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PROCESSO PENAL 
Prof. Nidal Ahmad 
OAB 
2ª Fase 
 
1 
 
 
 
 
 
OAB 2ª FASE 
 
PROVAS ANTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO PENAL 
Prof. Nidal Ahmad 
OAB 
2ª Fase 
 
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL – XVII EXAME 
Daniel, nascido em 02 de abril de 1990, é filho de Rita, empregada doméstica que trabalha na 
residência da família Souza. Ao tomar conhecimento, por meio de sua mãe, que os donos da 
residência estariam viajando para comemorar a virada de ano, vai até o local, no dia 02 de 
janeiro de 2010, e subtrai o veículo automotor dos patrões de sua genitora, pois queria fazer 
um passeio com sua namorada. 
Desde o início, contudo, pretende apenas utilizar o carro para fazer um passeio pelo quarteirão 
e, depois, após encher o tanque de gasolina novamente, devolvê-lo no mesmo local de onde 
o subtraiu, evitando ser descoberto pelos proprietários. Ocorre que, quando foi concluir seu 
plano, já na entrada da garagem para devolver o automóvel no mesmo lugar em que o havia 
subtraído, foi surpreendido por policiais militares, que, sem ingressar na residência, 
perguntaram sobre a propriedade do bem. 
Ao analisarem as câmeras de segurança da residência, fornecidas pelo próprio Daniel, 
perceberam os agentes da lei que ele havia retirado o carro sem autorização do verdadeiro 
proprietário. Foi, então, Daniel denunciado pela prática do crime de furto simples, destacando 
o Ministério Público que deixava de oferecer proposta de suspensão condicional do processo 
por não estarem preenchidos os requisitos do Art. 89 da Lei nº 9.099/95, tendo em vista que 
Daniel responde a outra ação penal pela prática do crime de porte de arma de fogo. 
EM 18 DE MARÇO DE 2010, A DENÚNCIA FOI RECEBIDA PELO JUÍZO COMPETENTE, qual seja, 
da 1ª Vara Criminal da Comarca de Florianópolis. Os fatos acima descritos são integralmente 
confirmados durante a instrução, sendo certo que Daniel respondeu ao processo em liberdade. 
Foram ouvidos os policiais militares como testemunhas de acusação, e o acusado foi 
interrogado, confessando que, de fato, UTILIZOU O VEÍCULO SEM AUTORIZAÇÃO, MAS QUE 
SUA INTENÇÃO ERA DEVOLVÊ-LO, TANTO QUE FOI PRESO QUANDO INGRESSAVA NA 
GARAGEM DOS PROPRIETÁRIOS DO AUTOMÓVEL. 
Após, foi juntada a Folha de Antecedentes Criminais de Daniel, que ostentava apenas aquele 
processo pelo porte de arma de fogo, que não tivera proferida sentença até o momento, o 
laudo de avaliação indireta do automóvel e o vídeo da câmera de segurança da residência. O 
Ministério Público, em sua manifestação derradeira, requereu a condenação nos termos da 
denúncia. A defesa de Daniel é intimada em 17 de julho de 2015, sexta feira. 
 
 
 
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Prof. Nidal Ahmad 
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2ª Fase 
 
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Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso 
concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do 
prazo para interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 – XVII EXAME 
Rodrigo, primário e de bons antecedentes, quando passava em frente a um estabelecimento 
comercial que estava fechado por ser domingo, resolveu nele ingressar. Após romper o 
cadeado da porta principal, subtraiu do seu interior algumas caixas de cigarro. A ação não 
foi notada por qualquer pessoa. Todavia, quando caminhava pela rua com o material 
subtraído, veio a ser abordado por policiais militares, ocasião em que admitiu a subtração e 
a forma como ingressou no comércio lesado. O material furtado foi avaliado em R$ 1.300,00 
(um mil e trezentos reais), sendo integralmente recuperado. A perícia não compareceu ao 
local para confirmar o rompimento de obstáculo. O autor do fato foi denunciado como 
incurso nas sanções penais do Art. 155, § 4º, inciso I, do Código Penal. As únicas 
testemunhas de acusação foram os policiais militares, que confirmaram que apenas foram 
responsáveis pela abordagem do réu, que confessou a subtração. Disseram não ter 
comparecido, porém, ao estabelecimento lesado. Em seu interrogatório, Rodrigo confirmou 
apenas que subtraiu os cigarros do estabelecimento, recusando-se a responder qualquer 
outra pergunta. A defesa técnica de Rodrigo é intimada para apresentar alegações finais 
por memoriais. Com base na hipótese apresentada, responda, fundamentadamente, aos 
itens a seguir. 
 
A) Diante da confissão da prática do crime de furto por Rodrigo, qual a principal tese 
defensiva em relação à tipificação da conduta a ser formulada pela defesa técnica? (Valor: 
0,65) 
 
B) Em caso de acolhimento da tese defensiva, poderá Rodrigo ser, de imediato, condenado 
nos termos da manifestação da defesa técnica? (Valor: 0,60) 
 
Obs.: Sua resposta deve ser fundamentada. A simples menção do dispositivo legal não será 
pontuada. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 02 – XVII EXAME 
Glória, esposa ciumenta de Jorge, inicia uma discussão com o marido no momento em que 
ele chega do trabalho à residência do casal. Durante a discussão, Jorge faz ameaças de 
morte à Glória, que, de imediato comparece à Delegacia, narra os fatos, oferece 
representação e solicita medidas protetivas de urgência. Encaminhados os autos para o 
Ministério Público, este requer em favor de Glória a medida protetiva de proibição de 
aproximação, bem como a prisão preventiva de Jorge, com base no Art. 313, inciso III, do 
CPP. O juiz acolhe os pedidos do Ministério Público e Jorge é preso. Novamente os autos 
são encaminhados para o Ministério Público, que oferece denúncia pela prática do crime do 
Art. 147 do Código Penal. Antes do recebimento da inicial acusatória, arrependida, Glória 
retorna à Delegacia e manifesta seu interesse em não mais prosseguir com o feito. A família 
de Jorge o procura em busca de orientação, esclarecendo que o autor é primário e de bons 
antecedentes. Considerando apenas a situação narrada, na condição de advogado(a) de 
Jorge, esclareça os seguintes questionamentos formulados pelos familiares: 
 
A) A prisão de Jorge, com fundamento no Art. 313, inciso III, do Código de Processo Penal, 
é válida? (Valor: 0,60) 
 
B) É possível a retratação do direito de representação por parte de Glória? Em caso 
negativo, explicite as razões; em caso positivo, esclareça os requisitos. (Valor: 0,65) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 03 – XVII EXAME 
Ruth voltava para sua casa falando ao celular, na cidade de Santos, quando foi abordada 
por Antônio, que afirmou: “Isso é um assalto! Passa o celular ou verá as consequências!”. 
Diante da grave ameaça, Ruth entregou o telefonee o agente fugiu em sua motocicleta em 
direção à cidade de Mogi das Cruzes, consumando o crime. Nervosa, Ruth narrou o ocorrido 
para o genro Thiago, que saiu em seu carro, junto com um policial militar, à procura de 
Antônio. Com base na placa da motocicleta anotada por Ruth, Thiago localizou Antônio, já 
em Mogi das Cruzes, ainda na posse do celular da vítima e também com uma faca em sua 
cintura, tendo o policial efetuado a prisão em flagrante. Em razão dos fatos, Antônio foi 
denunciado pela prática do crime previsto no Art. 157, § 2º, inciso I, do Código Penal, 
perante uma Vara Criminal da comarca de Mogi das Cruzes, ficando os familiares do réu 
preocupados, porque todos da região sabem que o magistrado, em atuação naquela Vara, 
é extremamente severo. A defesa foi intimada a apresentar resposta à acusação. 
Considerando que o flagrante foi regular e que os fatos são verdadeiros, responda, na 
qualidade de advogado(a) de Antônio, aos itens a seguir. 
 
A) Que medida processual poderia ser adotada para evitar o julgamento perante a Vara 
Criminal de Mogi das Cruzes? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
B) No mérito, caso Antônio confesse os fatos durante a instrução, qual argumento de direito 
material poderia ser formulado para garantir uma punição mais branda do que a pleiteada 
na denúncia? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 04 – XVII EXAME 
No interior de uma casa de festas, Paulo estava bebendo whisky com sua namorada Roberta 
para comemorar um ano de namoro. Em determinado momento, chegou Flávio ao local, ex-
namorado de Roberta, indo de imediato cumprimentá-la. Insatisfeito, Paulo foi em direção 
a Flávio e desferiu três socos em sua cabeça, causando lesões corporais gravíssimas. Paulo 
foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 2º, do Código Penal, sendo absolvido 
em sentença de primeiro grau, entendendo o magistrado que, apesar de Paulo ter ingerido 
grande quantidade de bebida alcoólica conscientemente, a embriaguez não foi voluntária, 
logo naquele momento Paulo era inimputável. Flávio procura você na condição de advogado, 
esclarece que não houve habilitação como assistente de acusação e informa que o prazo de 
recurso do Ministério Público se esgotou no dia anterior, tendo o Promotor se mantido inerte. 
Considerando a situação hipotética, na condição de advogado de Flávio, responda aos itens 
a seguir. 
 
A) Qual medida processual deve ser adotada pelo ofendido para superar a decisão do 
magistrado e em qual prazo? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
B) Qual argumento de direito material a ser alegado para combater a decisão de primeiro 
grau? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL – XVIII EXAME 
Durante o carnaval do ano de 2015, no mês de fevereiro, a família de Joana resolveu viajar 
para comemorar o feriado, enquanto Joana, de 19 anos, decidiu ficar em sua residência, na 
cidade de Natal, sozinha, para colocar os estudos da faculdade em dia. Tendo conhecimento 
dessa situação, Caio, vizinho de Joana, nascido em 25 de março de 1994, foi até o local, entrou 
sorrateiramente no quarto de Joana e, mediante grave ameaça, obrigou-a a praticar com ele 
conjunção carnal e outros atos libidinosos diversos, deixando o local após os fatos e exigindo 
que a vítima não contasse sobre o ocorrido para qualquer pessoa. Apesar de temerosa e 
envergonhada, Joana contou o ocorrido para sua mãe. A seguir, as duas compareceram à 
Delegacia e a vítima ofertou representação. Caio, então, foi denunciado pela prática como 
incurso nas sanções penais do Art. 213 do Código Penal, por duas vezes, na forma do Art. 71 
do Estatuto Repressivo. Durante a instrução, foi ouvida a vítima, testemunhas de acusação e 
o réu confessou os fatos. Foi, ainda, juntado laudo de exame de conjunção carnal confirmando 
a prática de ato sexual violento recente com Joana e a Folha de Antecedentes Criminais (FAC) 
do acusado, que indicava a existência de duas condenações, embora nenhuma delas com 
trânsito em julgado. Em alegações finais, o Ministério Público requereu a condenação de Caio 
nos termos da denúncia, enquanto a defesa buscou apenas a aplicação da pena no mínimo 
legal. No dia 25 de junho de 2015 foi proferida sentença pelo juízo competente, qual seja a 1ª 
Vara Criminal da Comarca de Natal, condenando Caio à pena privativa de liberdade de 10 anos 
e 06 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado. Na sentença consta que a 
pena base de cada um dos crimes deve ser aumentada em seis meses pelo fato de Caio possuir 
maus antecedentes, já que ostenta em sua FAC duas condenações pela prática de crimes, e 
mais 06 meses pelo fato de o acusado ter desrespeitado a liberdade sexual da mulher, um dos 
valores mais significativos da sociedade, restando a sanção penal da primeira fase em 07 anos 
de reclusão, para cada um dos delitos. Na segunda fase, não foram reconhecidas atenuantes 
ou agravantes. Afirmou o magistrado que atualmente é o réu maior de 21 anos, logo não 
estaria presente a atenuante do Art. 65, inciso I, do CP. Ao analisar o concurso de crimes, o 
magistrado considerou a pena de um dos delitos, já que eram iguais, e aumentou de 1/2 
(metade), na forma do Art. 71 do CP, justificando o acréscimo no fato de ambos os crimes 
praticados serem extremamente graves. Por fim, o regime inicial para o cumprimento da pena 
foi o fechado, justificando que, independente da pena aplicada, este seria o regime obrigatório, 
 
 
 
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nos termos do Art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90. Apesar da condenação, como Caio respondeu 
ao processo em liberdade, o juiz concedeu a ele o direito de aguardar o trânsito em julgado 
da mesma forma. Caio e sua família o (a) procuram para, na condição de advogado (a), adotar 
as medidas cabíveis, destacando que estão insatisfeitos com o patrono anterior. Constituído 
nos autos, a intimação da sentença ocorreu em 07 de julho de 2015, terça-feira, sendo quarta-
feira dia útil em todo o país. Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem 
ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de Habeas Corpus, 
no último dia do prazo para interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. 
(Valor: 5.00 pontos) Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação 
do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 - XVIII EXAME 
No dia 02 de março de 2008, Karen, 30 anos, funcionária do caixa do Supermercado Rei, 
subtraiu para si a quantia de R$ 700,00(setecentos reais) do estabelecimento, ao final de 
seu expediente. No dia seguinte, percebendo a facilidade ocorrida no dia anterior, Karen 
voltou a subtrair determinada quantia do caixa do supermercado. Ainda na mesma semana, 
a funcionária, com o mesmo modus operandi, subtraiu, por mais duas vezes, valores 
pertencentes ao estabelecimento comercial. Ocorre que as condutas de Karen foram 
filmadas e os vídeos foram encaminhados para o Ministério Público, que ofereceu denúncia 
pela prática do crime descrito no Art. 155, § 4º, inciso II, do Código Penal, por quatro vezes, 
na forma do Art. 71 do mesmo diploma legal. Em 20 de abril de 2008 a denúncia foi recebida, 
tendo o feito seu regular processamento, até que, em 25 de abril de 2012, foi publicada 
decisão condenando Karen à pena final de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias multa, 
substituída por restritiva de direitos. Para cada um dos crimes foi aplicada a pena mínima 
de 02 anos de reclusão e 10 dias multa, mas fixou o magistrado a fração de 1/4 para 
aumento da pena, em virtude do reconhecimento do crime continuado. As partes não 
interpuseram recurso de apelação. Considerando que não existe mais possibilidade de 
interposição de recurso da decisão, responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual a tese defensiva a ser alegada, de modo a impedir que Karen cumpra a pena que 
lhe foi aplicada? Fundamente. (Valor: 0,65) 
 
B) Quais as consequências jurídicas do acolhimento dessa tese? Aquela condenação poderá 
ser considerada para efeito de reincidência futuramente? (Valor: 0,60) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 02 - XVIII EXAME 
No dia 10 de fevereiro de 2012, João foi condenado pela prática do delito de quadrilha 
armada, previsto no Art. 288, parágrafo único, do Código Penal. Considerando as 
particularidades do caso concreto, sua pena foi fixada no máximo de 06 anos de reclusão, 
eis que duplicada a pena base por força da quadrilha ser armada. A decisão transitou em 
julgado. Enquanto cumpria pena, entrou em vigor a Lei nº 12.850/2013, que alterou o artigo 
pelo qual João fora condenado. Apesar da sanção em abstrato, excluídas as causas de 
aumento, ter permanecido a mesma (reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos), o aumento de 
pena pelo fato da associação ser armada passou a ser de até a metade e não mais do dobro. 
Procurado pela família de João, responda aos itens a seguir. 
 
A) O que a defesa técnica poderia requerer em favor dele? (Valor: 0,65) 
 
B) Qual o juízo competente para a formulação desse requerimento? (Valor: 0,60) 
 
Obs.: sua resposta deve ser fundamentada. A simples citação do dispositivo legal não será 
pontuada. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 03 - XVIII EXAME 
Fernando foi pronunciado pela prática de um crime de homicídio doloso consumado que 
teve como vítima Henrique. Em sessão plenária do Tribunal do Júri, o réu e sua namorada, 
ouvida na condição de informante, afirmaram que Henrique iniciou agressões contra 
Fernando e que este agiu em legítima defesa. Por sua vez, a namorada da vítima e uma 
testemunha presencial asseguraram que não houve qualquer agressão pretérita por parte 
de Henrique. No momento do julgamento, os jurados reconheceram a autoria e 
materialidade, mas optaram por absolver Fernando da imputação delitiva. Inconformado, o 
Ministério Público apresentou recurso de apelação com fundamento no Art. 593, inciso III, 
alínea ‘d’, do CPP, alegando que a decisão foi manifestamente contrária à prova dos autos. 
A família de Fernando fica preocupada com o recurso, em especial porque afirma que todos 
tinham conhecimento que dois dos jurados que atuaram no julgamento eram irmãos, mas 
em momento algum isso foi questionado pelas partes, alegado no recurso ou avaliado pelo 
Juiz Presidente. Considerando a situação narrada, esclareça, na condição de advogado(a) 
de Fernando, os seguintes questionamentos da família do réu: 
 
A) A decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos? Justifique. (Valor: 
0,60) 
 
B) Poderá o Tribunal, no recurso do Ministério Público, anular o julgamento com 
fundamento em nulidade na formação do Conselho de Sentença? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 04 - XVIII EXAME 
John, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de tráfico de 
drogas. Após a instrução, inclusive com realização do interrogatório, ocasião em que o 
acusado confessou os fatos, John foi condenado, na forma do Art. 33, § 4º, da Lei nº 
11.343/06, à pena de 1 ano e 08 meses de reclusão, a ser cumprido em regime inicial 
aberto. O advogado de John interpôs o recurso cabível da sentença condenatória. Em 
julgamento pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, a sentença foi integralmente 
mantida por maioria de votos. O Desembargador revisor, por sua vez, votou no sentido de 
manter a pena de 01 ano e 08 meses de reclusão, assim como o regime, mas foi favorável 
à substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, no que restou 
vencido. O advogado de John é intimado do acórdão. Considerando a situação narrada, 
responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual medida processual, diferente de habeas corpus, deverá ser formulada pelo 
advogado de John para combater a decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça? 
(Valor: 0,65) 
 
B) Qual fundamento de direito material deverá ser apresentado para fazer prevalecer o voto 
vencido? (Valor: 0,60) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
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No dia 24 de dezembro de 2014, na cidade do Rio de Janeiro, Rodrigo e um amigo não 
identificado foram para um bloco de rua que ocorria em razão do Natal, onde passaram a 
ingerir bebida alcoólica em comemoração ao evento festivo. Na volta para casa, ainda em 
companhia do amigo, já um pouco tonto em razão da quantidade de cerveja que havia bebido, 
subtraiu, mediante emprego de uma faca, os pertences de uma moça desconhecida que 
caminhava tranquilamente pela rua. A vítima era Maria, jovem de 24 anos que acabara de sair 
do médico e saber que estava grávida de um mês. Em razão dos fatos, Rodrigo foi denunciado 
pela prática de crime de roubo duplamente majorado, na forma do Art. 157, § 2º, incisos I e 
II, do Código Penal. Durante a instrução, foi juntada a Folha de Antecedentes Criminais de 
Rodrigo, onde constavam anotações em relação a dois inquéritos policiais em que ele figurava 
como indiciado e três ações penais que respondia na condição de réu, apesar de em nenhuma 
delas haver sentença com trânsito em julgado. Foram, ainda, durante a Audiência de Instrução 
e Julgamento ouvidos a vítima e os policiais que encontraram Rodrigo, horas após o crime, na 
posse dos bens subtraídos.Durante seu interrogatório, Rodrigo permaneceu em silêncio. Ao 
final da instrução, após alegações finais, a pretensão punitiva do Estado foi julgada procedente, 
com Rodrigo sendo condenado a pena de 05 anos e 04 meses de reclusão, a ser cumprida em 
regime semiaberto, e 13 dias-multa. O juiz aplicou a pena-base no mínimo legal, além de não 
reconhecer qualquer agravante ou atenuante. Na terceira fase da aplicação da pena, 
reconheceu as majorantes mencionadas na denúncia e realizou um aumento de 1/3 da pena 
imposta. O Ministério Público foi intimado da sentença em 14 de setembro de 2015, uma 
segundafeira, sendo terça-feira dia útil. Inconformado, o Ministério Público apresentou recurso 
de apelação perante o juízo de primeira instância, acompanhado das respectivas razões 
recursais, no dia 30 de setembro de 2015, requerendo: i) O aumento da pena-base, tendo em 
vista a existência de diversas anotações na Folha de Antecedentes Criminais do acusado; ii) O 
reconhecimento das agravantes previstas no Art. 61, inciso II, alíneas ‘h’ e ‘l’, do Código Penal; 
iii) A majoração do quantum de aumento em razão das causas de aumentos previstas no Art. 
157, §2º, incisos I e II, do Código Penal, exclusivamente pelo fato de serem duas as 
majorantes; iv) Fixação do regime inicial fechado de cumprimento de pena, pois o roubo com 
faca tem assombrado a população do Rio de Janeiro, causando uma situação de insegurança 
em toda a sociedade. A defesa não apresentou recurso. O magistrado, então, recebeu o 
 
 
 
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recurso de apelação do Ministério Público e intimou, no dia 19 de outubro de 2015 (segunda-
feira), sendo terça feira dia útil em todo o país, você, advogado(a) de Rodrigo, para apresentar 
a medida cabível. Com base nas informações expostas na situação hipotética e naquelas que 
podem ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas 
corpus, no último dia do prazo, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5.00) 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 - XIX EXAME 
João estava dirigindo seu automóvel a uma velocidade de 100 km/h em uma rodovia em 
que o limite máximo de velocidade é de 80 km/h. Nesse momento, foi surpreendido por 
uma bicicleta que atravessou a rodovia de maneira inesperada, vindo a atropelar Juan, 
condutor dessa bicicleta, que faleceu no local em virtude do acidente. Diante disso, João 
foi denunciado pela prática do crime previsto no Art. 302 da Lei nº 9.503/97. As perícias 
realizadas no cadáver da vítima, no automóvel de João, bem como no local do fato, 
indicaram que João estava acima da velocidade permitida, mas que, ainda que a velocidade 
do veículo do acusado fosse de 80 km/h, não seria possível evitar o acidente e Juan teria 
falecido. Diante da prova pericial constatando a violação do dever objetivo de cuidado pela 
velocidade acima da permitida, João foi condenado à pena de detenção no patamar mínimo 
previsto no dispositivo legal. Considerando apenas os fatos narrados no enunciado, 
responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual o recurso cabível da decisão do magistrado, indicando seu prazo e fundamento 
legal? (Valor: 0,60) 
 
B) Qual a principal tese jurídica de direito material a ser alegada nas razões recursais? 
(Valor: 0,65) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 02 - XIX EXAME 
Ronaldo foi denunciado pela prática do crime de integrar organização criminosa por fatos 
praticados em 2014. Até o momento, porém, somente ele foi identificado como membro da 
organização pelas autoridades policiais, razão pela qual prosseguiu o inquérito em relação 
aos demais agentes não identificados. Arrependido, Ronaldo procura seu advogado e afirma 
que deseja contribuir com as investigações, indicando o nome dos demais integrantes da 
organização, assim como esclarecendo os crimes cometidos. Considerando apenas as 
informações narradas, responda aos itens a seguir. 
 
A) Existe alguma medida a ser buscada pelo advogado de Ronaldo para evitar aplicação ou 
cumprimento de pena no processo pelo qual foi denunciado? Em caso positivo, qual? Em 
caso negativo, justifique. (Valor: 0,65) 
 
B) É possível um dos agentes identificados por Ronaldo ser condenado exclusivamente com 
base em suas declarações? Fundamente. (Valor: 0,60) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 03 - XIX EXAME 
Sabendo que Vanessa, uma vizinha com quem nunca tinha conversado, praticava diversos 
furtos no bairro em que morava, João resolve convidá-la para juntos subtraírem R$ 
1.000,00 de um cartório do Tribunal de Justiça, não contando para ela, contudo, que era 
funcionário público e nem que exercia suas funções nesse cartório. Praticam, então, o 
delito, e Vanessa fica surpresa com a facilidade que tiveram para chegar ao cofre do 
cartório. Descoberto o fato pelas câmeras de segurança, são os dois agentes denunciados, 
em 10 de março de 2015, pela prática do crime de peculato. João foi notificado e citado 
pessoalmente, enquanto Vanessa foi notificada e citada por edital, pois não foi localizada 
em sua residência. A família de Vanessa constituiu advogado e o processo prosseguiu, mas 
dele a ré não tomou conhecimento. Foi decretada a revelia de Vanessa, que não 
compareceu aos atos processuais. Ao final, os acusados foram condenados pela prática do 
crime previsto no Art. 312 do Código Penal à pena de 02 anos de reclusão. Ocorre que, na 
verdade, Vanessa estava presa naquela mesma Comarca, desde 05 de março de 2015, em 
razão de prisão preventiva decretada em outros dois processos. Ao ser intimada da 
sentença, ela procura você na condição de advogado(a). Considerando a hipótese narrada, 
responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual argumento de direito processual poderia ser apresentado em favor de Vanessa 
em sede de apelação? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
B) No mérito, foi Vanessa corretamente condenada pela prática do crime de peculato? 
Justifique.(Valor: 0,60) 
 
Obs.: o mero “sim” ou “não”, desprovido de justificativa ou mesmo com a indicação de 
justificativa inaplicável ao caso, não será pontuado. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 04 - XIX EXAME 
Carlos foi condenado pela prática de um crime de receptação qualificada à pena de 04 
anos e 06 meses de reclusão, sendo fixado o regime semiaberto para início do 
cumprimento de pena. Após o trânsito em julgado da decisão, houve início do cumprimento 
da sançãopenal imposta. Cumprido mais de 1/6 da pena imposta e preenchidos os demais 
requisitos, o advogado de Carlos requer, junto ao Juízo de Execuções Penais, a progressão 
para o regime aberto. O magistrado competente profere decisão concedendo a progressão 
e fixa como condição especial o cumprimento de prestação de serviços à comunidade, na 
forma do Art. 115 da Lei nº 7.210/84. O advogado de Carlos é intimado dessa decisão. 
Considerando apenas as informações apresentadas, responda aos itens a seguir. 
 
A) Qual medida processual deverá ser apresentada pelo advogado de Carlos, diferente do 
habeas corpus, para questionar a decisão do magistrado? (Valor: 0,60) 
 
B) Qual fundamento deverá ser apresentado pelo advogado de Carlos para combater a 
decisão do magistrado? (Valor: 0,65) 
 
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal 
não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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