento dos constitucionalistas liberais, agora havia garantias de eleições diretas asseguradas pelo código Eleitoral e o Tribunal Eleitoral, entidade federal com autoridade e autonomia para fiscalizar, efetuar e apurar as eleições e reconhecer os eleitos. Trata-se de grande conquista.
	Anteriormente, na República Velha, a base de apoio da política era a aliança entre coronéis do interior e governadores. Normalmente, proprietários de grandes extensões de terras. Todavia, este grupo era acrescido também de comerciantes e padres. É importante lembrar que neste contexto, tais coronéis exerciam grande influência como chefes políticos e que, por meio de uma política de troca de favores (como empregos públicos, vagas em escolas públicas aos filhos dos empregados, remédios para o tratamento de doenças etc.), influenciavam não somente as camadas populares mais pobres, mas as forças policiais e representantes do Judiciário. Na época das eleições, as pessoas (empregados), eram obrigadas a votar nos candidatos que os coronéis lhes indicavam, de maneira que os cargos para os governos Estadual e Federal fossem ocupados por aliados políticos, situação conhecida como “voto de cabresto”. O voto não era secreto, o coronel acompanhava pessoalmente cada um de “seus” eleitores, já que compunha a mesa eleitoral. Dava-se ao grupo o nome de “curral eleitoral” do coronel (AZEVEDO, SERIACOPI, 2009, p. 396).
Havia também dispositivo complexo de um judiciário parcial. Entretanto, os tenentes poderiam apoiar-se na certeza de que a constituição traria nova forma de governar áreas do dirigismo econômico, da previdência social em especial as formuladas nos dispositivos da Ordem Econômica e Social. Como exemplo, estabelece-se um novo molde para a justiça do trabalho o qual era permitido ao governo instituir salários mínimos (AZEVEDO, SEARIACOPI, 2009, p.434).
A promulgação da Constituição e a eleição de Getúlio davam a impressão de que a democracia e a estabilidade política haviam sido restabelecidas no Brasil. Entretanto, os anos que se seguiram foram marcados por uma forte polarização política, com o surgimento de dois movimentos antagônicos: A Ação Integralista Brasileira – AIB –, de direita, e a Aliança Nacional Libertadora – ANL –, de esquerda. Como afirma o historiador Thomas Skidmore, a AIB e a ANL ‘constituíam os primeiros movimentos políticos nacionais de aguda orientação ideológica. (AZEVEDO, SERIACOPI, 2009, p. 434).
CONSTITUIÇÃO DE 1937
Damaris Siqueira Pires
“A noite desceu. Que noite!
Já não enxergo meus irmãos.
E nem tampouco os rumores
Que outrora me perturbavam.
A noite desceu. Nas casas,
nas ruas onde se combate,
nos campos desfalecidos,
a noite espalhou o medo
e a total incompreensão.”
(ALENCAR et al, apud Carlos Drummond de Andrade, A noite dissolve os homens, 1985, p. 250)
Getúlio Vargas arquitetou um plano no início de 1937, era o começo do Golpe. Suas primeiras ações foram: afastar generais da região sul, por exemplo; liderar, em secreto, a elaboração da Nova Constituição, a qual seu principal redator foi o mineiro Francisco Campos, afeiçoado ao fascismo. A Nova Constituição e o golpe contavam com o apoio da maior parte dos governadores e também por comandantes do Exército. Em outubro do mesmo ano, o Plano Cohen, tramado por militares, como um “plano comunista” de tomada do poder, abria o caminho para a execução do Golpe. Surpreendentemente, o Congresso autorizou o decreto de um “estado de guerra”, o que auxiliou na opressão de ações liberais, já que desde 1935 as forças populares de esquerda estavam desarticuladas (ALENCAR et al, 1985, p. 245).
Por fim, em 10 de novembro de 1937, adiantando-se e, cinco dias, o cerco ao Congresso Nacional foi ordenado por Getúlio. Na mesma noite o presidente, cadeia nacional de rádio outorgava ao povo a Nova Constituição (ALENCAR et al, 1985, p. 245). Porém no Jornal Folha da Manhã, atual Folha de São Paulo, em matéria de capa do dia 11/11/1937, trouxe a notícia da Nova Constituição assim: (LIMA, 1937).
Promulgada hontem nova Constituição para o paiz. Além do fechamento do Senado, da Camara dos Deputados, da Assembleas Legislativas Estaduaes e Camara Municipaes, foram estabelecidas outras medidas destinadas a assegurar a tranquilidade e a ordem no território da Republica (LIMA, Octaviano Alves. Folha da Manhã, São Paulo, ANNO XIII, de 11 out. 1937).
Visto aqui de maneira clara a manipulação da imprensa, porque esta Constituição não foi promulgada e sim outorgada, a qual não foi elaborada em Assembleia Constituinte, mas por um jurista de inclinações autoritárias. Este período foi denominado por seus protagonistas de Estado Novo (AZEVEDO; SERIACOPI, 2009, p. 435).
O Estado Novo nada mais era do que a instalação da ditadura no Brasil. Entre as ações ditadas por Getúlio Vargas têm-se: a extinção do Parlamento; Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais; independência dos Poderes Legislativo e Judiciários são anuladas; a oposição do governo é presa ou exilada; supressão da liberdade de imprensa e partidária, eleição indireta com mandato de seis anos para presidente da República; permissão para suspensão de imunidade parlamentar; pena de morte etc. (AZEVEDO; SERIACOPI, 2009, p. 435).
Houve a criação de um novo departamento oficial, o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), que possuía como principal tarefa a divulgação das ações do governo e a censura dos meios de comunicação (AZEVEDO; SERIACOPI, 2009, p. 435).
A ideologia do Estado Novo enfatizava principalmente a ideia de construção da nação e a nacionalidade brasileira sob a tutela do Estado. Para ter o controle dos meios de comunicação e formar uma opinião pública favorável ao governo. Inspirado no serviço de comunicação da Alemanha nazista, o DIP contava com agente encarregados de fazer a censura a jornais, revistas, livros, rádio e cinema, e elaborar a propaganda oficial do Estado Novo. O DIP produzia peças publicitárias mostrando o presidente como uma figura paternal, bondosa, severa e exigente. O órgão elaborava também cine documentários, livros e cartilhas escolares enaltecendo a figura de Vargas e transmitindo noções de patriotismo e civismo. Para que as mensagens do presidente alcançassem o maior número de pessoas, era utilizado o programa radiofônico Hora do Brasil, criado em 1934 e hoje com o nome de Voz do Brasil (AZEVEDO; SERIACOPI, 2009, p. 435).
Inspirado no modelo fascista, suprime partidos políticos e concentra poder no Chefe Supremo do Executivo. Dessa forma o presidente passou a atuar nas diversas esferas governamentais por meio de decreto-lei e até mesmo, conforme seu interesse, afastando alguns governadores, por exemplo. Entretanto, as liberdades civis eram mantidas constitucionalmente, porém somente para cumprir uma formalidade. As oposições oligárquicas, liberais sediadas na União Democrática Brasileira foram fortemente repreendidas e oprimidas, todavia porque desde o início de 1936, já estavam sofrendo um desmantelamento. Os suspeitos de comunismo eram exilados, presos e/ou torturados (AZEVEDO; SERIACOPI, 2009, p. 435).
Como Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo foram Estados que seus governantesnão apoiaram totalmente o Golpe, então, foram afastados. No mesmo ano, em dezembro, os partidos políticos foram fechados e as bandeiras queimadas. Neste período, tanto no Brasil, quanto na Europa, foram instalados um clima de insegurança e intenso terror e mesmo com muita censura houve a manifestação da imprensa (ALENCAR et al, 1985, p. 250).
No negro período de 1937-1945, foi grande o número de jornais, revistas e panfletos fechados por determinação do Executivo e grande também o número de jornalistas presos por delitos de imprensa (...) esse controle da imprensa destacava censores em cada jornal e nenhum original descia às oficinas sem o “visto” do fiscal do governo (...). Uma sala especial foi montada para o controle das estações de rádio. Cada estação tinha um censor responsável que acompanhava... os vários programas, anotando o que de estranho se verificasse... (NOBRE, F. História da Imprensa de São Paulo. Apud WERNECK SODRÉ, N., 1966, P. 438-9)
A elite da época acreditava que só os técnicos, políticos e militares estariam aptos para interpretar os interesses nacionais, ou seja, os intelectuais tão elitistas quanto os liberais conservadores da Velha República. Tal ideia de cunho fascista havia se desenvolvido no Brasil com uma crítica aos regimes anteriores. Sobretudo, porque em 1930, com a quebra das sucessões da Política Café com Leite encontram no Brasil um terreno fértil para a disseminação desses ideais (ALENCAR et al, 1985, p. 251).
O que em 1937 acarretou grande crise, inclusive política, econômica, disso resulta-se um enfraquecimento do Estado. Contudo, no decorrer do Estado Novo houve adesão até das oligarquias de oposição. O Conselho Federal de Comércio Exterior, criado em 1934, foi mantido e a partir de 1937, se responsabilizou pela coordenação econômica. Inclusive empresários, técnicos do governo, a cúpula das Forças Armadas eram grandes pilares do Estado Novo (ALENCAR et al, 1985, p. 252).
O governo do Estado Novo manteve uma política nacionalista e estatizante. No ano da Nova Constituição suspendeu o pagamento da dívida externa. O governo passou a intervir mais diretamente na economia nacional e em 1941, ainda no período do Estado Novo, é criada a Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda; em 1942, a Vale do Rio Doce; e, 1943, Fábrica Nacional de Motores e em 1945, Companhia Hidrelétrica do São Francisco (AZEVEDO e SERIACOPI, 2009, p. 436).
ANALISE ENTRE AS CONSTITUIÇÕES DE 1934 E 1937
Artur Cavalcante
O período do governo Vargas foi composto por duas constituições, entretanto é importante avaliar que as Constituições de Vargas são totalmente diferentes uma da outra. Dessa forma é válido salientar que “a Constituição de 1934 situa-se no terreno intermediário entre as Cartas de 1891 e 1937, não é tão liberal como a de 1891, nem tão autoritária como a de 1937” (SILVA, 2010, p. 266).
 A Constituição de 1934 tem como objetivo trazer mudanças para o Brasil. Pois Fernanda Xavier elucida que:
A Carta de 1934 marcou a superação do ultra federalismo de 1891 e o abandono do liberalismo no plano econômico, passando a incorporar uma perspectiva mais centralizadora e nacionalista que impunha limites à iniciativa individual (SILVA, 2010, p. 280).
 Dando enfoque nessa constituição, ela demonstra ter um caráter revolucionário, contendo influências da República Velha e tendo forte desconfiança do executivo. Pois esta Constituição descreve em alguns fatos a ideia de restringir o poder Executivo por meio do poder Legislativo. Entretanto esse ideia não foi contida em 1937 (POLETTI, 2012, p. 33).
 Já a Constituição de 1937 em alguns aspectos apresentava ter um senso mais forte que a de 1934, pois no que tange a sua origem o autor Walter Costa explica que “a Constituição de 1937 foi outorgada num momento de crise universal de ordem e de autoridade”. (PORTO, 2012, p. 32). E com base em seu nessa Constituição autoritária, o poder executivo ganha notoriedade de forma quase absoluta, pois Silva explica que:
 O texto de 1937 expressou a superação do liberalismo também no plano político, instituindo um Executivo altamente centralizado que suprimiu qualquer princípio federalista ou de divisão dos poderes, em uma clara tentativa de corporativização da política, economia e sociedade nacionais. Procurando responder ao debate político-cultural em voga, acabaram por assimilar alguns princípios autoritários do PAB (SILVA, 2010, p. 280-281).
 Como dito anteriormente, a Constituição de 1934 não centralizava um poder soberano como a de 1937, mesmo que em sua época o poder com maior credibilidade era o Legislativo, sendo o poder responsável em dar a última palavra, essa Constituição não reduzia de forma humilhante o poder executivo (POLETTI, 2012, p. 33-34). Entretanto na Constituição de 1937, o poder Executivo é tomado pelo um governo quase absoluto, e ele demonstra um caráter ofensivo ao Legislativo, dessa forma Fernanda Xavier (2010, p. 272) explica claramente que: 
Esta Carta atribui ao Presidente da República o direito de legislar por meio de decretos-leis [...] Compete, pois, ao Presidente da República tanto estruturar o Poder Legislativo, como legislar. A liberdade de iniciativa e de legislação do Poder Legislativo é reduzida a praticamente zero, em detrimento de sua ampliação à esfera executiva.
 A Carta de 34 nomeia o Senado federal como responsável ao controle da constitucionalidade, sobrepujando seus valores em um Estado mais intervencionista e concentrado, aderindo-se a uma Constituição tipicamente liberal. Porém isso muda na Carta de 37, quando de fato obtido um governo controlador, isso é representado mediante ao Presidente da República a qual tem o direito de interver nos estados, mesmo sem qualquer permissão do Congresso, pois a margem do Congresso de poder e liberdade eram quase extintas. Por ser rígida, a Constituição 37 se denominou como “Constituição Polaca”. (SILVA, 2010, p. 271 e 284).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Grupo
		Ao analisarmos as duas Constituições de Vargas, nota-se que ambas apresentam um caráter diferente uma da outra. A primeira Constituição apresenta um senso mais liberal, nada de autoritarismo ou restrições de poderes, demostrando o lado bom de Vargas. Já a segunda, exibe um punho autoritário, tendo sua origem por meio de um golpe, exibindo um autoritarismo da parte de Vargas e a manipulação na conquista de um poder absoluto.
		Sobretudo, porque ao engendrar a imprensa, Vargas conseguiu colocar a população ao seu lado. Visto que mensagens radiofônicas eram transmitidas constantemente a fim de “informar” o povo brasileiro o que estava acontecendo no Governo Federal. Não deixando de lado um alto investimento em panfletagem e propaganda sobre as ações do governo.
		É interessante analisarmos o ponto acima, visto que Hitler, na Alemanha utilizou-se do mesmo artifício, a manipulação da imprensa. O que o ajudou a consolidar sua imagem paternalista, bem como ocorreu com Getúlio Vargas.
O que se entende hoje no Brasil de: Lei, democracia, Dissoluções de poderes ditatorial a partir de movimentos de revoluções tem o peso do que houve no passado como grande influente. 
	O Brasil foi palco de diversos dilemas sociais-políticos e que, portanto, é “calejado” se tratando de governos totalitários que buscam assim, como foi visto na Primeira República e nas demais, formas de governos que se entende como fraca, uma certa infinidade de poder que acaba degradando a imagem do Estado brasileiro que convenhamos nunca se foi valorizado. 
Mesmo com grandes conquistas, e todos estes anos de liderança, em 1954 o governo de Getúlio foi muito criticado, já que a situação econômica do País não era das melhores, com tamanha pressão de todos os lados para que o mesmo renunciasse, este não suportou e suicidou-se com um tiro no peito no mesmo ano. 
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Francisco et al. História da Sociedade Brasileira. 3 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A, 1985.
ANDRADE, Charles. As 7 Constituições que o Brasiljá teve. 2014.
Disponível em
<Http://charlezine.com.br/7-constituicoes-brasil-ja-teve/>, acessado em 05 de setembro de 2016.
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História – Volume único. 1 ed. São Paulo: Ática, 2009.
BONAVIDES, Paulo; ANDRADE, Paes de. História Constitucional do Brasil. 5ª ed. Brasília: OAB, 2004.
CARONE, Edgard. A Segunda República (1930-1937). 3 ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 1978.
CARVALHO, Jose Murilo de; Cidadania no Brasil um Longo Caminho. 11 ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2008.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12 ed. São Paulo: Edusp, ISBN 85-314- 0240-9, 2004.
LIMA, Octaviano Alves. Folha da Manhã, São Paulo, ANNO XIII, de 11 out. 1937. 
Disponível em
<http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1937/11/11/1/>, acessado em: 23 de outubro de 2016.
OLIVEIRA, Elaine Cristina de; ZAMARIAN, Lívia Pitelli; AS CONSTITUIÇÕES DO BRASIL, organizadores: Júlio de Sousa Gomes e Lívia Pitelli Zamarian; 1 ed. São Paulo: Boreal 2012. 
POLETTI, Ronaldo. Constituições Brasileiras: 1934. Vol. III. Brasília: Senado Federal, 1999. 
PORTO, Walter Costa. Constituições Brasileiras: 1937. Vol. IV. Brasília: Senado Federal, 1999.
SILVA, Fernanda Xavier. As Constituições da Era Vargas: uma abordagem à luz do pensamento autoritário dos anos 30, 2010. 
Disponível em 
<Https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/viewFile/15680/14206>, acessado em 05 de outubro de 2016.
SKIDMORE, Thomas F. Brasil: de Getúlio a Castelo; 1930-1965. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
1 Aluno de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC;
2 Aluno de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC;
3 Aluna de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC;
4 Aluna de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC;
5 Aluno de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC;
6 Aluno de graduação de bacharel em Direito da Universidade UNASP-EC.

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