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Cirurgia Odontologia

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Resumo de Cirurgia 
Avaliação 1 
Lucas Silva
Nervo Trigêmeo
1.0 Nervo Trigêmeo
- V par de nervos cranianos;
- Nervo misto —> componentes aferentes 
(sensitivos) e eferentes (motores);
- Origem aparente encefálica: entre a ponte e 
o pedúnculo cerebelar médio;
- Origem aparente craniana —> GÂNGLIO 
TRIGEMINAL
- Nervo oftálmico —> Fissura orbital 
superior;
- Nervo maxilar —> Forame redondo;
- Nervo mandibular —> Forame oval
1.1 Distribuição periférica do Nervo 
Trigêmeo
A) Nervo Oftálmico
- Primeiro ramo do nervo trigêmeo;
- Eminentemente sensitivo;
- Emite o ramo meníngico antes da fissura 
orbital;
- Após passar pela fissura orbital emite os 
ramos:
- Nervo frontal;
- Nervo nasociliar;
- Nervo lacrimal;
B) Nervo Maxilar
- Segundo ramo do nervo trigêmeo;
- Eminentemente sensitivo;
- Também emite um ramo meníngico;
- Ramos Importantes:
- Na fossa pterigopalatina emite um ramo 
colateral (nervo zigomático), que inerva 
com fibras secreto-motoras a glândula 
lacrimal;
- **Nervo alveolar superior: inerva a 
polpa e o periodonto dos dentes molares, 
exceto a raiz mésio-vestibular do 
primeiro molar superior (mas inerva 
também a gengiva vestibular nessa 
região);
- **Nervo alveolar médio: inerva polpa e 
periodonto dos pré-molares e da raiz 
mésio-vestibular do primeiro molar 
superior;
- Nervo alveolar superior: inerva polpa e 
periodonto dos dentes anteriores;
- Nervo infraorbital: palpebra inferior, asa 
do nariz, lábio superior e gengiva 
vestibular anterior;
- Nervo palatino maior: palato duro e 
gengiva lingual;
- Nervo palatino menor: palato mole;
- Nervo nasopalatino: mucosa e gengiva 
lingual dos dentes anteriores
C) Nervo Mandibular
- Porção sensitiva e motora individualizadas;
- Dividido didaticamente em:
- Tronco anterior: menor, dirige-se para 
anterior. Dividido em:
- Tronco temporo-masseterino;
- Tronco temporo-bucal;
- ** Nervo bucal ( do tronco 
temporo-bucal): inerva a 
mucosa, e a pele da bochecha, 
a gengiva vestibular dos 
molares inferiores podendo 
chegar até a região dos pré-
molares e algumas vezes a 
gengiva vestibular dos molares 
superiores
- Tronco posterior: maior, com sua 
maior porção de direção inferior;
- **Nervo aurículotemporal: 
propriocepção da ATM; e tem 
fibras secreto-motoras para a 
glândula parótida;
- **Nervo alveolar inferior: ramos 
dentais e peridentais dos dentes 
inferiores;
- **Nervo mentual (nervo alveolar 
inferior após o forame mentual): 
inervação da pele do mento; lábio 
inferior e gengiva vestibular dos 
dentes anteriores;
- ** Nervo lingual
RESUMO - NERVO TRIGÊMEO
• O ramo oftálmico é o primeiro ramo do nervo 
trigêmeo, exclusivamente sensitivo e a 
menor das três divisões. Se divide em três 
ramos principais: os nervos nasociliar, 
frontal e lacrimal.
• O ramo maxilar é puramente sensitivo e 
emite ramos em quatro regiões: no crânio, 
na fossa pterigopalatina, no canal infra-
orbitário e na face.
• O ramo mandibular é o maior ramo do nervo 
trigêmeo e é um nervo misto com duas 
raízes: uma raiz sensitiva maior e uma raiz 
motora menor.
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• A raiz sensitiva é a mais lateral e volumosa 
das duas. Formada pela união de 40 a 50 
filetes muito delgados, apresenta um 
aspecto achatado e tem espessura 
aproximada de 5mm.
• A raiz motora, situada medialmente à 
precedente, distingue-se por ser menos 
espessa; compõe-se de 8 a 10 filetes que se 
fundem em um tronco arredondado de 2mm 
de espessura.
• Após deixar o crânio, a raiz motora une-se à 
raiz sensitiva da divisão mandibular para 
formar um único tronco nervoso;
Biossegurança
1.0 Princípios fundamentais
- Biossegurança: Conjunto de ações 
voltadas para a prevenção, minimização ou 
eliminação de riscos inerentes ao ambiente 
de trabalho, riscos que podem comprometer 
a saúde do indivíduo, dos animais, meio 
ambiente, ou qualidade de trabalho dos 
envolvidos;
- EPIs do cirurgião-dentista e da assistente:
- Luvas descartáveis;
- Óculos de proteção;
- Capote ou jaleco longo;
- Máscara descartável;
- Gorro.
1.1 Antisséptico
- Sistema Beda —> Barreira, esterilização, 
desinfecção e assepsia.
- Características ideais:
- Ação bactericida e bacteriostática;
- Ausência de toxicidade;
- Solúvel em água;
- Estável por longos períodos;
- Tipos de antissépticos:
- Iodopovidona —> composto da reação da 
polivinil-pirrolidona e iodo:
- Estável e ativo;
- Ativo contra todas as formas 
bacterianas não esporuladas, vírus, 
fungos;
- Varredura fazendo espiral de dentro 
pra fora extra-bucal;
- Frequente existência de alergia 
(perguntar ao paciente se tem 
alergia a frutos do mar. Em caso 
afirmativo, possivelmente também 
terá alergia);
- Utiliza-se gaze, pinça de Allis e cuba
- Clorexidina (0,12% a 2%);
- Amplo espectro de ação bacteriana 
(gram + e - );
- Ativo contra fungos e leveduras;
- Uso intra-oral;
- 1 minuto, 0,12%, 100mL;
1.2 Técnica Limpa ou ambulatorial:
- Princípios: 
- Eliminação total (esterilização) das 
superfícies dos materiais cirúrgicos;
- Eliminação parcial (antissepsia e 
desinfecção) das superfícies orgânicas e 
do ambiente cirúrgico;
1.3 Infecção e sua prevenção:
- Equilíbrio entre o organismo e 
microorganismo devido a barreiras de 
defesa como a pele mucosa e sistema 
imune;
- Barreira rompida —> invasão por 
microorganismos —> colonização 
microbiana —> infecção;
- Infecção: crescimento e proliferação de 
microorganismos parasitários num 
organismo superior, no qual causam dano.
1.4 Paramentação do cirurgião
- Degermação das mãos;
- Secagem das mãos;
- Colocação do capote cirúrgico
1.5 Lavagem de mãos
- Abrir o lavatório;
- Molhar a escova estéril;
- Uso do cotovelo para acionar a 
alavanca e umedecer a escova com PVPI 
detergente;
- Ensaboar as mãos;
- Começar o processo pelas unhas;
- Seguir pelos dedos;
- Escovar as áreas interdigitais de 
ambas as mãos;
- Escovar as palmas das mãos;
- Escovar o dorso das mãos;
- Subir para o antebraço;
- Escovar as laterais em movimentos 
rotatórios;
- Escovar a face interna;
- Enxaguar as mãos;
- Enxaguar os antebraços ** 
obedecendo ao escoamento da água para os 
cotovelos sem voltar os movimentos.
1.6 Secagem de mãos
- Pulso;
- Costa da mão;
- Palma da mão;
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1.7 Paramentação
- Com movimentos precisos fazer o 
encaixe das mãos na abertura das mangas;
- Colocar o avental sem contaminação;
- *Luvas estéreis serão abertas pelo 
circulante de sala;
- Posicionar-se para calçar as luvas 
direita e esquerda;
- Pegar uma das luvas e calçar com a 
mão oposta;
- Colocar os dedos da mão calçada na 
dobra de punho e fazer o ajuste de punho.
1.8 Preparo
- Touca para o paciente
- Campo fenestrado —> toalha/campo com 
buraco para o rosto;
- É preso com a pinça de Backhaus 
(pinça de campo);
- Pinça de Backhaus também serve para 
prender o aspirador de Frazier
- Montagem do sugador cirúrgico;
- Protetor do refletor;
1.9 Preparo do Paciente
- Colocação de óculos de proteção e gorro;
- Antissepsia intra- e extra-oral;
- Antissepsia intra-bucal: bochechos com 
antissépticos de 1 a 3 minutos; embrocação 
da mucosa e dentes com case embebida 
em solução;
- Antissepsia extra-oral: Circular, 
centrífuga, do centro para a periferia 
sem voltar aos lugares onde já se 
passou; descartar a pinça utilizada;
- Colocação de campo fenestrado —> Deixar 
exposta apenas a área onde foi feita a 
antissepsia;
-
2.0 Classificação dos artigos cirúrgicos
2.1 Críticos
- Apenas eles devem ser estéreis;
- Pérfuro-cortantes ou que entrem em contato 
com tecidos cruentos e sangrante;
- Ex.: material cirurgico, broca, fios de sutura, 
etc
2.2 Semi-críticos
- Entram em contato com a pele não íntegra 
e mucosas íntegras;
2.3 Não críticos- Entram em contato apenas com a pele 
íntegra ou não tem contato direto com o 
paciente;
- Ex.: arco facial, compasso de Willis, 
equipamentos em geral.
2.4 Assepsia
- Métodos empregados para impedir a 
contaminação de determinado material ou 
superfície;
2.5 Descontaminação
- Eliminação parcial de microorganismos de 
materiais ou superfícies inanimadas;
2.6 Limpeza
- Remoção mecânica e/ou química de 
sumidades em geral de determinado local
2.7 Esterilização
- Destruição de todos os microorganismos, 
incluindo os esporulados, através de 
processo químico ou físico
3.0 Conduta frente a acidentes
- Comunicar o professor responsável pela 
clínica;
- Lavagem da região acidentada em água 
corrente evitando friccionar a ferida;
- Aplicação de iodopovidona ou clorexidina 
na região acidentada;
- Encaminhamento ao serviço de controle de 
infecção quando se julgar necessários
Anestesiologia
1.1 Anestésicos locais
- Faz um bloqueio reversível da condução 
nervosa, determinando a perda das 
sensações sem alteração do nível de 
consciência.
1.2 Anestesia tópica
- Indicada antes da penetração da agulha em 
anestesias infiltravas, auxiliar na tomada 
radiográfica (posicionamento da peléicula), 
remoção de cálculos;
- Pomadas e sprays;
- Pomada: xilocaína 5%, 30 segundos a 5 
minutos, secar a mucosa, contraindicada 
em crianças menores de 5 anos e 20 quilos;
- Spray: xilocaína 10%, não secar a mucosa, 
não instilar em regiões de faringe e laringe;
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1.3 Escolha do anestésico
A) Características
- Baixa toxicidade;
- Duração adequada;
- Reversibilidade;
- Eficácia;
- Difusibilidade;
- Início rápido da ação.
B) Procedimento
- Tempo de duração (cirurgia, endodontia, 
preparo de coroa total em dente hígido…).
C) Paciente
- Anamnese:
- Idade;
- Sensibilidade a anestésicos;
- Doenças sistêmicas;
- Gestação
2.0 Especificações de anestésicos
- Vasoconstritores:
- Adrenérgicos:
- Epinefrina/adrenalina;
- Norepinefrina;
- Fenilefrina;
- Levonordefrina;
- Não-adrenérgicos:
- Felipressina
2.1 Benefícios dos vasoconstritores
- Prolongam a duração da anestesia local por 
haver contraposição ao efeito vasodilatador 
do anestésico;
- Redução da quantidade de anestésico local 
necessária para obtenção de adequado 
bloqueio da dor;
- Agentes hemostáticos;
- Dá-se preferência à epinefrina 
(adrenérgico):
- * Em caso de paciente alérgico —> 
felipressina;
- Norepinefrina causa arritmia;
2.2 Tipos de anestésicos
A) Prilocaína
- Encontrada em associação com 
felipressina;
- Indicada em casos onde não se pode usar 
vasoconstritores adrenérgicos;
B) Mepivacaína
- Pode ser usada sem vasoconstritor, pois 
produz menos vasodilatação;
- Menor tempo de efeito;
- Indicada na odontopediatria;
C) Bupivacaína
- Início de ação mais lenta;
- Bloqueio pulpar —> 3 horas;
- Tecidos moles —> 12 horas;
3.0 Uso de anestésicos frente a condições 
do paciente
3.1 Cardiopatias
- Hipertenção arterial:
- ** Mepivacaína com epinefrina;
- Em pacientes com hipertensão 
controlada, não é contra-indicado o 
uso de vasocontritores;
- Não se deve ultrapassar 2 tubetes por 
sessão;
- Doença cardíaca isquêmica
- Prilocaína com felipressina;
- Não ultrapassar 2 tubetes por sessão
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Epinefrina com felipressina.
3.2 Gestantes
- Deve ser empregada a lidocaína 2% com 
epinefrina 1:100000;
- Limitar-se a 2 tubetes por sessão;
- Não tratar nem nos 3 primeiros meses 
iniciais nem nos 3 finais da gravides;
- Contraindicada a felipressina —> pode levar 
a metemoglobinemia no feto.
3.3 Crianças
- Deve ser empregada a lidocaína 2% com 
epinefrina 1:100000;
- Bupivacaína é contraindicada pela sua 
longa duração.
3.4 Diabéticos
- Vasoconstritor —> felipressina (não 
controlados);
- Vasoconstritor —> epinefrina (controlados);
3.5 Idosos
- Lidocaína 2%;
- Máximo de 3 tubetes;
- Caso de contraindicação da lidocaína —> 
mepivacaína 3% sem vasoconstritor
3.6 Contraindicações absolutas ao uso
- Angina instável;
- Infarto do miocárdio recente (menos de 6 
meses);
- Cirurgia de revascularização miocárdica 
recente (menos de 6 meses);
- Acidente vascular cerebral recente ( menos 
de 6 meses);
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- Arritmias refratárias;
- Hipertensão arterial sistêmica grave não 
tratada;
- Insuficiência cardíaca congestiva intratável 
ou não-controlada;
- Hipotireoidismo não-controlado;
- Diabetes melito não controlado (epinefrina 
tem ação oposta a da insulina);
- Feocromocitoma;
- Hipersensibilidade a sulfas.
4.0 Toxicidade local e sistémica a 
anestésicos
Local
- Necrose tecidual;
- Efeito anestésico prolongado;
- Parestesias ou paralisias temporárias ou 
permanentes;
- Dor crônica após a infiltração;
- Dor aguda durante a infiltração;
Sistêmica
- Níveis plasmáticos tóxicos;
- Infiltração intravascular;
4.1 Fases de estimulação do SNC
- Pulso rápido;
- Náuseas;
- Vômito;
- Respiração rápida;
- Nervosismo;
- Convulsão.
4.2 Fases de depressão 
- Parestesia;
- Confusão mental;
- Dificuldade de fala;
- Hipotensão;
- Dispinéia, até chegar a apneia;
- Lentificação da respiração e pulso;
- Dificuldade de fala;
- Letargia/sonolência;
- Fraqueza muscular.
* Em caso de intoxicação:
* Interromper a administração da droga;
* Oxigênio 100%;
* Decubito dorsal horizontal;
* Monitorar frequência cardíaca de pressão 
arterial e oxigenação;
* Em caso de convulsão —> diazepan (5 a 
10mg) ou midazolan (5 a 15mg)
5.0 Interação medicamentosa
- Anestésicos com adrenérgico X 
Antidepressivo tricíclico (imipramina, 
amitriptilina) —> Potencializam os efeitos 
pressores dos vasoconstritores e aumentam 
bruscamente a pressão arterial;
- Anestésicos com adrenérgico X 
Fenostiazínicos (clorpromazina) —> a 
injeção intravascular acidental causa 
hipotensão severa;
- Anestésicos com adrenérgico X Beta-
bloqueadores não-seletivos (propanolol, 
nadolol, timolol) —> Seria elevação da 
pressão arterial e bradicardia reflexa;
- Anestésicos com adrenérgico X Crack/
cocaína —> Se o paciente estiver sob 
efeitos da droga ou usado nas últimas 24 
horas, pode haver aumento brusco da 
pressão arterial e taquicardia;
6.0 Anestesia gasos
- Óxido nitroso;
- Descoberto por Joseph Priestley em 1776;
- A resolução 51-04 do CFO considera apto a 
atolar a técnica somente o profissional 
habilitado em curso específico com duração 
mínima de 96 horas por aluno, ministrado 
por instituição de ensino superior.
6.1 Agentes anestésicos inalantes
- Halotano: Causa perda de consciência 
rápida e suave;
- Enflurano: Similar ao halotano, mas 
estimula as secreções traqueo-bronquiais e 
salivares;
- Metoxifluorano: Mais potente dos 
anestésicos inalantes;
- Óxido nitroso (gás hilariante): anestésico 
fraco, usado normalmente na proporção de 
70% para 30% de oxigênio
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Técnicas anestésicas
1.0 Seringa carpule
1.1 Tubete anestésico
- *Questão: O que há no tubete 
anestésico?
- Sal anestésico;
- Vasoconstritor (opcional);
- Bissulfito de sódio;
- Cloreto de sódio;
- Metilparabeno;
- Água estéril.
1.1.1 Tubete de cristal
- Minimiza a dor pela suavidade no 
deslizamento do êmbolo siliconado;
- Mais higiênico, inerte e impermeável.
1.2 Agulhas
- Curta —> infiltrativo local, terceiros molares;
- —> Nervo mentual;
- —> Nervo lingual
- Longa —> Arcada inferior;
- —> 99% da mandíbula, pois 
geralmente é troncular;
1.3 Técnica básica de injeção
I) Usar uma agulha afiada e estéril;
II) Verificar o fluxo da solução de anestésico 
local;
III) Posicionar o paciente;
IV) Preparar os tecidos —> secar os tecidos, 
aplicar antisséptico e aplicar anestésico 
tópico;
V) Estabelecer apoio firme para as mãos;
VI) Tensionar o tecido;VII)Introduzir a agulha na mucosa;
VIII) Observar e comunicar-se com o paciente;
IX) Avançar lentamente a agulha em direção 
ao alvo;
X) Aspirar;
XI) Infiltrar lentamente a solução de 
anestésico local;
XII) Retirar a seringa lentamente
1.4 Tipos de anestesia
A) Infiltrativa
- Submucosa:
- Depositada em tecido mole;
- Utilizada para retirada de papilomas, 
mucoceles, biópsias, hipertrofias 
mucosas etc
- Supra-periosteal:
- Injeção na região submucosa, junto 
ao periósteo, sem atingí-lo
- Subperiosteal:
- Sob o periósteo, junto ao tecido 
ósseo;
- Utilizada em qualquer dente da 
maxila;
- Puncionar no fundo de saco na 
altura do dente;
- Carpule a 45º em relação ao eixo 
longo do dente;
- Agulha atravessa o periósteo
- Intra-septal:
- Infiltração no septo ósseo de dentes 
contíguos;
- Atinge ligamento periodontal;
- Periodontia, dentística e endodontia;
- Agulha penetra pela papila gengival
- Intra-óssea:
- Depósitado no osso medular entre 
as corticais ósseas;
- Restrita a casos especiais;
- Iniciada com anestesia sub-mucosa 
ou subperiosteal;
- Incisar a mucosa até o periósteo;
- No septo ósseo entre dois dentes, 
fazer um orifício com broca cirúrgica
- Intra-pulpar:
- Infiltração da solução na câmara 
pulpar;
- Indicada em caso de falha das 
outras técnicas
B) Tronco-regional
- Bloqueio do tronco nervoso principal;
- Anestésico injetado em local distante da 
área a ser tratada
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C) Técnicas anestésicas da maxila
- Bloqueio do nervo alveolar superior 
posterior:
- Agulha curta;
- Anestesia desde o 3MS a 1MS 
(exceto a raíz mésio-vestibular)
- Local de aplicação —> prega 
mucovestibular acima do segundo 
molar, tuberosidade da maxila
- 1 tubete de 30 a 60 segundos —> 
aguardar 3-5 minutos;
- Ángulo 45º
- Bloqueio do nervo alveolar superior 
médio:
- Agulha curta ou longa;
- Anestesia os pré-molares superiores 
e a raiz mésio-vestibular do 1MS e 
tecidos periodontais vestibulares;
- Agulha em direção ao ápice, 
introduzida na altura do 2PMS
- Bloqueio do nervo alveolar superior 
anterior:
- Agulha curta;
- Anestesia pulpar e de tecidos moles 
e vestibulares do incisivo central 
superiore até pré-molar;
- Realizada através da técnica de 
bloqueio infra-orbitário;
- Apalpar forame infra-orbitário —> 
introduzir no teto de vestibular a 
altura do 1PMS —> agulha em 
direção ao forame infra-orbitário
- Bloqueio do nervo palatino maior
- Agulha curta;
- Anestesia os tecidos moles do 
palato distais ao canino até a linha 
média;
- Introduzir a agulha na altura do 
forame palatino maior, localizado na 
região distal do 2M
- Bloqueio do nervo nasopalatino:
- Técnicas: Infiltração única ou 
múltiplas
- Agulha curta;
- Introdução na mucosa palatina 
lateral à papila incisiva
- Atinge ampla área de tecidos moles 
(região de canino a canino do 
palato)
D) Técnicas anestésicas de mandíbula
- Bloqueio do nervo alveolar inferior:
- Agulha longa;
- Tratar todo o quadrante se possível;
- Carpule entre os dois pré-molares 
do lado oposto em direção ao ramo 
da mandíbula entre sua borda 
anterior e a rafe pterigomandibular
- Bloqueio do nervo bucal:
- Agulha longa;
- Inerva tecidos moles adjacentes aos 
molares inferiores;
- Introduzir a agulha paralela aos 
dentes inferiores, perfurar a mucosa 
na região bucal e distal ao terceiro 
molar
- Bloqueio do nervo mentual:
- Inerva tecidos moles vestibulares 
anteriores ao forame, lábio inferior e 
mento do lado da inervação;
- Segundo pre-molar a incisivo 
central;
- Posição de 9 horas;
- Introduzir a agulha no fundo do 
vestíbulo entre o ápice dos pre-
molares inferiores
E) Técnicas anestésicas locais especiais
- Gow-Gates
- Vazirani-Akinosi;
- São técnicas de boca fechada (paciente 
não consegue abrir a boca);
- Ambas bloqueiam o nervo alveolar inferior e 
nervo lingual 
F) Anestesia infiltrativa extra-bucal
-É feita no nervo infraorbitário ou nervo 
mentual
G) Óxido nitroso
- Sedação consciente
H) Anestesia geral
- Takaoka
TÉCNICAS 
MANDIBULARES VOLUME (ml)
Alveolar Inferior 1,5
Bucal 0,3
Gow-Gates 1,8
Vazirani-Akinosi 1,5 a 1,8
Mentual 0,6
Incisivo 0,6 a 0,9
Página � de �7 11
1.5 Acidentes e complicações associados 
às técnicas anestésicas
- Dor;
- edema;
- falha anestésica;
- fratura da agulha;
- hematoma;
- infecção;
- parestesia;
- paralisia;
- trismo;
- xerostomia;
- náuseas e vômitos;
- isquemia da pele
Exodontia - Fórceps
1.0 Indicações para a exodontia
- Restos radiculares inaproveitáveis;
- Dentes com periodontite avançada;
- Dentes com lesão cariosa extensa;
- Razões protéticas;
- Razões endodônticas;
- Dentes extra numéricos provocando má 
oclusão;
- Denes com fraturas radiculares abaixo da 
linha cervical;
- Dentes com foco sem possibilidade ou 
retardamento endodôntico;
- Dentes incluídos em neoplasias;
- Dentes decíduos que retardam a irrupção 
do permanente;
- Dentes que traumatizam tecidos moles;
- Terceiros molares mal posicionados.
1.1 Manobras cirúrgicas
A) Diérese, Hemostasia e síntese
- Diérese: abertura, deslocamento;
- Hemostasia: parada do sangramento;
- Síntese: fechamento.
B) Diérese ou divisão
- Incisão realizada por instrumento de corte 
promovendo seccionamento dos tecidos;
- Secção: ato de cortar com um bisturi, 
tesoura, serra, ultra-som, laser;
- Divulsão: obtida através da separação dos 
tecidos com tesouras, pinças, afastadores;
- Punção: realizada utilizando-se instrumento 
perfurante (agulhas, trocarte). Ex.: 
drenagem de abscessos, coleta de 
fragmento de tecidos;
- Dilatação: Tem a finalidade de aumentar o 
diâmetro de canais e orifícios naturais ou 
trajetos fistulosos (vela de Hegar, beniqué);
- Serração: por meio de serra, brocas 
cirúrgicas e cinzéis (cirurgias ósseas)
1.2 Exodontia atraumática
- Instrumentos:
- Sindesmótomo —> sindesmotomia, ato 
de descolar o tecido gengival;
- Molt;
- Perióstomos;
- Extratores delicados;
- Microfórceps;
- Movimentos fórceps.
1.3 Fórceps
- Arcada superior:
- De canino a canino —> 1;
- Pré-molar a pré- molar —> 150;
- Molar superior direito —> 18R;
- Molar superior esquerdo —> 18L;
- Raízes —> 65 e 69;
- Arcada inferior:
- Raíz —> não existe na literatura;
- Pré-molar a pré- molar —> 151;
- Molares —> 16, 17 e 23;
1.3.1 Partes do fórceps
- Mordente;
- Ponta ativa;
- Dobradiça;
- Cabo;
- **Concavidade acompanha o nariz 
(arcada superior);
- **Convexidade acompanha o nariz 
(arcada inferior).
1.3.2 Movimentos do fórceps
- Movimento 1: Pega (mordente na cervical; 
ponta ativa ao longo do eixo do dente);
- Movimento 2: Intrusão (empurrar o dente 
contra o alvéolo);
- Movimento 3: Rotação (apenas em dentes 
com raízes cônicas);
- Movimento 4: Luxação (vestíbulo-lingual 
ou palatino, nunca vestíbulo-distal);
- Movimento 5: Tração (para fora do 
alvéolo);
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2.0 Técnicas Exodônticas
A) Alveolar:
- Com seccionamento dental;
- Feito em dentes com divergências ou 
convergências radiculares;
- Hipercimentoses,etc;
- Posicionamento do operador:
- Em frente ao paciente, com 
cotovelo na altura da comissura 
labial do paciente;
- Operador sentado de frente para 
o paciente
-
- Posicionamento do paciente
- Cadeira a 135º para arcada 
superior (visão direta da arcada);
- Cadeira a 110º para arcada 
inferior (arcada fica paralela ao 
solo, permite visão direta);
- Procedimento pós-exodontia
- Retirar fragmentos de dentes;
- Retirar espículas ósseas;
- Curetar tecidos patolóticos (com 
cuidado);
- Comprimir o alvéolo com os 
dedos (manobra de Chompret), 
pois a luxação expande o alvéolo;
- Suturar (síntese). Manobra 
cirúrgica fundamental —> 
aproxima as bordas da feridafacilitando a reparação tecidual;
- Colocar gaze umedecida com 
soro;
- Manter coágulo;
- Manter gaze por 30 minutos 
(apesar de que hemostasia seja 
atingida em 2-10 minutos, pede-
se que o paciente fique por cerca 
de 30 minutos);
- Recomendações
- Não bochechar ou fumar por 48 
horas:
- *Bochecho remove o coágulo e 
o calor do cigarro e seus 
produtos dificultam a 
cicatrização;
- Deitar com a cabeça elevada em 
relação ao corpo, de maneira a 
diminuir o fluxo sanguíneo para 
cabeça;
- Não ingerir alimentos duros ou 
quentes (trauma e calor podem 
remover o coágulo;
- Não fazer esforços físicos 
(aumentam a pressão arterial, e a 
chance de hemorragias);
- Geloterapia —> aplicar gelo sobre 
a face protegida por gelo por 15 
minutos, descansar por 10 
minutos e repetir até a hora de 
dormir, apenas no primeiro dia;
- Usar gaze caso haja hemorragia e 
retornar ao dentista caso não 
cesse;
- Analgésico após a cirurgia e 
repetir 3 horas depois
- Não usar AAS (inibe a 
agregação plaquetária);
- Evitar morder regiões 
anestesiadas (úlceras traumáticas 
e até multilações);
- Retornar para retirada da sutura;
- Cerca de 7 dias
- Sem seccionamento dental;
B) Não-alveolar:
2.1 Divisão de cirurgias
- Cirurgias ambulatoriais —> consultório
- Cirurgias especializadas —> centro 
cirúrgico
Exodontia por Via Alveolar (extratores) 
1.0 Extratores dentais são instrumentos 
odontológicos utilizados em cirurgia bucal, 
para luxação e extração, de dentes e/ou 
restos radiculares 
**Alavanca é, geralmente, utilizada antes do 
fórceps
1.1 Composição
a) Parte Passiva- Cabo
b) Parte Intermediária - Haste
c) Parte Ativa - Lâmina
1.2 Tipos
- Extratores Retos;
- Extratores Triangulares;
- Extratores Apicais;
1.2.a Ponta Tipo Goiva
É mais indicado para luxação do dente e/ou 
resto radicular, antes da aplicação do fórceps. 
b- Reta Ponta de Lança 
Mais indicado para extração de raízes
c- Extratores Triangulares ou com forma de 
flâmula
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Mais indicados para restos radiculares que 
fraturam e permanecem no alvéolo e o alvéolo 
adjacente está vazio.
d- Extrator Apical 
indicado para extração de restos radicares
1.3 Indicações
- Dentes não irrompidos; 
- Dentes muito cariados;
- Dentes ectópicos; 
- Dentes com inclinação acentuada; 
- Raízes residuais e/ou fraturadas;
- Promover a luxação para o fórceps.
1.4 Contraindicações
- Dente decíduo
1.5 Princípio mecânico no uso dos 
extratores dentais:
- Princípio de alavanca:
- É o mais frequente e utilizado;
- Vantagem mecânica —> braço de 
potência maior que o braço de 
resistência;
- Indicações: raízes isoladas;
- dentes retidos após seccionamento 
dental;
- dentes com pequena implantação e 
sem ponto de implantação para o 
fórceps;
- Princípio de cunha:
- A ponta ativa do extrator deve ser 
inserida entre o septo interdental e o 
dente ou raiz a extrair;
- Através de uma pressão exercida sobre o 
cabo dessa cunha (extrator), ela será 
inserida entre o alvéolo e o dente, 
ocupando um lugar no alvéolo e o dente 
é forçado para cima;
- Princípio de sarilho ou roda:
- Pela rotação ao redor do longo eixo da 
haste;
- Ação de roldana;
- Normalmente não é utilizado 
separadamente e sim junto ao princípio 
de cunha e alavanca;
1.6 Movimentos
- Movimento de cunha:
- Entra-se com a alavanca entre o dente 
e o osso (dois corpos não ocupam o 
mesmo espaço)
- Movimento de roda;
- Movimento de alavanca;
- Para que esses movimentos sejam 
possíveis:
- O osso alveolar serve de apoio. O apoio 
é dado pelo osso na região de FULCRO;
- O dente é a resistência;
- Alavanca —> potência;
- Princípio: Potência, resistência e apoio
1.7 Vantagens mecânicas pelo uso dos 
extratores
- Essa vantagem depende da forma da ação 
do seu emprego —> cunha, roda ou 
alavanca;
1.8 Regras para a utilização dos extratores
- Devem ser empunhados em posição digito-
palmar;
- A lâmina deve ser aplicada entre o tecido 
ósseo (alvéolo) e o próprio dente;
- Não usar um dente adjacente como fulcro 
do extrator, a não ser que sejam extrações 
múltiplas;
- Não usar corticais vestibulares e/ou linguais 
e/ou palatinas como apoio;
- Usar sempre os dedos da mão que não 
empunha o extrator para proteger estruturas 
vizinhas e avaliação tátil dos resultados do 
trabalho efetuado;
- Aplicar as forças em ponto bem selecionado 
e de forma progressiva e controlada;
1.9 Complicações do uso dos extratores
- Fraturas (dentais, óssea);
- Luxação (dentes, ATM);
- Esmagamento ósseo;
- Penetração de dentes e/ou restos 
radiculares (seio maxilar, vias digestivas, 
vias aéreas, processos patológicos, 
cavidade nasal)
2.0 Molares inferiores com raízes muito 
divergentes
- Após o retalho e ostectomia, faz-se o 
seccionamento de uma das raízes;
- Com o fórceps 17, faz-se a exodontia da 
coroa e raiz não seccionada;
- Por via do alvéolo fazemos a exodontia da 
outra raiz através do princípio de roda.
2.1 Molares inferiores com coroa destruída
- Após o retalho e ostectomia, a broca é 
utilizada para seccionar as raízes;
- Utilizando um extrator angulado com os 
princípios de cunha e roda, faz-se a 
exodontia de uma das raízes;
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- Com outro extrator angulado, via alvéolo 
vazio, fazemos a exodontia da outra raiz 
com o princípio de roda.
2.2 Molares superiores com raízes 
divergentes
- Após o retalho e ostectomia que permita 
que a broca seja usada para separar as 
raízes vestibulares da coroa do dente;
- O fórceps para molar é usado para remover 
a coroa do dente junto com a raiz palatina;
- Um extrator reto é utilizado para mobilizar 
as raízes vestibulares e pode, 
ocasionalmente, ser usado para a extração 
destas raízes;
- Um extrator angulado pode ser utilizado 
com princípio de roda, via alvéolo vazio 
para a extração da raiz.
2.3 Molares superiores com coroa 
destruída
- Após o retalho e pequena ostectomia, 
usamos a broca para dividirmos as raízes 
em 3 raízes independentes;
- Após ter-se luxado as raízes com um 
extrator reto, uma das raízes vestibulares é 
extraída com um extrator angulado com os 
princípios de cunha e roda juntos;
- Extrator angulado pode ser usado com o 
princípio de roda, via alvéolo vazio;
- Extrator reto pode ser usado para remover 
a raiz palatina na direção vestíbulo-oclusal 
com delicada pressão de deslocamento.
2.4 Remoção de pequenos fragmentos de 
raiz e ápices radiculares:
- Quando uma pequena parte do ápice da 
raiz (de 2mm-4mm) é fraturada, um extrator 
apical pode ser usado para removê-la;
- Lima endodôntica pode ser inserida dentro 
do canal com o porta agulha que segura a 
lima e usando-se o dente adjacente como 
fulcro (protegido por gaze);
- Quando uma grande porção de raiz 
permanece no alvéolo, uma broca esférica 
pode ser utilizada para fazer um orifício na 
raiz, utilizando a peça de mão para remover 
a raiz;
- Técnica aberta:
- Após retalho e ostectomia vestibular, 
um extrator reto é utilizado para luxar e 
remover o resto radicular no sentido 
vestibular;
- A técnica de abrir uma janela no osso 
para remoção da raiz é indicada 
quando o osso da crista alveolar 
vestibular precisa ser mantido, faz-se 
um retalho triangular;
- Em seguida, usa-se uma broca para 
descobrir o ápice da raiz e permitir o 
acesso necessário para inserção do 
extrator reto;
- Extrator reto é usado para deslocar o 
dente para fora do aléveolo.
2.5 Cuidados com restos radiculares de 
pré-molares e molares superiores:
- Extrator reto pode ser usado como cunha 
para deslocar a raiz, porém pressões 
excessivas na direção apical resulta em 
deslocamento da raiz para locais 
indesejáveis, como o seio maxilar;
2.6 Critérios para se deixar fragmentos 
radiculares
- Fragmentospequenos (menores que 5mm);
- Ausência de infecções;
- Proximidade com estruturas anatômicas 
nobres;
- Protocolo:
- Deve-se avisar o paciente;
- Anotar na ficha com assinatura do 
paciente;
- Iniciar antibioticoterapia;
- Fazer controle radiográfico.
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