Relatorio parcial novembro

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS
POLO: TAGUATINGA FACNET
2ª SEMESTRE
MICHELE ROSA BATISTA	RA: 3098318414
PATRICIA CANTANHEDE RA: 3095117097
 JAILDE S. FELICIANO DA SILVA RA: 1299135275
RELATÓRIO PARCIAL
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS
DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA, PROCESSOS GERENCIAIS, DIREITO EMPRESARIAL, TECNOLOGIAS DE GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
TUTOR(A) A DISTÂNCIA: DEISY FRANCIELLEN
 TAGUATINGA/DF
 NOVEMBRO/2016
LEVANTAMENTO DE DADOS E PESQUISA DE CAMPO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA).
INTRODUÇÃO
 A empresa escolhida para a implantação do sistema de gestão ambiental foi o SUPERMERCADO DO BAIRRO, localizado em Brasília, bairro de Samambaia sul entre quadras, com foco em suas necessidades de economia e destino para seus resíduos, diminuindo assim o impacto ambiental.
 A implantação ficou por conta de parcerias com cooperativas, que disponibilizam o transporte para a coleta de resíduos recicláveis, tais como: papel limpo e seco, metal, vidro, plástico, e os resíduos orgânicos, tais como: borra de café, verduras e frutas improprias para venda, etc.
 Já na questão de economia de energia, e emissão de poluentes nocivos ao meio ambiente, foi tocado todo tipo de máquina e equipamento, que não tinha o selo Procel de economia de energia, máquinas com defeito de vazamento de gás, lâmpadas antigas, foram substituídas por de Led pois tem maior durabilidade, consomem menos energia. 
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A empresa escolhida foi o SUPERMERCADO DO BAIRRO, localizado em Brasília, bairro de Samambaia sul, em uma localização privilegiada para uma melhor visibilidade e facilidade de acesso de seus clientes.
O nome foi dado por um de seus idealizadores, senhora Osana Vasquez, uma empreendedora nata, sem muito conhecimento acadêmico, com uma visão de mercado ampliada e visionaria, sendo proprietária de uma distribuidora de doces, na mesma quadra, viu a necessidade de um supermercado para atender a demanda de moradores, que se deslocavam em longa distância, para adquirirem certos produtos, uma vez que não existia um supermercado nas proximidades, que pudessem atender essa demanda.
A empresa familiar, fundada por ela e seu filho Arthur Vasquez bacharel em administração, logo obteve um resultado, além do esperado, superando assim as expectativas de consumo da população local, que com a comodidade, de ser perto de suas casas ainda oferece produtos de qualidade, com um preço justo sendo assim um de seus pontos fortes, tais como a produção artesanal de linguiça e pão, uma empresa com consciência ambiental, visando a coleta seletiva e reciclagem dos mesmos, a economia de energia e água.
PONTOS FORTES:
Ótima localização
Fácil acesso
Estacionamento para clientes
Constantes promoções
Bons fornecedores
Profissionais capacitados
Consciência ambiental
Boa administração
PONTOS FRACOS: 
Ambiente pequeno
Poucos caixas operacionais
Marginalização presente nas proximidades do estabelecimento
Autoconsumo de energia
MISSÃO:
Alcançar a satisfação de clientes, externos, internos e de fornecedores
Prestar serviço de qualidade, oferecendo praticidade e ofertas acessíveis a comunidade
Trabalhar com ética profissional
Oferecer preço justo
VISÃO:
Expansão, por meio de franquias
Referência de qualidade
Melhores produtos
VALORES:
Consciência ambiental
Ética profissional
Compromisso com o cliente
Preço justo
3.PRODUTO/SERVIÇO: 
 A empresa dispõe de um sistema de produção, quase que artesanal de pães e linguiças suínas e de frango, herança das raízes mineira de Senhora Osana, que aprendeu com a mãe, o preparo de tais iguarias, passando assim para quatro funcionários suas receitas.
 Com a novidade, veio a necessidade de adquirir maquinas para o preparo de tais, e forno semi-industrial para os pães, e os insumos necessários para a fabricação dos pães são, farinha de trigo, óleo, fermento biológico, água e para o preparo das linguiças, utiliza-se frango devidamente limpo, sem pele e gordura, e a suína segue o mesmo critério.
 As instalações para o processo de produção são ao lado do mercado, em um ambiente que foi devidamente projetado para tal produção, sendo assim as maquinas de moer a carne e a máquina que faz o processo de enxerto da carne, ficam distantes uma da outra, para não haver contaminação de ambos.
 E por fim o processo de finalização dos produtos, que consiste no peso do material produzido, e na colocação das embalagens, adequadas para cada tipo de produto final a ser comercializado.
Fluxograma do processo de produção de pães:
Entrada Saída
Farinha de trigo Pães (produto final)
Ovos lixo reciclável
Água
Sal
Fermento
Água
Óleo
 
POLÍTICA AMBIENTAL: 
 Sabe-se que o planeta enfrenta uma desordem ambiental, no clima principalmente, por conta do uso de poluentes, depositados permanentemente em sua camada de ozônio, causando principalmente pelo crescimento desordenado da população, e o desenvolvimento do sistema capitalista, que rege toda forma de produção industrial e tecnológica, adotado por quase todas as nações do planeta, com isso o consumo predatório dos recursos naturais que dispomos ficam limitados, gerando assim um grande impacto ambiental, gerando danos a todos.
 Nesse processo de degradação do planeta, as empresas contribuem de forma grandiosa para tal feito, pois a retirada de insumos da natureza, de forma deliberada, para a transformação de insumos em produtos, gera diversos impactos ao meio ambiente.
 A empresa analisada, possui consciência ambiental, pois em sua produção de pães e linguiças há o descarte do lixo produzido de forma consciente, por meio de parcerias com cooperativas.
 A parceria com duas cooperativas, que são elas: COOTAFRA, que faz a coleta de todo o papel limpo, plástico, alumínio, metal e vidro; e a FINFA que recebe o descarte de todo material orgânico produzido pelo estabelecimento, tais como, borra de café, cascas de ovos, restos orgânicos de carne, frutas e verduras improprias para o comercio.
 Feito isso todos os funcionários do estabelecimento são instruídos devidamente, a efetuarem a separação do lixo, em suas lixeiras apropriadas, separadas por cores, sendo azul para papel, vermelho para plástico, preto para lixo comum, amarelo para alumínio e metal e verde para vidro; facilitando assim o entendimento dos tais.
 Deu se a necessidade de implantar a política do uso consciente de energia elétrica, água, redução do uso de impressão, e quando necessário o uso de papel reciclado, sacos de lixo reciclados, doação de uniformes em estado improprio para o uso, mensurar a redução do uso de copos descartáveis pois devido ao seu uso constante, pode ser evitável o impacto ambiental, pois para cada copo descartável produzido são necessários três litros de água, enquanto para lavar um copo são necessários 300ml de água, havendo assim redução de 30% na empresa que implantar o uso consciente da água, trazendo como alternativa o uso de copos de vidros, ou até melhor o uso de garrafas de uso individual.
 Considerando também os benefícios gerados pelo processo virtual e a diminuição de impressões; a substituição de lâmpadas antigas por dispositivos Led reduziu em 20% o consumo, obtendo assim uma economia de 2,8%.
 Essas economiasforam estimadas de 2013 a 2017; como a empresa é de pequeno porte a resposta a mudança é rapidamente absorvida por seus colaboradores, tornando assim o processo gerencial bem menos árduo, uma vez que o processo de capacitação de de pessoal foi feita através de palestras pelo próprio setor administrativo da empresa.
 Todos os dados analisados foram repassados para uma empresa de P&D que teve a incumbência de fazer toda pesquisa sobre a empresa e analisar os pontos a serem mudados de acordo com a nova política ambiental que seria adotada a partir dali pela empresa.
 Tendo em vista toda a análise de campo do mercado, nos atentamos para a necessidade de gestão ambiental nas empresas, pois segundo a escritora Christiane de Miranda, em seu livro Mudanças organizacionais com a implantação do sistema de gestão ambiental, uma característica da sociedade contemporânea é a crescente inquietação com a qualidade de do ambiente natural, grupos de pressão, cientistas, consumidores, políticos, e empresas estão cada vez mais influentes.
 Avaliações por grupos formais, foros globais sobre questões ambientais, e a mídia representam um desafio significativo, a formas tradicionais de pensar sobre atividades sociais e industriais. Devido as crescentes evidencias cientificas resultantes da detecção e mediação de contaminantes ambientais, aumentou a pressão publica para que o governo e as empresas enfrentem os problemas ecológicos, com isso as organizações tem buscado a diferenciação de seus produtos por meio de um comportamento ambiental responsável.
 Donaire(1999) cita que os motivos que encorajam as empresas a atuarem na proteção ambiental, são sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da empresa, proteção de pessoal, pressão do mercado, qualidade e vida e principalmente o lucro.
 A globalização, a internacionalização dos padrões de qualidade ambiental por meio do ISSO 14000, a conscientização dos consumidores e a disseminação da educação ambiental permitem antecipar, a intensificação da exigência da preservação do meio ambiente e da qualidade de vida.
 Os critérios para o bom desempenho ambiental (PMGA), afirmam que o mercado mundial estar cada vez mais seletivo coma acirrada concorrência globalizada, com as barreiras comerciais impostas por outros países e as legislações atuais, exigindo das empresas ações mais competitivas e conscientes, e responsáveis ambientais.
 Segundo PMGA (2006), o caminho mais evidente para a sobrevivência no mercado é a melhoria da gestão ambiental de forma sistêmica e consciente. A ISO 14001 enfatiza que as organizações estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto.
 Esse comportamento se insere num contexto de legislação cada vez mais exigente, desenvolvimento de políticas econômicas e a crescente preocupação das partes interessadas com as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável.
 As empresas devem buscar na gestão ambiental um fator potencial de aumento do seu valor agregado: de geração de oportunidades, promoção da imagem e reputação da elevação da satisfação de funcionários, entre outros, Segundo Motta (1998), a mudança aparece não só como inevitável, mas necessária a sobrevivência. 
 Diante dos esclarecimentos que foram citados sobre gestão ambiental e sua implantação adequada, de acordo com as necessidades da empresa analisada.
 A mudança na empresa supra citada começou com as parcerias com duas cooperativas, a partir daí veio a economia de energia, substituindo as lâmpadas antigas por de Led, econômicas e modernas; a substituição dos freezers do açougue antigos, por novos com selo Procel de economia de energia, diminuição de papel impresso.
 Contudo o impacto na economia, da empresa foi grande diante, das mudanças por se tratar, de uma empresa de pequeno porte, os esclarecimentos sobre a importância da consciência ambiental, mudou a rotina dos funcionários, viabilizando um ambiente sustentável, de maior consciência de um futuro melhor para todos. 
 			
 
VIABILIDADE DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
A viabilização do sistema de gestão ambiental deu-se por meio de, atender os requisitos legais, acordos internacionais, normativos e outros definidos como aplicáveis, prevenir e minimizar os impactos ambientais, conservar o meio ambiente, buscando a utilização de das melhores práticas, buscar o continuo aperfeiçoamento de processos, serviços e entregas pelos fundamentos da sustentabilidade, promover a educação, capacitação, conscientização de colaboradores sobre a proteção efetiva de proteção do meio ambiente
Elabore um texto contemplando os aspectos da viabilidade para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental. 
De acordo com a May et al (2003), gestão ambiental é uma estrutura organizacional que consiste em um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos que, se adequadamente aplicados, permitem reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente, seja no momento da produção ou do serviço.
A gestão ambiental foi desenvolvida para alcançar, uma melhor sustentabilidade ambiental do empreendimento, ou ainda a partir dela, chegar a um modelo de desenvolvimento sustentável eficiente para toda a sociedade. Segundo Dias (2009), das instituições existentes nas sociedades humanas, as empresas constituem, hoje um dos principais agentes responsáveis pela obtenção da sustentabilidade ambiental.
Como afirma Oliveira Filho (2004), a gestão ambiental não questiona a ideologia do crescimento econômico, que é a principal força motriz das atuais políticas econômicas e, tragicamente, da destruição do ambiente global. No entanto, reconhece que o crescimento, econômico ilimitado no planeta, com recursos finitos, pode levar a um desastre.
Desta forma, faz uma restrição ao conceito de crescimento, introduzindo a sustentabilidade ecológica como critério fundamental de todas as atividades de negócio; o objetivo final na verdade é alcançar a rentabilidade econômica e a conservação dos recursos naturais, ou seja o desenvolvimento sustentável.
Como pode notar, o conceito do desenvolvimento sustentável é muito amplo envolvendo, segundo vários autores, três grandes fundamentos: a sustentabilidade social, sustentabilidade econômica, e sustentabilidade ambiental.
Esses fundamentos devem estar atrelados, não devendo ocorrer privilégios em um nível sobre os demais. Segundo Mello (2002), apud Oliveira Filho (2004), a sustentabilidade é o modo de sustentação, ou seja, da qualidade da manutenção de algo. Este algo pode ser considerado o próprio homem, com sua forma de vida enquanto espécie biológica, individualmente psíquica e ser social.
Embora o mesmo, possua sua independência cultural, ainda não possui independência do meio que o circunda, a natureza, que se apresenta como fonte geradora de recursos e serviços ambientais. Dessa forma, faz-se necessário a realização de ações que ajudem a gerenciar sua forma de produção e, principalmente, gerenciar os recursos que a natureza disponibiliza.
A sustentabilidade ambiental aparece como uma necessidade de restabelecer o lugar da natureza na teoria econômica e nas práticas do desenvolvimento, internalizando condições ecológicas da produção que assegurem a sobrevivência e um futuro para a humanidade (LEFF,2011)
Dessa forma, o sistema de Gestão Ambiental (SGA) foi desenvolvido com o intuito de se alcançar essa sustentabilidade, em particular, a sustentabilidade do ambiente que circunda o empreendimento, e o qual fornece recursos e serviços ambientais para a realização das suas atividades. Sendo assim, só a partir dessa perspectiva é que será possível alcançar mudanças nas demais escalas da sociedade. 
Philippi (2010) ressalta que a abrangência do conceito de tecnologias alternativas é muito ampla. Envolvendo aspectos arquitetônicos, economia de energia,redução do consumo da água, como também realizar seu tratamento e reutilização da mesma, gerenciando resíduos sólidos.
Essas tecnologias alternativas, procuram atender as necessidades de consumo com um custo adequado, causando menor impacto ambiental, isso se comparada às tecnologias convencionai. A tecnologia “alternativa”, por sua vez, é uma nova maneira de entender a escala e o esquema de funcionamento das atividades técnicas. 
Nesta perspectiva, o desenvolvimento tecnológico e social devem caminhar juntos, gerando, tecnologias que não agridem o meio ambiente, adotadas no setor comercial de mercados tem ampla aplicabilidade.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Findando o antecedente, obtivemos o aprendizado necessário para a viabilização da implantação do sistema de Gestão Ambiental, conforme a necessidade de cada setor, sabendo que com o cenário atual no planeta, de grande degradação da natureza, e a utilização predatória de insumos finitos, é de suma importância, que essa gestão seja aplicada e cumprida, trazendo assim uma sustentabilidade ambiental, melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho, e economia para a empresa.
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REFERÊNCIAS 
Mari Elizabete Bernardini/Gestão Ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental
Reinaldo Dias/Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade
Enrique Leff/Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexibilidade, poder
Peter H. May/Economia do meio ambiente: teoria e prática
Oliveira Filho/Gestão ambiental e sustentabilidade: um novo paradigma eco-econômico para as organizações modernas