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Saúde Coletiva I

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Lucas Silva 
Resumo de Saúde Coletiva
AV2
1.0 Epidemiologia
- Termo grego:
- Epi: sobre;
- demos: povo;
- logos: estudos.
- Conceito: Ciência que estuda o processo 
saúde-doença na sociedade, analisando a 
distribuição populacional e os fatores 
determinantes das doenças, danos à saúde 
e eventos relacionados a saúde coletiva, 
propondo medidas específicas de 
prevenção, controle, erradicação de 
doenças e fornecendo indicadores que 
sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações de 
saúde (Rouquayrol, 2003);
- Objetivo: 
- Identificar fatores etiológicos na 
gênese das enfermidades;
- Proporcionar dados essenciais para o 
planejamento, execução e avaliação 
das ações de prevenção, controle e 
tratamento das doenças, bem como 
para estabelecer prioridades;
- Descrever a distribuição e a magnitude 
dos problemas de saúde nas 
populações humanas;
1.1 Epidemiologia descritiva
- Estudo da distribuição de frequência das 
doenças e dos agravos à saúde coletiva;
- Onde, quando, quem
- Busca por grupos mais vulneráveis;
- Relação entre época do ano e aumento do 
número de casos;
- Relação entre gênero, etnia, ocupação 
idade, classe social etc e alguma doença;
1.1.1 Lugar (Onde)
- É feito um mapeamento descrito através de 
uma planta baixa. Agrupando vários pontos 
que podem significa uma fonte comum de 
infecção (residência, trabalho, escola, 
creche).
1.1.2 Tempo (quando)
- A distribuição das doenças por períodos de 
tempo permite que se realize uma série de 
inferências e comparações;
- Variações sazonais;
1.2 Epidemioogia analítica 
- Estudua o porque da ocorrência de 
determinada doença/relaciona o agravo 
com a causa
2.0 Vigilância epidemiológica
- Conjunto de de ações que proporciona o 
conhecimento, detecção, ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas controle 
das doenças ou agravos;
2.1 Definições
- Epidemia: casos da mesma doença que 
ultrapassa nitidamente a frequência 
esperada;
- Surto epidêmico: epidemia de proporções 
reduzidas atingindo uma pequena 
comunidade;
- Pandemia: manifestação de uma doença 
que se caracteriza por uma larga 
distribuição espacial atingindo mais de um 
país ou mais de um continente;
- Endemia: ocorrência contínua de uma 
doença em uma área geográfica;
2.2 Levantamentos de dados
- Contínuos: quando os dados vão sendo 
registrados a medida em que ocorrem 
(Exemplo: óbito e nascimento);
- Periódicos: Acontecem periodicamente 
(exemplo: IBGE);
- Ocasionais: Realizados sem a 
preocupação de continuidade (exemplos: 
pesqiusas)
2.3 Estudos epidemiológicos analíticos
- Principais:
- Ensaio clínico randomizado;
- Estudo de coorte;
- Estudo de caso-controle;
- Estudo transversal
2.3.1 Ensaio clínico randomizado
- Participantes são colocados em dois 
grupos: o “de estudo” e o “de controle”;
- Feito aleatoriamente para gerar grupos com 
características semelhantes;
- Aplicações: comparação de novas 
terapêuticas medicamentosas, testes de 
novas vacinas;
- Vantagens: alta credibilidade; uso do 
placebo e duplo cego; muitos desfechos;
Página � de �1 4
- Limitações: problemas éticos; processo 
geralmente caro e de longa duração.
 
2.3.2 Estudo de coorte
- Estudo realizado com a criação de dois 
grupos: exposto ao fator de risco; e os não 
expostos;
- Indivíduos são observados ao longo do 
tempo para verificar em quais ocorre o 
desfecho;
- Vantagens: produz medidas diretas de 
riscos; ausência de problemas éticos; 
facilidade de análise;
- Limitações: vulnerabilidade à perdas de 
integrantes; inadequado para doenças de 
baixa frequência; auto custo
2.3.3 Estudo de Caso-controle
- Estudo que parte do efeito (doença) para 
chegar às causas (exposição a um 
determinado risco);
- Aplicações: estudo de causas de doenças 
ou agravos, principalmente doenças raras 
ou de período de latência longos;
- Vantagens: baixo custo; resultados obtidos 
rapidamentos;
- Limitações: Os dados de exposição podem 
ser viciados ou inadequados;
2.3.4 Estudo transversal
- Estudo onde a causa e efeito são 
observados no mesmo momento em uma 
mesma população;
- Aplicação: diagnóstico rápido da relação 
exposição/doença na saúde de uma 
população em um determinado momento;
- Vantagens: baixo custo; rapidez; 
objetividade; 
- Limitações: interpretação dificultada pela 
presença de fatores de confundimento; 
3.0 Índices e indicadores
- Índices: valor numérico que descreve a 
situação relativa de saúde de uma 
determinada população por meio de uma 
escala graduada com limites superior e 
inferior definido;
- Indicadores: podem incluir tanto índices 
quanto informações qualitativas como o 
acesso a serviços de saúde, oferta de mão 
de obra, correspondência entre problemas 
de saúde bucal e as condições de vida.
3.1 Cárie dentária: condição dental e 
necessidades de tratamento
- 0 (A): coroa hígida;
- Não há evidências de cárie; 
- Raíz hígida;
- 1 (B): Coroa cariada;
- raíz cariada;
- 2 (C): Coroa restaurada, mas cariada;
- Raíz restaurada, mas cariada;
- 3 (D): Coroa restaurada e sem cárie;
- Raíz restaurada e sem cárie;
- 4 (E): Dente perdido devido à cárie;
- 5 (-): Dente permanente perdido devido à 
outra razão;
- 6 (F): Selante;
- 7 (G): Apoio de ponte ou coroa;
- 8 (K): Coroa não erupsionada;
- Raíz não exposta;
- T (T): trauma, fratura;
- 9 (L): Dente excluido
4.0 Recomendação da OMS
- Avaliar a distribuição das doenças bucais 
nos seguintes grupos etários:
- 5 anos; 
- 12 anos;
- 15 anos;
- 35 a 44 anos;
- 65 a 75 anos;
- CPOD médio = Somatório dos CPODs 
individuais / número de pessoas 
examinadas
- CPO (C + P + O) = CPOD individual
4.1 Índice de severidade aos 12 anos
- Prevalência muito baixa, CPOD varia de 0 a 
1,1;
- Baixa prevalência = 1,2 a 2,6;
- Prevalência moderada = 2,7 a 4,4;
- Prevalência alta = 4,5 a 6,5; 
- Prevalência muito alta igual ou superior a 
6,6
4.2 Para o que serve o CPOD
- Apresenta incontáveis possibilidades de 
construção de indicadores, com as mais 
diversas dimensões:
- Prevalência de cárie;
- Severidade do ataque;
- Qualidade dos serviços;
- Qualidade dos serviços;
- Características do modelo 
assistencial.
Página � de �2 4
- Cárie dentária e a doença periodontal são 
responsáveis de 90% da perda dos dentes.
4.3 Índice de biofilme dentário
- 0 —> placa não visível;
- 1 —> placa visível;
4.3.1 Silves e Löe
- Verificação após a lavagem e secagem com 
leve jato de ar;
- Mede a espessura da placa;
- Escala de pontuação:
- 0: área gengival livre de placa;
- 1: presença de fina camada de placa 
na margem gengival, não visível a olho 
nu, mas detectada pela sonda 
periodontal;
- 2: presença de moderado acúmulo de 
placa na margem gengival;
- 3: presença de quantidade expressiva 
de placa (espessura preenche a 
cervical de outras faces do dente).
5.0 Análises intra-bucais
 
5.1 Cronologia e Sequência de irrupção 
dentária 
- Cronologia: momento da irrupção, ou seja, 
idade em que os dentes irrompem;
- Sequência: ordem na qual os dentes 
irrompem no rebordo alveolar
5.2 Cronologia de irrupção dentes 
decíduos (em meses)
5.3 Relação maxilomandibular - Arcos de 
Baume
- Arcos de Baume tipo I: presença de 
diastema na região anterior de ambas as 
arcadas;
- Arcos de Baume tipo II: ausência de 
diademas na região anterior em ambas as 
arcadas;
- Arcos de Baume tipo misto - Arco tipo I 
superior e tipo II inferior ou arco tipo II 
superior e tipo I inferior;
6.0 Planejamento em saúde bucal
- Ciclo de PDCA —> ciclo de controle 
estatístico do processo, que pode ser 
repetido continuamente sobre qualquer 
processoou problema;
- Plan (definir as metas, educar e 
treinar);
- Do (executar a tarefa e coletar 
dados);
- Check (verificar os resultados da 
tarefa executada);
- Action (atuar corretivamente)
Página � de �3 4
6.1 Planejamento para a disciplina de 
atividade extramuro
- Biológica: apresentação da doença bucal; 
educação em saúde bucal;
- Social: condições socioeconômicas das 
crianças do bairro;
- Psicoafetiva: relações com os pais — 
trabalho; período que ficam na instituição;
Página � de �4 4

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