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Trabalho escravo ou só um emprego ruim

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 6
4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 7
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INTRODUÇÃO
O trabalho escravo no Brasil é infelizmente uma verdade. Rostos tristes e humilhados nos trabalhados privados da simples liberdade de ir e vir, além de que são mantidos em condições terríveis e degradantes longes da visão da sociedade, muitas vezes sob pressão física e moral de sua dívida crescente e chantagem e prisão de documentos tendo no seu cativeiro constante vigilância armadas por capatazes.
Num período passado só havia acesso a essa realidade por meio de denúncias. Hoje a fome e a impunidade levam a formas modernas de escravidão de acordo com a Organização Internacional do Trabalho a (OIT).
Trabalho escravo é aquele que caracteriza ser degradante, realizado sob ameaça ou coerção e que envolve seu cerceamento de liberdade.
Com isso o atual trabalho tem seu objetivo analisar aspectos abordando o estresse e o sofrimento no trabalho, o impacto do clima organizacional e como interfere na cultura e no comportamento organizacional.
DESENVOLVIMENTO
O Direito do Trabalho desempenha um papal muito importante na promoção de dignidade do trabalhador no Brasil. Em pleno século XXI, é inadmissível qualquer forma de exploração humana tendo trabalhos forçados ou cerceamento de seu direito de ir e vir. O combate ao trabalho escravo deve resultar não só de compromissos do país, mas de toda a sociedade.
O Brasil foi o pioneiro em reconhecer o trabalho escravo atual, com a implantação de ações de combate e repúdio a essa prática. Apesar de uma ótima iniciativa, temos que ser abrangentes e bem mais objetivos nesse assunto.
De nada adianta leis sem nenhum efeito. Leis que não se põe em prática, podem até projetar notícias nas mídias, mas a falta de objetividade e cumprimento das leis acaba favorecendo o mau empregador.
Não se pode confundir um trabalho com trabalho escravo pelo simples descumprimento das normas trabalhistas. Aliás a CLT já estabelece sansões adequadas para esses casos. E o importante debate remonta a lei 10.803 de 2003, que deu nova redação ao art. 149 do Código Penal Brasileiro. De acordo com essa lei, o crime é configurado dessa forma: a) submeter alguém, a trabalhos forçados, a jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho; b) Restringir sua locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto; c) Cercear o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com fim de retê-lo no local de trabalho; d) Manter vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apoderar de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com fim de retê-lo no local de trabalho. Há necessidade de até se reformular esse artigo, pois deixou em aberto para interpretações equivocadas ao trabalho e ao trabalho escravo, principalmente por se não incluir no tipo penal a jornada exaustiva e condições degradantes de trabalho.
Aliás esse foi um dos compromissos assumidos quando foi aprovado a Emenda Constitucional 81 de 5 de junho de 2014, a “PEC do trabalho escravo”. E de acordo com a nova redação do art. 243 da Constituição, é autorizada a expropriação de imóveis rurais ou urbanos onde se verificou algum trabalho escravo ocorrendo no local. Além da perda do imóvel o proprietário pode ter problemas penais. Agora uma vez aprovada essa emenda, debate-se sua regulamentação e em especial o conceito adequado do trabalho escravo e a expatriação do imóvel. Ainda no debate a expressão “condição análoga à de escravo, trabalho forçado ou obrigatório” compreendendo a todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob ameaça, coação ou violência, restringindo sua locomoção e para o qual não tenha se oferecido de nenhuma forma. Esse conceito é bem criticado pela oposição que diz ser muito ampla a noção de “jornada exaustiva” e o mesmo “condições degradantes”.
Citarei agora as condições de um trabalho ruim de uma pessoa próxima a mim. O caso é uma pessoa do sexo masculino e que tem obesidade mórbida e por essa condição e pela dificuldade de um tratamento se expõe a humilhação e condições degradante e de abuso no trabalho. A pessoa me relatou que o chefe e os funcionários o humilham, fazendo piadinhas principalmente quando usa o banheiro. O obriga a trabalhar sem o direito a se ausentar por doença descontando no salário e não aceita atestado de forma nenhuma. As condições de trabalho são péssimas, pois a pior cadeira é para ele já que no pensamento do chefe que se quebrar, quebra a que já está defeituosa. O patrão faz outras coisas que essa pessoa pediu para não falar em relação ao salário. A única coisa que posso dizer é que essa pessoa faz jornada de trabalho de 10 horas por dia e ganha salário mínimo. Acho que esse relato é para se pensar como essa pessoa vive numa cultura organizacional totalmente desestruturada e um clima que favorecia a humilhação do funcionário. 
Agora voltando ao governo, é louvável a atitude do MTE de combater todo trabalho que atende contra a dignidade do trabalhador. No entanto, não foram delegadas ao poder Executivo tais funções e menos ainda poderá concorrer contra a insegurança jurídica e em especial quando delas podem decorrer consequências tão ruins para as empresas acusadas desta prática. Isso porque uma vez feita o auto de infração, essa empresa sempre estará exposta na chamada “lista suja”. E com isso as consequências serão o fechamento e a paralização de suas atividades. Se for realmente flagrado o trabalho escravo deve ser punida em toda sua forma da lei, inclusive sendo colocada na tal “lista suja”.
3. CONCLUSÃO
Quase 120 anos da Lei Áurea ainda temos diversos problemas no Brasil com a infelicidade do trabalho escravo. Esse problema ainda persiste na exploração ilegal da força.
Apesar de sermos o último país a abolir a escravidão nas Américas, o Brasil é pioneiro na criação de equipes estatais para coibir o trabalho escravo no país e um dos primeiros grupos data-se de 1891. No entanto, a disposição para barrar esse processo desumano esbarra em más condições estruturais e legislativos.
As imprecisões relacionadas ao conceito de trabalho escravo nos dias atuais, que figuram como empecilho à aplicação de sansões e a elaboração de políticas públicas com o surgimento do artigo 149 do código penal. A norma traz características da condição escrava, como o trabalho forçado, a condição degradante, a servidão por dívida e a inda a jornada exaustiva como aquela que extrapola de forma contínua todos as vias legais.
Digo que a responsabilidade civil não pode ser deixada de lado. Em muitos casos a denúncia é a medida mais eficaz. O trabalhador deve ser indenizado por sua exploração, assim como a comunidade na qual ele está inserido. Não se trata também de mera maldade do empregador, mas o trabalho escravo é um problema de ordem econômica. Muitas empresas tendem a reduzir ou suprimir os direitos trabalhistas básicos para alcançar competitividade no concorrido mercado global.
Termino destacando o caso das Olimpíadas e do Rock in Rio que estavam usando trabalho escravo. Não há empresa sem trabalho decente, nem trabalho decente sem empresa sustentável.
REFERÊNCIAS
SAMMARTINO, Wagner. A integração do sistema de gestão de recursos humanos com as estratégias organizacionais. 2002. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. 
BIANCHI, Eliane Maria Pires Giavina. Alinhando estratégia de negócio e gestão de pessoas para obtenção de vantagem competitiva. 2008. Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Economia, Administraçãoe Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 
ETHOS, Instituto. Não há empresa sustentável sem trabalho decente. 2014. Internet.
BRASIL. Código Penal. Art 149 Decreto de Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940. Vade mecum. São Paulo: Saraiva, 2008.
BRASIL. Constituição 1988. Constituição Federativa do Brasil. Art 243 da Emenda constitucional nº 81. 18º ED. Brasília, DF; Senado,1988.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
superior em tecnologia de Gestão de recursos humanos
Fabiana Murray T.d.g. de oliveira
Trabalho escravo ou SÓ UM emprego ruim?
Nova Friburgo
2015
Fabiana murray t.d.g. de oliveira
TRABALHO ESCRAVO OU SÓ UM EMPREGO RUIM?
Trabalho de produção textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Psicologia Organizacional e do trabalho e Gestão de Pessoas, Comportamento, clima e cultura, Metodologia científica e Seminário Disciplinar II.
Orientador: Ana Céli Pavão e Mônica Maria Silva; Elizete A. Z. de Oliveira e Edinei H. Suzuki; Gisleine B. Fregoneze; Mônica M. Silva, Luis Cláudio Perini e Rinaldo J. B. Lima.
Nova Friburgo
2015

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