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119
1 Departamento de 
Enfermagem, Centro 
de Ciências da Saúde, 
Universidade Federal 
da Paraíba. Cidade 
Universitária, Campus I s/n, 
Castelo Branco I. 58000-
000 João Pessoa PB Brasil. 
altareichert@gmail.com
2 Complexo Hospitalar 
Arlinda Marques.
3 Departamento de 
Enfermagem, Universidade 
Estadual do Oeste do 
Paraná.
4 Centro de Educação e 
Saúde, Universidade Federal 
de Campina Grande.
5 Escola de Enfermagem 
Aurora de Afonso Costa, 
Universidade Federal 
Fluminense.
orientação familiar e comunitária na Atenção Primária à saúde 
da criança
Family and community orientation in children’s primary healthcare 
resumo O objetivo deste artigo é identificar o 
princípio de orientação familiar e comunitária 
nas Unidades de Saúde da Família, referente ao 
cuidado à saúde de crianças menores de dez anos. 
Pesquisa avaliativa, quantitativa, realizada com 
344 familiares e/ou cuidadores de crianças meno-
res de 10 anos, atendidas nas 53 unidades de Saúde 
da Família do Distrito Sanitário III de João Pes-
soa. Os dados foram coletados a partir das variá-
veis orientação familiar e orientação comunitária, 
presentes no formulário Primary Care Assessment 
Tool- Brasil, versão criança. A análise ocorreu na 
forma de estatística simples de distribuição de fre-
quências. Os escores médios para os componentes 
analisados obtiveram valores 3,7 e 5,7, inferiores 
ao determinado para que estes atributos estejam 
orientados à atenção primária, que é de 6,6. Exis-
te uma fraca orientação dos atributos orientação 
familiar e comunitária na atenção primária nos 
serviços avaliados, indicando a necessidade de um 
olhar integral para a criança, com concepções ma-
cro e micropolíticas dos planejadores e gestores do 
cuidado em saúde, a fim de garantir efetividade 
da atenção à saúde da criança. 
Palavras-chave Família, Atenção Primária à 
Saúde, Saúde da Família, Criança
Abstract This article seeks to identify the princi-
ple of family and community orientation in Fam-
ily Health Units, relating to care for the health of 
children under the age of 10. It is a quantitative, 
assessment study of 344 family members and/or 
carers of children under the age of 10, served in 
the 53 Family Health units of the 3rd (‘IIIrd’) 
Health District of the city of João Pessoa, Brazil. 
The data were collected based on the Family Ori-
entation and Community Orientation variables 
present in the children’s version of the Primary 
Care Assessment Tool – Brasil. Analysis took the 
form of simple frequency distribution statistics. 
Average scores for the components analyzed were 
between 3.7 and 5.7, lower than the level of 6.6 
which is determined for these attributes to be 
oriented to primary healthcare. There is a weak 
orientation of the attributes Family Orientation 
and Community Orientation in the primary care 
of the services evaluated, and this indicates a need 
for a full approach to the child, with macro- and 
micro-political conceptions by those planning and 
managing healthcare, to ensure that children get 
full and effective healthcare. 
Key words Family, primary healthcare, Family 
Health, child 
Altamira Pereira da Silva Reichert 1 
Alane Barreto de Almeida Leônico 2 
Beatriz Rosana Gonçalves Toso 3
Nathanielly Cristina Carvalho de Brito Santos 4 
Elenice Maria Cecchetti Vaz 5 
Neusa Collet 1
DOI: 10.1590/1413-81232015211.05682014
120
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t A
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S 
et
 a
l.
introdução
A Atenção Primária à Saúde (APS) passou a ser 
estruturada a partir da Conferência Internacional 
sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em 
1978, em Alma-Ata, objetivando implementar 
outros modelos de assistência, que atendessem às 
necessidades de saúde da população1. Assim, no 
Brasil, com a criação do Sistema Único de Saúde 
(SUS) em 1988, alicerçado nos princípios de uni-
versalidade, equidade e integralidade da atenção 
ao indivíduo, família e comunidade em todos os 
níveis de assistência, a APS foi ampliada1,2. 
Nessa perspectiva, emergiu o Programa Saú-
de da Família (PSF), atual Estratégia Saúde da 
Família (ESF), considerada um marco na política 
de saúde brasileira pela proposta de reorganiza-
ção da prática da atenção à saúde na APS. Como 
modelo de atenção centrado na família e na equi-
pe multiprofissional com acompanhamento lon-
gitudinal1,2, serve de base para a melhoria na qua-
lidade de vida e saúde da população, com des-
taque para a criança, pelo processo permanente 
de crescimento e desenvolvimento e os agravos 
prevalentes nesta fase3.
Na atenção à criança, as ações realizadas na 
APS no âmbito da ESF são indispensáveis para 
a prevenção e a promoção à saúde, pois possibi-
litam a detecção precoce de possíveis alterações, 
com intervenção em tempo oportuno, reduzindo 
assim os riscos de morbimortalidade na infância4. 
Para tanto, faz-se necessário uma assistência 
universal, integral, equânime, contínua e resolu-
tiva3, pautada nos princípios do Cuidado Centra-
do na Família e na crença de que as necessidades 
emocionais e de desenvolvimento infantil, bem 
como o bem-estar de toda a família, são alcan-
çados com maior eficácia quando os serviços de 
saúde ativam a capacidade desta para atender às 
necessidades da criança, a partir do seu envolvi-
mento no planejamento dos cuidados. Destarte, 
o relacionamento entre a família e os profissio-
nais de saúde é o elemento central para a promo-
ção de um cuidado de qualidade à criança5.
O enfoque na família e na comunidade cons-
titui um novo paradigma para o SUS, sendo de 
fundamental importância para a reorganização 
dos serviços e da ESF. Tal enfoque, obrigatoria-
mente, envolve um sistema de Vigilância da Saú-
de que priorize a vigilância do espaço/população/
família/comunidade de ocorrência da doença e 
não mais a clássica, focada no indivíduo6. 
Portanto, no momento em que se discute a 
reorganização dos serviços de saúde no Brasil, sa-
lienta-se a importância da avaliação destes, tendo 
como objetivo mensurar a qualidade da atenção 
à saúde da criança neste cenário, que pressupõe 
contemplar, além dos aspectos biopsicossociais, a 
criação de elos entre os serviços da APS, família 
e comunidade7.
Nessa perspectiva, define-se8 que uma APS 
efetiva e de qualidade é contemplada pela pre-
sença e extensão de quatro atributos essenciais: 
primeiro contato, continuidade ou longitudina-
lidade, integralidade e coordenação; e três atribu-
tos derivados: centralização familiar, orientação 
comunitária e competência cultural.
O atributo centralização familiar implica em 
considerar a família como o sujeito da atenção, 
e orientação comunitária pressupõe o reconheci-
mento das necessidades familiares em função do 
contexto físico, econômico, social e cultural em 
que vivem9.
A orientação familiar se efetiva quando: o 
alcance da integralidade fornece uma base para 
a consideração do indivíduo dentro de seus am-
bientes; a avaliação das necessidades para a aten-
ção integral considera o contexto familiar e sua 
exposição a ameaças à saúde; o desafio da coor-
denação da atenção se defronta com recursos fa-
miliares limitados8. 
Em relação à orientação à comunidade, des-
taca-se8 que as necessidades relacionadas à saú-
de das pessoas ocorrem em um contexto social; 
a percepção dessas necessidades frequentemente 
requer o conhecimento da realidade social. Um 
entendimento das características de saúde na 
comunidade e dos recursos disponíveis fornece 
uma forma mais extensa de avaliar as necessida-
des, do que uma abordagem baseada apenas nas 
interações com os pacientes ou com suas famílias. 
Esses princípios são condizentes com o que é 
proposto na ESF, que tem como objetivo romper 
com o comportamento passivo das equipes de 
saúde e estender suas ações para toda a comu-
nidade.A criança, em seu contexto familiar e comuni-
tário, pode estar sujeita a acometimentos em seu 
processo saúde-doença. Neste estudo, enfoca-se a 
criança como aquela que se encontra vulnerável 
aos agravos conhecidos como as doenças preva-
lentes na infância, e que necessitam de cuidados. 
No tocante à oferta de serviços de saúde à 
criança, as ações realizadas na atenção primária 
são essenciais para as atividades de prevenção e 
de intervenção, por ter potencial para detectar 
precocemente possíveis alterações e diminuir os 
riscos de morbimortalidade10. Estudos apontam 
que as altas taxas de hospitalização, dentre elas 
a infantil, por condições sensíveis à atenção bá-
121
C
iên
cia &
 Saú
de C
oletiva, 21(1):119-127, 2016
sica, indicam uma atenção primária inadequada 
em relação ao tipo de localização, intensidade e 
oportunidade de atendimento11-13.
Reconhecendo a APS como cenário propício 
para a resolução da maioria dos problemas de 
saúde da população, questionamos: por que as 
crianças continuam adoecendo e precisando de 
internação hospitalar por doenças que poderiam 
ser resolvidas no nível da atenção primária? Esses 
serviços de atenção à saúde, especificamente as 
Unidades de Saúde da Família (USF) têm conse-
guido resolver os problemas de saúde quando a 
família traz sua criança doente para atendimen-
to? A família e a comunidade estão contempladas 
nas ações de saúde das USF?
A fim de realizarmos uma reflexão acerca 
das ações de saúde voltadas para o público in-
fantil nos serviços de Atenção Primária e propor 
mudanças a partir daí, tem-se como objetivo 
identificar o princípio de orientação familiar e 
comunitária nas Unidades de Saúde da Família, 
referente ao cuidado à saúde de crianças menores 
de dez anos.
Métodos
Estudo transversal, avaliativo, de abordagem 
quantitativa, realizado nas 53 Equipes de Saúde 
da Família do Distrito Sanitário III (DS-III) do 
município de João Pessoa (PB). Este possui uma 
população de 180.000 habitantes e apresenta co-
bertura de 90,5% das famílias da área pelas ESF. 
A escolha por este distrito se deu em virtude de 
ser o maior na rede de atenção básica da referida 
cidade. 
A população do estudo foi composta de fa-
miliares (pai, mãe) e/ou cuidadores (avós, tios, 
cuidadores legais) de crianças com idades até 
nove anos, onze meses e 29 dias, atendidas nas 
USF, num período de seis meses anteriores a 
etapa de coleta de dados da pesquisa, que ocor-
reu entre julho e dezembro de 2011. O número 
de atendimentos previamente identificados foi 
de 21.486 distribuídos entre as equipes, a partir 
do qual foi estabelecida a amostra, definida por 
amostragem probabilística casual simples estrati-
ficada, com partilha proporcional do número de 
crianças atendidas por unidade do distrito, sendo 
constituída por 344 familiares e/ou cuidadores, 
considerando-se um erro amostral de 5% e nível 
de confiança de 95%.
A seleção dos participantes se deu por amos-
tragem sistemática na fila de espera para consul-
ta médica ou de enfermagem, sendo convidado 
o último familiar e/ou cuidador legal da crian-
ça presente na fila de espera para atendimento, 
e caso não aceitasse, o imediatamente anterior, 
e assim, sucessivamente, até completar a cota 
amostral estabelecida para cada unidade. A en-
trevista foi realizada no âmbito das unidades de 
ESF, nas salas de espera, seguindo as recomen-
dações éticas de apresentação do estudo ao par-
ticipante. Diante disto, foram selecionados os 
familiares e/ou cuidadores de crianças menores 
de dez anos de idade residentes na área urbana 
do município de João Pessoa, que apresentaram 
condições para ser o respondente do formulário, 
tais como capacidade de entendimento, expres-
são e compreensão dos documentos apresenta-
dos. O participante deveria conhecer a unidade 
que iria avaliar sendo incluído aquele que levou 
a criança para atendimento naquela determinada 
unidade de saúde por, pelo menos, duas vezes, 
previamente àquela na qual estava aguardando 
atendimento. 
A coleta de dados foi realizada utilizando 
um instrumento elaborado e validado no Bra-
sil, PCATool-Brasil versão criança, contendo 45 
questões para aferição dos atributos essenciais e 
derivados da APS, incluindo a orientação fami-
liar, item “I” do instrumento (contemplada com 
três questões) e orientação comunitária, item “J” 
do instrumento (com quatro questões). Os dados 
sobre as características sociodemográficas da fa-
mília foram obtidos através de um instrumento 
especificamente elaborado para este fim.
Ressalta-se que há no início do instrumen-
to PCATool três questões que medem o grau de 
afiliação ao serviço de saúde, podendo o respon-
dente afiliar-se ao profissional “enfermeiro”, “mé-
dico” ou ao “serviço” (a própria USF) ou apontar 
“outro”. Ao optar por um profissional ou servi-
ço, o respondente seguiu o restante da entrevista 
avaliando aquele profissional ou serviço men-
cionado. As respostas do instrumento foram do 
tipo Likert com valores específicos: “com certeza 
sim” (valor = 4), “provavelmente sim” (valor = 3), 
“provavelmente não” (valor = 2), “com certeza 
não” (valor = 1) e “não sei / não lembro” (valor = 
9), sendo, ao final, calculado os escores. 
Os escores foram calculados pela média dos 
valores das respostas dos itens que compõe cada 
atributo ou seu componente14. O escore médio 
para os atributos orientação familiar e orienta-
ção comunitária foram calculados pela soma do 
valor dos itens dividido pelo número de itens de 
cada componente, conforme estabelecido no ma-
nual do instrumento PCATool-Brasil, divulgado 
pelo Ministério da Saúde14. Assim temos: escore 
122
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l.
médio I = (I1 + I2 + I3)/3 e escore médio J = 
(J1 + J2 + J3 + J4) /4. Os escores obtidos para 
cada componente foram transformados em uma 
escala de 0 a 10, sendo denominado como escore 
ajustado, seguindo a fórmula:
 
Escore ajustado = (Escore obtido - 1) x 10/3
Foram considerados valores elevados ou sa-
tisfatórios os escores ≥ 6,6 e baixos ou insatisfató-
rios os valores < 6,6 demonstrando que o atribu-
to é ou não ofertado de maneira adequada pelo 
serviço pesquisado. Os dados foram inseridos em 
uma planilha do programa Microsoft Excel 2010 
para formação de um banco de dados e analisa-
dos quantitativamente, tabulados sob a forma de 
estatística simples de distribuição de frequências 
absolutas e relativas. 
A pesquisa foi desenvolvida respeitando os 
preceitos éticos da Resolução 466/12, sob a apro-
vação do Comitê de Ética em Pesquisa da Univer-
sidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
resultados
A Tabela 1 apresenta as características sociode-
mográficas dos 344 familiares e/ou cuidadores 
de crianças atendidas nas unidades de Saúde da 
Família do Distrito Sanitário III de João Pessoa, 
sendo destaque a baixa condição socioeconômi-
ca, pela renda familiar de até um salário mínimo 
mensal em 58,4% das famílias; no entanto, me-
tade da amostra apresentou escolaridade acima 
de 10 anos de estudo. Com relação ao número 
de filhos, 45,4% da amostra possui apenas um 
filho e 33,4% das famílias tem dois filhos. Dos 
entrevistados, 80% dos pais eram casados/união 
estável e 43,9% das mães das crianças possuíam a 
ocupação classificada como Do Lar.
Na Tabela 2 encontram-se os componentes 
relacionados ao atributo orientação familiar, pre-
sente no instrumento do PCATool, com os valo-
res absolutos e as porcentagens referentes às res-
pectivas respostas. Quando os participantes do 
estudo foram questionados sobre a atitude dos 
profissionais da APS, se lhes perguntavam sobre 
suas opiniões acerca do tratamento e cuidado da 
criança, 33,7% mães responderam que tinham 
certeza que os enfermeiros não questionavam 
sobre esse aspecto e 24,1% afirmaram que os mé-
dicos não as questionavam. Emrelação ao profis-
sional que mais conhece os problemas de saúde 
da família, 41% dos cuidadores entrevistados 
estão certos de que são enfermeiros e 20,8% re-
feriram o médico. Percebe-se também que 21,8% 
dos entrevistados acreditam que o enfermeiro se 
reuniria com sua família, caso fosse necessário. 
Conforme os dados da Tabela 3, no que se re-
fere ao atributo orientação comunitária, observa-
se que 46,6% dos entrevistados responderam ter 
certeza de que o enfermeiro costuma realizar vi-
sita domiciliar e 22,9% afirmaram que o médico 
realiza a visita. No tocante ao conhecimento dos 
profissionais sobre os problemas de saúde im-
variáveis
Qual a renda familiar aproximada?
Menos do que um salário mínimo
Um salário mínimo
Dois salários mínimos
Três salários mínimos
Quatro salários mínimos
Mais que quatro salários mínimos
Sem renda
Não sabe informar
Quantos anos de estudo tem 
o principal cuidador?
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos 
15 anos ou mais
Não sabe informar
Qual o número de filhos na família?
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Mais de cinco
Não sabe/não informado
Qual a situação conjugal dos 
pais da criança?
Casados
União estável
Solteiros
Viúvo/a
Não sabe informar
Qual é a ocupação da mãe?
Emprego formal
Conta própria – informal
Trabalhador rural
Sem ocupação no momento
Do lar
Outros
N
42
159
91
31
9
10
-
2
39
114
174
16
1
156
115
44
16
8
5
-
108
167
50
4
15
52
30
1
72
151
38
%
12,2%
46,2%
26,4%
9,0%
2,6%
2,9%
-
0,6%
11,3%
33,1%
50,6%
4,7%
0,3%
45,4%
33,4%
12,8%
4,7%
2,3%
1,5%
-
31,4%
48,6%
14,5%
1,2%
4,4%
15,1%
8,7%
0,3%
20,9%
43,9%
11,0%
Tabela 1. Características sociodemográficas da família 
e do cuidador das crianças. João Pessoa (PB), Brasil, 
2013. 
n = 334
123
C
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cia &
 Saú
de C
oletiva, 21(1):119-127, 2016
portantes da vizinhança, 16,9% dos entrevistados 
têm certeza de que os enfermeiros os conhecem e 
9,6% estão certos que os médicos conhecem. Em 
relação à identificação de problemas através de 
pesquisas na comunidade, 23,8% dos entrevista-
dos não lembraram se o enfermeiro realiza essas 
pesquisas e 13,4% referem não se lembrar de o 
médico realizá-las. Observa-se que 16,6% dos 
cuidadores entrevistados relataram ter certeza de 
que o enfermeiro convida os membros da família 
a participarem do Conselho Local de Saúde. 
Com relação aos escores médios dos atribu-
tos pesquisados, segundo dados da Tabela 4, o 
escore para a orientação familiar obteve valor 
de 3,7, portanto, um valor considerado baixo (< 
6,6), e o escore para a orientação comunitária, 
também apresentou valor abaixo do considerado 
bom, com 5,7. 
Discussão
A utilização de um instrumento validado para 
avaliar serviços de saúde é de suma importância, 
pois permite aferir, com base nos atributos da 
APS, a percepção dos usuários quanto aos servi-
ços prestados à população e, no caso do presente 
estudo, às crianças menores de 10 anos9. 
Os escores dos atributos orientação familiar 
e comunitária em relação ao cuidado às crian-
ças usuárias das Unidades de Saúde da Família 
pesquisadas foram considerados insatisfatórios 
para uma atenção efetiva. Esses resultados são 
preocupantes, tendo em vista que esses atribu-
tos representam elementos fundamentais para o 
fortalecimento do vínculo entre serviço de saúde, 
famílias e comunidade, considerando a família 
como o eixo do cuidado à criança, e a ESF, como 
modelo de saúde vigente.
Estudo9 realizados com cuidadores de crian-
ças residentes e cadastrados nas áreas de abran-
gência das unidades de saúde da família de Mon-
tes Claros (MG), também constatou que o escore 
do atributo de orientação familiar não apresen-
tou valor satisfatório em nenhum dos serviços 
avaliados.
Os usuários entrevistados nas USF de João 
Pessoa/PB têm como perfil predominante serem 
indicador
I1 - O profissional questiona o tratamento 
da criança com a família
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
I2 - O profissional conhece problemas 
de saúde da família
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
I3 - O profissional se reuniria com a 
família quando necessário
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
Tabela 2. Frequência absoluta e percentual acerca do atributo orientação familiar. João Pessoa (PB), Brasil, 2013. 
n
6
1
1
-
8
3
5
-
-
8
21
15
5
1
42
%
1,7
0,3
0,3
-
2,3
0,9
1,5
-
-
2,4
6,1
4,3
1,4
0,3
12,1
Provável 
não
n
116
83
18
5
222
49
35
6
3
93
23
22
3
2
50
%
33,7
24,1
5,2
1,5
64,5
14,2
10,2
1,7
0,9
27
6,7
6,4
0,9
0,6
14,6
Certo 
que não
n
16
2
-
1
19
7
1
-
1
9
68
26
3
3
100
%
4,7
0,6
-
0,3
5,6
2
0,3
0
0,3
2,6
19,8
7,5
0,9
0,9
29,1
Provável 
sim
n
65
26
-
1
92
141
72
13
3
229
75
25
3
1
104
%
18,9
7,5
-
0,3
26,7
41
20,8
3,8
0,9
66,5
21,8
7,3
0,9
0,3
30,3
Certo 
que sim
n
2
1
-
-
3
5
-
-
-
5
18
25
5
-
48
%
0,6
0,3
-
-
0,9
1,5
-
-
-
1,5
5,2
7,3
1,4
-
13,9
Não sei/
lembro
* Outro: hospital.
n = 334
124
R
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t A
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S 
et
 a
l.
de baixa renda, casados, mães que têm a ativida-
de laboral classificada como do Lar e principal 
cuidador, com escolaridade acima de 10 anos 
de estudo. A literatura15-17 destaca que a maioria 
dos cuidadores infantis atendidos em unidade de 
saúde possui baixa escolaridade, o que contribui 
para os maus hábitos alimentares e de cuidados 
em geral, podendo prejudicar a saúde da crian-
ça. Em contrapartida, um estudo9 destaca que a 
escolaridade materna maior que oito anos pode 
não mostrar melhores escores atribuídos à ESF, 
visto que, quanto mais escolaridade tem o indiví-
duo, maior senso crítico ele terá e maior a proba-
bilidade de não utilizar apenas esse serviço como 
fonte regular de atenção à saúde. 
Após a análise das questões utilizadas na ava-
liação do atributo orientação familiar, percebe-se 
que poucas mães afirmaram que os profissionais 
de saúde da APS não costumam averiguar a opi-
nião delas a respeito da saúde das crianças. Con-
tudo, são os enfermeiros quem têm mais proba-
bilidade de fortalecer o laço de confiança da fa-
mília com o serviço, pois mantêm maior contato 
com a população e, portanto, quem mais conhece 
a família e seu contexto social, suas dificuldades 
e limitações, buscando fazer o acompanhamento 
das crianças na atenção básica, como preconiza-
do pelo Ministério da Saúde. 
Esse atributo apresenta inter-relação com a 
integralidade da atenção, uma vez que as relações 
indicador
JI - Alguém do seu serviço faz visitas 
domiciliares
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
J2 - O seu serviço conhece os problemas 
de saúde da vizinhança
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
J3 - O seu serviço faz pesquisas na 
comunidade para identificação de problemas
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
J4 - O seu serviço convida membros da 
família a participar do Conselho Local de 
Saúde?
Enfermeiro
Médico
USF
Outro*
Total
n
6
2
-
-
8
23
13
4
1
41
16
4
3
1
24
23
11
1
-
35
%
1,7
0,6
-
-
2,3
6,7
3,7
1,1
0,3
11,8
4,7
1,2
0,9
0,3
7,1
6,7
3,2
0,3
-
10,2
Provável 
não
n
18
19
4
4
45
27
24
2
3
56
28
28
9
3
68
62
45
13
6
126
%
5,2
5,5
1,2
1,2
13,1
7,8
7
0,6
0,9
16,3
8,1
8,1
2,5
0,9
19,6
18
13,1
3,7
1,8
36,7
Certo 
que não
n
6
5
2
1
14
51
15
3
2
71
28
7
1
1
37
10
9
1
1
21
%
1,7
1,5
0,6
0,3
4,114,8
4,4
0,9
0,6
20,7
8,2
2
0,3
0,3
10,8
2,9
2,6
0,3
0,3
6,1
Provável 
sim
n
160
79
13
2
254
58
33
7
-
98
51
28
4
1
84
57
22
3
-
82
%
46,6
22,9
3,7
73,8
16,9
9,6
2
-
28,5
14,8
8,1
1,2
0,3
24,4
16,6
6,3
0,9
-
23,8
Certo 
que sim
n
15
8
-
-
23
46
28
3
1
78
82
46
2
1
131
53
26
1
-
80
%
4,4
2,3
-
-
6,7
13,4
8,1
0,9
0,3
22,7
23,8
13,4
0,6
0,3
38,1
15,4
7,6
0,3
-
23,3
Não sei/
lembro
* Outro: hospital.
Tabela 3. Frequência absoluta e percentual acerca do atributo orientação comunitária. João Pessoa (PB), Brasil, 
2013.
n = 334
125
C
iên
cia &
 Saú
de C
oletiva, 21(1):119-127, 2016
estabelecidas no contexto familiar e os fatores 
que expõem o usuário a condições adversas ou 
favoráveis ao processo saúde doença são conside-
rados na prática de saúde18.
Esse aspecto é reforçado em estudo cujos au-
tores19 afirmam que a saúde da criança necessita 
de mudança, no sentido de evitar a indiferença 
dos trabalhadores de saúde diante das necessi-
dades dos indivíduos, da baixa resolutividade e 
deterioração da qualidade da assistência presta-
da, inserindo o usuário em seu ambiente intra e 
extrafamiliar, articulando a atenção ao usuário 
com o enfoque na família20.
Para determinar se o cuidado médico à crian-
ça na atenção primária com orientação familiar 
estava associado à qualidade e equidade do cuida-
do, o presente estudo encontrou que, comparado 
às crianças que não recebiam o cuidado com esse 
enfoque, a qualidade do cuidado foi significativa-
mente melhor avaliada e obteve crescimento de 
41,7% para 52,0% ao longo do período de avalia-
ção. O acompanhamento do desenvolvimento ao 
longo do tempo também foi melhor. Os autores 
reforçam a importância e os benefícios do mo-
delo de atenção à criança com enfoque familiar, 
acentuando a diminuição das disparidades quan-
do esse enfoque guia o cuidado21.
É importante que o médico e o enfermeiro 
se envolvam com a família, para que haja for-
mação de vínculo. Isso fará com que adquiram 
uma visão ampla dos problemas, necessidades e 
prioridades da família, facilitando o desenvolvi-
mento de um adequado plano de cuidado para a 
criança e seus familiares5. Isso porque o vínculo 
estabelecido entre o profissional e a família faz 
com que as ações de saúde se tornem eficazes, por 
contribuir para a autonomia da família na conti-
nuidade do cuidado à criança e na procura pelo 
serviço de saúde22.
Outro aspecto relevante nos resultados diz 
respeito ao atributo da orientação comunitária, 
no que concerne a pesquisa dos profissionais 
acerca dos problemas de saúde da comunidade. 
Se forem somar os resultados considerados ne-
gativos (Certeza que não e Não sei/lembro), 57% 
das mães/cuidadoras acreditam que esses profis-
sionais não buscam identificar os problemas de 
saúde da comunidade.
Para analisar o desempenho no cumprimen-
to dos atributos da APS, estudo que realizou uma 
avaliação com usuários, profissionais, coordena-
dores e gestores do serviço de saúde encontrou 
diferença significativa do principio da integrali-
dade, e que a percepção da saúde dos usuários es-
tava associada significativamente com a avaliação 
positiva da prestação de serviços de saúde e do 
caráter público da mesma. Contudo, identificou 
baixa qualificação do enfoque familiar e orienta-
ção comunitária23.
Estudo24 pondera que a inserção dos profis-
sionais de saúde na comunidade, através de pes-
quisas na própria comunidade, não apenas forta-
lece laços, mas também propicia que as pessoas 
entendam os determinantes sociais do processo 
saúde/doença. Isso, porque o contato dos profis-
sionais de saúde com a população propicia espa-
ço para que cada indivíduo seja acolhido e escu-
tado na sua singularidade, o que contribui para 
restaurar a autonomia da pessoa que demanda 
atenção à saúde e, consequentemente, a dissemi-
nação do conhecimento. 
Além disso, os resultados mostram que uma 
pequena porcentagem de mães afirma que os 
profissionais orientam a comunidade a participar 
do Conselho Local de Saúde, restringindo a par-
ticipação da população nas decisões e em meca-
nismos de participação social. A participação da 
comunidade, com representação dos usuários dos 
serviços de atenção básica nos conselhos de saú-
de, tem sido restrita20, talvez por falta de incentivo 
dos profissionais de saúde ou porque estes nunca 
orientaram a população sobre esse aspecto. 
Este resultado demostra a necessidade de 
uma revisão do processo de trabalho das equipes 
de saúde da família, a fim de proporcionar con-
dições para que a população tenha participação 
na formulação de propostas e intervenções, seja 
no serviço de atenção primária ou nas decisões 
do Conselho de Saúde20, para que as decisões de 
atuação do governo junto à comunidade sejam 
estatística
Orientação Familiar
Média x
Erro Padrão
Mediana
Moda
Orientação Comunitária
Média x
Erro Padrão
Mediana
Moda
escore 
simples
2,1
0,06
2,0
1,0
2,7
0,06
2,7
4,0
escore 
de 0-10
3,7
0,1
3,3
-
5,7
0,1
5,8
10,0
Tabela 4. Medidas estatísticas dos escores simples 
e de 0 a 10, com relação à Orientação Familiar e 
Comunitária. João Pessoa (PB), Brasil, 2013.
126
R
ei
ch
er
t A
P
S 
et
 a
l.
realizadas em áreas de interesses, necessidades e 
conhecimento da população.
Conclusão
Este estudo se torna relevante pelo fato de o 
método avaliativo proporcionar condições para 
conhecer a realidade vivenciada pelos profissio-
nais e usuários dos serviços de saúde, com pos-
sibilidades de traçar estratégias para melhoria 
dos mesmos, visando à promoção da saúde da 
criança. 
Os dados revelam que os atributos orientação 
familiar e comunitária no âmbito da APS ainda 
não estão sendo oferecidos de maneira adequada 
pela Estratégia Saúde da Família. Portanto, faz-se 
necessário ampliar o olhar para a criança, com 
concepções macro e micropolíticas dos planeja-
dores e gestores do cuidado em saúde, a fim de 
concretizar ações interdisciplinares para garantir 
a integralidade e efetividade da atenção à saúde 
infantil. 
Para melhorar a oferta dos atributos pes-
quisados, a APS deve considerar a família como 
sujeito da atenção, ter conhecimento integral de 
suas necessidades de saúde e atendê-las de modo 
singular, como também, reconhecer os recursos 
disponíveis na comunidade para a promoção da 
saúde e bem-estar da criança. 
Essa perspectiva está diretamente relacionada 
com a qualidade do cuidado prestado à popula-
ção infantil, considerando que a saúde da criança 
depende da família e da comunidade para de fato 
ser efetivada. Pode-se inferir que APS de qualida-
de é uma estratégia efetiva na busca da promoção 
da saúde, prevenção de doenças, melhor estado 
de saúde das crianças e maior satisfação da famí-
lia e da comunidade.
Finalmente, acredita-se que os resultados 
deste estudo possam contribuir para que a orien-
tação familiar e comunitária do cuidado na APS 
passe a ser foco de atenção para profissionais e 
gestores na prática assistencial, fazendo valer o 
direito da população de usufruir de um atendi-
mento de qualidade no SUS.
Colaboradores
APS Reichert e ABA Leôncio participaram da 
concepção, projeto, análise e interpretação dos 
dados; redação do artigo e revisão crítica rele-
vante do conteúdo intelectual; aprovação final 
da versão a ser publicada. BRG Toso e N Collet 
participaram da concepção, da redação do artigo; 
revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; 
aprovação final da versão a ser publicada; NCC 
Brito e EMC Vaz participaram da redação do ar-
tigo; revisão crítica relevante do conteúdo inte-
lectual; aprovação final da versão a serpublicada.
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Artigo apresentado em 15/05/2014
Aprovado em 27/10/2014
Versão final apresentada em 29/10/20214
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