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Explique forma de provimento derivado e originário de cargo público.
Forma de provimento originário é aquele em que alguém é posto no cargo independentemente do fato de ter, não ter ou haver tido algum vínculo com o cargo público. Não guarda qualquer relação com a anterior situação do provido. A forma derivada, por outro lado, é aquela que deriva, ou seja, se relaciona com o fato do servidor ter ou haver tido algum vínculo anterior com o cargo público.
Apresente e explique qual é a forma de provimento originário de cargo.
A única forma de provimento originário é a nomeação, a qual se define como o provimento autônomo de um servidor em cargo público, ou seja, é o ato pelo qual se atribui um cargo a alguém, normalmente efetuado pelo chefe do executivo.
O que é nomeação, posse e início do exercício?
Nomeação é o ato pelo qual se atribui um cargo a alguém, normalmente efetuado pelo chefe do executivo. Posse é o ato de aceitação do cargo que deve ocorrer em 30 dias da publicação do ato de provimento sob pena de caducidade e com ela ocorre a chamada “investidura” do servidor, que é o travamento da relação funcional. O início do exercício é colocar-se à disposição da repartição em que vai desempenhar suas funções, no prazo de 15 dias da posse e, caso omitido, enseja exoneração.
O que é ascensão?
Ascensão é a forma de provimento derivado pela qual o servidor é elevado de cargo situado na classe mais elevada de uma carreira para o cargo da classe inicial de carreira diversa ou carreira tida como complementar da anterior. É inconstitucional à luz da Constituição Federal pois não se admite a mudança de carreira sem concurso público.
O que é transferência?
Transferência é a forma de provimento derivado pela qual há a passagem do servidor de seu cargo efetivo para outro de igual denominação, porém localizado em quadro funcional diverso. É uma modalidade de provimento inconstitucional.
O que é readaptação? 
Readaptação é a forma de provimento derivado pela qual há a investidura do servidor em cargo de atribuições compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por exame médico.
O que é reversão?
Reversão é a forma de provimento derivado pela qual há o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando os motivos da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial. Pode também ser o retorno à atividade de servidor que teve sua aposentadoria cassada para imediata aplicação de pena de demissão.
O que é reintegração?
Reintegração é o retorno do servidor, estável, ao cargo antes ocupado quando sua demissão foi anulada por decisão administrativa ou judicial, tendo direito ao ressarcimento de remuneração e vantagens não percebidas.
O que é recondução?
Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, em decorrência da inabilitação em estágio probatório em outro cargo ou reintegração do anterior ocupante. Só se aplica ao servidor estável.
Quais os requisitos para se poder acumular cargos públicos?
Os requisitos para se acumular cargos públicos são: compatibilidade de horários e teto remuneratório
Acumulação é vedada ou permitida? A vedação é só para cargos ou não?
Em regra, é vedada para cargos, empregos e funções públicas. Entretanto a Constituição reconhece a conveniência do aproveitamento da capacidade técnica e científica de determinados profissionais, abrindo exceções à não acumulação e a permitindo expressamente em alguns casos.
Quais os casos em que se pode acumular na ativa?
Quanto aos servidores na ativa é permitido acumular o cargo de juiz com um de professor, dois cargos de professor, um cargo de professor e um de Membro do Ministério Público, um cargo de professor com um técnico ou científico, dois cargos ou empregos privativos dos profissionais da saúde.
Quais os casos em que se pode acumular na inativa?
A acumulação na inativa somente é possível nas hipóteses cabíveis de acumulação na atividade, quais sejam um de professor e de juiz, um de professor e membro do MP, dois de professor, um de professor e um técnico ou científico e dois na área da saúde. Ademais, possui como diferenças a possibilidade de acumular cargos eletivos e cargos em comissão.
Quais os casos em que se pode acumular na eletiva?
Quanto aos cargos eletivos, tem-se: o vereador pode acumular seu cargo ou função, desde que haja compatibilidade de horários. O prefeito não pode acumular, ficando apenas à frente do mandato eletivo, entretanto pode fazer opção quanto à remuneração. Aos demais mandatos eletivos é vedada a acumulação, devendo ficar exclusivamente com o mandato eletivo.
Quais os requisitos para se adquirir estabilidade?
1º) Nomeação para cargo de provimento efetivo;
2º) Nomeação em virtude de aprovação em concurso público;
3º) Estágio probatório de três anos, no qual é observada a conveniência ou não de sua permanência no serviço público mediante requisitos estabelecidos em lei para a aquisição da estabilidade. 
4º) Obrigatoriedade de avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade.
Qual a diferença entre estabilidade e efetividade?
A estabilidade é uma característica pessoal do servidor público, adquirida após satisfação de certas condições de seu exercício enquanto a efetividade é uma característica do cargo.
Quais as formas de desinvestidura do servidor não estável?
Reprovação em estágio probatório; não iniciar o exercício dentro do prazo determinado pelo estatuto; para o cumprimento do limite orçamentário; quando extinto o cargo; quando da reintegração de servidor estável no cargo ocupado por servidor não estável.
Quais as formas de desinvestidura do servidor estável?
Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; Insuficiência de desempenho; em virtude de processo administrativo com contraditório e ampla defesa; por ato normativo motivado cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (limite de gasto com o servidor público).
O que é equiparação da remuneração? É vedado ou não e por quê?
Equiparação salarial é a previsão de igual remuneração para carreiras ou cargos diversos. É uma situação inconstitucional porque ao aumentar o salário de um dos cargos ou carreiras automaticamente gera o aumento da remuneração do outro a ele equiparado, gerando um efeito dominó ou cascata.
O que é vinculação de remuneração? É vedado ou não e por quê?
Vincular a remuneração é atrelar uma remuneração à outra, de modo que a alteração do cargo vinculante provoca, automaticamente, a alteração da prevista para o cargo vinculado. A Constituição proíbe o tratamento jurídico paralelo de cargos com funções desiguais (equiparação) e a subordinação de um cargo a outro, dentro ou fora do mesmo. Poder, ou a qualquer fator que funcione como índice de reajustamento automático, como o salário mínimo, ou a arrecadação orçamentária (vinculação), para fins de remuneração do pessoal administrativo.
Defina subsídio e explique a quem se aplica obrigatoriamente.
Subsídio é uma forma de remuneração efetivada por meio de uma parcela única, a qual não permite qualquer forma de acréscimo, seja gratificações, prêmios, adicionais, abonos... aplica-se aos membros do Poder, os detentores de mandatos eletivos, os ministros de Estado e o resto, estão limitados a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF, aplicando-se o mesmo limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
O que é vencimento e remuneração?
Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao padrão fixado em lei. Remuneração é a contraprestação dos serviços prestados à Administração, é o padrão vencimento básico somado às vantagens pecuniárias auferidas pelo servidor a título de adicional ou gratificação.
O que é indenização, adicionais e gratificação do servidor público?
Indenizações são as vantagens pecuniárias de caráter eventual devidas ao servidor em situações nas quais ele necessitou efetuaralguma despesa para desempenhar suas atribuições, visando recompor o patrimônio do servidor que sofreu uma redução em decorrência do regular exercício de suas funções. Adicionais são as vantagens pecuniárias que a Administração concede aos servidores em razão do tempo de exercício ou em face da natureza peculiar da função. Gratificação é vantagem pecuniária atribuída precariamente aos servidores que estão prestando serviços comuns da função em condições anormais de segurança, salubridade ou onerosidade
Teto remuneratório se aplica aos empregados públicos?
O teto remuneratório aplica-se também aos empregados públicos das empresas públicas ou sociedades de economia mista que receberam recursos da Administração direta para pagamento das despesas de pessoal e custeio em geral. Ou seja, aplica-se o teto desde que dependam de verba púbica para a sua manutenção, salvo contrário, não se submetem ao teto.
Explique o teto remuneratório federal.
Na esfera federal, o teto remuneratório são os subsídios mensais dos ministros do Supremo Tribunal Federal e cujo valor não pode ser ultrapassado por ninguém no âmbito da Federação.
Explique o teto remuneratório estadual.
Nos Estados e Distrito Federal, o teto irá variar conforme cada servidor de cada Poder. Se for do legislativo, ficará limitado pelos subsídios dos deputados estaduais, que recebem 75% dos Deputados Federais. Se Executivo, pelos subsídios mensais do Governador. Se o Judiciário, funcionará como teto o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça que, de resto, estão limitados a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF, aplicando-se o mesmo limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos
Explique a possibilidade, ou não, de teto único estadual.
Com o advento da Emenda Constitucional nº 47, o art.37 da Constituição teve acrescido o § 12 que faculta aos Estados e Distrito Federal, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, adotarem um teto único como limite: os subsídios dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, o que não se aplica aos subsídios dos Deputados Estaduais e dos Vereadores que possuem teto próprio definido na Constituição.
Explique o teto remuneratório municipal.
O teto municipal encontra limite nos subsídios do Prefeito.
Qual é o teto dos representantes dos ministérios públicos 
O teto dos representantes do Ministério Público é o do judiciário estadual, o mesmo dos Desembargadores, no valor de 90,75% dos subsídios dos Ministros do STF.
Qual é o teto dos defensores públicos estaduais?
O teto dos defensores públicos estaduais é o do judiciário estadual, o mesmo dos Desembargadores, no valor de 90,75% dos subsídios dos Ministros do STF.
Qual é o teto dos procuradores de estado?
O teto dos procuradores de estado é o do judiciário estadual, o mesmo dos Desembargadores, no valor de 90,75% dos subsídios dos Ministros do STF.
Qual é o limite do teto dos desembargadores?
O limite do teto dos Desembargadores do Tribunal de Justiça é 90,25% dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
O que é sindicância?
Sindicância é o procedimento investigatório, correspondente ao inquérito policial, porquanto inexistindo acusado ou responsabilização, inexiste contraditório e ampla defesa. Portanto, não é possível a lavratura de ato punitivo pela falta de observância dos preceitos constitucionais. Comprovada a autoria, é obrigatória a observância dos princípios do contraditório e ampla defesa.
O que é processo administrativo disciplinar e quais as suas fases?
O Processo administrativo disciplinar é a sucessão formal de atos fundamentada na lei e que busca dar firmeza à lavratura de um ato administrativo. É o meio legal utilizado pela Administração para a aplicação de penalidades por infrações graves, sendo uma forma de proteção para o servidor de decisões injustas, pois deve oportunizar sempre o contraditório e ampla defesa. Suas fases são: Instauração (realizada pela autoridade superior mediante portaria de designação de comissão e define os fatos); Inquérito (divide-se em Instrução com a colheita de provas, interrogatório e avaliação de sanidade mental, Defesa e Relatório, que é o último ato da comissão que resumirá os pontos e concluirá pela absolvição ou condenação, além de apresentar dispositivos afrontados se tiver) e Julgamento (pela autoridade superior acatando o relatório, salvo quando contrário às provas nos autos).
Explique o princípio da verdade material no PAD.
O princípio da verdade material ou real é o princípio vigente no Processo Administrativo Disciplinar por meio do qual se busca, por iniciativa da comissão, o que de fato aconteceu, não apenas o que o servidor puder provar em sua defesa. Desta forma todas as provas da questão deverão estar nos autos, ainda que o acusado não as tenham requerido.
Quais são os recursos cabíveis no PAD?
Pedido de reconsideração: é requisito obrigatório para posterior protocolo dos demais recursos, é enviado para a mesma autoridade que proferiu a decisão impugnada.
Recurso Hierárquico Próprio: protocolizado para a autoridade imediatamente superior dentro da mesma entidade. Recurso Hierárquico Impróprio: protocolizado para autoridade superior fora da entidade.
O que é revisão do PAD?
Revisão, que não se confunde com recurso, visto que só tem lugar quando, a qualquer tempo, se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Por não se tratar de recurso, a simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão.
Qual é o termo a quo da prescrição do PAD?
Ciência lei 8.112/90 Art. 142 §1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
Quais são os prazos para prescrição das penalidades administrativas no PAD?
Os prazos prescricionais para as penalidades são de 180 dias para advertência; 2 anos quanto à suspensão; 5 anos para demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo em comissão.
Quais são as responsabilidades que podem ser aplicadas aos servidores públicos em razão de ato ímprobo?
A responsabilidade civil é a obrigação que se impõe ao servidor de reparar o dano causado à Administração por culpa ou dolo no desempenho de suas funções. A ela se aplica a responsabilidade tão só decorrente de dolo ou culpa, portanto subjetiva. A responsabilidade penal é a que se resulta do cometimento de crimes funcionais, os efetivos da condenação podem ser além das penas privativas de liberdade, restritivas de direito e multa, a perda do cargo ou inabilitação para função pública, a perda de bens, o impeachment. A responsabilidade administrativa é a que resulta da violação de normas internas da Administração pelo servidor sujeito ao estatuto e disposição complementares estabelecidas em lei, decreto ou qualquer outro provimento regulamentar da função pública. A responsabilidade política é a suspensão dos direitos políticos. 
São, ou não, acumuláveis e dependentes?
As responsabilidades são acumuláveis e independentes conforme dispõe o art. 125 da lei 8.112 “As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si”.
Quais são os casos em que absolvição penal interfere nas demais?
Quando houver absolvição penal que negue a existência do fato ou sua autoria, sentença penal que reconheça expressamente que o fato foi praticado em estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.
Quais são os princípios aplicáveis à previdência dos servidores públicos?
Princípio da unicidade de regime e gestão do sistema previdenciário pelo qual cada ente público poderá adotar apenas um regime previdenciário especial. Os servidores em geral podem se enquadrar num ou noutro regime, dependendo da natureza do vínculo de trabalho com o Poder Público.
Qual é a idade para a aposentadoria compulsória? Integral ou não?
A idade para a aposentadoria compulsória é 70 anos, sendo em regraproporcional ao tempo de serviço, entretanto poderá ser integral se preenchidos os requisitos de 35 anos para homens e 30 anos de tempo de contribuição se mulher; 10 anos de tempo de serviço público e 5 anos de exercício no último cargo efetivo.
Quais são os requisitos para a aposentadoria voluntária por idade?
São requisitos para aposentadoria voluntária por idade: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres; 10 anos de tempo de serviço públicos e 5 anos de efetivo exercício no último cargo.
Quais são os requisitos para a aposentadoria voluntária integral?
São requisitos para a aposentadoria voluntária integral: 60 anos para homens e 55 para mulheres, 35 anos de tempo de contribuição para homens e 30 para mulheres, 10 anos de tempo de serviço públicos e 5 anos de efetivo exercício no último cargo.
Quais os requisitos para a aposentadoria do professor?
A aposentadoria voluntária dos professores tem por requisitos: 30 anos de contribuição para homens e 25 para mulheres; comprovação de exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
Defina serviço público.
Serviço público é toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, mas fusível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito público, instituído em favor dos interesses definidos como públicos no sistema normativo.
Explique o conceito serviço público no sentido material, formal e subjetivo.
Em sentido material também designado objetivo do serviço público é uma função, uma tarefa, uma atividade da administração pública destinada a satisfazer necessidades de interesse geral dos administrados. Em sentido formal, serviço público é a atividade desempenhada por alguém, sob as regras exorbitantes do direito comum, para satisfação dos interesses dos administrados. Em sentido subjetivo utiliza como ponto determinante para definir algo como sendo serviço público a pessoa prestadora da atividade - executada pela Administração Pública.
Apresente quatro princípios aplicáveis ao serviço público.
Princípio da supremacia da prestação estatal: ao Estado é atribuído o dever de prestar diretamente, nos casos previstos em lei, ou indiretamente mediante autorização, concessão ou permissão. Princípio da supremacia do interesse público: o norte obrigatório de quaisquer decisões atinentes ao serviço serão as conveniências da coletividade, jamais os interesses secundários dos Estados ou dos investidos no direito de prestá-los. Princípio da Impessoalidade: há a inadmissibilidade de discriminações entre os usuários. Princípio da Continuidade: impossibilidade de interrupção e o pleno direito dos administrados de que não seja suspenso ou interrompido.
Classifique serviço público quanto à essencialidade.
Quanto à sua essencialidade, o serviço público pode ser essencial, quando a Administração o presta diretamente à comunidade por reconhecer a essencialidade e necessidade para o grupo social e o Estado. Ou utilidade pública, quando a Administração reconhecer a conveniência (não existe a essencialidade/necessidade), presta direto ou aquiesce a outros, terceiros, nas condições regulamentadas sob o controle por conta e risco dos prestadores mediante remuneração.
Classifique serviço público quanto à adequação.
Quanto à adequação, pode ser próprio, se relacionam intimamente com as atribuições do Estado (defesa nacional, segurança, saúde) e para tal usa da supremacia. Só devem ser executados por órgãos ou entidades públicas, sem delegação particular e por ser essenciais, são gratuitos ou baixa remuneração. Ou impróprio, não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns, presta remuneradamente por descentralização ou delega a concessionários, permissionários ou autoriza tórios, sempre com regulamentação e controle público.
Explique serviço público quanto à finalidade.
Quanto à finalidade, pode ser administrativo, quando a Administração executa para atender necessidades internas ou preparar outros serviços; ou industriais, quando produzem renda para quem presta, mediante remuneração da utilidade usada ou consumida, através da tarifa ou preço, sempre fixado pelo poder público. Somente são explorados diretamente quando necessários à segurança nacional ou interesse público.
Explique serviço público quanto aos destinatários.
Quanto aos destinatários, pode ser uti universo quando prestados para atender a coletividade no todo, sendo indivisíveis, seus destinatários são indeterminados, não podendo ser mensuráveis na sua utilização.
O que é serviço público uti singuli? Como é remunerado?
Os serviços uti singular tem usuários determinados, utilizado particularmente, sendo mensuráveis a cada destinatário. Devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público) e não por imposto.
O que é serviço público uti universi? Como é remunerado?
Os serviços uti universi são prestados para atender a coletividade no todo, sendo indivisíveis, seus destinatários, indeterminados, não podendo ser mensuráveis em sua utilização. Devem ser mantidos por impostos (tributo geral) e não por taxa ou tarifa (mensurável / proporcional ao uso)
O que é preço público, taxa e tarifa?
Preço público ou tarifa é a prestação exigida pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, em regime de direito privado. É vinculado a um serviço público que, em regra, será delegado ao particular através de contrato. É receita originária, pois provém da exploração do patrimônio público. Seu regime é contratual e não há compulsoriedade no seu pagamento, ou seja, não se paga a mera disponibilidade. Já a taxa é um tributo, portanto objeto de uma obrigação instituída por lei, imposta para todas as pessoas que se encontrem em situação de usuários, sejam efetivos ou potenciais, de determinado ente estatal.
O que é outorga e delegação de serviço público?
Outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade de direito público e a ela transfere por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública. Não há outorga a ente particular, pois a titularidade é sempre do Estado e ocorre por tempo indeterminado. Já a delegação ocorre quando o Estado transfere, por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização), unicamente a execução do serviço para que o delegado o preste ao público em seu nome e por sua conta e risco, nas condições regulamentares e sob controle estatal.
Explique autorização de serviço público.
Autorização de serviço público é o ato discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da administração.
Explique permissão de serviço público.
A permissão de serviço público é em princípio, discricionária e precária, mas admite condições e prazos para exploração do serviço a fim de garantir rentabilidade e assegurar a recuperação do investimento do permissionário visando atrair a iniciativa privada. Permissão de serviço público é ato unilateral
Explique concessão de serviço público.
Concessão de serviço público é a delegação contratual da execução do serviço, na forma autorizada e regulamentada pelo executivo. O contrato de concessão é de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e realizado intuite personae, licitação. Concessão de serviço público é o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceita prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de equilíbrio econômico-financeiro, remunerando-se pela própria exploração do serviço, em geral e basicamente mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço.Quais são as modalidades de PPP?
Concessão Patrocinada e Concessão Administrativa.
O que é concessão patrocinada?
Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas que envolve, além da tarifa dos usuários, contraprestação orçamentária do parceiro público ao parceiro privado. Nesse caso o retorno do investimento realizado pelo setor privado será coberto com tarifas sobre o serviço realizado, além de uma complementação de até 70 % patrocinada pelo parceiro público.
O que é concessão administrativa?
Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração pública seja usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Nesse caso, não haverá cobrança de tarifa, mas um complemento do parceiro público para o retorno do investimento.
Apresente quatro características de PPP.
1ª) Financiamento do Setor privado: o poder público não disponibilizará integralmente recursos financeiros para os empreendimentos públicos que contratar, cabendo ao setor privado fazer investimentos no setor da concessão;
2ª) Compartilhamento de riscos: o poder concedente deve solidarizar-se com o parceiro privado no caso de eventual ocorrência de prejuízos ou outra forma de déficit, ainda que decorrentes de caso fortuito, força maior, fato do príncipe e a imprevisão.
3ª) Pluralidade compensatória: pagamento direto em pecúnia pelo usuário e obrigação do Estado em desfavor do concessionário pela execução da obra ou do serviço.
4ª) A contratação será precedida de licitação na modalidade concorrência.
Explique competência de serviço público.
A competência para a prestação de serviço público é repartida entre os entes políticos segundo critérios técnicos e jurídicos; natureza e extensão dos serviços; capacidade para executá-los. Além destes parâmetros deve-se sempre analisar a abrangência do interesse público, ou seja, observar se o interesse é nacional (competência da União); interesse público regional (competência dos Estados); e interesse público local (competência dos Municípios); o Distrito Federal, à luz da Constituição Federal abarca a competência dos Municípios e Estados. A primeira competência é a material, para a execução dos serviços, que pode ser privativa ou comum. A competência legislativa refere-se à capacidade de editar leis e pode ser privativa, concorrente e suplementar.
Apresente três direitos dos usuários de serviços públicos.
1º) Direito ao recebimento do serviço adequado.
2º) Direito de obterem e utilizar o serviço com liberdade de escolha.
3º) Direito de informação.
Apresente três deveres dos usuários de serviços públicos.
1º) Dever de colaborar com o Poder Público para melhoria e regularidade dos serviços.
2º) dever de comunicar ao concedente as irregularidades cometidas pelo comissionaria, bem como os atos ilícitos por ele cometidos.
3º) contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos empregados na execução do servi-lo, reprimindo o vandalismo.
Quais são as formas de extinção do serviço público?
Pelo advento do termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação, falência ou extinção da empresa concessionária.
O que é extinção do serviço público a termo?
A extinção pelo advento do termo contratual é o término do prazo da concessão, com o retorno do serviço ao poder concedente.
O que é reversão do serviço público?
Reversão é o retorno dos bens vinculados à prestação do serviço público e necessários à continuação deste ao ente público, uma vez que integram o patrimônio da concedente, pertencem ao interesse público, sendo assim, finda a concessão retornam obrigatoriamente ao ente público.
O que é encampação do serviço público?
Encampação é a retomada coercitiva do serviço, pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. Não cabe ao concessionário, em qualquer caso, a oposição à encampação, ficando sua indignação restrita à indenização dos prejuízos perpetrados pelo ato de império promovido pela Administração pública. Só se efetiva com o pagamento prévio da indenização e com autorização legislativa.
O que é caducidade do serviço público?
Caducidade é a extinção da concessão por inadimplemento ou inadimplemento defeituoso. Antes de instaurar processo administrativo para determinar a inadimplência, a Administração deve comunicar à concessionária os descumprimentos contratuais e a estipulação do prazo para sanar as irregularidades, caso não sanadas, instaurar-se-á o processo com contraditório e ampla defesa e a declaração de caducidade se dará por decreto do Poder Concedente.
O que é rescisão do serviço público?
Rescisão é a extinção da concessão por parte do concessionário quando a concedente descumpre as determinações contratuais, mas a mesma só se efetiva por meio de ação judicial específica para este fim, e, em virtude do princípio da continuidade o concessionário não pode interromper ou paralisar o serviço público até a decisão judicial transitada em julgado.
O que é anulação do serviço público?
Anulação é a extinção do serviço público por ilegalidade da licitação ou do contrato da concessão e acarretará a responsabilização de quem houver dado causa à ilegalidade. Não se confunde com extinção vez que a execução do contrato é regular, mas o contrato é ilegal.
De quem é a competência para legislar sobre propriedade, desapropriação e requisição?
A competência para legislar sobre propriedade, desapropriação e requisição é da União.
Quais são os fundamentos para se promover a intervenção do Estado na propriedade?
A supremacia do interesse público, agindo o estado de forma vertical, restringindo o uso da propriedade quando nela intervém; e a função social da propriedade, possibilitando ao Estado intervir na propriedade sempre que ela não estiver atendendo ao bem-estar social.
O que é servidão administrativa?
Servidão administrativa é um direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo
O que é ocupação temporária?
Ocupação temporária é a forma de limitação do estado na propriedade privada que se caracteriza pela utilização transitória, gratuita ou remunerada de imóvel de propriedade particular, para fins de interesse público, indo essencialmente decorrente da necessidade de um local para depósito de equipamentos e materiais destinados à realização de obras e serviços públicos nas vizinhanças da propriedade particular
O que é requisição?
Requisição é a modalidade de intervenção estatal através da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares em situação de perigo público iminente. Não é livre a requisição, é necessária situação de perigo público iminente, ou seja, aquele perigo que coloque em risco a coletividade e prestes a se consumar ou a expandir-se de forma irremediável. A indenização somente decorre do dano provocado, sendo sempre a posteriori. É ato auto executório. 
O que é limitação administrativa?
Limitação administrativa é toda determinação de caráter geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionada do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências de bem-estar social. Em princípio não gera direito à indenização, somente caso a administração haja ilegalmente ou com abuso de poder. São imposições de caráter geral, que podem contrariar interesses dos proprietários, mas nunca direitos subjetivos, não são prejuízos individuais, mas sacrifícios coletivos.
O que é tombamento?
Tombamento é à medida que se insere no arcabouço jurídico de proteção aos bens que compõe o patrimônio histórico e artístico nacional. Implica obrigação de fazer, não fazer bem como permitir, porquanto o poder público pode impor a ele a obrigação de não se fazer alterações no bem, de fazer obras de conservação e também obrigação de permitir ou suportar a fiscalização
Apresente as principais características da servidão administrativa.
Natureza jurídica de direito real;Incide sobre bens imóveis;
Possui caráter perpétuo;
Indenização prévia e condicionada ao real prejuízo;
Inexistência de auto-executoriedade: só se constitui por acordo ou decisão judicial.
Apresente as principais características da ocupação temporária.
Direito de caráter não-real;
Só incide sobre a propriedade imóvel;
Tem caráter de transitoriedade;
Situação constitutiva de ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais; Indenização varia de acordo com a modalidade de ocupação: vinculada à desapropriação haverá caráter indenizatório, e, se não for, inexistirá a menos que haja prejuízos ao proprietário.
Quais as principais características da requisição?
Direito pessoal da Administração;
Pressuposto de perigo público iminente;
Transitoriedade;
Indenização, se houver, ulterior.
Quais as principais características da limitação administrativa?
Atos legislativos ou administrativos normativos;
Caráter de definitividade;
Motivo constituído pelos interesses públicos abstratos;
Ausência de indenizabilidade.
Quais as principais características do tombamento?
Dever de conservar;
Dever de vizinhança;
Direito de preferência;
Fruto de devido processo legal;
Deve ser registrado em cartório.
Quais das formas de intervenção do Estado na propriedade ensejam indenização?
A servidão administrativa, se houver prejuízo e a priori. A requisição, se houver prejuízo, a posteriori. A ocupação administrativa, se houver prejuízo, a posterior. Tombamento, pode existir se houver prejuízo.
Quais as formas de intervenções relativas do Estado na propriedade?
Servidão administrativa; Requisição; Ocupação temporária; Limitação administrativa; Tombamento.
O que é forma de intervenção relativa e absoluta do Estado na propriedade?
A intervenção relativa ou restritiva é a imposição de restrições e condicionamentos de uso na propriedade por parte do Estado, sem retirá-la de seu dono. O proprietário permanece como detentor do domínio da propriedade, mas sofrerá algumas restrições no seu uso em razão das imposições do poder público. Já a intervenção absoluta ou supressiva, o Estado transfere coercivamente para si a propriedade de terceiro em virtude do interesse público previsto em lei.
O que é obrigação positiva, negativa e permissiva na limitação?
Obrigações positivas são obrigações de fazer, imposições do Estado de construir, limpeza dos imóveis; as negativas são obrigações de não fazer, imposições quanto ao tamanho mínimo do imóvel, limitação do número de pavimentos e permissivas são tolerar as vistorias da vigilância sanitária, dos elevadores.
Existe indenização no tombamento e na limitação administrativa?
Quanto ao tombamento, em regra não existe indenização, mas existirá se houver prejuízo. Já a limitação administrativa não enseja indenização por ser imposição de caráter geral, no entanto, se realizada ilegalmente ou com abuso de poder poderá ensejar.
O que é o dever de conservar?
Dever de conservar é a obrigação de reparar e manter o bem, decorrente do tombamento.
O que é o dever de vizinhança?
Dever de vizinhança é a vedação de qualquer construção que impeça ou reduza a visibilidade em relação ao prédio tombado, bem como colocar cartazes ou anúncios sem a autorização do órgão competente
O que é o direito de preferência?
Direito de preferência é estabelecido em lei que o proprietário, antes de alienar o bem tombado deve notificar o ente federado, onde este se situa, para exercerem dentro de 30 dias, seu direito de preferência na alienação do bem.
Os bens tombados podem sofrer oneração?
Sim, conforme dispõe o art. 22, §3º do Decreto-lei 25/37 o direito de preferência a que se submetem os bens tombados não inibe o proprietário de gravar livremente a coisa tombada de penhor, anticrese ou hipoteca.
Quais as modalidades de desapropriação?
As modalidades gerais, que são por necessidade pública, utilidade pública e interesse social e as modalidades específicas, que são pelo caráter sancionatório (não cumprimento da função social da propriedade urbana ou propriedade rural) e o caráter confiscatório (expropriação de glebas de terras em que se cultivem plantas psicotrópicas).
Pode desapropriar bem público?
Bens públicos podem ser desapropriados, sempre pelo ente mais abrangente em relação ao mais restrito, a União pode desapropriar dos Estados e Município, no entanto o caminho inverso é vedado.
Quais são as formas de desapropriação sancionatórias?
São a desapropriação pela função social da propriedade urbana e pela função social da propriedade rural.
Quem é competente para promover a desapropriação sancionatória?
Caso o imóvel seja desapropriado por motivo de reforma agrária, a desapropriação será exclusiva da União, no descumprimento da função social de propriedade urbana será competência do Município, entretanto, nas demais hipóteses, são todas as entidades que podem declarar (União/Estados/Município/DF), bem como concessionários e permissionários de serviço público.
Como é efetivada a indenização das desapropriações?
A indenização é direito de natureza pública, devendo ser prévia, justa e em dinheiro. Poderá ser em títulos da dívida pública na desapropriação por des cumprimento da função social de propriedade urbana e em títulos da dívida agrária, quando descumprimento da função social da propriedade rural.
Quem possui competência para promover a fase legislativa?
A competência para a promoção da fase legislativa é exclusiva da União;
Quem possui competência para promover a fase declaratória?
A fase declaratória somente é da competência dos entes públicos, quais sejam União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Quem possui competência para promover a fase executória?
A fase executória pode ser realizada por todas as entidades que podem declarar, bem como concessionários e permissionários de serviço público (desde que haja autorização no contrato).
Quem é o sujeito ativo da desapropriação?
O sujeito ativo da desapropriação é apenas aquela pessoa que pode submeter o bem à força expropriatória, o que se faz através da declaração de utilidade pública ou interesse social e as entidades dotadas do art.3º do decreto-lei 3365/41 podem apenas promover a desapropriação e se beneficiar.
Quem é o sujeito passivo da desapropriação?
Qualquer pessoa privada ou pública (Estados, Município e DF).
Quais são os objetos da desapropriação?
Em regra geral, tudo aquilo que pode ser objeto de propriedade, ou seja, todo bem móvel, imóvel, corpóreo ou incorpóreo, inclusive o espaço aéreo e o subsolo, desde que a utilização deste acarrete prejuízo ao proprietário. 
Quais bens não podem ser desapropriados?
Não são passíveis de desapropriação os bens de entes mais abrangentes pelo mais restrito, os bens da União, bem como os bens personalíssimos ou sem conteúdo patrimonial.
Quais as fases da desapropriação?
Fase declaratória, na qual o poder público declara a utilidade pública ou interesse social do bem para fins de desapropriação. Fase executória, que poderá ser amigável ou judicial, compreende os atos pelos quais o poder público efetiva o transpasse do bem, do patrimônio do particular para o público. Fase de transferência do bem.
O que é imissão provisória na posse?
Imissão provisória na posse é a transferência da posse do bem já no início da lide, concedida pelo juiz. Tem dois requisitos: o poder público deve declarar a urgência e depositar em juízo importância fixada segundo critérios definidos em lei.
Explique indenização na desapropriação, antes e depois da declaração.
A indenização antes da declaração de desapropriação deverá ser integral, abrangendo as construções, todas as benfeitorias existentes antes do ato declaratório. Já a indenização posterior ao ato expropriatório serão pagas apenas as benfeitorias necessárias, as úteis desde que autorizadas pelo expropriante, excluindo-se as benfeitorias voluptuárias e as construções feitas posteriormente, independentemente de autorização.
Explique a indenização das benfeitorias.
As benfeitoriasserão integralmente indenizadas se realizadas antes da declaração de expropriação, após o ato expropriatório somente são indenizáveis as benfeitorias necessárias e as úteis, desde que estas sejam autorizadas pelo poder expropriante. As benfeitorias voluptuárias não são indenizáveis após a declaração, mesmo que autorizadas.
Explique a indenização das construções.
As construções realizadas antes da declaração da desapropriação são integralmente indenizadas, entretanto, as construções realizadas posteriormente ao ato expropriatório não são incluídas no valor da indenização.
Explique a indenização dos juros compensatórios e moratórios.
Juros compensatórios são aqueles devidos pelo expropriante a título de compensação pela ocorrência da imissão provisória e antecipada na posse do bem. Os juros moratórios são aqueles devidos pelo expropriante em decorrência da demora no pagamento da indenização, ou seja, é a pena imposta a devedor em atraso com o cumprimento da desapropriação.
O que é função social da propriedade?
Ao tratar da propriedade urbana, a Constituição Federal, em seu artigo 182, parágrafo 2º, impõe que "a propriedade urbana cumpre sua função quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor". E, por último, ao tratar da política agrária e fundiária da reforma agrária, a atual Lei Maior dispõe que, em seu artigo 184 in limine que "compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, (...)."Sobre a função social da propriedade privada, não paira qualquer dúvida sobre seu alcance: a propriedade urbana ou rural que não cumpra sua função social não será merecedora de proteção do ordenamento, podendo, inclusive, sofrer sanções de fundamento constitucional, como a desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública e a progressividade extrafiscal.
Quais os requisitos básicos para que um bem atenda à função social da propriedade urbana?
A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências fundamentais da ordenação da cidade expressas no plano diretor art 182, §1º da CF.
Quais os requisitos necessários para que um bem atenda à função social da propriedade rural?
Já a propriedade rural cumpre a função social quando atende simultaneamente segundo critérios e graus definidos em lei, aos requisitos do artigo 186 da CF:
Aproveitamento racional adequado
Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente
Observância da legislação trabalhista
Exploração que favoreça o bem-estar de proprietários e trabalhadores.
O que é caducidade de desapropriação?
Caducidade, em direito, é o estado a que chega todo o ato jurídico tornando-se ineficaz em consequência de evento surgido posteriormente. É o estado daquilo que se anulou ou que perdeu valia, tida, até então, antes que algo acontecesse. O termo “caducidade” possui no Direito Administrativo conceitos diversos, um referente ao Ato administrativo e outro referente ao Contrato administrativo, especialmente o de Concessão de Serviços Públicos instituído pela lei 8987/95. A caducidade também ocorre na desapropriação quando há algum vicio nos requisitos da desapropriação da propriedade urbana ou rural.
Qual o prazo da caducidade de desapropriação por utilidade pública? Se ocorrer caducidade, a Administração pode declarar a desapropriação novamente? Se sim quanto tempo após?
Ocorre após cinco anos, nos casos de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, e dois anos, se fundada no interesse social. Isto significa dizer que a Administração Pública possui desde a data da expedição da declaração até o último dia do prazo para propor ação de desapropriação e promover a citação conforme o artigo 219 do Código de Processo Civil. Todavia, vale lembrar, que a caducidade não extingue o poder de desapropriar o bem em questão, visto que a declaração pode ser renovada após um ano contado da data em que caducou a última declaração (art. 10, decreto-lei 3.365).
Qual o prazo da caducidade de desapropriação por interesse social?
O prazo é de 2 anos de acordo com o artigo 3º da Lei 4.132/62
Qual o termo a quo para a contagem dos juros compensatórios?
A fixação do marco inicial para cálculo dos juros compensatórios e moratórios nas ações expropriatórias também foi é matéria deveras discutida nos tribunais. Assim coube à jurisprudência, em um primeiro momento, determinar o marco inicial para a contagem dos juros, tanto os compensatórios como os moratórios. Relativamente aos juros compensatórios, o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o termo inicial é a imissão na posse ou efetiva ocupação do imóvel, dependendo se for o caso de desapropriação direta ou indireta, consoante o texto das súmulas abaixo transcritas:
Súmula 69. Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na posse e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
Súmula 113. Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.
Súmula 114. Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calculados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.
Entretanto, o Decreto-Lei 3.365/41 foi alterado pela Medida Provisória 1.901-30/99 e suas posteriores reedições no tocante à sistemática de incidência de juros moratórios. Foi incluído o artigo 15-B, que determina que os juros moratórios são devidos a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele em que o pagamento deveria ter sido feito.
É cabível juros compensatórios em bens sem uso, ou seja, em que bem sem qualquer renda?
A Medida Provisória nº 2.183-56, de 24.8.2001 (precedida por várias outras), porém, introduzindo o art. 15-A no Decreto-lei nº 3.365/41, fixou esses juros em até 6% ao ano e ainda condicionou seu pagamento à hipótese em que, deferida a imissão provisória na posse, houver divergência entre o valor ofertado em juízo e o valor do bem fixado na sentença, incidindo nesse caso sobre o valor da diferença entre ambos. Tal critério é aplicável tanto para a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, quanto para a desapropriação por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária. Como se pode verificar, o citado diploma adotou posição contrária à que o STF consagrou na Súmula 618. A mesma Medida Provisória, acrescentando os parágrafos 2º e 10 ao art. 15-A, do Decreto-lei nº 3.365/41, impôs condições para que o expropriado fizesse jus ao pagamento de juros compensatórios. Primeiramente, consignou que os juros só se destinariam a compensar perda de renda comprovadamente sofrida pelo proprietário. Depois, como que reforçando o preceito anterior, assinalou que os juros não seriam devidos quando o imóvel possuísse graus de utilização da terra e de eficiência iguais a zero. O STF concedeu medida cautelar para a suspensão da eficácia de ambos os parágrafos, fundando-se na aparente violação ao princípio da prévia e justa indenização e na sua própria jurisprudência, segundo a qual os juros compensatórios são devidos independentemente de o imóvel desapropriado produzir, ou não, renda. Por outro lado, revela notar que o proprietário deixou de ganhar com a perda antecipada do bem, além de ter perdido a expectativa de renda, considerando-se que o bem, a qualquer momento, poderia ser aproveitado ou até ser vendido. Diferente, porém, é a hipótese em que o imóvel seja objeto de limitações administrativas que impeçam sua exploração econômica; nesse caso, não cabem juros compensatórios, porque nada poderia haver para ser compensado e, além do mais, ensejaria enriquecimento ilícito para o proprietário.
O que é desapropriação por extensão? Em quais casos é cabível?
Com a realização da desapropriação é possível que as áreas afetadas por ela sofram valorização decorrente dessa intervenção, de modo que há instrumentospelos quais o Poder Público pode se beneficiar dessa mais valia. Fala-se em desapropriação de área contigua e desapropriação por zona. A esse respeito tem-se o artigo 4º do Decreto-lei 3.365/41. Em qualquer caso, a declaração de utilidade pública deverá compreendê-las, mencionando-se quais as indispensáveis à continuação da obra e as que se destinam à revenda. A Lei autoriza o desapropriante a declarar de utilidade pública as áreas contíguas àquelas necessárias à obra ou serviço propriamente ditos. Concluída a obra principal, terá o Poder Público condições para saber quais as áreas adjacentes indispensáveis à sua complementação, desapropriando-a, uma vez que já haviam sido abrangidas pelo decreto declaratório de utilidade pública.
O que é direito de preferência na desapropriação? A quem é cabível?
É o direito de que seja oferecido o bem expropriado e não aplicado à finalidade pública, para que seja readquirido pelo mesmo preço da indenização. O artigo 35 da Lei 8.666 contesta esta tese ao dispor que não cabe desapropriação, uma vez incorporado o bem ao patrimônio público, todavia o entendimento jurisprudencial tem discordado desta normatização.
Município possui competência para desapropriar bem rural? Se sim, em qual (is) modalidade (s) de desapropriação?
A desapropriação rural está prevista no Art. 184 da Constituição Federal de 1988, e é assim denominada por incidir sobre imóveis rurais para fins de reforma agrária. É uma modalidade específica de desapropriação, de competência exclusiva da União O Art. 185 da Magna Carta determina que a pequena e média propriedade rural (assim definida pela lei), bem como a propriedade produtiva, são insuscetíveis de desapropriação, garantindo a lei tratamento especial à propriedade produtiva e fixando normas para o cumprimento de sua função social.
Estado-membro possui competência para desapropriar bem rural? Se sim, em qual (is) modalidade (s) de desapropriação?
A desapropriação pode ser por utilidade pública, regida pelo DL nº 3.365/41, ou por interesse social (Lei nº 4.132/62). A desapropriação por interesse social abriga não somente aquela que tem como finalidade a reforma agrária, de competência privativa da União, como também aquela que objetiva melhor utilização da propriedade para dar à mesmo uso de interesse coletivo. Decreto estadual que se pautou no art. 2º da Lei nº 4.132/62, tendo o Estado absoluta competência para a expropriação. É pacífico o entendimento reconhecedor de uma dualidade na modalidade desapropriatória por interesse social. Há o que os doutrinadores classificam uma geral, representada pelo inc. XXIV do artigo 5º da CF, e outra, particular, representada pela finalidade da reforma agrária, leia-se: artigo 184 e ss. da CF (poder-se-ia acrescentar a estampada no artigo 182, § 4º, III da CF, de competência dos Municípios, inexistente nas Constituições anteriores). Há, todavia, uma tensão aparente entre a desapropriação por interesse social (geral) e a por interesse social para fins de reforma agrária, a saber: se o artigo 184 e ss. da CF não recepcionaram, ainda que parcialmente, a Lei 4.132/62. Crê-se que não, e qualquer dúvida deve ser creditada à confusão, ou ao desconhecimento, em torno do debate jurisprudencial que se travou após o surgimento desta Lei, em especial diante da EC 10/64. E, como adiante se verá, a nominação desta desapropriação particular como sendo "para fins de reforma agrária" parece que semeou conflito ainda maior. "
Município possui competência exclusiva para desapropriar bem imóvel urbano baseado na função social. Essa afirmativa está correta ou errada? Justifique a sua resposta.
O Município pode desapropriar por interesse social, desde que não o seja para reforma agrária. Pode esta entidade desapropriar por interesse social, com base na Lei 4.132, de 10.09.1962. Só não podem expropriar para fins de reforma agrária, com apoio na Lei 8.629, de 25.02.1993 (que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da CF/88) e na Lei Complementar 76, (que dispõe sobre o procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo de desapropriação de imóvel rural, por interesse social, para fins de reforma agrária), ou ainda com fundamento no Estatuto da Terra (Lei 4.504, de 30.11.1964, arts. 16 a 26), uma vez que tal espécie de desapropriação é, repetimos, privativa da União e se ampara, atualmente, no art. 184 do Estatuto básico em vigor
O que é desapropriação?
É o ato pelo qual o Poder Público, mediante prévio procedimento e indenização justa, em razão de uma necessidade ou utilidade pública, ou ainda diante do interesse social, despoja alguém de sua propriedade e a toma para si.
Qual a diferença entre taxa e tarifa?
A taxa é tributo vinculado à ação estatal, atrelando-se a atividade pública, e não a ação do particular. Conforme preceitua a Constituição Federal no seu artigo 145, II, devendo dessa forma ser exigido pelas entidades públicas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) não se admitindo a exigência em face de atuação de empresa privada. Vale ressaltar que a taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia e/ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público especifico e divisível prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição.  A tarifa, uma espécie de preço público, a taxa é um tributo imediatamente vinculado a ação estatal, atrelando-se a atividade pública, e não a ação do particular. Nesse passo sempre que um serviço, especifico e divisível, deva ser prestado diretamente pela Administração Pública, por imposição constitucional ou legal, o regime será o de taxa, mesmo que a lei adote outro a tarifa apresenta as seguintes características:
Não é tributo;
Trata-se de uma prestação pecuniária facultativa;
Sua existência decorre de contrato administrativo sendo admissível sua rescisão;
Obedece aos princípios do direito administrativo e não aos princípios de direito tributário;
O regime aplicado é o de direito privado, podendo ser exigida por pessoas jurídicas de direito público e de direito privado;
Não existe tarifa cobrada em razão do poder de polícia;
Sua cobrança é proporcional ao uso;
Só existe tarifa cobrada em face de serviço de utilização efetiva.
Nos casos em que a execução do serviço puder ser delegada a outra entidade, pública ou privada, o legislador poderá optar entre o regime de taxa e o de tarifa.
Quais bens estão passiveis de sofrerem servidão administrativa?
A Servidão administrativa, que é o direito real público que permite ao Poder Público usar a propriedade para executar obras e serviços de interesse público. Portando, constituem direito real de uso em favor do Estado sobre a propriedade particular, sendo instituídas por acordo administrativo, quando as partes celebram acordos e detalhes sobre a servidão ou por força de sentença judicial. A servidão administrativa ensejará indenização nos casos em quem o uso cause danos ou prejuízos ao imóvel, dessa forma cabe ao proprietário provar os danos a fim de indenização. A extinção ocorre com o desaparecimento da coisa gravada, desaparece o objeto da servidão, extinguindo-se naturalmente. Se o bem gravado for incorporado ao patrimônio da pessoa em favor da qual for instituída e quando cessa o interesse do Estado pela propriedade alheia.
Resume-se em:
A natureza jurídica é a de direito real;
Incide sobre bem móvel;
Tem caráter de definitividade;
A indenizabilidade é prévia e condicionada (neste caso só se houver prejuízo)
Inexistência de auto-executoriedade: só se constitui através de acordo ou decisão judicial. 
Quais bens estão passiveis de sofrerem requisição?
De acordo com a redação do Código Civil de 2002, bens imóveis são o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Também são considerados imóveis, para os efeitos legais, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram e o direito à sucessão aberta. Nota-se, por fim, que não perdem o caráter de imóveis asedificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local e os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Casas, apartamentos, lotes, galpões, clubes, pontos comerciais, fazendas, chácaras, igrejas, sedes de associações, escolas, estádios de futebol, casa de espetáculo e tudo aquilo que se possa conceituar como imóvel é objeto passível de Requisição Administrativa de Bens Imóveis. Embora não seja vista em todas as previsões legais de Requisição Administrativa de Bens Imóveis, a recomendação de que se proceda pela requisição de bens imóveis públicos antes de se buscar por imóveis dos particulares é plausível em todos os casos, desde que a disposição do imóvel não acarrete gravame desnecessário à população. É impensável requisitar um hospital para instalação de urnas quando seria menos danoso requisitar uma escola de propriedade particular. Assim, o que deve ser sempre considerado é o ônus que a requisição implicará ao povo – se melhor for um imóvel particular, que assim seja requisitado. Um dos exemplos clássicos e comuns é a Requisição Administrativa de Bens Imóveis para Instalação de Zonas Eleitorais, que torna obrigatória e gratuita a cessão de uso do imóvel. Outras hipóteses de Requisição Administrativa de Bens Imóveis encontram-se espalhadas em diplomas esparsos. Um segundo exemplo, que já fora citado neste estudo, é a previsão inscrita na Lei 8.080, de 1990, onde seu artigo 15 dentre outras atribuições. 
Quais as formas de intervenção do Estado na propriedade são auto executáveis?
A requisição tem caráter auto executório. Tal preceito favorece a atuação estatal nada mais é do que uma prerrogativa que visa tornar tal ato eficiente, com realização em tempo hábil, pois, tratando de situações que se consubstanciam numa necessidade de caráter urgente, de efeito algum teria se tivesse que passar pelos trâmites burocráticos da formalização antes de sua realização. Ocorreria que, tratando de calamidade pública, por exemplo, se houvesse a espera do procedimento moroso para sua declaração, o fim que a justifica talvez deixasse de existir, resultando num prejuízo muito maior. De maneira auto executória por parte da administração, pelo qual é exigido, dentre outros, o fornecimento de bens imóveis, com um fim de interesse geral.
Quais bens estão passíveis de sofrerem tombamento? Bem incorpóreos também? Dê exemplos?
O tombamento deve estar sempre direta e intimamente vinculado aos seus elementos fundamentais, que – como referido – tem natureza política ou legal. Ou seja, será absolutamente nulo, qualquer ato de tombamento que não cumpra estes fundamentos. Além destes fundamentos, devem ser observados rigorosamente, outros elementos que compõe o conjunto de atos administrativos de cumprimento obrigatório que caracterizam o chamado processo administrativo de tombamento, já que o tombamento é um ato de força do Estado que impõem obrigações, condutas, limites, restrições ao uso, gozo, fruição, edificação, comercialização (dentre outros direitos) do bem pelo particular. Ou seja, o particular que tem um bem seu tombado, passa a ter contra si, uma espada constantemente apontada, dizendo que ele tem obrigações de não fazer com relação ao seu direito de propriedade sobre o bem constrito, assim compreendido – quando se trata de bem imóvel – não só os prédios, mas todos os chamados entornos, ou sítios arquitetônicos. Em outras palavras, o Estado determina que a partir do tombamento, determinado bem passa ser de propriedade, não só do proprietário originário, mas de toda a coletividade. Veremos que no mais das vezes, que está é uma atitude injusta, nociva ao direito de propriedade e onerosa ao particular, que fica com todos os ônus incidentes sobre o seu patrimônio, em troca de malfadados e inaproveitáveis bônus. A Constituição Federal estabelece em seus artigos 23, inciso IV, 24, VII e 216 Parágrafo Primeiro, as linhas gerais do que define como bens passíveis de serem tombados. O tombamento sempre deve se dar (ou o ideal é que sempre fosse assim), em proteção de bens que tenham vinculação direta e comprovada com o que se chama de importância histórica, etnográfica (em relação à etnia), cultural, artística ou paisagística para a sociedade, seja ela o conjunto da sociedade brasileira, ou de parte dela, com características regionais, de uma coletividade, ainda que de forma difusa ou individual homogênea. Há a possibilidade também, de tombamento de bens públicos, que pertençam ao governo (federal, estadual ou municipal, suas empresas, fundações ou autarquias). 
Apresente 5 requisitos da autorização.
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
Objetivo
Apresente 5 características da permissão.
Unilateralidade
Discricionariedade
Precariedade
Pessoa Física ou Jurídica
Licitação
Apresente 5 características da concessão.
Regularidade
Continuidade
Eficiência
Segurança
Atualidade
Apresente 5 características da PPP.
Os contratos de Parceria Público-Privada devem ser de valor superior a R$ 20 milhões;
O período de prestação de serviço deve ser superior a cinco anos e inferior a 35 anos;
A contraprestação da administração pública poderá ser feita por transferência em espécie, cessão de créditos tributários, outorga de direitos, inclusive sobre bens públicos;
Para a celebração dos contratos de Parceria Público-Privada, deverá ser criada sociedade de propósito específico para implantar e gerir o objeto da parceria. As regras de funcionamento dessas sociedades estão definidas no artigo 9º da Lei 11.079/2004;
A contratação de Parceria Público-Privada será precedida de licitação na modalidade concorrência, nos termos da Lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e subsidiariamente a Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 — Lei das Concessões (artigos 21, 23, 25 e 27 a 39) e a Lei 9.074, de 7 de julho de 1995 (artigo 31);
Explique o princípio da titularidade do serviço público
Tem que ser executado pelo poder público (artigo 175 da CF). O poder público pode delegar o serviço público por concessão ou permissão para que o delegado preste o serviço público em nome do Estado.
Quais as 3 formas principais do Estado atuar na ordem econômica?
Monopólio
Repressão ao abuso do poder econômico
Controle de Abastecimento
Explique a atuação do Estado na ordem econômica por meio do poder de polícia.
O Estado interfere no domínio econômico de diversas formas. Esta influência, na regulação, no fomento e na fiscalização da realização das atividades econômicas. Neste sentido, preliminarmente, a atuação do poder público na realização das atividade econômicas dá-se por meio da disciplina, que é determinada mediante a edição de leis, de regulamentos e pelo exercício do poder de polícia. Assim, o poder público faz especial proveito de suas competências legislativas, editando normas decisivas para o desempenho das atividades econômicas, algumas com fundamento constitucional, tais como o Código de Defesa do Consumidor (Art. 5º, XXXII, da CR), a lei de remessa de lucros (Art. 172, da CR), a lei de repressão ao abuso do poder econômico (Art. 173, § 4º, da CR), entre outras.  O Estado exerce competências normativas de caráter administrativo, editando decretos regulamentares, resoluções, deliberações, portarias, em diversos âmbitos, inclusive em matérias estratégicas como a política de crédito e a de câmbio. Por outro lado, o Estado desempenha também o denominado poder de polícia, ao restringir direitos subjetivos (públicos e privados) e ao condicionar o exercício de determinadas atividades econômicas em favor do interesse coletivo, como ocorre nos casos da polícia ambiental, da vigilância sanitária, da fiscalização trabalhista, entre outros. 
Explique a atuação do Estado na ordem econômica por meio de estatais.
A Intervenção do Estado no domínio econômico é prática recorrente, sendo em alguns momentos de maneira mais acentuada e em outros mais branda. Em contrapartida, temos a construção de um estado neoliberal em cuja Constituição percebe-se a primazia da defesada liberdade e da livre iniciativa É inegável que a atuação do Estado no domínio econômico vem se acentuando e, como consequência, sendo positivada no ordenamento jurídico. Porém encontra óbice nos ideais liberais ainda incutidos na sociedade que, em alguns momentos, vê a atuação do Estado como uma intervenção ilegítima que fere a liberdade, a livre iniciativa e impõe restrições à forma absoluta de propriedade. Apesar da relutância em aceitar a atuação estatal no domínio econômico, a própria sociedade, ou pelo menos parcelas desta, finda por clamar pela intervenção. Caso comum é o da defesa do hipossuficiente, especialmente nas relações de consumo ou trabalho, em que o Estado de forma direta e indireta acaba por intervir de maneira a criar mecanismos de proteção que equilibrem as relações. A partir disso surge a atuação do estado legitimada pelo princípio da subsidiariedade, em que o Estado só irá intervir quando o particular não for capaz de regular-se ou manter-se per si. Por isso, é de suma importância se entender de que forma se dá a intervenção e quais os fatores legitimantes e limitadores dessa atuação estatal
Explique a atuação do Estado na ordem econômica por meio de incentivos à iniciativa privada.
Todavia, ainda que em contradição com o Art. 174, é inequívoco que o Art. 173 dá à iniciativa privada a primazia no plano da atividade econômica. Ela é regra, a iniciativa estatal, a exceção. A iniciativa estatal poderá ter lugar em duas – largas – hipóteses: quando necessário para a segurança nacional ou quando necessário ao atendimento de “relevante interesse coletivo”, na forma da lei. Isto significa que, apesar de reconhecida a primazia da iniciativa privada, caberá a atuação do Estado como empresário onde o legislador, numa decisão política, entender existir um “relevante interesse coletivo”. Não há, pois, garantia segura e efetiva contra o avanço da estatização na economia.
Explique a diferença dos princípios livre iniciativa e livre concorrência
A livre iniciativa funciona, em primeiro lugar, como um dos fundamentos do Estado brasileiro, isto é, um dos seus princípios fundamentais inscritos logo no art. 1º, ao lado da soberania, cidadania, dignidade humana, valores sociais do trabalho e pluralismo político. A livre iniciativa é uma expressão da ideia geral de liberdade, e faz parceria com outros princípios constitucionais relevantes, como o da legalidade e o da autonomia da vontade. Nesse sentido, ela transcende uma dimensão puramente econômica, significando que a regra geral, em todos os domínios, é que as pessoas sejam livres para suas escolhas existenciais, profissionais, filantrópicas, de lazer etc. O Estado não pode determinar onde um indivíduo vai morar, qual profissão vai seguir, o que vai fazer com o seu dinheiro ou a quem vai ajudar ou deixar de ajudar. Livre concorrência significa liberdade de fixação dos preços e do lucro, como regra geral. Dentro de uma cultura cronicamente inflacionária, essa questão do controle de preços é um capítulo especial. O outro é a correção monetária e seu irmão mais cruel, que é a indexação. O controle de preços e a indexação são duas tentações permanentes, que levam direto para o inferno. Desnecessário lembrar que uns percentuais expressivos de litígios existentes no Brasil envolvem as consequências dos diversos planos econômicos pelos quais passou o país, como os Planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor, etc.
Em quais hipóteses o Estado pode criar empresas estatais para atuar na ordem econômica?
O artigo 173, caput, e §4º, da CF tem de ser interpretado conjugadamente com o art. 170, IV e parágrafo único, pois a exploração de atividades econômicas cabe, via de regra, à iniciativa privada, um dos postulados fundamentais do regime capitalista. Dessa forma, a possibilidade que a Constituição admitiu no art.173 há de ser considerada como tendo caráter excepcional. As sociedades de economia mista e as empresas públicas são as empresas estatais vinculadas ao Estado às quais se atribui a tarefa de intervir diretamente no domínio econômico. A referida disposição legal destaca vários aspectos, como função social, forma de fiscalização pelo Estado e pela sociedade e sujeição sob regime jurídico das empresas privadas, inclusive no âmbito civil, trabalhista, comercial e tributário. Quando as sociedades de economia mista e as empresas públicas exercem atividades econômicas, como são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, podem agir como verdadeiros particulares no campo mercantil, seja no setor de comércio e indústria, seja em prestações de serviços. Essas empresas estatais só se justificam quando suas congêneres particulares forem insuficientes para atender à demanda do mercado em obras, produtos ou serviços, pois o Poder Público não pode nem deve competir com as atividades da indústria ou do comércio.
Como é efetivada a indenização das desapropriações?
A Constituição Federal assegura ao proprietário de bem imóvel, em caso de desapropriação, o direito de perceber em dinheiro o valor da “justa indenização”, com natural precedência da respectiva avaliação do bem, a fim de constituí-la contemporaneamente. Por assim dizer, a desapropriação se desenvolve por meio de uma sequência de atos definidos em lei e que, por finalidade, ocorre a incorporação do bem particular ao patrimônio público. Após a sua efetivação, o bem se incorpora ao acervo público, não podendo reavê-lo se for cumprida a finalidade do decreto ou lei, bem como, ainda, se for dada outra utilidade pública, podendo a discussão somente versar sobre as perdas e danos. De tal modo, o procedimento de desapropriação consiste em duas fases, a declaratória e a executória. Na fase declaratória, o Poder Público declara a utilidade pública do bem para fins de desapropriação. Assim sendo, o ato pode ser exteriorado por meio de decreto do Poder Executivo ou através de Lei. Urge esclarecer que podem ser sujeitos ativos da fase declaratória a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Portanto, os efeitos da fase declaratória é o de identificar o bem a ser desapropriado, apontando suas benfeitorias, autorizando o poder expropriante a fazer aferições internas no bem, com a finalidade de somar o valor da indenização. Já a fase executória pode abranger a fase administrativa (quando há acordo quanto ao valor da indenização) ou judicial (quando é o Estado-Juiz quem fixa o valor da justa indenização). Concluindo-se então, que compreende os atos pelos quais o Poder Público promove a desapropriação, ou seja, adota as medidas necessárias à efetivação da desapropriação, pela integração do bem ao patrimônio público. No que se refere ao ato de imissão de posse dos imóveis residenciais urbanos, o Poder Público deve observar o disposto no Decreto-lei 1.075/70, razão pela qual, a imissão provisória na posse somente é cabível quando o expropriado (proprietário do bem), se manifestar acerca do valor da indenização oferecida. De modo que, a leitura dos regramentos legais vigentes, demonstra que o Estado não pode se imitir na posse do bem do particular e incluí-lo em seu acervo patrimonial, sem garantir, no entanto, a prévia justa indenização.
Quem possui competência para promover a fase legislativa?
De acordo com o artigo 22, II da CF só a União tem competência para promover a fase legislativa.
Quem possui competência para promover a fase declaratória?
Na declaratória o poder público declara a utilidade pública ou o interesse social do bem para fins de desapropriação. Somente entes políticos possuem esta competência.
Quem possui competência para promover a fase executória?
Pode ser judicial ou extrajudicial; compreende atos pelos quais o poder público efetiva o transpasse do bem, do patrimônio do particular para o público. Em sendo extrajudicial o poder expropriante e o expropriado acordam acerca do preço, não sendo necessário a intervenção do poder judiciário. A desapropriação judicial tem lugar quando o expropriante ingressa em juízo, o expropriado, concordando com o valor, o juiz apenas homologa,discordando, o juiz fixará o preço após arbitramento.
Como é efetivada a indenização das desapropriações?
A indenização é direito de natureza pública, devendo ser prévia, justa e em dinheiro. Poderá ser em títulos da dívida pública na desapropriação por descumprimento da função social de propriedade urbana e em títulos da dívida agrária, quando descumprimento da função social da propriedade rural.
Quem possui competência para promover a fase legislativa?
A competência para a promoção da fase legislativa é exclusiva da União;
Quem possui competência para promover a fase declaratória?
A fase declaratória somente é da competência dos entes públicos, quais sejam União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Quem possui competência para promover a fase executória?
A fase executória pode ser realizada por todas as entidades que podem declarar, bem como concessionários e permissionários de serviço público (desde que haja autorização no contrato).
Quem é o sujeito ativo da desapropriação?
O sujeito ativo da desapropriação é apenas aquela pessoa que pode submeter o bem à força expropriatória, o que se faz através da declaração de utilidade pública ou interesse social e as entidades dotadas do art. 3º do decreto-lei 3365/41 podem apenas promover a desapropriação e se beneficiar.
Quem é o sujeito passivo da desapropriação?
Qualquer pessoa privada ou pública (Estados, Município e DF).
Quais são os objetos da desapropriação?
Em regra geral, tudo aquilo que pode ser objeto de propriedade, ou seja, todo bem móvel, imóvel, corpóreo ou incorpóreo, inclusive o espaço aéreo e o subsolo, desde que a utilização deste acarrete prejuízo ao proprietário. 
Quais bens não podem ser desapropriados?
Não são passíveis de desapropriação os bens de entes mais abrangentes pelo mais restrito, os bens da União, bem como os bens personalíssimos ou sem conteúdo patrimonial.
Quais as fases da desapropriação?
Fase declaratória, na qual o poder público declara a utilidade pública ou interesse social do bem para fins de desapropriação. Fase executória, que poderá ser amigável ou judicial, compreende os atos pelos quais o poder público efetiva o transpasse do bem, do patrimônio do particular para o público. Fase de transferência do bem.
O que é imissão provisória na posse?
Imissão provisória na posse é a transferência da posse do bem já no início da lide, concedida pelo juiz. Tem dois requisitos: o poder público deve declarar a urgência e depositar em juízo importância fixada segundo critérios definidos em lei.
Explique indenização na desapropriação, antes e depois da declaração.
A indenização antes da declaração de desapropriação deverá ser integral, abrangendo as construções, todas as benfeitorias existentes antes do ato declaratório. Já a indenização posterior ao ato expropriatório serão pagas apenas as benfeitorias necessárias, as úteis desde que autorizadas pelo expropriante, excluindo-se as benfeitorias voluptuárias e as construções feitas posteriormente, independentemente de autorização.
Explique a indenização das benfeitorias.
As benfeitorias serão integralmente indenizadas se realizadas antes da declaração de expropriação, após o ato expropriatório somente são indenizáveis as benfeitorias necessárias e as úteis, desde que estas sejam autorizadas pelo poder expropriante. As benfeitorias voluptuárias não são indenizáveis após a declaração, mesmo que autorizadas.
Explique a indenização das construções.
As construções realizadas antes da declaração da desapropriação são integralmente indenizadas, entretanto, as construções realizadas posteriormente ao ato expropriatório não são incluídas no valor da indenização.
Explique a indenização dos juros compensatórios e moratórios.
Juros compensatórios são aqueles devidos pelo expropriante a título de compensação pela ocorrência da imissão provisória e antecipada na posse do bem. Os juros moratórios são aqueles devidos pelo expropriante em decorrência da demora no pagamento da indenização, ou seja, é a pena imposta a devedor em atraso com o cumprimento da desapropriação.
Explique a indenização dos honorários advocatícios na desapropriação.
Os honorários advocatícios são calculados sob a diferença entre a oferta inicial e o valor da indenização, acrescido de juros moratórios e compensatórios. Funda-se no princípio constitucional do ônus da sucumbência, vez que ocorrente da diferença entre a oferta e a definição judicial da investigação.
O que é desapropriação por zona?
Desapropriação por zona é a desapropriação de uma área maior do que necessária à realização de uma obra ou serviço, para reservá-la para acréscimos posteriores ou para revenda.
O que é desapropriação indireta?
Desapropriação indireta é o apossamento do imóvel particular pelo Poder público, sem qualquer obediência às formalidades ou ao rito previsto em lei para desapropriação. Ocasiona a integração ao patrimônio público do imóvel, restando ao proprietário apenas promover ação de indenização.
Qual a extensão do controle jurisdicional nas desapropriações?
A defesa do expropriado nos atos da ação expropriatória é severamente limitada, restringindo-se a questões relativas ao preço ou a vicio processual. Também é vedado ao Poder judiciário discutir a presença ou ausência de utilidade ou necessidade pública.
O que é retrocessão?
Retrocessão é um direito real do ex-proprietário de reaver o bem expropriado, mas não preposto à finalidade pública. O poder público, uma vez efetivada a desapropriação deve aplicar o bem à finalidade pública que suscitou o desencadeamento e sua força expropriatória
O que é predestinação?
Tredestinação ocorre quando o bem expropriado for utilizado para outra finalidade pública, in casu não há qualquer vício. Afasta-se a hipótese de retrocessão se não houver tido desvio de finalidade. O interesse público pode exigir alterações em sua destinação e até mesmo sua venda em determinado momento.
Defina bens públicos segundo o CC e segundo Direito Administrativo.
O Código Civil conceitua bens públicos como os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Já o direito Administrativo conceitua como todos os bens destinados à coletividade. Não compreendem apenas os bens próprios do Estado, mas também aqueles que servem para a utilização do público em geral. Sendo assim, abrange os bens pertencentes às outras pessoas, mas que se encontrem vinculados ao interesse público.
O que é domínio público?
Domínio público é o conjunto de bens destinados à coletividade. Não compreendem apenas os bens próprios do Estado, mas também aqueles que servem para a utilização do público em geral. Sendo assim, abrange os bens pertencentes às outras pessoas, mas que se encontrem vinculados ao interesse público
O que é domínio eminente?
Domínio eminente relaciona-se ao poder público que permite ao estado, de forma geral, submeter à sua vontade todos os bens situados em seu território, não tendo relação com o domínio patrimonial, visto que se relaciona com a noção de soberania, protegendo todo e qualquer bem contido no território nacional.
Classifique bens públicos quanto à sua titularidade.
Podem ser federais, enumerados de modo não taxativo por lei no art. 20, relacionando-os segundo o critério de segurança nacional, proteção à economia do país, interesse público nacional e extensão do bem. Estaduais enumerados na Constituição Federal no art. 26 e municipais, que não foram contemplados na partilha constitucional de bens públicos, mas há vários bens que lhes pertencem como ruas, praças, jardins, prédios.
O que é faixa de fronteira?
Faixa de fronteira, segundo o art.20, §2º da CF, é a faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, considerada fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
O que é mar territorial e qual a sua extensão?
Mar territorial

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