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Laboratório Habilidades Práticas LPH LHP

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LPH - Laboratório de Práticas e Habilidades 
Avaliação 1 
1.0 Iniciação ao exame físico
- Exame clínico:
- Ainda é a uma técnica central na 
medicina; 
- É necessário um exame clínico bem 
feito para que os recursos tecnológicos 
sejam aplicados adequadamente e se 
retire deles o maior proveito. 
- Princípios do aprendizado da Relação 
Médico/Paciente: 
- A primeira manifestação do estudante 
deve ser de simpatia e interesse pelo 
doente; 
- Tratar o paciente como uma pessoa 
humana e jamais como um simples 
caso a ocupar um leito numerado. 
- CLERKSHIP:
- Trabalho do estudante junto ao leito. 
Consiste na participação direta nas 
atividades assistenciais dispensadas 
aos pacientes internados; 
- Deve reproduzir a situação real da 
atividade médica.
1.1 Conceitos 
a. Sintoma: 
 - Sensação subjetiva anormal sentida pelo 
paciente e não visualizada pelo examinador.
 - Exemplo: Dor, má digestão, tontura, náusea.


b. Sinal: 
- Dado subjetivo que pode ser notado pelo 
examinador no exame clínico.
- Exemplo: tosse, vômito, febre, edema, 
cianose. 
c. Síndrome:
- Conjunto de sintomas e/ou sinais que 
ocorrem associadamente e que podem ser 
determinados por diferentes causas. 
1.2 Tipos de Diagnóstico

I) Anatômico (ex: hepatomegalia):
- Diagnóstico de alterações anatômicas 
causadas pelas enfermidades;
II) Funcional ou fisiopatológico (ex: 
Insuficiência Renal):
- Traduz o distúrbio da função e se 
expressa por sintomas;
III) Sindrômico (ex: Insuficiência cardíaca 
congestiva)
- Reconhecimento de doenças com grupo 
de sinais e sintomas relacionados entre si 
(fisiopatologicamente e bioquimicamente) 
—> levam a uma síndrome;
IV) Clínico (ex: doença de chagas) :
- Reconhecimento de uma doença;
- Nem sempre é possível sem outras 
técnicas semiótica
V) Etiológico:
- Diagnóstico do agente causador da 
doença;
- Permitido a partir do advento de métodos 
microbiológicos e imunológicos no século 
20
*Diagnóstico Histopatológico
*Diagnóstico de certeza: confirmação 
diagnostica por outros métodos de maneira 
que pode ser dado o tratamento específico. 
Importante na medicina atual (visto que já 
saímos da medicina empírica);
*Durante o diagnóstico clínico são levantadas 
hipóteses diagnosticas -> confirmadas por 
outros exames complementares —> 
diagnóstico diferencial 
1.3 Terapêutica ou Tratamento:
- São medidas usadas com intenção de 
beneficiar o paciente. 
1.4 Prognóstico 
- Tentativa de se prever o que vai acontecer 
no futuro do paciente em função da 
enfermidade que o acometeu; 
- Depende do conhecimento da história 
natural de uma determinada doença e da 
possibilidade de modifica-la por qualquer 
tipo de intervenção terapêutica. 
2.0 Método Clínico 


Introdução: 
- A entrevista; inspeção palpação; percussão; 
ausculta e o uso de alguns instrumentos e 
aparelhos simples. 
2.1 Posições do examinador e do paciente: 
- Na anamnese o paciente deve estar 
sentado defronte ao médico; 
- Pacientes acamados devem ficar na 
posição mais confortável para eles. * É 
Página � de �1 5
clássica a recomendação de que o 
examinador fique a direita do paciente. 
2.1.1 Posições do exame físico 
- Decúbito Dorsal ( costas p/ plano) 
- Decúbito Lateral Direito/Esq (de ladinho) 
- Decúbito Ventral (pança pra baixo) 
- Posição sentado 
- Posição ortostática (em pé) 
2.2 Divisões da superfície corporal em 
regiões
2.2.1 Regiões da cabeça : 
- Frontal 
- Parietal 
- Occipital 
- Temporal
- Infratemporal
2.2.2 Regiões da face: 
- Nasal
- Mentoniana
- Orbitaria 
- Infra-orbitaria 
- Jugal 
- Zigomática
- Parotideomasseterina 
2.2.3 Regiões do Pescoço 
- Anterior do pescoço 
- Esternocleidomastóidea 
- Lateral do pescoço 
- Posterior do pescoço
2.2.4 Regiões do Peito 
- Infraclavicular 
- Mamária 
- Axilar 
- Esternal 
2.2.5 Regiões do Abdome
 - Hipocondríaca 
 - Epigástrica
 - Lateral (flanco)
 - Umbilical 
 - Inguinal (fossa ilíaca)
 - Pubiana ou hipogástrica 
2.2.6 Região do Dorso 
- Vertebral
- Sacra
- Escapular
- Infra escapular
- Lombar 
- Supra escapular
- Interescapulovertebral 
2.2.7 Região Perineal 
- Anal
- Urogenital 
2.2.8 Região do Membro Superior 
- Deltóidea 
- Anterior do Braço 
- Posterior do Braço 
- Anterior do cotovelo 
- Posterior do cotovelo 
- Anterior do antebraço
- Posterior do antebraço
- Dorso da mão 
- Palma da Mão 
2.2.9 Regiões do Membro Inferior 
-Glútea 
- Anterior da coxa
- Posterior da coxa
- Anterior do joelho
- Posterior do Joelho 
- Anterior da perna 
- Posterior da perna
- Calcaneana 
- Dorso do pé
- Planta do pé 
2.3 Entrevista 
- Processo social de interação entre o médico 
e o paciente (ou seu acompanhante);
- Acontece frente a uma situação que 
envolve um problema de saúde. 
- O ambiente e o instrumental utilizado pelo 
médico são objetos físicos que interferem 
na entrevista
- Ambiente: ambulatório, enfermaria, 
leito de hospital. 
2.3.1 Elementos que interferem na 
entrevista: 
 
- Objetos físicos: 
- Ambiente 
- Instrumental 
- Objetos culturais: 
- Com relação ao médico: 
- ética médica
- linguagem 
- apresentação pessoal
- Com relação ao paciente:
- conhecer a cultura dos pacientes 
Página � de �2 5
- conhecer as expectativas e 
linguagem dos pacientes. 
- Com relação a comunidade: 
- conhecer os recursos disponíveis na 
comunidade
- Objetos Sociais: 
- Conseguir do paciente uma 
predisposição positiva para dar 
informações
- Estar atentos a indicios subliminares 
que possam indicar incompreensão, 
receio, defesa, insegurança ou 
desconfiança. 
- Controlar suas próprias 
manifestações que possam induzir 
respostas inadequadas. 
 2.3.2 Técnica da Entrevista:
- Tipos de Pergunta. 
- Técnica para entrevistar: 
- Silêncio 
- Facilitação 
- Confronto 
- Apoio
- Reafirmação
- Normas Básicas da entrevista
- Não se deve fazer anotações extensas;
- Atenção ao que o paciente esta dizendo;
- Pode-se usar um bloco de papel para 
registrar datas ou nomes importantes 
durante anamnese. 
- Uso de computador durante anamnese 
cria um distanciamento na relação 
médico/paciente. 
- Ao final da entrevista, quando o 
examinador já obteve uma impressão do 
motivo que levou o paciente a buscar 
ajuda, o médico deve expor ao paciente o 
que considerou relevante e dar 
oportunidade do paciente complementar 
com algo que não falou antes. 
- Não usar termos médicos durante a 
entrevista. 
2.4 Significado psicológico do exame físico 
- Ao olhar o paciente o médico faz duas 
coisas: 
- Inspeciona o corpo do paciente - parte 
tecnica 
- Vê a pessoa que se sente doente - 
componente psicológico 
- ** Deve ser capaz de reconhecer 
alterações anatómicas quando 
inspeciona e modificações emocionais 
quando vê.
- Na palpação ou percussão também há duas 
coisas diferentes ocorrendo:
- Palpação e percussão permitem 
detectar alterações estruturais e 
funcionais. 
- Ao mesmo tempo o médico esta 
tocando o corpo do paciente com suas 
mãos o que tem um significado 
psicológico diferente de palpar.
- Na auscultação percebe-se ruídos 
originados do corpo mas também é 
importante ouvir o que o paciente tem a nos 
dizer. 
2.5 Encontro clínico
- Quando o profissional de saúde tem diante 
de si uma pessoa sadia ou doente que 
busca os serviços do profissional . 
2.6 Princípios para o aprendizado do 
método clínico 
- Dominar o método clínico em toda sua 
amplitude para identificar a doença e 
conhecer o paciente.
- Saber avaliar o paciente não apenas do 
ponto de vista biológico mas também em 
seus aspectos emocionais e socioculturais. 
- Compreender que componentes emocionais 
são subjetivos tanto para o paciente quanto 
para o médico.
- Reconhecer que os aspectossocioculturais 
dizem respeito ao paciente não como um 
ser isolado, mas inserido em contextos 
supra pessoais.
- Compreender desde o primeiro paciente 
que o encontro clínico e núcleo luminoso da 
profissão médica e é exatamente durante o 
exame clínico que tudo acontece. 
3.0 Anamnese 
Aná = trazer de novo 
Mneses= Memória 
3.1 Importância: 
 - Parte mais importante da medicina 
 - Relação médico paciente
 - Processo tecnológico x Lado humano 
da medicina. 
- Um dos pés do tripé da medicina 
moderna:
- Os dados de exames laboratoriais e 
de exames por equipamentos 
precisam dos dados clínicos para 
Página � de �3 5
transformarem-se em informações 
aplicáveis no tratamento do paciente.
3.2 Objetivos: 
- Gerar hipóteses diagnósticas
- Estabelecer condições para a relação 
médico paciente
 - Definir a história clínica, conhecer 
fatores pessoais, familiares e ambientais 
relacionados ao paciente
- Estabelecer os aspectos do exame 
físico que merecem mais investigação. 
- Definir as estratégia a ser seguida em 
cada paciente quanto a exames 
complementares. 
- Escolher procedimentos terapêuticos 
mais adequados em função do 
diagnóstico e do conhecimento global 
do paciente;
- Tomar decisões
3.3 Inicio da entrevista 
- Primeiro contato com paciente
- Nunca esquecer durante anamnese 
- Cumprimente o paciente
- Apresente-se nominalmente 
- Assegure privacidade e sossego
3.4 Durante Anamnese 
- Nunca esquecer:
- Encorajamento narrativo 
- Deixe o paciente concluir seu 
pensamento 
- Ter cuidado para não sugestionar o 
paciente. 
- Adaptar o nível da entrevista de 
acordo com o perfil cultural, social e 
econômico .
- Fazer abordagem gentil, competente, 
segura e com confiança.
- *** Sintomas bem investigados e 
compreendidos abrem caminho para 
um exame físico objetivo
- A causa mais frequente de erro de 
diagnostico é história clínica mal 
colhida. 
- O tempo reservado para anamnese 
distingue o médico competente do 
incompetente. 
3.5 Elementos componentes da 
anamnese. 
- Identificação do paciente 
- queixa principal 
- história da doença atual 
- Interrogatório sintomatológico 
- história patológica pregressa 
- história familiar 
- história fisiológica 
- hábitos de vida e condições 
- socioeconômicas e culturais do 
paciente.
3.5.1 Identificação 
- Nome
- Idade, sexo, cor
- Estado civil 
- Profissão - Religião - Escolaridade 
- Endereço - Telefone
- Nacionalidade e Naturalidade
3.5.2 Queixa principal (QP) 
3.5.3 História da doença atual (HDA) 
- Inicio 
- Duração 
- Características dos sintomas na época 
em que iniciou
- Evolução 
- Relação com outras queixas
- Situação dos sintomas no momento 
atual 
- *** Levar em consideração a sequencia 
temporal dos sintomas. 
3.5.4 Interrogatório sintomatológico da 
doença atual (ISDA). 
- Sinais gerais
- Cabeça pescoço 
- Tórax 
- Abdome
- Sistema Geniturinário
- Sistema Endocrino 
- Sistema Cardiovascular
- Sistema nervoso 
3.5.5 História patológica pregressa 
- Eventos anteriores relacionados com a 
saúde do paciente
- Podem oferecer informações para 
anamnese 
- Doenças prévias 
Página � de �4 5
- Vacinas 
- Procedimentos cirúrgicos 
- Internações 
- Medicamentos 
- Alergias
3.5.6 História Familiar 
- Correlação com possíveis fatores 
hereditários. 
3.5.7 História Fisiológica 
- Gestação e nascimento 
- Desenvolvimento neuropsicomotor 
- Menarca 
- Ciclo Menstrual 
3.5.8 História Psicossocial (H.PS) 
- Alimentação 
- Habitação 
- Ocupação atual e ocupação anterior 
- Atividade física 
- Hábitos 
- Condições sócio econômicas 
- Condições culturais 
- Vida conjugal e justamente familiar 
3.6 Laboratório de Habilidades
- Hoje o treinamento da semiologia não é 
feito somente nos hospitais 
universitários, mas sim em vários 
cenários (enfermarias; ambulatórios; 
postos de saúde)
- Em escolas de medicina que apliquem o 
PBL, é utilizado ainda o laboratório de 
habilidades —> treinamento das 
técnicas de exame físico com 
pacientes-atores, manequins com 
reações humanas e etc
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