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Cacoal - RO 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JEFFERSON SILVA SANTOS 
LEANDRO MARTINS DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIENCIAS CONTABEIS 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA 
Cacoal - RO 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISONADO 
MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel 
em Ciências Contábeis. 
 
Orientador: Prof. Alyne Matuda. 
 
 
JEFFERSON SILVA SANTOS 
LEANDRO MARTINS DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos 
nossos mestres que 
repartiram conosco os seus 
conhecimentos, colocando em 
nossas mãos as ferramentas 
com as quais abriremos novos 
horizontes, rumo a satisfação 
plena de nossos ideais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida, por todos os 
benefícios que nos tem feito, pelos momentos difíceis que passamos e por nos 
ajudar, fortalecendo-nos para seguir em frente e chegar até aqui vitoriosos. 
A Profª. Alyne Matuda, e o tutor eletrônico meus orientadores, que 
contribuíram no desenvolvimento do presente trabalho. 
A todos os meus colegas de faculdade que estiveram ao nosso lado 
ao longo desses quatros anos. 
A minha esposa Jane Guimarães e filha Letícia Guimarães, que me 
apoiou em todos os momentos de dificuldade, e a todos os meus familiares, que sem 
eles seria impossível chegar a mais um degrau. 
Enfim, agradecemos a todos que contribuíram diretamente e 
indiretamente para a realização deste trabalho, o qual com certeza fazem parte de 
uma longa caminhada que nos leva á alcance do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não é o desafio com que nos deparamos que 
determina quem somos e o que estamos nos 
tornando, mas a maneira com que 
respondemos ao desafio”. 
 
 
 (Henfil) 
 
 
 
 
 
 
Jefferson, Silva, Souza, Leandro Martins. Estágio Supervisionado: 2016. 174 
folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – 
Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do 
Paraná, Cacoal - RO, 2016. 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Para se criar uma empresa há necessidade de um estudo profundo de suas 
particularidades. Deve ser analisado vários fatores, principalmente a carga tributária, 
que é um dos fatores mais importantes, uma boa escolha tributária pode trazer uma 
série de resultados positivos para empresa. Também deve verificar o macro e micro 
ambiente, verificando se o negócio vai ser rentável. No entanto o trabalho 
apresentado será de uma loja que comercializa pneus, na qual vende pneus novos e 
presta serviço de troca de pneus alinhamento e balanceamento entre outros serviços 
A empresa entrou com um capital definido e um empréstimo financeiro em um 
Banco, para ser possível a continuidade das atividades. O local de trabalho será 
amplo, arejado com ambientes próprios para os funcionários e máquinas próprias 
para as atividades. Os colaboradores foram selecionados de acordo com os testes 
submetidos e os salários conforme convenção coletiva do sindicato próprio. Tivemos 
dentro das atividades para montagem da empresa as Memórias de cálculos; Folhas 
de pagamentos, Demonstrações Contábeis com suas análises e relatórios 
explicativos. Balancete de verificação, DRE e Relatórios de Execução Orçamentária 
e de Gestão Fiscal. No entanto, uma empresa para manter no mercado precisa ser 
qualificada e possuir uma boa estrutura, para passar aos seus clientes confiança e 
sempre uma boa imagem. 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Formas de Tributação. Criação de Empresa. Escrituração. 
Memórias de cálculo. 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Descriminação Investimento Estimado ................................................... 36 
Tabela 1 – Descriminação Produtos Oferecidos ...................................................... 36 
Tabela 1 – Descriminação Serviços Oferecidos ....................................................... 36 
Tabela 1 – Descriminação Capital Social ................................................................. 38 
Tabela 1 – Descriminação Empréstimo .................................................................... 38 
Tabela 1 – Relação da Estrutura Física ................................................................... 38 
Tabela 1 – Relação de Colaboradores ..................................................................... 39 
Tabela 1 – Relação de Alíquotas ............................................................................. 39 
Tabela 1 – Projeção de vendas ................................................................................ 41 
Tabela 1 – Projeção de vendas ................................................................................ 43 
Tabela 1 – Fluxo de Caixa........................................................................................ 45 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 – FATOS CONTÁBEIS MÊS DE OUTUBRO .......................................... 46 
Quadro 2 – FATOS CONTÁBEIS MÊS DE NOVEMBRO ....................................... 47 
Quadro 3 – FATOS CONTÁBEIS MÊS DE DEZEMBRO ........................................ 48 
Quadro 4 – MOVIMENTO CAIXA E BANCO MÊS DE OUTUBRO .......................... 63 
Quadro 5 – MOVIMENTO CAIXA E BANCO MÊS NOVMBRO ............................... 64 
Quadro 6 – MOVIMENTO CAIXA E BANCO MÊS DEZEMBRO .............................. 65 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
UNOPAR Universidade Norte do Paraná 
FGTS Fundo Garantia Tempo Serviço 
 
DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa- 
 
DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
 
ISS- Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: Imposto 
 
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
 
CSLL Contribuição Social sobre o lucro líquido 
 
LALUR Livro de Apuração do Lucro Real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 
2 METODOLOGIA ................................................................................................ 14 
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 15 
3.1 ESTUDO DAS PARTICULARIDADES ECONÔMICAS DA EMPRESA 
FICTÍCIA “MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA” ............................. 15 
3.1.1 HISTÓRICO DO RAMO DE ATIVIDADE .................................................... 16 
3.1.2 TRIBUTAÇÃO ............................................................................................. 17 
3.1.3 REGIME TRIBUTÁRIO LUCRO REAL ....................................................... 19 
3.1.4 IMPOSTOS FEDERAIS INCIDENTES SOBRE O LUCRO REAL............... 19 
3.1.5 IMPOSTOS ESTADUAIS SOBRE O LUCRO REAL ................................... 20 
3.1.6 IMPOSTOS MUNICIPAIS ...........................................................................21 
3.1.7 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ....................................................................... 21 
3.1.8 OS BENEFÍCIOS DO LUCRO REAL .......................................................... 22 
3.1.9 LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL – LALUR ................................. 23 
3.1.10 LIVROS FISCAIS ........................................................................................ 24 
3.1.11 ENCARGOS TRABALHISTAS .................................................................... 24 
3.1.12 LIVROS CONTÁBEIS ................................................................................. 26 
3.1.13 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................. 28 
4 CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA .............................................................. 36 
4.1 ESTRUTURA DE CAPITAL ............................................................................ 38 
4.2 ESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................... 38 
4.3 ESTRUTURA DE PESSOAL .......................................................................... 39 
4.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS ........................................................................... 41 
4.5 PROJEÇÃO DE VENDAS .............................................................................. 43 
4.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ............................................................... 45 
4.7 FATOS CONTÁBEIS ...................................................................................... 47 
4.8 REGISTRO DE INVENTÁRIO ........................................................................ 63 
4.9 MOVIMENTO CAIXA E BANCO ..................................................................... 64 
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 75 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 76 
ANEXOS ................................................................................................................... 79 
ANEXO A – CONTRATO SOCIAL DA EMPRESA FICTÍCIA “MARTINS PNEUS 
COMERCIO E SERVIÇOS LTDA” ............................................................................ 79 
MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA ............................................... 79 
ANEXO B – CONTABILIZAÇÃO DA EMPRESA FICTÍCIA “MARTINS PNEUS 
COMERCIO E SERVIÇOS LTDA” ............................................................................ 82 
 13 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
O atual cenário da economia não está em sua melhor fase, mais 
mesmo com tantas incertezas nem todos os números são ruins para os novos 
empresários. De acordo com dados do Serasa Experian, 800 mil empresas foram 
abertas no país entre janeiro e maio deste ano. O número é 69% maior ao verificado 
em 2010, ano de maior crescimento econômico do país. 
Administrar um empreendimento é um trabalho que requer 
planejamento, afinal não basta apenas abrir uma empresa é necessário que o 
empreendedor possua orientações e ferramentas que auxiliem em suas obrigações. 
 Muitas empresas no Brasil fecham, devido não ter planejado 
corretamente suas obrigações. Existem diversas obrigações tributárias, sociais e 
contábeis no Brasil. A lei 6.404/76 é a que estabelece as características das 
Sociedades por Ações, e esta lei também abrange os outros tipos de empresas, nos 
aspectos das demonstrações contábeis, entre outros. 
 Na constituição de uma empresa a contabilidade se torna uma 
ferramenta muito importante para a tomada de decisão. As demonstrações contábeis 
de uma empresa podem avaliar o futuro do patrimônio, a curto e longo prazo e assim 
tomar decisões concretas para garantir além de sua constituição um plano de 
negócios eficiente, que certamente vai trazer estabilidade econômica. 
Diante do exposto estre trabalho tem como o objetivo geral promover 
uma pesquisa sobre a constituição de uma empresa identificando os benefícios 
oferecidos pela tributação baseada no Lucro Real. Os objetivos específicos se 
configuram em conceituar os livros contábeis. Demonstrar os benefícios do 
enquadramento pelo Lucro Real. 
Este trabalho encontra-se estruturado em duas partes e anexo, além 
desta introdução na primeira parte, abordaremos estudo das particularidades 
econômicas da empresa fictícia MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS 
LTDA.E na segunda parte, apresentaremos o projeto de constituição da mesma e 
em anexo encontra-se os fatos ocorridos na contabilidade da empresa. E por fim, 
são realizadas as considerações finais 
 
 14 
2 METODOLOGIA 
 
 
 
A metodologia empregada para realização do trabalho foi qualitativa 
onde realizamos diversas pesquisas bibliográficas sobre os seguintes temas: 
contabilidade empresarial e trabalhista, contabilidade comercial e gerencial, 
contabilidade tributária, contabilidade de custos e administração de empresas, novos 
negócios, planejamento estratégico, e plano de negócios, utilizando dos principais 
autores da atualidade em suas recíprocas áreas até chegarmos à conclusão pelo 
ramo de atividade especificada neste. 
 15 
3 JUSTIFICATIVA 
 
 
 
Tal escolha de ramo de atividade está relacionada ao mercado de 
comercialização de pneus no qual o interesse da pesquisa parte de um pressuposto 
apenas de conhecer a abrangência deste setor, uma vez que esse material é uma 
das partes importantes dos veículos e por oferecer segurança aos condutores. 
A escolha do CNAE 4530705 de comercialização de pneus, foi feita 
levando em consideração o aumento nos últimos anos da frota de veículos no 
município de Cacoal – RO tornando a atividade um nicho de mercado. 
Devido esses fatores resolvemos fazer a pesquisa sobre essa 
atividade, no qual achamos de grande interesse o mix de atividades de comércio e 
serviço nessa área de venda e troca de pneus. 
Praticamente todas as matérias da graduação nos despertaram 
interesse, uma vez que todas são suma importância para exercermos nossas 
atividades, e todas estão baseadas a título de pesquisa que nos ajudaram a resolver 
a atividade presente. 
Em relação aos autores estudados, justificamos a utilização como 
contribuição para o desenvolvimento da atividade, lembrando da importância e do 
papel de cada um. 
 
 
 
3.1 ESTUDO DAS PARTICULARIDADES ECONÔMICAS DA EMPRESA FICTÍCIA 
“MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA” 
 
 
 
Após a análise do cenário econômico do município de Cacoal - RO 
os sócios Leandro Martins de Souza e Jefferson Silva Santos optaram pela atividade 
econômica de vendas de pneus novos com serviço de troca, alinhamento e 
balanceamento entre outros. MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA., 
CNPJ nº 59.834.126/0001-04, situada na Avenida Tiradentes 820 – Novo Cacoal 
 16 
onde funcionará no ramo de comércio/serviço, tendo como clientes pessoas físicas e 
jurídicas, sendo classificada com o CNAE 4530705. A MARTINS PNEUS 
COMERCIO E SERVIÇOS LTDA. será uma empresa de natureza jurídica de 
sociedade por cotas de responsabilidade limitada administrada, pelos proprietários. 
Uma das particularidades deste ramo de atividade é o crescimento 
nos últimos anos de compra de automóveis novos e usados no município e 
localidades próximas e com isso surge a necessidade de compra e manutenção dos 
pneus. 
Para a concretização do negócio os sócios realizaram diversas 
pesquisas sobre o mercado de pneus onde poderão desenvolver um planejamento 
estratégico com estudo, dos clientes, dos fornecedores, dos planos financeiros 
vendas, planejamento tributário, do tempo de retorno do investimento, dos custos de 
implantação, entre outros, pois assima empresa terá um diferencial em relação as 
demais, obtendo sucesso em suas futuras operações. 
 
 
 
3.1.1 Histórico do Ramo de Atividade 
 
 
 
O surgimento do pneu ocorreu de forma acidental nas experiências 
do norte americano Charles Goodyear, que juntou uma mistura de vermelhão e 
chumbo para dar um aspecto de couro a borracha adicionando enxofre em várias 
bolsas. Depois de alguns dias, a maioria das bolsas, estavam numa condição 
imprestável, porem uma delas deixada perto de um forno quente queimou de uma 
forma que chamou a atenção de Goodyear. 
Ele concluiu que a carbonização poderia parar naquele ponto e 
manter a estabilidade do material. Experimentos com enxofre mantinham suas 
condições de elasticidade no frio ou no calor, assim foi descoberto o processo de 
vulcanização nome que dá referência ao Deus Romano do fogo e da metalurgia 
Vulcano. 
Com essa inovação e a descoberta dos pneus de borracha, em 
virtude da resistência, durabilidade e conforto para transporte de cargas e pessoas, 
 17 
a comercialização de pneus no mundo foi crescendo vertiginosamente devido à 
evolução na composição, o que trouxe benefícios como elasticidade e durabilidade 
entre outros (RAMOS, 2005, p.38). 
Em 1845, os irmãos Michelin foram os primeiros a patentear o pneu. 
As etapas iniciais deste desenvolvimento ainda passaram pelo feito do inglês Robert 
William Thompson que, dois anos mais tarde, colocou uma câmara cheia de ar 
dentro do pneu para deixá-lo mais resistente, resultando também em maior conforto. 
Aqui no Brasil, a produção de pneus iniciou-se na década de 30 
após a implantação do plano rodoviário ser concretizado em 1936 com a instalação, 
no Rio de Janeiro, da Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha, mais 
conhecida como Pneus Brasil, que em seu primeiro ano, produziu mais de 29 mil 
pneus, segundo dados divulgados pela Anip – Associação Nacional da Indústria de 
Pneumáticos. 
Nos dias atuais o setor de fabricação de pneumáticos e câmaras de 
ar responde por cerca de0,7% do PIB industrial brasileiro, gera 29,5 mil empregos 
diretos e160 mil indiretos, e atende a todos os segmentos fabricantes de veículos, 
além da cadeia de revenda para reposição, constituída por uma rede com mais de 
4.500 pontos de venda no Brasil e cerca de 40 mil empregados. 
A alta qualidade dos pneus brasileiros é reconhecida em todo o 
mundo, o que vem, há muitos anos, permitindo fornecer a compradores de outros 
países em diversos continentes, contribuindo para a balança comercial brasileira do 
setor se manter com saldo positivo até 2015. 
As fábricas de pneu que existem atualmente no Brasil são 
Goodyear, Continental, Pirelli, Bridgestone, Firestone, Yokohama, Michelin, Dunlop, 
Maggion, Bética. As únicas fábricas que são 100% nacional são Maggion e Bética. 
 
 
 
3.1.2 Tributação 
 
 
 
Nos últimos quatros anos o comércio varejista de pneus novos vem 
passando por uma série de mudanças com a implantação da nota fiscal eletrônica 
 18 
no varejo, que passou a ser obrigatória desde 2012, e com ampliação do projeto 
SPED (Serviço Público de Escrituração Digital) que permiti a troca de informações 
fiscais nas esferas municipais, estaduais e federal 
 As mudanças têm obrigado as lojas a investir em equipamentos e 
softwares adequados e contratar a consultoria de um contabilista de confiança. 
A Lei das Sociedades Anônimas, também conhecida como a Lei n 
6.404/76 (BRASIL,1976), prevê a obrigatoriedade do planejamento tributário, pelos 
administradores da empresa independentemente do ramo da atividade por ela 
desenvolvido pela interpretação do artigo153: “O administrador da companhia deve 
empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem 
ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios”. 
Dessa forma o planejamento fiscal é obrigatório para todo bom administrador. 
O planejamento tributário representa os procedimentos que 
objetivam eliminar custos ou reduzir a incidência de tributos, por tanto trata-se da 
atividade empresarial preventiva, que tem como fator a análise dos tributos e que 
visa com isso identificar e projetar atos e fatos tributáveis. 
Para um bom administrador planejar seus tributos é um direito tão 
importante quanto planejar o fluxo de rentabilidade da empresa, o fluxo de caixa, a 
estocagem. 
 No âmbito federal a empresa MARTINS PNEUS COMÉRCIO E 
SERVIÇOS LTDA., irá adotar a o enquadramento tributário pelo Lucro Real como 
forma jurídica. No âmbito estadual, como forma jurídica, adotará o regime de 
Empresa de Pequeno Porte (EPP) e no âmbito municipal a forma jurídica a ser 
adotada será o ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza. 
 Após um a realização de um planejamento tributário, onde o 
contador que fez simulações de faturamento, lucros, despesas, compra de materiais 
e investimentos de acordo com o porte da empresa ele orientou os sócios a o 
optarem pelo regime tributário lucro real. Uma das vantagens da opção por esse 
regime é que lucro real permite a dedução das chamadas despesas operacionais, 
como contas de água, luz, telefone, depreciação de bens e pagamentos de serviços 
terceirizados, ente outros. 
 
 
 
 19 
3.1.3 Regime Tributário Lucro Real 
 
 
 
O lucro real é o regime tributário em que a tributação é calculada 
sobre o lucro líquido do período de apuração, considerando todas as receitas, custos 
e despesas e os valores a adicionar ou descontar conforme as compensações como 
consta no art. 6º do Decreto-Lei nº 1.598. Assim, a empresa terá que saber 
exatamente qual foi o seu lucro auferido para realizar a base de cálculo do IRPJ e da 
CSLL. Dessa forma, os encargos irão diminuir ou aumentar de acordo com a 
apuração, sendo que, se forem computados prejuízos durante o ano, a empresa fica 
dispensada do pagamento. 
Quem escolhe esta forma de tributação precisa manter em ordem o 
livro contábeis, as declarações do balanço patrimonial, a demonstração de 
resultados do exercício, de lucros e de prejuízos acumulados. 
A apuração pode ser feita de duas formas: Lucro Real Trimestral ou 
Lucro Real Anual. Na modalidade de tributação pelo Lucro Real Trimestral, o 
balanço é levantado no final de cada trimestre, ou seja, 31 de Março, 30 de Junho, 
30 de Setembro e 31 de Dezembro. Mesmo com a opção de periodicidade os 
empresários podem recolher os tributos, pagar todo mês, em cima da receita bruta 
mensal ou com base nos balanços mensais. Na periodicidade mensal, existe a 
possibilidade de ajuste, anual, das quantias pagas (devolução ou acréscimo). 
Os impostos Federais incidentes nas empresas optantes pelo Lucro 
Real são o PIS, a COFINS, o IRPJ e a CSLL, sendo os dois primeiros apurados 
mensalmente sobre o faturamento e os dois últimos anualmente ou trimestralmente, 
tendo como base o Lucro Líquido contábil, ajustado pelas adições, exclusões e 
compensações permitidas ou autorizadas pelo Regulamento do Imposto de Renda. 
 
 
 
3.1.4 Impostos Federais Incidentes Sobre o Lucro Real 
 
 
 
 20 
PIS/PASEP: é um imposto federal que é incidente na tributação pelo 
lucro real com a vigência da Lei 10.637/2002 a partir de 01/12/2002 com exceções 
específicas, foi instituído o regime não cumulativo do PIS para as empresas optantes 
pelo Lucro Real. A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. A base de 
cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, com a incidência não 
cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas 
auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou 
classificação contábil. 
IRPJ: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicasa apuração do IRPJ 
pelo lucro real é mais comumente feita por médios e grandes contribuintes, dado sua 
relativa onerosidade, pois os controles contábeis exigidos são mais amplos que os 
demais sistemas de tributação (lucro presumido, arbitrado ou Simples). 
 
 
 
3.1.5 Impostos Estaduais Sobre o Lucro Real 
 
 
 
O ICMS um imposto estadual que é incidente na tributação pelo 
lucro real é o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, 
sendo instituído pela Lei n° 7.547, de 27 de janeiro de 1989. 
De acordo com o art. 12, inciso I, da LC 87/96, considera-se ocorrido 
o fato gerador do ICMS no momento da saída da mercadoria do estabelecimento do 
contribuinte. Segundo Oliveira et al. (2004, p. 81), de modo geral a base de cálculo 
do ICMS “é o valor da operação com mercadorias, incluindo importâncias 
acessórias, tais como, seguros e fretes pagos pelo comprador, excluindo os 
descontos incondicionais”. No que se refere às alíquotas, o art. 19º da Lei n° 10.297, 
de 26 de dezembro de 1996 descreve que podem ser de, 17%, 18% 25%, 12% 
ou7% dependendo o caso. 
 
 
 
 21 
3.1.6 Impostos Municipais 
 
 
 
ISS- Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: Imposto que 
tem como fato gerador a prestação de serviço (por empresa ou profissional 
autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar no 116, 
de 31 de julho de 2003. Os contribuintes do imposto são as empresas ou 
profissionais autônomos que prestam o serviço tributável. Porém, em alguns casos, 
os municípios podem atribuir às empresas ou aos indivíduos que tomam os serviços 
a responsabilidade pelo recolhimento do imposto (PORTAL DO TRIBUTÁRIO, 2016, 
p.1). 
 
 
 
3.1.7 Contribuições Sociais 
 
 
 
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: 
É uma contribuição federal, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta da 
empresa. Sua alíquota é de 7,6% para empresas tributadas pelo Lucro Real. A 
incidência do COFINS é direta e não cumulativa, com apuração mensal, podemos 
ainda implicar na COFINS dois sujeitos: o sujeito ativo e o sujeito passivo. 
CSLL: Contribuição Social sobre o lucro líquido (Lucro Real 
Trimestral): Calculado sobre o saldo remanescente sobre o lucro positivo, com 
alíquota de 9% onde é aplicada sobre o LAIR (Lucro antes do Imposto de Renda). A 
expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins a legislação do 
imposto de renda, distinto do Lucro líquido apurado contabilmente (PORTAL DO 
TRIBUTÁRIO, 2016, p.1). 
 
 
 
 22 
3.1.8 Os Benefícios do Lucro Real 
 
 
Como mencionado anteriormente, o Lucro Real é uma forma de 
tributação que toma como base o lucro líquido contábil de uma empresa. Ele é de 
suma importância para as empresas, principalmente para as indústrias, que para a 
fabricação de seus produtos utilizam vários custos operacionais diretos e matérias-
primas, que dão direito a créditos, minimizando assim a carga tributária da empresa. 
O regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, 
dos débitos apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na 
legislação. 
Com o Lucro Real, além da minimização dos valores dos impostos, o 
e dá direito ao crédito do PIS e COFINS embutido no preço de matérias-primas e 
alguns outros insumos, como energia e aluguel pago a pessoas jurídicas e exige do 
profissional responsável uma maior dedicação em relação à empresa, uma vez que 
os balancetes e a DRE devem ser apurados mensalmente, portanto, toda a 
documentação deve estar em dia, para que o lucro seja apurado, evitando assim, 
problemas futuros com a falta de documentação ou até mesmo livros, exigidos pela 
fiscalização. Um exemplo disso é a diferença que existe entre a escrituração entre o 
Lucro Presumido e o Lucro Real. Enquanto no primeiro são exigidos apenas os livros 
contábeis e fiscais, encerrados ao final de cada ano, no Lucro Real exige-se uma 
escrituração muito mais detalhada e completa. As empresas optantes por esse 
regime deverão manter de acordo com o Manual do IRPJ e da CSLL: 
- Escrituração com observância das leis comerciais e fiscais; 
- A escrituração deverá abranger todas as operações do 
contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem 
como os lucros, rendimentos e ganhos de capitais auferidos no exterior; 
- A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme da 
escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados, cujo 
número e espécie ficam a seu critério; 
- A pessoa jurídica estará obrigada a manter a escrituração 
comercial devendo para isto, escriturar o Livro Diário, Livro Razão, Livro Registro de 
Inventário e o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). 
A empresa poderá também reduzir ou suspender o pagamento do 
 23 
Imposto de Renda e da Contribuição Social de cada mês, desde que demonstre, 
através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede 
o valor do imposto, inclusive adicional (art. 2º da Lei 9430/96). 
 
 
 
3.1.9 Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR 
 
 
 
Segundo RODRIGUES (2007, p.25) “É um livro de preenchimento 
obrigatório para as pessoas jurídicas que apurarem o IRPJ e a CSLL com base no 
lucro real trimestral, anual e sempre que suspender ou reduzir o valor devido do 
imposto”. Diferentemente do diário, não precisa ser autenticado, nem registrado, 
mas terá Termo de Abertura e Encerramento. Cada ciclo de escrituração de cada 
exercício é finalizado com a assinatura do diretor, gerente ou titular e do contador 
legalmente habilitado, após a demonstração do lucro real. As normas e 
procedimentos a serem seguidos estão regulamentados na IN SRF n° 28/1978, tanto 
para a escrituração manual quanto para a eletrônica. Compete à pessoa jurídica: 
- Lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração; 
- Transcrever a demonstração do lucro real; 
- Manter o registro do controle de prejuízos fiscais a compensar em 
períodos de apuração subsequentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação 
acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como 
dos demais valores que venham a influenciar a determinação do lucro real de 
períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial. 
O LALUR também poderá ser utilizado a critério da pessoa jurídica 
para demonstrar a base de cálculo da CSLL, sendo escriturado em folha separada e 
a base de cálculo negativa será escriturada na parte “B” em folha separada do 
prejuízo fiscal. Deve-se manter também os registros de controle dos valores 
excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos de apuração 
subsequentes, dos dispêndios com Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) 
e outros benefícios previstos no RIR/99. 
 24 
3.1.10 Livros Fiscais 
 
 
 
O Livros Ficais a serem utilizados nas atividades da empresa são: 
 
 I. Registro de Entradas - São registradas todas as Entradas 
(compras). 
II. Registro de Saídas - São registradas todas as Saídas (Vendas). 
III. Registro de Apuração ICMS - Demonstra a apuração do ICMS – 
(débitos, créditos, saldo a pagar). 
IV. Registro de Inventário - Lançamento do estoque da empresa no 
final do exercício - preço de custo 
V. Livro Diário - São registrados os fatos contábeis, à medida que 
eles ocorrem, diariamente. 
VI. Livro Razão - Registra os fatos de cada conta, individualmente, 
extraídos do Livro Diário. 
VII. Livro de ISSQN - Escrituração das notas fiscais de serviços e 
apuração doimposto devido. 
A empresa deverá manter e escriturar os livros fiscais e contábeis 
exigidos pelos órgãos fiscalizadores. Estes deverão, quando efetuados 
eletronicamente, ser impressos em folhas devidamente numeradas, costurados e 
encadernados, assinados pelo representante legal da empresa e por um profissional 
contábil. Para que produzam os efeitos legais e de direito os mesmos, na sua 
maioria, deverão ser registrados nos órgãos competentes. 
 
 
 
3.1.11 Encargos Trabalhistas 
 
 
 
As empresas optantes pelo lucro real que possuem empregados 
registrados, deverão pagar os encargos sociais e demais provisões que incidem 
 25 
sobre a folha de pagamentos. 
• INSS - empregados; o empregador é obrigado a descontar do 
empregado sua contribuição previdenciária sobre o salário recebido”. A alíquota 
desta contribuição será de 8%, 9% ou 11% e varia de acordo com o valor dos 
salários. Os sócios (contribuinte individual) contribuem com 11% sobre o valor 
auferido no mês deverá ser respeitado o valor mínimo (piso) de um salário mínimo 
vigente. 
• INSS - empresa; INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, A 
Seguridade Social é financiada por toda a sociedade, em especial, pelas empresas 
que devem recolher sua Contribuição Social - INSS sobre a remuneração total paga 
aos seus trabalhadores, de forma habitual, em virtude do contrato de trabalho. Para 
se realizar o cálculo da Contribuição Social – INSS aplica-se 20% (vinte por cento) 
sobre o total da folha de pagamento, ou seja, sobre o total da remuneração paga 
mensalmente pela empresa a seus funcionários, acrescido dos percentuais a título 
de outras exigências previdenciárias (como o RAT e Incra) (SOARES, 2013, p.1). 
Apurar-se-á a soma de todos os valores da contribuição previdenciária patronal e do 
empregado para recolhimento guia GPS até o dia 20 do mês seguinte de 
competência, devendo o recolhimento ser antecipado caso caia em dia não útil. 
 
• Contribuição Sindical Patronal; as entidades sindicais são 
obrigadas a promover a publicação de editais concernentes ao recolhimento da 
contribuição sindical, durante três dias, nos jornais de maior circulação local e até 
dez dias da data fixada para depósito bancário." 
 A Contribuição Sindical deve ser recolhida no mês de janeiro de 
cada ano (de uma só vez), aos respectivos sindicatos de classe. 
Para as empresas que venham a estabelecer-se após o mês de 
janeiro, recolhem a contribuição sindical no mês em que requeiram às repartições o 
registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade, 
 O valor da contribuição sindical, para os empregadores, será em 
importância proporcional ao capital social, da firma ou empresa, registrado nas 
respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de 
alíquotas, conforme a seguinte tabela (art. 580, inciso III, da CLT (GUIA 
TRABALHISTA, 2016, p.1). 
 
 26 
• Contribuição Sindical Empregados; A Contribuição Sindical dos 
empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um 
dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. 
 O desconto da contribuição sindical corresponde a um dia normal 
de trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada 
diária normal do empregado. 
Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento 
de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, a Contribuição Sindical 
por estes devida aos respectivos sindicatos (GUIA TRABALHISTA, 2016, p.1). 
• FGTS; é a sigla de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. É um 
depósito mensal, referente a um percentual de 8% do salário do empregado, que o 
empregador fica obrigado a depositar em uma conta bancária no nome do 
empregado que deve ser aberta na Caixa Econômica Federal. 
O FGTS tem o objetivo de auxiliar o trabalhador, caso esse seja 
demitido, em qualquer hipótese de encerramento da relação de emprego, seja ela 
por motivo de doenças graves e até catástrofes naturais. O FGTS não é descontado 
do salário do empregado e sim uma obrigação do e quem tem direito ao FGTS são 
trabalhadores urbanos e rurais, através do regime da CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho), trabalhadores avulsos, empregados domésticos. Não têm direito ao FGTS 
os trabalhadores individuais, ou autônomos, ou seja, pessoas que não possuem 
vínculo empregatício empregador. 
 
 
 
3.1.12 Livros Contábeis 
 
 
 
Conforme Medeiros (2016) os livros contábeis são livros obrigatórios 
em conformidade com a legislação vigente. 
 Livro Diário: O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o 
patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros 
auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas 
contas. Pode ser escriturado de forma manuscrita, mecanizada ou informatizada. A 
 27 
escrituração do Livro Diário deve obedecer ao Código Comercial e às Normas 
Brasileiras de Contabilidade quanto à sua forma, devendo: ser escriturado em idioma 
e moeda corrente nacionais: portanto não deve conter rasuras; obedecer à ordem 
cronológica dos fatos, podendo, nesse caso, ser escriturado de forma RESUMIDA 
ou SINTÉTICA, diária ou mensal, respaldado em basear-se em documentos que 
deem suporte e que comprovem as operações registradas. O Livro Diário Manuscrito 
deve, antes do início da utilização, ter lavrado Termo de Abertura e Termo de 
Encerramento, que serão assinados por profissional habilitado e pelo dirigente da 
empresa, devendo ser registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que 
estiverem arquivados os atos constitutivos. O livro escriturado por processo 
mecanizado ou informatizado, após sua utilização, deve conter, na primeira e última 
folhas, os respectivos Termos de Abertura e de Encerramento, devidamente 
assinados por profissional habilitado e pelo dirigente de empresa, devendo ser 
encadernado e registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem 
arquivados os atos constitutivos. 
 Livro Razão: o Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que 
dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. É esse livro que permite 
conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o 
patrimônio da empresa. Pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou 
informatizado e não deve conter rasuras, entrelinhas ou qualquer indício que ponha 
em dúvida os registros. Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo 
dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial ou no Cartório. Este livro 
agrega as contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por ativo, 
passivo e patrimônio líquido e por receitas, despesas e custos. 
Livros Auxiliares: Embora obrigatórios perante o fisco, os livros 
citados a seguir podem ser utilizados na escrituração contábil como auxiliares, 
reduzindo bastante o volume de registros contábeis no Livro Diário. 
 Livro Caixa: tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de 
numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, 
pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a 
todas as formalidades exigidas. 
Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão 
obrigadas, perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências 
contidas na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos 
 28 
de abertura e encerramento. 
Livro de Inventário: tem a finalidade de registrar os bens de 
consumo, as mercadorias, as matérias-primas e outros materiais que se achem 
estocados nas datas em que forem levantados os balanços. As empresas optantes 
pelo SIMPLES também estão obrigadas a escriturareste Livro. 
 Livro de Entrada de Mercadorias: O Livro de Entrada de 
Mercadorias destina-se ao registo, em ordem cronológica, das mercadorias 
adquiridas e recebidas pelas empresas. Nele também são registradas as entradas 
de bens de qualquer espécie, inclusive os que se destinam a uso ou consumo. 
Livro de Saída de Mercadorias: registram-se, em ordem cronológica, 
as vendas de mercadorias ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, 
inclusive de bens móveis da empresa. 
Livro de Registro de Prestação de Serviços: Esse livro é obrigatório 
perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele 
registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas 
Fiscais em ordem cronológica. 
Os Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a 
cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como 
auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão 
competente (MEDEIROS, 2016, p.1). 
 
 
 
3.1.13 Demonstrações Contábeis 
 
 
 
O conjunto completo de demonstrações contábeis que a entidade 
deve apresentar ao final de cada exercício inclui: 
a) balanço patrimonial (BP) ao final do período; 
b) demonstração do resultado do exercício (DRE); 
c) demonstração do resultado abrangente do período (DRA); 
d) demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL); 
e) demonstração dos fluxos de caixa do período (DFC); 
 29 
f) notas explicativas (NE), compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias, e; 
g) demonstração do valor adicionado do período (DVA), conforme 
NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por 
algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente (aplicável 
obrigatoriamente às Sociedade Anônimas de capital aberto); 
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o 
Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. 
O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de 
recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos 
futuros, originados de eventos ocorridos. 
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas 
obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos 
para a sua liquidação. 
O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, 
e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando 
o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo 
a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por 
Passivo a Descoberto. 
8.1 Demonstração do Resultado do Exercício - DRE 
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das 
Sociedades por Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. 
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo 
principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao 
conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze 
meses. 
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na 
Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: 
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; 
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas 
das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; 
 30 
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; 
O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a 
provisão para o imposto; 
As participações de debêntures, empregados, administradores e 
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições 
ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem 
como despesa; 
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação 
do capital social. 
8.2 Demonstração do Resultado Abrangente - DRA 
De acordo com a Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26 a 
demonstração do resultado abrangente é obrigatória, mesmo não sendo prevista na 
Lei nº 6.404/76. 
O normativo internacional define o resultado abrangente como “uma 
alteração no patrimônio líquido de uma sociedade durante um período, decorrente 
de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. Isso 
inclui todas as mudanças no patrimônio durante o período, exceto aquelas 
resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos sócios”. 
A demonstração de resultados abrangentes é uma importante 
ferramenta de análise gerencial, pois, respeitando o princípio de competência de 
exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, através do registro no patrimônio 
líquido (e não no resultado) das receitas e despesas incorridas, porém de realização 
financeira “incerta”, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem 
data prevista de resgate ou outra forma de alienação. 
Na prática o resultado abrangente visa apresentar os ajustes 
efetuados no Patrimônio Líquido como se fosse um lucro da empresa, por exemplo, 
a conta ajuste da avaliação patrimonial, registra as modificações de ativos e 
passivos a valor justo, que pelo princípio da competência não entram na DRE, no 
entanto, no lucro abrangente estas variações serão computadas, a fim de apresentar 
o lucro o mais próximo da realidade econômica da empresa. 
O CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade 
estabelece que o lucro abrangente seja calculado a partir do lucro líquido apurado 
na DRE, assim a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as 
 31 
seguintes rubricas: 
1. Resultado líquido do período; 
2. Cada item dos outros resultados abrangentes classificados 
conforme sua natureza; 
3. Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas 
investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e 
4. Resultado abrangente do período. 
Segundo o pronunciamento do CPC a apresentação do resultado 
abrangente deve ser feita separada da DRE, no entanto, considerando que no 
Brasil, a demonstração das mutações do patrimônio líquido é obrigatória para as 
companhias abertas, existe ainda, a possibilidade da apresentação da 
demonstração do resultado abrangente aparecer como parte da DMPL. 
A própria regulamentação emitida pelo CPC, autoriza tal publicação 
quando diz: "A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em 
quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido" 
Entretanto, a entidade deve divulgar o montante do efeito tributário 
relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes 
de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas 
explicativas. 
Assim, os componentes dos outros resultados abrangentes podem 
ser apresentados: 
Líquidos dos seus respectivos efeitos tributários; ou 
Antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado 
em montante único o efeito tributário total relativo a esses componentes. 
A entidade deve divulgar em notas explicativas os ajustes de 
reclassificação relativos a componentes dos outros resultados abrangentes 
(LUNELLI, 2016, p.1). 
 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
 
A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, a 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)poderá ser incluída 
nesta demonstração. 
 32 
 A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que 
evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o 
exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do 
lucro. 
 As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações 
por inúmeros motivos, tais como: 
 
 1 - Itens que afetam o patrimônio total: 
a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do 
exercício; 
b) redução por dividendos; 
c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for 
credor); 
d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos 
recebidos; 
e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; 
f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal 
das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; 
g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus 
de subscrição; 
h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; 
i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua 
venda; 
j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. 
 
2 - Itens que não afetam o total do patrimônio: 
a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas; 
b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta 
Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de 
Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras; 
c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou 
Prejuízos acumulados; 
d) compensação de Prejuízos com Reservas. 
 A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio 
 33 
Líquido é relativamente simples, pois basta representar, de forma sumária e 
coordenada, a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do 
Patrimônio Líquido, isto é, Capital, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, 
Reservas de Reavaliação, Ações em Tesouraria e Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
 Utiliza-se uma coluna para cada uma das contas do patrimônio da 
empresa, incluindo uma conta total, que representa a soma dos saldos ou 
transações de todas as contas individuais. Essa movimentação deve ser extraída 
das fichas de razão dessas contas. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa-DFC 
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as 
saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é 
uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. 
A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as 
sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais). 
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 
11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de 
decisões gerenciais. 
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico 
CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de 
elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, 
independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o 
referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das 
demonstrações financeiras (“balanço”). 
Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser 
incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas 
empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três 
grandes áreas: 
I - Atividades Operacionais; 
II - Atividades de Investimento; 
III - Atividades de Financiamento. 
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos 
 34 
decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da 
empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no 
Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem 
como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de 
contas. 
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo 
Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e 
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas 
dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucro 
(PORTAL DA CONTABILIDADE, 2016.p.1). 
 
Notas Explicativas – NF 
Forma de evidenciação que tem o objetivo de destacar informação 
que não pode ser apresentada no corpo dos demonstrativos contábeis e/ou, se o 
fizéssemos, diminuiríamos sua clareza. A Lei das Sociedades por Ações, ao tratar 
de notas explicativas, estabelece que as empresas deverão indicar pelo menos: 
 (a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de 
constituição de provisões para encargos ou riscos e dos ajustes para atender às 
perdas prováveis na realização de elementos ativos; 
 (b) os investimentos em outras sociedades, quando estes forem 
relevantes; 
(c) o aumento de valor de elementos do ativo resultantes de novas 
avaliações; 
(d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias 
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
(e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das 
obrigações; 
(f). As opções de compras de ações outorgadas e exercidas no 
exercício; 
(g) o número, as espécies e as classes das ações de capital social; 
(h) os ajustes de exercícios anteriores; 
(i) eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que 
 35 
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e sobre os 
resultados futuros da empresa (PORTAL CONTÁBIL, 2016, p.1). 
 
 36 
4 CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA 
 
 
 
A proposta do presente estudo consiste na criação de uma empresa 
fictícia que se denominará MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA a 
atividade em foco será venda de pneus novos e prestação de serviço de borracharia, 
alinhamento e geometria para veículos utilitários e de passeios. O pneu é um item 
representativo na operação de transporte. Trata-se de um componente que merece 
cuidados e manutenção para maximizar performance e reduzir custos operacionais. 
MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA entra no 
mercado para atender uma demanda não atendida de forma satisfatória pelas 
empresas que atuam no mercado do município de Cacoal, onde destacam-se três 
pontos que podem ser considerados como oportunidades. Primeiro verificou-se que 
existem clientes não satisfeitos com a qualidade dos serviços disponibilizados pelas 
empresas do segmento. Segundo, clientes não satisfeitos com os horários de 
atendimento disponibilizados pelas empresas. E terceiro, a falta de uma estrutura 
que ofereça serviços rápidos como troca de pneus, alinhamento e balanceamento. 
A ideia da criação da empresa surgiu pela própria experiência dos 
amigos que sempre buscaram, por produtos de qualidade, uma excelência no 
atendimento neste segmento. Diante dessa carência, as mesmas decidiram oferecer 
ao mercado, uma loja com essas características, proporcionando toda estrutura e 
conforto aos clientes. 
A empresa será instalada na Avenida Tiradentes 824, em 
Cacoal/RO. O imóvel será alugado por 5 anos a um custo mensal de R$ 4.000,00. 
Este imóvel sofrerá adaptações na sua estrutura para se adequar ao projeto, está 
adaptação terá um custo de R$ 4.000,00. 
MARTINS PNEUS COMERCIOE SERVIÇOS LTDA. iniciara suas 
atividades em 01/10/2015 e o seu quadro funcional será composto por cinco 
funcionários além dos sócios. 
 
 
 
 
 37 
Investimento Estimado 
Abertura Empresa R$ 2.000,00 
Estoque inicial R$ 86.400,00 
Moveis R$ 8.200,00 
Ferramentas e equipamentos R$ 12.000,00 
Computadores e softwares R$ 7.500,00 
Uniformes R$ 500,00 
Materiais de escritório R$ 192,00 
TOTAL R$ 108.592,00 
Tabela 1: Descriminação Investimento estimado 
Fonte: Próprio Autor 
 
 
Produtos Oferecidos 
Pneus Novos 
165/70R13 
175/70R13 
175/65R14 
175/70R14 
185/60R14 
185/65R15 
235/75R15 
Tabela 2: Descriminação Produtos oferecidos 
Fonte: Próprio Autor 
 
 
Serviços Oferecidos 
Alinhamento de eixos 
Balanceamento de rodas 
Montagem e desmontagem de pneus 
Reparos em pneus 
Geometria 
Tabela 3: Descriminação serviços oferecidos 
Fonte: Próprio Autor 
 
 38 
4.1 ESTRUTURA DE CAPITAL 
 
 
 
Na estrutura de capital teremos a definição do capital social de R$ 
150.000,00 (Cento e Cinquenta Mil Reais). 
Para compor o capital o sócio entrou com 70 % R$. 105.000,00 o 
sócio Jefferson Silva Santos integralizou 30% R$. 45.000,00. 
A empresa MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA., 
será composta pelos sócios: Leandro Martins de Souza, e Jefferson Silva Santos. 
Formando uma sociedade LTDA que é uma sociedade formada por duas ou mais 
pessoas, e a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas 
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
 
Planilha de Capital Social Nº de Quotas (%) 
Leandro Martins de Souza R$ 105.000,00 70% 
Jefferson Silva Santos R$ 45.000,00 30% 
Total Integralizado pelos Sócios R$ 150.000,00 100% 
 Tabela 4: Descriminação Capital Social 
 Fonte: Próprio Autor 
 
A empresa conseguiu um financiamento para a Estrutura Física da 
no valor de R$ 90.000,00, o qual foi financiado pelo Banco Brasil S.A sem cobranças 
de juros e sendo dividido em 12 parcelas. 
 
Nome da Instituição - Empréstimo 
ou Financiamento 
Valor 
Financiado 
Nº de 
Parcelas 
Valor da Parcela 
Banco do Brasil S/A R$ 90.000,00 12 R$ 7.500,000 
Tabela 5: Descriminação Empréstimo 
 Fonte: Próprio Autor 
 
 
 
4.2 ESTRUTURA FÍSICA 
 
 
 
Para dar início as atividades, a empresa irá se instalar em um imóvel 
 39 
comercial alugado, na qual o mesmo possuirá toda estrutura física para executarem 
as vendas e os serviços 
Para instalação da loja e oficina - borracharia foi necessário a 
aquisição de bens para montar a estrutura física. 
 Segue abaixo as tabelas com as compras de Imobilizado 
 
Tabela 6: Relação da Estrutura física 
Fonte: Próprio Autor 
 
 
 
4.3 ESTRUTURA DE PESSOAL 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO QUANTIDADE Valor Unitario Valor Total
IMOVEIS Predio/Comercial(alugado) 1 6.000,00 6.000,00 
SUBTOTAL 6.000,00 
INSTALAÇÕES E REFORMAS Reformas 1 4.000,00 4.000,00 
SUBTOTAL 4.000,00 
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Computadores 6 900,00 5.400,00 
Software 1 1.200,00 1.200,00 
Impressora 3 2.250,00 6.750,00 
Ar Condicionado 1 1.500,00 1.500,00 
Deslocador de Pneus 2 460,00 920,00 
Elevador Automotivos 2 2.500,00 5.000,00 
Jogo de Ferramentas 2 865,00 1.730,00 
Macaco Hidraulico 1 770,00 770,00 
Caixa Registradora 1 350,00 350,00 
Balcão de atendimento 2 900,00 1.800,00 
SUBTOTAL 18.820,00 
MOVEIS E UTENSILIOS Mesas 1 500,00 500,00 
Cadeiras 3 370,00 1.110,00 
Acessorios para escritorios 1 192,00 192,00 
Arquivo de Aço 1 450,00 450,00 
Escada 1 500,00 500,00 
Estante de Aço 1 250,00 250,00 
Prateleiras 8 270,00 2.160,00 
Ventilador 4 100,00 400,00 
Bebedouro 1 550,00 550,00 
Frigobar 1 850,00 850,00 
Aparelho Cecular 5 450,00 450,00 
SUBTOTAL 7.412,00 
TOTAL 36.232,00 
ESTRUTURA FÍSICA
 40 
A empresa terá os seguintes cargos e funções a serem ocupados 
por colaboradores que contrataremos de imediato. 
Teremos funcionários designados para cada setor específicos de 
acordo com a necessidade da empresa, mas todos de acordo com a convenção 
coletiva de cada trabalho e sua categoria profissional. 
 
NOME EST. CIVIL FUNÇÃO SETOR SALÁRIO 
Leandro Martins de 
Souza 
Casado Diretor Geral R$ 3.000,00 
Jefferson Silva Santos 
Casado Gerente 
Comercial 
Geral R$ 2.000,00 
Daniel Ramon Dias Solteiro 
Mecânico 
Borracheiro 
Mecânica R$ 1.000,00 
Lucas Marinho Ayres Solteiro Mecânico 
Borracheiro 
Mecânica R$ 1.000,00 
Luís Lima Cardoso Solteiro Vendedor Loja R$ 1.000,00 
Márcio André Botino Silva Solteiro Vendedor Loja R$ 1.000,00 
Talita Ribeiro Mendes Solteira Caixa de Loja Loja R$ 1.000,00 
 
TOTAL BRUTO R$ 8.000,00 
Tabela 7: Relação de Colaboradores 
Fonte: Próprio Autor 
 
NOME INSS Filhos Vale 
Transp. 
INSS Empresa IR Adicionais 
Leandro Martins 
de Souza 
11% N N 28,8% S N 
Jefferson Silva 
Santos 
11% N N 28,8% S N 
Daniel Ramon Dias 
8% N N 28,8% N 
Lucas Marinho 
Ayres 
8% N N 28,8% N 
Luís Lima Cardoso 8% N N 28,8% N 
Márcio André Botino 
Silva 
8% N N 28,8% N 
Talita Ribeiro 
Mendes 
8% S N 28,8% N 
 
Total de INSS Empresa 
Total de INSS Empregado 
Total de Salário 
Tabela 8: Relação de Alíquotas 
Fonte: Próprio Autor 
 
 
 41 
 
 
 
4.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS 
 
 
 
Os sócios da empresa MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS 
LTDA. foram orientada pelo contador a fazer a projeção de compra dos 3 primeiros 
meses de funcionamento da empresa pois essa projeção vai dar a elas uma visão 
real e completa do futuro da empresa. 
A projeção de compras fornece uma demonstração do que a 
empresa planeja comprar para o seu estoque e em quanto ela deseja aumentar o 
mesmo ou manter ao longo de um determinado período de tempo. A projeção 
elaborada pelos sócios foram, de 60% das compras à vista e 40% a prazo. 
 
 42 
 
Tabela 9: Projeção de vendas 
 Fonte: Próprio Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPRA PROJEÇÃO Out Nov Dez Total Ano
COMPRA PREVISTA ANUAL 86.400,00R$ 23.300,00R$ 26.600,00R$ #REF!
 % de compra mês/ano #REF! 48,0% #REF!
PNEU 165/70R13 7.000,00R$ 1.500,00R$ 2.000,00R$ 10.500,00R$ 
Unidades Compradas 70 15 20 105 
Preço Unitário R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 100,00
PNEU 175/65R14 26.000,00R$ 7.000,00R$ 7.000,00R$ 40.000,00R$ 
Unidades Compradas 130 35 35 200 
Preço UnitárioR$ 200,00 R$ 200,00 R$ 200,00 R$ 200,00
PNEU 185/65R15 14.000,00R$ 7.000,00R$ 7.000,00R$ 28.000,00R$ 
Unidades Compradas 40 20 20 80 
Preço Unitário R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00
PNEU 185/65R16 8.400,00R$ 6.300,00R$ 6.300,00R$ 21.000,00R$ 
Unidades Compradas 20 15 15 50 
Preço Unitário R$ 420,00 R$ 420,00 R$ 420,00 R$ 420,00
PNEU 185/65R19 27.000,00R$ 6.750,00R$ 4.500,00R$ 38.250,00R$ 
Unidades compradas 60 15 10 85 
Preço Unitário R$ 450,00 R$ 450,00 R$ 450,00 R$ 450,00
PNEU MOTO 4.000,00R$ 1.600,00R$ 800,00R$ 6.400,00R$ 
Unidades Compradas 50 20 10 80 
Preço Unitário R$ 80,00 R$ 80,00 R$ 80,00 R$ 80,00
PROJEÇÃO DAS COMPRAS MARTINS PNEUS COMERCIO E SERVIÇOS LTDA.
 43 
4.5 PROJEÇÃO DE VENDAS 
 
 
 
A projeção de vendas, também conhecida como orçamento de 
vendas se refere ao planejamento de vendas de uma empresa e à consequente 
previsão de receitas e de faturamento. E, portanto, uma ferramenta muito importante 
para que a empresa planeje seus passos futuros, pois irá indicar o montante de 
receitas que se espera captar dentro de um intervalo de tempo determinado. 
Indiretamente, a projeção de vendas é responsável por todas as 
demais projeções dos negócios e principalmente para empresas recém-criada, pois 
pode garantir o sucesso do empreendimento já que a nova empresa ainda está 
buscando se consolidar no mercado. A falta do planejamento de vendas pode 
ocasionar um erro grave ou fazer com que a empresa não cresça e ou acabe 
fechando as portas, como já vi acontecer muitas vezes com novos. 
 
 44 
 
 Tabela 10: Projeção de vendas 
 Fonte: Próprio Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEITA DA PROJEÇÃO Out Nov Dez Total Ano
RECEITA PREVISTA ANUAL 36.245,00R$ 27.190,00R$ 48.220,00R$ 111.655,00R$ 
 % de faturamento mês/ano 32,5% 24,4% 43,2%
PNEU 165/70R13 3.900,00R$ 4.680,00R$ 5.200,00R$ 13.780,00R$ 
Unidades Vendidas 30 36 40 106 
Preço Unitário R$ 130,00 R$ 130,00 R$ 130,00 R$ 130,00
PNEU 175/65R14 7.280,00R$ 8.320,00R$ 9.360,00R$ 24.960,00R$ 
Unidades Vendidas 28 32 36 96 
Preço Unitário R$ 260,00 R$ 260,00 R$ 260,00 R$ 260,00
PNEU 185/65R15 12.740,00R$ 14.560,00R$ 16.380,00R$ 43.680,00R$ 
Unidades Vendidas 28 32 36 96 
Preço Unitário R$ 455,00 R$ 455,00 R$ 455,00 R$ 455,00
PNEU 185/65R16 7.700,00R$ 9.900,00R$ 12.100,00R$ 29.700,00R$ 
Unidades Vendidas 14 18 22 54 
Preço Unitário R$ 550,00 R$ 550,00 R$ 550,00 R$ 550,00
PNEU 185/65R19 8.260,00R$ 10.620,00R$ 12.980,00R$ 31.860,00R$ 
Unidades Vendidas 14 18 22 54 
Preço Unitário R$ 590,00 R$ 590,00 R$ 590,00 R$ 590,00
PNEU MOTO 3.300,00R$ 3.960,00R$ 4.400,00R$ 11.660,00R$ 
Unidades Vendidas 30 36 40 106 
Preço Unitário R$ 110,00 R$ 110,00 R$ 110,00 R$ 110,00
Projeção de Vendas
 45 
4.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
 
 
O Fluxo de Caixa é construído com base nas informações 
realizadas, ou seja, das entradas e saídas de dinheiro que já aconteceram na 
empresa. 
Já a Projeção de Fluxo de Caixa, tem a mesma estruturação, porém 
é a feito com base na estimativa de entradas e saídas de dinheiro que afetarão o 
caixa da empresa. Estas estimativas podem ser feitas de diversas formas, mas em 
geral consiste na análise de dados passados e projeções de cenários futuros. 
 
Considerando que não se podem desembolsar recursos financeiros 
sem que tenha saldo, na projeção de Fluxo de Caixa os alunos deverão considerar a 
necessidade de capital social inicial e as entradas e saídas de caixa, decorrentes 
das compras iniciais de bens e das atividades da empresa. 
 
 46 
 
Tabela 10: Fluxo de Caixa 
Fonte: Próprio Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
PrevisãoPrevisão Realizado Previsão Realizado Previsão Realizado
10 10 11 11 12 12
ENTRADAS
Saldo inicial 188.625,00
Previsão de recebimento vendas 35.000,00 36.245,00 37.000,00 27.190,00 40.000,00 48.220,00
Empréstimos bancários 90.000,00 90.000,00
Contas a receber-vendas realizadas
Capital Intrgralizado 150.000,00 150.000,00
TOTAL DAS ENTRADAS 275.000,00 276.245,00 37.000,00 27.190,00 40.000,00 48.220,00
SAÍDAS
Fornecedores 45.000,00 42.633,45 36.000,00 35.962,35 55.000,00 56.706,15
Folha de pagamento 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
INSS a recolher 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00
FGTS 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00
Retiradas sócios 4.392,55 4.392,55 4.392,55 4.392,55 4.392,55 4.392,55
Impostos s/ vendas 24.300,00 23.544,00 7.000,00 6.676,25 7.600,00 7.521,00
Aluguéis 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00
Energia elétrica 850,00 850,00 850,00 850,00 850,00 850,00
Telefone 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00 400,00
Serviços contabilidade 2.000,00 2.000,00 1.500,00 2.000,00 1.500,00 2.000,00
Combustíveis
Manut. de predio comercial 4.000,00 4.000,00
Manutenção loja
Despesas diversas
Férias
13º salário 624,97 624,97 624,97 624,97
Verbas para rescisão
Empréstimos bancários
Financiamentos equip.
Despesas financeiras 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00
Pagamento novos empréstimos
Outros pagamentos
TOTAL DAS SAÍDAS 90.742,55 87.620,00 68.067,52 68.206,12 87.667,52 89.794,67
1 (ENTRADAS - SAÍDAS) 184.257,45 188.625,00 -31.067,52 -41.016,12 -47.667,52 -41.574,67 
2 SALDO ANTERIOR 0,00 0,00 184.257,45 188.625,00 153.189,93 147.608,88
3 SALDO ACUMULADO (1 + 2 ) 184.257,45 188.625,00 153.189,93 147.608,88 105.522,41 106.034,21
4 NECESSIDADE EMPRÉSTIMOS
5 SALDO FINAL (3 + 4) 184.257,45 188.625,00 153.189,93 147.608,88 105.522,41 106.034,21
PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA
 47 
4.7 FATOS CONTÁBEIS 
 
 
 
Os fatos contábeis ocorridos na empresa nos meses de outubro a 
dezembro foram os seguintes: 
 
RELAÇÃO DOS FATOS CONTÁBEIS 
 
 
MARTINS PNEUS COMÉRCIO E SERVIÇO LTDA 0002 
 
AVENIDA TIRADENTES, 820 - NOVO CACOAL CEP: - 76962150 
CACOAL / RO 
CNPJ / CEI: 59.834.126/0001-04 Inscrição Estadual: 59881588292621 FOLHA: 1 
 
Data Débito Histórico 
V A L O R 
Nº. Lancto. Crédito Complemento 
01/10/2015 2.03.01.01.0002 Capital Integtralizado 047 - Capital Social Integralizado 150.000,00D 
0000000001 2.03.01.01.0001 Capital Social 150.000,00C 
02/10/2015 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 047 - Capital Social Integralizado 150.000,00D 
0000000002 2.03.01.01.0002 Capital Integtralizado 150.000,00C 
02/10/2015 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 210 - EMPRESTIMO BANCARIO 90.000,00D 
0000000003 2.01.04.01.0001 Financiamentos EMPRESTIMO NO VALOR DE 90 MIL PARC EM12X 90.000,00C02/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 211 - SAQUE 15.000,00D 
0000000004 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 15.000,00C 
02/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 4.000,00D 
0000000386 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil NF, , 301 4.000,00C 
03/10/2015 4.01.01.04.0022 Manutencao Predial 214 - REFORMA DO PREDIO 4.000,00D 
0000000209 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil REFORMA DO PREDIO 4.000,00C 
03/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 3.000,00D 
0000000387 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz NF, , 315 3.000,00C 
03/10/2015 1.02.03.01.0004 Maquinas e Equipamentos 208 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 4.000,00D 
0000000388 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 4.000,00C 
03/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 9.000,00D 
0000000389 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil NF, , 2101 9.000,00C 
03/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 110,00D 
0000000401 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 6 110,00C 
05/10/2015 4.01.01.02.0001 Alugueis 212 - PAGAMENTO DE ALUGUEL 4.000,00D 
0000000010 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil MÊS DE OUTUBRO CONFORME RECIBO 4.000,00C 
05/10/2015 4.01.01.02.0006 Honorarios Contabeis 213 - Pagamento de Honorarios ref. 2.000,00D 
0000000011 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil Constituição Empresa 2.000,00C 
05/10/2015 4.01.01.02.0003 Energia Eletrica 153 - Despesas conforme comprovantes 850,00D 
0000000379 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil DESPESA DE ENERGIA 850,00C 
05/10/2015 1.02.03.01.0004 Maquinas e Equipamentos 208 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 8.620,00D 
0000000390 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 8.620,00C 
05/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 10.000,00D 
0000000391 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil NF, , 15201 10.000,00C 
05/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 14.000,00D 
0000000392 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil NF, , 15210 14.000,00C 
05/10/2015 4.01.01.04.0007 Material de Escritorio 209 - MATERIAL DE EXPEDIENTE 192,00D 
0000000393 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 192,00C 
05/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 1.040,00D 
0000000402 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 3 1.040,00C 
06/10/2015 4.01.01.02.0010 Agua e Esgoto 153 - Despesas conforme comprovantes 250,00D 
0000000380 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz DESPESA COM AGUA 250,00C 
 48 
06/10/2015 1.02.03.01.0004 Maquinas e Equipamentos 208 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 9.420,00D 
0000000394 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil 9.420,00C 
06/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 046 - Compra de Mercadorias a Prazo conf. 8.400,00D 
0000000395 2.01.01.01.0001 Fornecedores Gerais NF, , 21210 8.400,00C 
06/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 129 - Pago compra de Mercadorias conforme: 9.000,00D 
0000000396 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil NF, , 21295 9.000,00C 
06/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 046 - Compra de Mercadorias a Prazo conf. 9.000,00D 
0000000397 2.01.01.01.0001 Fornecedores Gerais NF, , 21295 9.000,00C 
06/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 2.360,00D 
0000000403 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 4 2.360,00C 
06/10/2015 1.02.03.01.0004 Maquinas e Equipamentos 208 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 2.900,00D 
0000000463 2.01.01.01.0001 Fornecedores Gerais NF. 1001 2.900,00C 
06/10/2015 1.02.03.01.0004 Maquinas e Equipamentos 208 - MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 4.000,00D 
0000000464 1.01.01.02.0004 Banco do Brasil PARTE DA NF. 2119 4.000,00C 
07/10/2015 1.01.03.01.0001 Compras de Mercadorias 046 - Compra de Mercadorias a Prazo conf. 4.000,00D 
0000000398 2.01.01.01.0001 Fornecedores Gerais NF, , 325 4.000,00C 
07/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 220,00D 
0000000404 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 5 220,00C 
08/10/2015 4.01.01.02.0002 Telefone 153 - Despesas conforme comprovantes 450,00D 
0000000382 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz DESPESA DE TELEFONE FIXO 450,00C 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO DOS FATOS CONTÁBEIS 
 
 
MARTINS PNEUS COMÉRCIO E SERVIÇO LTDA 0002 
 
AVENIDA TIRADENTES, 820 - NOVO CACOAL CEP: - 76962150 
CACOAL / RO 
CNPJ / CEI: 59.834.126/0001-04 Inscrição Estadual: 59881588292621 FOLHA: 2 
 
Data Débito Histórico 
V A L O R 
Nº. Lancto. Crédito Complemento 
08/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 5.005,00D 
0000000405 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 2 5.005,00C 
09/10/2015 4.01.01.04.0001 Limpeza e Conservacao 153 - Despesas conforme comprovantes 180,00D 
0000000381 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz SERVIÇO DE LIMPEZA 180,00C 
09/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 2.200,00D 
0000000406 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 1 2.200,00C 
09/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 2.360,00D 
0000000407 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 7 2.360,00C 
09/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz 001 - Vendas de Mercadorias Conforme NF N° 260,00D 
0000000408 3.01.01.01.0001 Vendas de Mercadorias NF, , 10 260,00C 
10/10/2015 1.01.01.01.0001 Caixa Matriz

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