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MONITORA: KARINE KERLA (MEDICINA – S3) 2016.1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANA Tipo especializado de tecido conjuntivo Suporte para as partes moles Protege órgãos vitais Aloja e protege a medula óssea Depósito de cálcio, fosfato e outros íons Osteócito Osteoblasto Osteoclasto São osteoblastos que foram aprisionados pela matriz óssea Encontrados no interior da matriz óssea ocupando as lacunas, das quais partem canalículos (moléculas e íons) São achatados Essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz. Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno tipo I, proteoglicanas, glicoproteínas) Osteonectina (deposição do Ca) e osteocalcina (estimula atividade dos osteoblastos) São capazes de concentrar fosfato de cálcio (mineralização da matriz) Dispõem-se nas superfícies ósseas Em intensa atividade: cubóides com citoplasma basófilo Em baixa atividade: achatadas com basofilia diminuída Osteóide: matriz óssea recém-formada que ainda não foi calcificada, adjacentes aos osteoblastos ativos Células móveis, gigantes, extensamente ramificada, com parte dilata com 6 a 50 (ou +) núcleos Encontrados em depressões da matriz escavada 50% é inorgânica – fosfato e cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato Cálcio + fósforo = cristais de hidroxiapatita, com íons e água em volta Orgânica = 95% colágeno tipo I + proteoglicanas e glicoproteínas Dureza e resistência do tecido ósseo Células osteogênicas + tecido conjuntivo Nutrição do tecido ósseo e fornecimento de novos osteoblastos Superfície externa Fibras colágenas (Fibras de Sharpey) + fibroblastos Profunda Células osteoprogenitoras Camadas de células osteogênicas achatadas Reveste as cavidades do osso esponjoso: o canal medular, os canais de Havers e os de Volkmann Osso compacto – Diáfise _ osso cortical, ossos longos Osso esponjoso – Epífise O canal medular da diáfise dos ossos longos é ocupado pela medula óssea Primeiro tecido ósseo No adulto, persiste próximo às suturas do crânio, nos alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção dos tendões Fibras colágenas dispostas em várias direções Baixa quantidade de minerais Maior proporção de osteócitos Fibras colágenas organizadas em lamelas de 3 a 7um Podem ficar paralelas ou em camadas concêntricas em torno de canais com vasos (sistema de Havers ou ósteons) Substância cimetante – matriz mineralizada com muito pouco colágeno que se acumula entre as lamelas Diáfise em corte transversal – as lamelas se organizam em sistema de Havers, circunferenciais interno e externo, intermediário O canal de Havers é revestido por endósteo e possui vasos e nervos Canais de Volkman – canais oblíquos que comunicam os canais de Havers com a cavidade medular e com a superfície externa Ossificação intramembranosa Ossificação endocondral Ocorre no interior de membranas do tecido conjuntivo –CENTRO DE OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIA Osso frontal, parietal, partes do occipital, do temporal, dos maxilares crescimento dos ossos curtos CÉLULAS MESENQUIMATOSAS GRUPOS DE OSTEOBLASTOS OSTEÓIDE (MATRIZ NÃO MINERALIZADA) OSTEÓCITOS CONFLUÊNCIA DE TRAVES ÓSSEAS (ASPECTO ESPONJOSO) SE TRANSFORMAM SINTETIZAM ENGLOBAM Entre as traves ósseas se formam cavidades que são penetradas por vasos e células mesenquimatosas indiferenciadas, que darão origem à Medula óssea A parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o endósteo e o periósteo Ossos curtos e longos Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina Cartilagem hialina Hipertrofia dos condrócitos Redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques Mineralização Morte dos condrócitos por apoptose 1º 2º Capilares sanguíneos e células osteogênicas invadem as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos Osteoblastos Matriz óssea 1. Zona de repouso: cartilagem hialina sem alteração 2. Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: divisão rápida dos condrócitos. Fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas 3. Zona de cartilagem hipertrófica: condrócitos volumosos com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. Redução da matriz cartilaginosa e apoptose dos condrócitos 4. Zona de cartilagem calcificada: mineralização dos tabiques e fim da apoptose dos condrócitos 5. Zona de ossificação: onde surge o tecido ósseo (onde ocorre a 2ª parte) Formação de tecido ósseo novo associada à reabsorção parcial de tecido já formado Os ossos chatos crescem por formação do tecido ósseo pelo periósteo e reabsorção na face interna Nos ossos longos: * Epífises crescimento radial da cartilagem acompanhada por ossificação endocondral * Diáfises - extensão: disco epifisário -espessura: formação de tecido ósseo na superfície externa e reabsorção na superfície interna Reserva de íon cálcio (99%) Há intercâmbio contínuo entre o cálcio do plasma sanguíneo e o dos ossos Mobilização do cálcio depositado nos ossos Transferências de íons dos cristais de hidroxiapatita para o líquido intersticial. As lamelas mais jovens são mais importantes nesse mecanismo Ação do paratormônio sobre o tecido ósseo ▪ Aumenta o nº de osteoclasto e reabsorção da matriz óssea, liberando fosfato de cálcio e aumentando a calcemia ▪ A calcitonina tem ação oposta GH estimula a liberação de somatomedinas pelo fígado que têm efeitos sobre o crescimento - Nanismo hipofisário - gigantismo; acromegalia Formadas por tecido conjuntivo Diartroses (grandes movimentos) Sinartroses (movimentos limitados ou não ocorrem) Diartroses: Cápsula Cavidade articular Líquido sinovial (dialisado do plasma sanguíneo contendo muito ácido hialurônico) Cartilagem articular (hialina) Sinartroses: Sinostoses – sem movimento ▪ Ex.: ossos chatos do crânio Sincondroses – unidos com cartilagem hialina. Movimentos limitados. ▪ Ex.: 1ª costela com esterno Sindesmoses – unidos por tecido conjuntivo denso ▪ Ex.: sínfise pubiana
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