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Faculdade de Direito da universidade Federal da Bahia Direito Tributário II André Portella Rosimere Malheiro Reis Aula do dia 11/08/2016 (Revisão e conteúdo adicional) IPTU Alíquota: Progressividade fiscal (Súmula 589 do STF); Progressividade extrafiscal (art. 182, §4º); Diferenciação de alíquota. A base de cálculo a gente já mencionou que é o valor venal do imóvel. As alíquotas são definidas na lei municipal, entretanto, têm algumas peculiaridades na alíquota que precisam ser mencionadas. Progressividade fiscal: O CTN diz que o imóvel ele poderá ter a sua alíquota progressiva em razão do seu valor, ou seja, o imóvel poderá ter a alíquota progressiva em razão do valor. Digamos que eu tenha um imóvel que valha R$50.000,00. Ele poderá ter uma alíquota de 1%. Um que valha R$100.000,00 poderá ter uma alíquota de 2%, de 3%, de 4%. Justamente porque a progressividade tem uma ideia fiscal por possuir um viés meramente arrecadatório. Ela faz uma análise da capacidade contributiva do cidadão pra analisar se ele tem capacidade de contribuir mais do que o outro. Ou seja, aquele cara que tem um imóvel de R$200.000,00 deve contribuir de forma maior do que o cara que tem um imóvel de R$50.000,00. Entretanto, tem uma súmula, a súmula 589 do STF que diz o seguinte: Súmula 589 do STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte. Não se pode estabelecer uma progressividade em razão do número de imóveis. Digamos que um cidadão tenha dez imóveis de R$70.000,00. Por essa razão não pode ocorrer a progressividade. A progressividade ela aumenta em razão do valor do imóvel. Em relação ao número de imóveis o STF pacificou o entendimento que não haverá progressividade em razão do número de imóveis que o indivíduo tiver. É uma posição do STF, mas eu não concordo muito (Rodrigo). Você pode ter um indivíduo que tenha 10 imóveis de R$70.000,00, essa faixa pode ser isenta, o imóvel de R$70.000,00 pode não pagar IPTU algum. Aí vem outro você tem um imóvel de R$200.000,00, você paga, mas o cara que tem 10 imóveis de R$70.000,00, não paga. É um questionamento que a gente pode fazer, mas o certo é que há uma súmula do STF que diz não ser possível a progressividade em razão do número de imóveis. Progressividade extrafiscal: Está prevista no art. 182, §4º e vai dizer o seguinte, que o imóvel poderá ser progressivo no tempo para atender a função social da propriedade. Quando se fala em extrafiscalidade, ao contrário da fiscalidade, ela não quer meramente arrecadar, ela quer induzir um comportamento, estimular um comportamento de se cumprir a função social da propriedade. As limitações dessa função social estão no Estatuto da cidade que é uma lei federal. O Estatuto da Cidade vai dizer que essa progressividade extrafiscal, a alíquota progressiva não pode ultrapassar, por exemplo, 15%, o máximo que ela pode alcançar é 15%. Perceba, se você aumenta e coloca 30%, em três anos é praticamente o valor do imóvel que você vai pagar de IPTU (30%+30%+30%= 90%). E existe uma norma que veda o efeito confiscatório. Você não pode por meio da tributação confiscar o bem de alguém. Diferenciação de alíquota: Mais uma vez eu evoco a ideia de que aquele que tem mais deve contribuir com mais. Quando você fala em localização, você imagina o seguinte, um bairro como o Itaigara ele terá uma alíquota maior do que o bairro de Cajazeiras. Assim como o uso, nós temos, por exemplo, os imóveis comerciais irão pagar mais do que os residenciais porque tem todo um contexto da finalidade lucrativa. ITR Extrafiscalidade (art. 153, §4º, I); Competência (art. 153, V, CF); Materialidade (art. 29, CTN); Repartição de Receita (art. 158, II + 153, §4º, III); Limitações constitucionais; Imunidade Recíproca (art. 150, VI, a); Imunidade Específica (art. 153, §4º, III); Aspecto Temporal; Aspecto Espacial; Aspecto Subjetivo (art. 31, CTN); Aspecto Quantitativo: BC: Valor fundiário/ terra nua tributável; Alíquotas: utilização do imóvel; Lançamento: homologação. O ITR vai ter o objetivo de induzir o comportamento de cumprir a função social da propriedade, ele vai evitar que imóveis improdutivos se proliferem pelo país de forma a somente buscar uma especulação imobiliária. Art. 153, § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (Regulamento) A ideia é evitar que propriedades improdutivas continuem existindo impedindo a especulação imobiliária. Competência: Quanto à competência, nós temos no art. 153, VI da CF que compete à União instituir o Imposto Territorial Rural. Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: VI - propriedade territorial rural; Materialidade: O fato gerador está previsto no art. 29 do CTN que, basicamente, traz a mesmas hipóteses do IPTU, com a diferença que não se trata de área urbana, mas de área rural. O fato gerador é o mesmo: propriedade, domínio útil e posse. Aquele que tem a propriedade, o domínio útil ou a posse do imóvel terá a obrigação de pagar o ITR. Então, dentro da materialidade, há algo muito parecido com o IPTU, a diferença você vai fazer por exclusão: se não for na área urbana, é uma área rural e não vai pagar ITR. É importante vocês se lembrarem daquele entendimento do STJ sobre a finalidade do imóvel, ou seja, se você tem um imóvel que está na área urbana, mas que tem uma finalidade agrícola, ele não paga IPTU, por mais que se queira questionar isso, ele vai pagar ITR. O que importa aí é a finalidade e não necessariamente os melhoramentos que existe na área. Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município. Repartição de Receitas: Quanto à repartição de receitas se deve combinar os artigos 158, II e 153, §4º, III: Art. 158. Pertencem aos Municípios: II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Art. 153, § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (Regulamento) Quando o município quiser fiscalizar e arrecadar o tributo, ele vai receber 100% da receita do tributo. Se ele não fizer nada já tem 50%. É uma prerrogativa constitucional prevista no art. 158, II. Na prática, quase nenhum município arrecada e fiscaliza. Por quê? Porque não é rentável. O trabalho e os gastos de fazer essa cobrança, essa arrecadação não vale a pena. Não é interessante para o município cobrar pouca coisa, que ele vai receber receita de pouca coisa. Limitações constitucionais: 5.1 Imunidade Recíproca: É aquela que está no art. 150, VI, a. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a)patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; Os entes não podem tributar entre si, ou seja, assim como o município de Salvador não pode cobrar o IPTU do prédio da UFBA porque é um prédio da União, a recíproca também não será verdadeira. A União não poderá cobrar dos municípios, assim como municípios não poderão cobrar da União. 5.2 Imunidade Específica: Está no art. 153, §4º, II. § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Essa imunidade específica diz respeito ao que se chama de pequena gleba rural (PGR). Se for uma pequena gleba rural o proprietário que mantiver um imóvel e explorar esse imóvel, ele terá imunidade, ou seja, ele não será obrigado a pagar o ITR. Aspecto Temporal: Não dá pra especificar aconteceu nessa data, aconteceu naquela. O legislador vai dizer que você terá que pagar o ITR todo ano no dia primeiro de janeiro. Ele ocorre anualmente e deverá ser pago em primeiro de janeiro. Aspecto Espacial: Percebam que por ser um imposto da União você não teria que ter necessariamente essa preocupação com a área do imóvel, entretanto, vocês tem que lembrar que há uma repartição de receita: 50% quando o município não faz nada, 100% quando arrecada e fiscaliza. Esse aspecto é importante nesse sentido, estando o imóvel no município de Salvador, por mais que a competência seja da União, Salvador vai ter direito a 50%. O critério espacial é importante nesse sentido, saber onde está localizada a terra para que haja a repartição de receita. Nesse ponto a gente extrair o seguinte, se um imóvel estiver situado em mais de um município, qual é o município que vai receber: o município A ou o B? A primeira alternativa é onde estiver situado o imóvel. A segunda alternativa é, por mais que você esteja situado, ele tenha duas matrículas, ou seja, dois registros: uma que delimita em um município, e outra que delimita o município onde ele está localizado. Ele vai pagar para o município A e para o município B, basicamente isso. Existe essa possibilidade de pagar metade/metade, desde que tenha duas matrículas. Critério Subjetivo: O sujeito ativo, como eu já disse, é a União, a não se que a capacidade tributária ativa, a capacidade de fiscalizar o tributo seja negociada com municípios para ele realizar. Já o sujeito passivo se parece muito com o do IPTU. No IPTU, quem deve pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano é quem detém a posse, quem detém o domínio útil, e quem tem a propriedade, aqui no ITR, vai pagar quem detém a propriedade, a posse ou o domínio útil. O sujeito ativo é a União, mas a capacidade tributária ativa que é arrecadar e fiscalizar pode ser transferida para o município. Percebam que em algumas questões eles induzem ao erro dizendo que a competência da União é transferida para o município. Na verdade, não é a competência que se transfere, o que se transfere é a capacidade tributária ativa. Aspecto quantitativo: Base de Cálculo: O CTN vai dizer que a BC é o valor fundiário ou, como alguns chamam valor da terra nua tributável. Digamos que você tem uma área no interior com uma fazenda de 500.000 metros quadrados e você tem um imóvel dentro dessa fazenda no valor de R$7.000.000,00. Esse imóvel não vai fazer parte do valor fundiário. O valor fundiário é o valor da terra, é o valor da terra nua. Terra nua quer dizer terreno, sem nada dentro. Alíquotas: São colocadas em razão da utilização do imóvel. Tem outras situações, mas a principal é a da utilização do imóvel. Você vai ter uma tabelinha que não tem como colocar aqui. Por exemplo, você tem um imóvel de 50m e um imóvel de 100 m. Se você utilizar 0,2% do imóvel é 15 de alíquota. Se você utilizar 0,4% a alíquota vai ser menor porque você está utilizando mais o imóvel. À medida que você utiliza mais o imóvel a alíquota vai reduzir. E vai reduzir por quê? Aí a gente volta para o ponto 1 da aula porque o ITR é um imposto extrafiscal, ele tem a finalidade de não manter propriedades improdutivas. Quanto mais você produz nessa terra, quanto mais você utiliza essa terra, menor será a alíquota. Se você não produz, se você deixa a sua terra meramente para essa situação, a alíquota vai subir. E a maneira objetiva que o legislador encontrou para fazer isso foi através do grau otimização do imóvel. Aí tem essa tabelinha, à medida que você vai utilizando mais o imóvel esse imposto vai cair. O ITR traz a finalidade de evitar propriedades improdutivas. Lançamento: O lançamento do ITR se parece muito com o imposto de renda, por que é um imposto de lançamento por homologação porque você vai calcular o tributo antecipa e vai antecipar o pagamento. Essa antecipação do pagamento pode ser homologada de duas formas: Forma expressa: que é a que a autoridade vai dizer que realmente está correta. Já paga e está extinto o crédito; Forma tácita: Como é que ocorre a tácita? Cinco anos a contar do fato gerador, a autoridade fiscal tem para confirmar o que você pagou. Se em cinco anos do fato gerador ela não confirmar, haverá uma homologação tácita, ou seja, mesmo que você tenha pagado a menos, você não terá mais nenhum problema porque já se passaram cinco anos e como já se passaram cinco anos já ocorreu a chamada homologação tácita. IPVA Competência (art. 155, III); Falta de Lei Complementar; Fato gerador; Aquisição; Desembaraço aduaneiro. Incidência em embarcações/ aeronaves. Limitações gerais: Exceção: Base de cálculo (art. 150, §1º); Repartição de Receitas (art. 158, III, CF); Aspecto temporal; IPVA proporcional; Aspecto Espacial; Aspecto Quantitativo: Base de cálculo: Valor venal. Alíquota: Tipo/utilização; Alíquota mínima. Competência: Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor é de competência estadual. 1.1 Falta de Lei Complementar: Quanto ao IPVA não há uma lei complementar que diz as normas gerais, por não haver essa lei complementar que fale sobre as alíquotas, fato gerador, base de cálculo e contribuintes, o ESTADO vai ter COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA PARA TRATAR SOBRE A MATÉRIA DO IPVA. Isso traz um problema porque cada estado vai criando a sua legislação e, às vezes, é bem diferente de um estado para o outro porque não tem a baliza da lei complementar. Isso ocorre porque o CTN é anterior a instituição do IPVA. Fato gerador: Ser proprietário de veículo automotor. Aquisição: Diz respeito ao momento interno, ou seja, a aquisição do veículo dentro do país; Quando você adquire um carro dentro do país, o momento é quando você adquire esse veículo. Desembaraço aduaneiro: Ocorre com os veículos que são importados. Então, o fato gerador ocorre com o desembaraço aduaneiro. Incidência em embarcações e aeronaves: Em tese, se você parar pra pensar, até que prove o contrário, são veículos automotores. Entretanto, os Tribunais decidiram de forma a que não incide IPVA em embarcações e aeronaves. Juridicamente, se você partir para uma interpretação histórica da norma vocês vão perceber que o IPVA surgiu em substituição a TRU, Taxa Rodoviária Única. O IPVA vem pra substituir a TRU. Essa TRU era pautada, exclusivamente, em veículos terrestres. O STF entende que não incidirá IPVA em embarcações e aeronaves porque, através de uma interpretação histórica, o IPVA, quando foi instituído, foi instituído para substituir a TRU. Como a TRU só incidia sobre veículos terrestres, por essa razão ela não incide sobre embarcações e aeronaves. Eu (Rodrigo), particularmente, discordo por várias razões, uma delas é que o direito tributário deve respeitar, tanto quanto possível, a capacidade contributiva das pessoas. Você imagina um cara que tem uma embarcação, uma aeronave não paga, agora você grande mortal que tem um carro paga, e paga caro. Limitações gerais: Quanto ás limitações constitucionais nós temos que no IPVA incidem praticamente todos aqueles princípios:legalidade, anterioridade de exercício e até a anterioridade nonagesimal que é a noventena. No entanto, o art. 150, §1º da CF traz uma exceção e essa exceção diz respeito à base de cálculo. Quando você tiver uma operação referente à base de cálculo não vai respeitar à noventena. A alteração da base de cálculo do IPVA não respeita a noventena, mas perceba, o IPVA respeita a noventena. Se você instituir o IPVA ele deve respeitar a noventena. Ela não respeita no que diz respeito à alteração da base de cálculo. A alteração mesmo majorada não vai respeitar, é uma disposição expressa da CF. Repartição de receitas: O art. 158, III da CF vai dizer que: Art. 158. Pertencem aos Municípios: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; Se eu tenho, por exemplo, um veículo matriculado em Salvador, e Estado da Bahia terá direito à receita do imposto, mas 50% da receita ficará com Salvador que é o município em que está matriculado o veículo. Aspecto Temporal: O IPVA é um imposto que será pago anualmente. IPVA proporcional: Existe um IPVA proporcional. Que é aquele, por exemplo, você comprou o veículo no dia 01/12/2015. Você não vai pagar o IPVA inteiro, você vai pagar 1/12 avos. Se você tiver em novembro, 2/12 avos e por aí vai. Há uma proporcionalidade. Vocês podem perceber que no final do ano as montadoras fazem propagandas dizendo que o IPVA é grátis. 1/12 é quase de graça mesmo. Aspecto Espacial: É justamente onde o veículo está matriculado. Se ele está matriculado aqui em Salvador ele vai dever o tributo ao estado da BA, consequentemente vai repartir a receita pra Salvador na ordem de 50%. Aspecto Quantitativo: Base de cálculo: A base de cálculo do IPVA eles chamam de o valor venal do automóvel, mas assim existe uma diferenciação quanto aos veículos novos e os veículos usados. Digamos que você compre um veículo hoje, a base de cálculo desse veículo vai ser o valor da nota fiscal do qual você comprou o veículo. Digamos que você tenha comprado um veículo hoje no valor de R$100.000,00, está lá na nota fiscal, logo, esse vai ser o valor. Quanto ao valor dos carros novos, eles respeitam o valor da nota fiscal. Aqui na BA, especificamente, quanto aos usados eles cheguem a chamada tabela FIPE. Ou seja, quando eles vão usar a base de cálculo eles vão procurar o valor dele na tabela FIPE. Pra pagar o imposto a sua base de cálculo vai ser a tabela FIPE, agora vá tentar vender o seu carro pela tabela FIPE e veja se você vai conseguir. A base de cálculo do veículo novo é a nota fiscal e a base de cálculo do veículo usado é a tabela FIPE, mas isso é pra BA. Se na prova perguntar a base de cálculo é o valor venal do automóvel. Alíquota: Tipo/ utilização: A alíquota pode ser diferenciada em razão do tipo e da utilização. Como é que ela vai ser diferenciada em razão do tipo? Perceba que aqui você tem motocicleta, carro, então, a legislação permite que haja uma diferenciação a depender do tipo, não é da marca. Sendo moto, sendo carro, pode haver uma diferença de alíquota. Quanto à utilização, a gente vai trabalhar com a ideia de carros utilitários, carros particulares. Aquele cara que usa aquele carro para o comércio, sem ar condicionado, pode ter uma alíquota diferenciada, pode ter um programa de financiamento e tal. Já para o particular vai ser, em regra, mais caro porque a legislação se faz de acordo com a utilização, e eu posso escolher como (...) 8.2 Alíquota mínima: Quanto à alíquota mínima, isso aqui é importante. Geralmente é cobrado em prova. Como não tem uma lei complementar, então a gente não tem aquele norte principal para o pagamento do IPVA. O que foi que a CF fez? A CF colocou que o Senado Federal vai estabelecer alíquotas mínimas, de forma a evitar a guerra fiscal. Se um estado, por exemplo, colocasse uma alíquota de 1% e outro de 10%, você iria apenas para aquele estado porque a diferença é grande. Pra evitar isso, a CF estabelece que o Senado deve estabelecer alíquotas mínimas.
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