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ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA: VISÃO GERAL APÓS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Amanda Ferreira SILVA¹
Bruno Souto PEREIRA²
Yandra Macedo de OLIVEIRA³
RESUMO
Taylor estabeleceu em 1911 o termo administração cientifica, desenvolvendo princípios para sustentar seu método. O presente trabalho pretende através da revisão bibliográfica apresentar uma visão geral da administração cientifica. O “Taylorismo” impulsionou a produção em massa e a racionalização do trabalho, mas teve a não valorização do trabalhador como falha. Mesmo assim, abriu precedente para o surgimento do fordismo. 
Palavra-chave: taylorismo. fordismo. produção. empregadores.	Comment by usuario: Letras maiúsculas
1 INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	Comment by usuario: Formatar o texto segundo o manual de normalização e o modelo de resumo expandido enviado no começo do semestre.Você fez uma biografia e não um resumo expandido sobre a administração científica. Refaça pois não cumpre o objetivo.
1.1. Biografia de Frederick Winslow Taylor
Frederick Winslow Taylor é filho de Franklin Taylor e Emily Annete Winslow, nascido em 20 de março de 1856, em Germatown, Pensilvânia, EUA. (SILVA, PASCHOARELLI, 2010).
Taylor pertencia à classe média, tendo condições de estudar em bons colégios e tendo conseguindo aprovação para Direito, na Universidade de Haward, porém, decide por outra carreira. (TAYLOR, 1990).
Começa a carreira em uma indústria na qualidade de aprendiz em 1883, se forma em Engenharia Mecânica pelo Instituto de Tecnologia de New Jersey. Em 1893, abre seu próprio negócio. Em 1911 publica sua obra sobre os princípios da administração cientifica que se tornam a base da teoria geral da administração, falece de pneumonia em 21 de maio de 1915 (SILVA, PASCHOARELLI, 2010). 
_______________________________
¹ Estudante de Administração, Faculdade Aldete Maria Alves, Iturama, mg, amandaferreira_silva@outlook.com.
² Estudante de Administração, Faculdade Aldete Maria Alves, Iturama, mg, brunosouto15@hotmail.com
³ Estudante de Administração, Faculdade Aldete Maria Alves, Iturama, mg, yandramacedooloiveira@hotmail.com. 
1.2 Taylor: um organizador do trabalho
	Frederick Winslow Taylor estabelece em 1911 o termo Administração cientifica, fato que lhe rende o titulo de “Pai da Organização Cientifica do Trabalho” (TAYLOR, 1990) (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009). 
	Taylor analisou meticulosamente a forma como o trabalho era realizado pelos trabalhadores na fábrica de forma a tentar definir maneiras de melhorar as condições de rendimento, ampliando o desempenho do homem (SILVA; PASCHOARELLI, 2010).
	As definições de Taylor geram a perda de habilidades manuais dos trabalhadores, causam o aumento da produtividade, acumulo de capital, normas rígidas para economia de tempo e rotina de trabalho padronizada, mecanicista e rotinizado (LIMA, 2009).
	As observações e métodos feitos por ele tornam a administração uma ciência, substituindo médotos empíricos por métodos científicos (TAYLOR, 1990) (SILVA, PASCHOARELLI, 2009) (PALADINI, 1997). 
1.3. Princípios definidos por Taylor para a administração científica
	A obsessão de Taylor pelo trabalho dá a ele o titulo de “inimigo do trabalho humano”, ele desenvolve uma série de princípios baseados em separar o trabalho mental do físico e fragmentar tarefas (WOOD, 1992).
	De forma resumida os princípios da teoria de Taylor são: 
Investigação dos aspectos do trabalho, de forma a estabelecer leis, regras e fórmulas para melhorar os métodos de trabalho;
Definir a abordagem do estudo do trabalho;
Seleção e treinamento dos trabalhadores;
Administradores devem executá-los nos padrões estabelecidos;
Atingir cooperação entre administração e trabalhadores (SLACK; CHAMBERNS; JOHSTON. 2009).
1.4. O “Taylorismo como precedente do fordismo
	O “taylorismo” dá a base para o surgimento do fordismo, criado por Henry Ford (1914), sistema de produção em massa (linha de produção) que o próprio empresário desenvolveu.
	O regime de produção taylorista - fordista é a união das idéias de Taylor e Ford, modelo esse que visava a produção em massa e uma nova política de controle e gerência do trabalho, esse modelo marca a expansão industrial americana (LIMA, 2009).
	O fordismo que se fundamenta na produção em massa, tem a sua interpretação complementada pelo taylorismo, tendo em vista o movimento de racionalização do trabalho que ambos implantam na indústria do inicio do século passado, não apenas do terreno fabril, mas também nas relações sociais de trabalho (ZANETTI, 2007). 
1.5. A influência da administração científica na produtividade
	O modelo de Taylor foi introduzido no Brasil pelo engenheiro Roberto Mange. Taylor divide o trabalho de modo que tarefas sejam executadas de modo preciso sem desperdício de tempo, com intuito de garantir melhor custo/beneficio aos sistemas produtivos, fazendo o trabalhador produzir mais com menos tempo sem elevar os custos de produção (CARMO, 1996). 
	Ele pregava que o encurtamento do tempo necessário a execução do trabalho humano no processo da produção era o incremento da produtividade, a especialização do trabalho e a diferenciação salarial, permitiram aumentar a produtividade e baratear o custo da força de trabalho (KLIEMANN; MÜLLER, 1996).
	Se o modelo de Taylor retirava do trabalhador sua habilidade própria também criava novas necessidades de cargos, com cargos de controle e técnicos e atribuições que se relacionavam a organização do trabalho, direção e controle do processo produtivo (ZANETTI,2007).
	Considerando taylorismo, ele foi sem dúvida, um método que possibilitou o aumento considerável da produtividade dos trabalhadores, pois consegue reduzir os custos de produção e por conseqüência o preço da mercadoria final, gerou aumento do lucro dos empregadores e sem considerar muito as questões humanas, considerou o aumento salarial como maior beneficio para os empregados (SILVA; PASCHORELLI, 2010).
2 METODOLOGIA
	Esse estudo foi baseado no método científico de pesquisa, por revisão bibliográfica de artigos e livros relacionados ao tema, proporcionando uma visão abrangente, porém, não absoluta por se tratar de um tema amplo.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
	O método desenvolvido por Taylor, pejorativamente, chamado de “taylorismo” foi grande responsável pelo aumento da produção no século passado, pois surge, em uma época que as unidades fabris padeciam de desperdícios e desorganização em suas administrações.
	Taylor observou obcecadamente a forma de trabalho dos operários e formula mudanças na forma de trabalho, fazendo com o que o trabalhador, exerça somente sua função, de forma eficaz e rápida.
	Apesar, de bem sucedido, o modelo apresenta falhas como a padronização dos métodos de trabalho de forma excessiva, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remunerar os funcionários, que acabou por ter efeito contrário: os empregados passaram a produzir menos para que suas metas de produção não fossem constantemente elevadas.
	Mesmo apresentando falhas, como qualquer modelo, Henry Ford o utilizava no desenvolvimento de seu modelo de produção em massa: o fordismo.
4 CONCLUSÃO
	Obviamente, no inicio do século passado, não se pensava na valorização do trabalhador como meio de aumento de produtividade, dessa forma Taylor passa a considerar que os interesses de empregadores e empregados são os mesmos.
	Taylor abriu caminho para a produção em larga escala, mas nos dias atuais, é preciso valorizar o trabalhador, seu aspecto psicossocial, a qualidade de vida dos mesmos e não apenas o trabalho oferecido pela mão-de-obra disponível.
REFERÊNCIAS
Da organização cientifica à ergonomia: a contribuição de Frederick Winslow Taylor. Ed UNESP. 2010. Bruno Montanari Razza, Cristina do Carmo Lúcio, José Carlos Plácido da Silva, Luis Carlos Paschoarelli: São Paulo. Cultura Acadêmica, 2010.103p. ISBN 978-85-7983-120-1.
Maria José de Oliveira Lima. As empresas familiares da cidade de franca: um estudo sob a visão do serviço social. [online]. São Paulo,Ed UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 240p. ISBN 978-85-7983-0372
Thomaz Wood Jr. Fordismo, Taylorismo e Volvismo: os caminhos da indústria em busca do tempo perdido. São Paulo. Ver. De Adm. De Empresas. 1992.
Agusto Zanetti. Taylorismo e fordismo na industria paulista: o empresariado e os projetos de organização racional do trabalho, 1920-1940. São Paulo: Associação Editorial Humanistas. 2007. 143p. ISBN 978-85-7732.035-6.
Edson Pacheco do Carmo. Racionalização do trabalho. Espírito Santo. Instituto Federal do Espírito Santo. www.cefeter.br/pse/disciplinas/cds/racionalização_do_trabalho/apostila_racionalização_do_trabalho_joao_paulo.pdf
Cláudio José Müller; Francisco José Kliemann Neto. A evolução dos sistemas de manufatura e a necessidade de mudanças nos sistemas de controle e custeio. Rio Grande do Sul. Universidade Federal do rio Grande do Sul. 1996.
Nigel Slack; Stuart Chambers; Robert Johnston. Administração da Produção. São Paulo. 3º Ed. Editora Atlas, 2009. 
Frederick W. Taylor. Princípios de Administração Científica. São Paulo. Editora Atlas, 1994.

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