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1.a) 
Antecedendo a uma democracia, aconteciam corriqueiras disputas entre elites que usavam da massa popular para servirem de estopim.
Os nobres (eupátegas) tinham direitos políticos, pois eram agricultores. Porém com o enriquecimento pelo comércio de outra classe, os metecos começaram a exigir seus direitos políticos. Os nobres contratavam tropas contra os Eupátegas.
Assim se inicia o processo de mudanças políticas.
Existiam conselhos onde representantes executavam a justiça conforme os interesses, se chamava AREÓPAGO.
Após desentendimentos e conflitos do povo com os aristocratas, foi imposto o CÓDIGO DE DRÁCON que explicitava direitos e deveres dos atenienses, limitava as vinganças familiares, e criando punições. Dracón foi responsável por reescrever as leis e fazer com que a até população mais pobre tivesse conhecimento. O que fez dessa lei uma nova era, pois as leis agora eram para todos, ainda assim a vida pública para política ainda não se aplicava a todos. 
Logo após surge Solon em 594 a.C. que assume Atenas inovando, acabando com as vendetas, estabelecendo que o poder de vingança e punição ia ser dado aos tribunais. Solon acaba com a escravidão por dívida e inicia o processo de divisão de Atenas em 10 tribos, o que dava poder as assembléias quais faziam as leis da cidade. Formando assim a Eclésia.
A Eclésia era a assembléia de cidadãos comum destinada à apreciação das leis, para debates de assuntos relevantes.
Solon impôs também a Bulé como tribunal livre para a população. O conselho dos Quatrocentos surge então com o dever de estudar e avaliar os assuntos a serem tratados na Assembléia. O que levaria Atenas a uma então democracia.
A Aristocracia não se difundiu rapidamente e foi marcada por várias etapas e conflitos.
Em 510 a.C. Clístenes estabelece os princípios gerais. Todo cidadão filho de pai e mãe ateniense teria vida pública se assim quisesse e, manteve as distinções sociais (políticas e econômicas).
b) 
Atenas buscava igualdade, desejava que seus cidadãos tivessem as mesmas chances e possibilidades. Pois diferenças sociais sempre existiram, também ainda nos termos culturais e de fortuna. 
A democracia ateniense era plebiscita e direta, assim dava a igualdade de direitos(isonomia), igualdade ao se redigir á lei(isocracia),
	Com Péricles, a democracia se baseou na total aceitação de leis, por isso para os atenienses poder exercer a política significava liberdade por poder exercer a cidadania. 
Os atenienses então se consideravam livres pois de acordo com a lei agora eram todos iguais, e todos tinham poder de voto.
Vale lembrar que ainda assim não eram todos, pois era uma pequena parte que conseguia constituir. Dentro dessa parte ainda faziam parte os metecos e escravos.
Escravos não tinham nenhum direito, eles podiam trabalhar em qualquer órgão quando livres, não tinham direito a posses , quando particulares só trabalhavam para seus donos, não tinham meio de subsistência a não ser o seu trabalho e colocavam-se diáriamente na Ágora para serem contratados quando necessário. Não existiam nenhuma diferença nas roupas, e por isso muitas vezes não o diferenciavam de homens livres. 
A lei defendia o escravo de qualquer violência, garantia ao escravo o direito à vida e concedia-lhe proteção até contra à mãos tratos dos seus patrões e lhe davam a possibilidade de se asilarem em determinados locais sempre que fossem alvos de crueldades.
 Por isso então, todos se tornavam iguais, excluído assim a diferença social na democracia ateniense.

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