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3. Fáscias, compartimentos fasciais, bolsas e espaços virtuais As fáscias envolvem as estruturas profundas do corpo. É um termo aplicado a massas de tecido conjuntivo suficientemente grandes para serem visíveis macroscopicamente. A fáscia superficial de tecido conjuntivo frouxo se funde com a derme; assim, é também conhecida como hipoderme. Em quase todos os locais, sob o tecido subcutâneo, está a fáscia dos músculos, tecido conjuntivo denso e desprovido de gordura (fáscia profunda). Nos membros, os grupos de músculos com funções semelhantes e de mesma inervação estão localizados em compartimentos fasciais, separados por lâminas espessas de fáscia muscular, denominadas septos intermusculares. A fáscia muscular nunca passa livremente sobre o osso; no lugar onde toca o osso, ela se funde firmemente ao periósteo. Perto de algumas articulações, como a do punho e a do tornozelo, a fáscia muscular sofre espessamento e forma um retináculo para manter no lugar os tendões na região em que cruzam a articulação durante a flexão e a extensão. A fáscia subserosa, com quantidades variáveis de tecido adiposo, situa-se entre as superfícies internas das paredes musculoesqueléticas e das membranas serosas que revestem as cavidades do corpo. São as fáscias endotorácia e extraperitoneais (endoabdominal e endopélvica). As bolsas são envoltórios fechados de membrana serosa. Suas paredes são opostas, tendo entre elas apenas uma fina película de líquido lubrificante. Geralmente encontradas em locais sujeitos a atrito, as bolsas permitem o movimento mais livre de uma estrutura sobre a outra. Elas circundam muitos órgãos (Ex.: coração, pulmões e víscera abdominais) e estruturas (tendões) importantes. Referências: Moore, Anatomia Orientada para a Clínica, 6ª ed. 2013 Gray`s Anatomy 40ª ed. 2011
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