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1ª AULA APRESENTAÇÃO

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TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP 
1 
 
I – APRESENTAÇÃO 
 - Professor, matéria, comprometimento, importância da disciplina; 
 - Obras, legislação (CF, CPC, CPP, CLT, LINDB); 
 - avaliação, trabalho, críticas e sugestões; 
 - notícias jurídicas – debate em aula; 
 - Teu dever é lutar pelo direito, mas no dia em que encontrares o direito em conflito com a Justiça, 
luta pela Justiça – Eduardo Couture1 – 4º Mandamento do Advogado. 
II – RESUMO DO SUMÁRIO DA DISCIPLINA 
 - sociedade 
 - processo e direito processual; 
 - denominação e divisão; 
 - princípios; 
 - direito processual constitucional; 
 - fontes; 
 - eficácia; 
 - interpretação; 
 - evolução no direito pátrio; 
 - jurisdição (conceito, princípios, espécies, limites, Poder Judiciário, organização, MP, advogado, 
auxiliares, competência); 
 - Ação e exceção (natureza jurídica, classificação, defesa) 
 - Processo (natureza jurídica, sujeitos, conhecimento, execução e cautelar, formas processuais – 
procedimento, atos, vícios e prova) 
III – ORGANOGRAMA DO JUDICIÁRIO 
 - artigos 92 e seguintes CF; 
IV - SOCIEDADE E DIREITO 
- Não há sociedade sem direito = ubi societas ibi jus. 
- natureza social do ser humano – vivencia em grupos. 
 
1 Uruguaio, nasceu em Montevidéu, 24/5/1904, morreu em 11/5/1956. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP 
2 
 
- O direito exerce na sociedade a função ordenadora. 
- Ubi Homo, Ibi Jus – Como diziam os Romanos. Onde existem homens, haverá direito. 
- Ilha solitária – Robinson Crusoé2. Onde não há conflito de interesses, não há necessidade de 
Justiça, Kelsen. 
- Direito resguarda, defende, ampara. Função ordenadora: coordenação dos interesses que se 
manifestam na vida social. 
- A ordem jurídica tem a tarefa de harmonizar as relações sociais intersubjetivas (adj. Relativo a dois 
ou mais sujeitos humanos ou consciências individuais que se relacionam). 
- No aspecto sociológico o direito é a forma mais importante e eficaz do chamado controle social. 
V - CONFLITOS E INSATISFAÇÕES 
- A existência do direito regulador (direito material) não garante a eliminação dos conflitos que 
podem surgir entre as pessoas. 
- Esses conflitos caracterizam-se por situações em que uma pessoa, pretendendo para si 
determinado bem, não pode obtê-lo – seja porque (a) aquele que poderia satisfazer a sua pretensão não a 
satisfaz, ou porque (b) o próprio direito proíbe a satisfação voluntária da pretensão. 
- Tais conflitos caracterizam a insatisfação. 
- Para a solução dos conflitos pode-se: 
(a) na 1ª hipótese, um dos sujeitos (ou cada um deles) consente no sacrifício total ou parcial do próprio 
interesse (autocomposição) ou impõe o sacrifício do interesse alheio (autodefesa ou autotutela); e 
(b) na 2ª hipótese, enquadram-se a defesa de terceiro, a conciliação, a mediação e o processo (estatal ou 
arbitral). 
VI - DA AUTOTUTELA À JURISDIÇÃO 
- quatro formas históricas de resolução de conflitos: autodefesa, autocomposição, arbitragem e 
processo. 
- Para por fim aos conflitos entre duas pessoas, deve se chamar o Estado-juiz, o qual virá a dizer 
qual a vontade do ordenamento jurídico para o caso concreto (declaração) e se for o caso, fazer com que 
as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). 
 
2 Romance escrito por Daniel Defoe e publicado originalmente em 1719 no Reunido Unido. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP 
3 
 
- Antes disso, existia a autotutela/autodefesa, que tem dois traços característicos: 
(a) ausência de juiz/terceiro distinto das partes; 
(b) imposição da decisão por uma das partes à outra. 
 - os Estados contemporâneos geralmente a proíbem, permitindo-a somente em casos excepcionais, 
tais como: legítima defesa, art. 23, II3, CP; greve; desforço incontinenti, art. 1210, § 1º4, CC. 
- Já a autocomposição, que é a eliminação do conflito por obra dos próprios litigantes, pode existir 
de três formas: (a) desistência (485, VIII, CPC), (b) submissão/reconhecimento (487, III, “a”, CPC) e (c) 
transação/autocomposição propriamente dita, concessões recíprocas (487, III, “b” CPC). Alguns 
doutrinadores incluem uma quarta forma, a renuncia (487, III, “c”, CPC) – SOMENTE DIREITOS 
DISPONÍVEIS! 
- Com o tempo surgiu à figura do árbitro, que podia ser um sacerdote ou líder daquele grupo 
social, para uma decisão imparcial, por não pertencer às partes (parcial) – ARBITRAGEM, no Brasil regulada 
pela Lei nº 9307/96, que sofreu grande modificação com as leis 13105/15 e 13129/15. 
- Também temos a figura da mediação, onde um terceiro, o mediador, a quem não compete decidir 
o conflito, somente intermediar a conciliação. 
- O juiz nasce antes do legislador. 
- Como dito acima, na autotutela, aquele que impõe ao adversário uma solução não cogita de 
apresentar ou pedir a declaração de existência ou inexistência do direito; satisfaz-se simplesmente pela 
força (ou seja, realiza a sua pretensão). A autocomposição e a arbitragem, ao contrário, limitam-se a fixar a 
existência ou inexistência do direito: o cumprimento da decisão, naqueles tempos iniciais, continuava 
dependendo da imposição de solução violenta e parcial (autotutela). 
- O Estado já fortalecido impõe-se sobre os particulares e prescindindo da voluntária submissão 
destes, impondo-lhes autoritariamente a sua solução para os conflitos de interesses. 
 
3 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: II - em legítima defesa; 
4 Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e 
segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o 
faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição 
da posse. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP 
4 
 
- À atividade mediante a qual os juízes estatais examinam as pretensões e resolvem os conflitos dá-
se o nome de jurisdição. 
 - Jurisdição = vedada autotutela. 
- Antes da jurisdição, houve três fases distintas: 
a) autotutela/autodefesa; 
b) arbitragem facultativa; 
c) arbitragem obrigatória – processo. 
- A autocomposição, forma de solução parcial dos conflitos é tão antiga quanto à autotutela. 
- O processo surgiu com a arbitragem obrigatória, sendo um instrumento que se serve o Estado 
para eliminar os conflitos de interesses, solucionando-os. 
VII - A FUNÇÃO ESTATAL PACIFICADORA (JURISDIÇÃO) 
- Jurisdição = é a capacidade que o Estado tem de decidir imperativamente e impor decisões. 
- função típica do Poder Judiciário. 
- A pacificação é o escopo magno da jurisdição. Harmonia e paz social. 
- Por conta da jurisdição se cria instrumentos para realização da mesma. 
- A justiça brasileira tem conseguido atingir o seu objetivo? 
 
BIBLIOGRAFIA 
ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria geral do processo. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. 
CARREIRA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria geral do processo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral 
e processo de conhecimento. 17. Ed. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015. 
DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do novo processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016. 
GRINOVER, Ada Pellegrini. Teoria geral do processo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

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