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Apostila 3ª Prova.pdf-2.pdf

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BIOSSEGURANÇA EM CBMF I 
”Conjunto de medidas técnicas administrativas, educacionais, médicas empregadas para 
prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos.” 
 
PROCEDIMENTOS ANTES DO ATENDIMENTO 
 Vacinação contra tuberculose, tétano e hepatite B 
 História médica do paciente 
 SAÚDE GERAL 
 DOENÇAS PRÉVIAS 
 HÁBITOS 
 PERDA DE PESO 
 ACIDENTES 
 TRANSFUSÕES 
 Esterilização dos instrumentais 
 Desinfecção das superfícies 
 Antissepsia das mãos 
 Uso de barreiras 
 
MONITORAMENTO DOS PROCESSOS DE 
ESTERILIZAÇÃO 
• Fita Indicadora 
• Grau Cirúrgico 
• Testes Biológicos 
 
 
 
 
SEQÜÊNCIA DE PREPARO DO AMBIENTE CIRÚRGICO 
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES 
NÍVEIS (BAIXO, INTERMEDIÁRIO, ALTO) 
 GLUTARALDEÍDO – NÍVEL ALTO DE AÇÃO 
 ÁLCOOL E CLORO – NÍVEL INTERMEDIÁRIO DE AÇÃO – NÃO MATAM ESPOROS 
INATIVAÇÃO do HBV,TB e AIDS 
Procedimento para a desinfecção. 
 Proceder à limpeza. 
 Friccionar a superfície do mobiliário/equipamento com pano embebido na solução 
escolhida por no mínimo 30 segundos. 
A desinfecção deve ser realizada após o atendimento de cada paciente nos seguintes 
mobiliários e equipamentos. 
 Cadeira do paciente. 
 Botões de controle da cadeira. 
 Foco de luz: alça e interruptor. 
 Equipo: superfície, puxadores e unidade auxiliar. 
 Puxadores de gaveta. 
 Ampola e disparador de RX 
 Conexão do sugador e Cuspideira. 
 Pontas: canetas de alta e baixa rotação e seringa tríplice devem ser esterilizadas, mas 
se não suportarem autoclavagem, pode-se fazer a desinfecção dessas peças (antes da 
desinfecção colocá-las em movimento por 20 segundos para descarga de água na 
cuspideira). 
PARAMENTAÇÃO E LAVAGEM DE MÃOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM DE MESA CIRURGICA 
A bandeja de extrações cirúrgicas 
incluiria os itens da bandeja para 
exodontia básica e mais um porta-
agulhas, um fio de sutura, uma 
tesoura de sutura, um cabo e uma 
lâmina de bisturi, pinça de tecido de 
Adson, uma lima para osso, um 
afastador de língua, um par de 
alavancas de Cryer, uma pinça goiva e 
uma peça de mão e uma broca. Estes 
instrumentos permitem a incisão e o 
descolamento do tecido mole, a 
remoção de osso, a odontossecção, a 
remoção de raízes, o desbridamento 
da ferida e a sutura do tecido mole. 
A bandeja de biópsia é semelhante 
à bandeja básica, menos as alavancas 
e mais um porta-agulhas e fio de 
sutura, tesoura de sutura, e tesoura 
Metzenbaum, pinça de tecido de Allis, 
pinça de tecido de Adson e um 
hemostato curvo. Estes instrumentos 
permitem a incisão e a dissecção de 
fragmentos de tecido mole e o 
fechamento da ferida com suturas. 
 
 
 
 
A bandeja pós-operatória tem os 
instrumentos necessários para a 
irrigação do sítio cirúrgico e para 
remoção de sutura. A bandeja 
geralmente inclui tesoura, pinça de 
algodão, seringa para irrigação, haste 
flexível com ponta de algodão, gaze e 
ponta de aspiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
Antissepsia Intrabucal 
-- Digluconato de clorexidina 
• 0,12% 
• 0,2% 
-- PVPI 
• Tópico 
Antissepsia Extrabucal 
-- Digluconato de clorexidina 2% 
-- PVPI alcoólico 
 
LIMPEZA DO PACIENTE E DO CAMPO OPERATÓRIO 
 
DESCARTE DO MATERIAL 
DESCARTÁVEIS CONTAMINADOS 
 
DESCARTE DO MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE 
LÂMINAS, AGULHAS E TUBETES ANESTÉSICOS 
 
LAVAGEM E ACONDICIONAMENTO DOS INSTRUMENTAIS 
 
USO DE LUVAS DE BORRACHA GROSSA 
 
PRÉ LAVAGEM E REMOÇÃO DO MATERIAL ORGÂNICO 
 DESINCRUSTANTES POR 20 MINUTOS 
 DESCONTAMINANTES 
GLUTARALDEÍDO 2% (CIDEX) 
HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% 
 
CUBA ULTRA-SÔNICA 
 
LAVAGEM EM ÁGUA CORRENTE 
-- SECAGEM NÃO NATURAL 
-- EMPACOTAMENTO DO MATERIAL 
-- LIMPEZA DO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO 
• Exposição cutânea 
• Exposição da mucosa ocular EXPOSIÇÃO CUTÂNEA 
• Acidentes perfuro-cortantes • Lavar com água e PVPI degermante 
-- Durante o atendimento • Verificar integridade da pele 
-- Durante a limpeza do instrumental Pele íntegra: nenhum tratamento adicional 
 Pele não íntegra=acidente pérfuro-cortante 
 
EXPOSIÇÃO DA MUCOSA OCULAR 
• Não friccionar 
• Lavar imediatamente ACIDENTE PÉRFURO-CORTANTE 
• 10 minutos • Lavar o local com água e PVPI degermante 
• Água ou soro fisiológico • Encerrar as atividades IMEDIATAMENTE 
• Lentes de contato • Não dispensar o paciente 
• Remover após lavagem • Teste rápido HIV, hepatites B e C 
 
PREVENÇÃO DOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO 
• Uso dos EPI’s, não reencapar agulha, cuidado ao remover a lamina do bisturi, evitar tocar 
agulhas com as mãos. 
 
 
 
 
 
1º atendimento em CBMF: 
1. Avaliar paciente perfil (breve exame clínico) 
2. Ficha de anamnese: n.17 ou ficha de cirurgia 
3. Exames (físico e clínico) e Radiografias de elementos 
4. Indicados para exodontia 
5. Avaliar anamnese e fazer prescrições/parecer necessário 
6. Prescrições (2 ou 3 vias) 
7. Agendamento 
8. Fichas de produtividade e de avaliação 
9. (ASSINATURAS) 
 
1º Cirurgia: 
Operador/ Auxiliar/ Circulante 
LIVRO ATA 
1. Fichas do paciente e radiografias 
2. Prescrições e Cuidados pós-operatórios 
3. Atestado x Declaração de 
comparecimento 
4. Próximo Agendamento 
5. Pedir paciente novo? 
6. Fichas de produtividade e de avaliação 
(nota) 
7. ASSINATURAS 
 
 
 
LIVRO ATA (operador): 
INDIVIDUAL 
 OPERADOR QUE VAI DISCUTIR O CASO COM O PROFESSOR 
1. DADOS DO PACIENTE (nome, idade, HM e sinais vitais). 
2. Protocolo pré-operatório para pacientes portadores de 
3. Doença sistêmica (parecer, medicação, etc.). 
4. Elemento a ser extraído 
5. Descrição das técnicas anestésicas e tipo de 
6. Anestésico a ser utilizado – instrumentos utilizados 
7. Descrição DETALHADA da técnica cirúrgica (exodontia simples ou complicada?) – 
etapas e instrumentos utilizados. 
8. Medicação Pós-operatória 
 
 
 
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NA CIRURGIA BUCAL 
“A melhor e mais fácil maneira de lidar com uma 
complicação é não deixar que ela aconteça.” 
Peterson et al, 1996 
 “Todo profissional erra, porém, melhor é aquele 
que erra menos e sabe corrigir os erros.” 
Prado e Salim, 2009 
Cuidados Preventivos 
 Realizar cirurgias que esteja habilitado 
 Avaliação pré--operatória rigorosa 
 Plano de tratamento detalhado 
 Instrumentos e equipamentos sempre presentes 
 Técnicas anestésica e cirúrgica corretas 
 Bom campo operatório e respeitar tempo cirúrgico 
 Respeitar a cadeia asséptica 
 Exames diagnósticos por imagem 
 Sutura realizada após obtenção de hemostasia 
 
Principais Complicações em Exodontia 
 Lesões dos tecidos moles 
 Lesões de estruturas ósseas 
 Lesões de estruturas adjacentes 
 Acidentes nas extrações dentárias 
 Complicações pós-cirurgicas 
 
1. Lesões dos tecidos moles 
LACERAÇÃO 
Causas: 
-- Limitação do retalho 
-- Tensão durante afastamento do retalho 
-- Traumatismo mecânico 
Como evitar? 
-- Tamanho adequado 
-- Incisões de alívio 
-- Pequena força de tração 
Tratamento: 
-- Reposicionamento cuidadoso do retalho 
-- Remoção de tecido desvitalizado 
-- Sutura 
 
 
 
PERFURAÇÕES TECIDUAIS INADVERTIDAS 
Causas: 
-- Uso inadequadode força 
-- Falta de ponto de apoio 
Tratamento: 
-- Contenção de sangramento 
-- Sutura 
 
 
 
 
 
 
ABRASÕES E QUEIMADURAS 
Causas: 
-- Movimento intempestivo do paciente 
-- Brocas em movimento 
-- Afastamento 
-- Uso inadvertido do cautério 
Como evitar? 
-- Atenção do cirurgião e auxiliar 
-- Uso de vaselina/anestésico tópico 
Tratamento: 
NEBACETIN ® 
Uso de pomada antibiótica: 5 a 7 dias 
Composição: 
Sulfato de Neomicina 5 mg 
Bacitracina 250 mg 
Modo de usar: 
2 a 5 vezes ao dia 
KOLLAGENASE ® COM CLORANFENICOL 
Uso de pomada antibiótica: 5 a 7 dias 
Composição: 
Colagenase 0,6 UI/g 
Cloranfenicol 0,01g/g 
Vaselina 
Modo de usar: 
2 a 5 vezes ao dia 
 
ÚLCERAS PÓS-OPERATÓRIAS 
Causas: 
-- Trauma punção da agulha 
Como evitar?: 
-- Observar o paciente 
-- Evitar várias punções 
-- Cuidados no afastamento dos tecidos 
Tratamento: 
Cuidados gerais 
Analgésicos 
 
2. Lesões de estruturas ósseas 
ÚLCERAS PÓS-OPERATÓRIAS 
Causas: 
-- Trauma local: Afastadores 
-- Força exagerada nos movimentos de luxação 
-- Uso inadequado dos instrumentos 
Como Evitar? 
-- Realizar ostectomias e/ou odontosecção 
-- Diminuir retenções 
Tratamento: 
-- Regularização de rebordo 
-- Adesão ao periósteo x Desinserção do periósteo 
-- Sutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE TÚBER MAXILAR 
Causa: 
-- Força excessiva descontrolada 
Como evitar? 
-- Planejamento pré-operatório 
-- Utilização criteriosa do fórceps ou alavanca 
Tratamento: (3 opções) 
1. Colocar uma tala no dente que está sendo 
extraído aos dentes adjacentes e adiar a 
extração por 6 a 8 semanas, dando tempo 
para cicatrização óssea. 
2. Seccionar a coroa do dente das raízes e 
deixar a tuberosidade e a raiz seccionada 
cicatrizarem. Após 6 a 8 semanas o cirurgião 
pode acessar a área e remover as raízes 
dentárias de maneira normal. 
3. Regularizar as cristas pontiagudas do 
osso remanescente e reposicionar e 
suturar o tecido mole remanescente. 
 
 
FRATURA DO OSSO ALVEOLAR 
Causa: 
-- Força excessiva 
Como evitar? 
-- Avaliação radiográfica 
-- Clínica pré-operatória 
-- Evitar força excessiva descontrolada 
-- Realizar uma extração aberta com remoção de quantidade controlada de osso e secção de 
dentes multirradiculares. 
Tratamento: 
-- Fragmento ósseo não deverá ser recolocado 
-- O tecido mole deverá ser reposicionado 
-- Regularizar algumas margens pontiagudas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE MANDÍBULA 
Causas: 
-- Força exagerada nos movimentos de luxação 
-- Mandíbulas atróficas e/ou associadas a lesões 
-- 3º molar impactado 
-- Inexperiência do operador 
Prevenção: 
-- Planejamento pré-operatório 
Tratamento: 
-- Redução + fixação com placas e parafusos 
 
3. Lesões de estruturas adjacentes 
 Lesões em dentes adjacentes 
 Lesões em nervos próximos às extrações 
 Comunicação Bucosinusal 
 
LESÕES EM DENTES ADJACENTES 
 Fratura Cúspides/Restaurações 
 Luxação 
 Extração Dente Errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas: 
-- Uso inadequado de fórceps ou alavancas 
-- Apoio incorreto 
-- Falta de atenção do operador e auxiliar 
Tratamento: 
-- Reabilitar estruturas perdidas 
-- Informar o paciente 
 
LESÕES EM NERVOS PROXIMOS ÀS EXTRAÇÕES 
Causas: 
-- Uso inadequado dos instrumentos de divulsão e afastadores 
-- Planejamento mal executado 
Parestesia 
Sensação espontânea e subjetiva alterada em que o 
paciente não sente dor. 
 
RAMOS NERVOSOS: 
• Nasopalatino 
• Bucal 
• Mentoniano 
• Lingual 
• Alveolar inferior 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL 
Causa: 
-- Exodontia dentes com raízes divergentes e/ou longas 
-- Exodontias de dentes adjacentes a espaços edêntulos 
-- Dentes superiores com lesões periapicais 
-- Pneumatização do seio maxilar 
-- DESLOCAMENTO de restos radiculares ou elementos 
Dentários 
 
DESLOCAMENTO DA RAIZ 
Causa: 
-- Uso de força inadequada 
-- Falta de planejamento 
Como evitar? 
-- Força adequada durante o procedimento 
-- Técnica cirúrgica aberta: osteotomia e odontossecção 
Tratamento: 
-- Remoção o elemento dentário 
Avaliar: 
-- Tamanho da raiz ou dente 
-- Presença de infecção 
-- Exame radiográfico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ACESSO DE CALDWELL-LUC 
 
ESPAÇOS TECIDUAIS: 
 Espaço Infratemporal 
 Espaço Submandibular 
 Espaço Sublingual 
 Sub periosteal 
 Seio maxilar 
 
DESLOCAMENTO PARA ESPAÇOS ANATÔMICOS VIZINHOS 
 Seio maxilar 
 Fossa nasal 
 Fossa infratemporal 
 Espaço submandibular 
 
Espaço Infratemporal 
Conduta 
-- Tentativa de remoção 
-- Medicação 
-- Remoção de 4 a 6 semanas 
-- Acompanhamento 
 
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES 
 Fratura da raiz 
-- Direção adequada no uso de fórceps e alavancas 
-- Uso técnica cirúrgica aberta: ostectomia e odontossecção 
Critérios de permanência 
 Comprimento <4 ou 5mm 
 Inserida em osso 
 Livre de infecção 
 Risco Remover>Benefício 
 Proservação 
 
 
 Fratura de agulhas 
Causas: 
-- Dobragem da agulha. 
-- Movimento súbito do paciente 
Tratamento: 
-- Tentar remover a agulha só se 
estiver visível 
-- Sob anestesia geral no CC 
-- Deixar no local 
 Fratura de instrumentos 
Causas: 
-- Uso inadequado do instrumental 
-- Força Excessiva 
-- Fadiga do material 
-- Defeito de fabricação 
Conduta: 
-- Remoção da porção fraturada 
-- Radiografia 
-- Acompanhamento 
 
HEMORRAGIA TRANS OPERATÓRIA 
-- Limpeza do campo operatório 
-- Domínio da situação pelo cirurgião 
-- Manobras hemostáticas locais 
 
LUXAÇÃO DA ATM 
 Fisiopatologia 
Excursão exagerado do côndilo ultrapassando a eminência articular 
 Causas 
• Degeneração da ATM, abertura excessiva, distensão dos ligamentos, patologias 
 Conduta 
• Redução 
• Terapia medicamentosa 
• Restrição de dieta 
• Fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síncope ou Desmaio é a perda súbita e transitória da consciência e consequentemente da 
postura, devido a redução momentânea da oxigenação do cérebro. 
Existe sempre recuperação espontânea da consciência na síncope. 
 
 
 
 
 
 
Hipertensão Sudorese Palidez Tontura/Náusea Perda de consciência 
 
 
 
 
 
 
Posição de 
Trendelenburg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXODONTIA SERIADA 
 
Simples – Via Alveolar 
LIVRO: CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL 
EXTRAÇÕES MÚLTIPLAS 
Se for necessária a extração de múltiplos dentes em uma única consulta, devem-se fazer 
ligeiras modificações no procedimento rotineiro de extração, a fi m de facilitar uma transição 
suave do estado dentado para o edêntulo e garantir a reabilitação adequada com prótese 
removível ou fixa. Essas modificações são discutidas nesta secção. 
Plano de Tratamento 
Na maioria das situações nas quais múltiplos dentes serão extraídos, um plano pré-cirúrgico 
referente à reabilitação oral dos dentes a serem removidos é necessário. Essa reabilitação 
consiste na colocação de uma prótese total ou parcial ou, talvez, a colocação de implantes 
múltiplos ou unitários. Antes de os dentes serem extraídos, o cirurgião e o dentista devem 
comunicar-se e estabelecer como será a intervenção pós-cirúrgica imediata. A discussão deve 
considerar a necessidade de alguma outra intervenção cirúrgica nos tecidos moles, como 
redução da tuberosidade e remoção de torus em áreas críticas. Se os implantes dentários são 
colocados um tempo depois da cirurgia, é desejável evitar desgaste ósseo e a compressão do 
alvéolo. Em algumas situações, os implantes podem ser colocadosimediatamente quando os 
dentes são removidos, o que requer a preparação de um guia cirúrgico para o alinhamento 
apropriado dos implantes. 
 
Extrações Sequenciais 
A ordem em que múltiplos dentes são extraídos merece alguma discussão. Os dentes maxilares 
devem, em geral, ser extraídos antes por vários motivos. O primeiro deles é que uma técnica 
anestésica infiltrativa tem início mais rápido, mas também desaparece mais rapidamente; isso 
significa que o cirurgião pode iniciar o procedimento cirúrgico logo após aplicar a injeção, e que 
a cirurgia não deve ser atrasada, pois a anestesia profunda se perde mais rapidamente na 
maxila. Além disso, os dentes maxilares devem ser removidos antes porque, durante o processo 
de extração, resíduos como porções de amálgama, coroas fragmentadas e lascas de osso 
podem cair dentro do alvéolo vazio do dente inferior caso a cirurgia inferior tenha sido realizada 
antes. Além disso, o principal componente da remoção dos dentes maxilares é a força 
vestibular; ao contrário do que acontece nas extrações mandibulares, há pouca ou nenhuma 
força de tração vertical na remoção dos dentes maxilares. Por isso, as extrações maxilares são 
mais fáceis de ser executadas. A única desvantagem para a extração de dentes maxilares 
primeiramente é que, se a hemorragia da maxila não for controlada antes da extração dos 
dentes inferiores, ela pode interferir na visualização durante a cirurgia mandibular. A 
hemorragia não é, em geral, um problema de grande importância, já que a hemostasia costuma 
ser obtida em uma área antes de o cirurgião voltar a atenção para outra área cirúrgica, e o 
auxiliar cirúrgico deve manter o campo cirúrgico livre de sangue por meio de aspiração 
adequada. Geralmente, o procedimento se inicia com a extração de dentes mais posteriores. 
Isso permite o uso mais efetivo das alavancas para luxar e mobilizar os dentes antes de se usar 
o fórceps para extraí-los. Os dentes molar e canino são os dois mais difíceis de ser removidos e 
devem ser extraídos por último. Remoção de dentes de ambos os lados enfraquece o osso 
alveolar dos lados mesial e distal desses dentes, tornando a extração posterior bem mais fácil. 
Em resumo, por exemplo, se todos os dentes dos quadrantes esquerdos maxilar e mandibular 
tiverem que sofrer extrações, a ordem recomendada é a seguinte: (1) dentes maxilares 
posteriores, deixando o primeiro molar; (2) dentes maxilares anteriores, deixando o canino; (3) 
primeiro molar maxilar; (4) canino maxilar; (5) dentes posteriores inferiores, deixando o 
primeiro molar; (6) dentes anteriores inferiores, deixando o canino; (7) primeiro molar inferior; 
(8) canino inferior. 
Técnica para Extrações Múltiplas 
O procedimento cirúrgico para a extração de múltiplos dentes adjacentes tem ligeiras 
modificações. O primeiro passo para a remoção de um único dente consiste em descolar os 
tecidos moles inseridos ao redor do dente ao realizar extrações múltiplas, o descolamento dos 
tecidos é ligeiramente estendido até formar um pequeno retalho em envelope para expor a 
crista óssea alveolar (Fig. 8-51, A até C). Os dentes são luxados com uma alavanca reta 
(Fig. 8-51, D) e removidos com fórceps de maneira usual. Se a remoção de qualquer um dos 
dentes exigir força excessiva, o cirurgião deve remover pequena quantidade de osso vestibular 
para evitar fratura e perda óssea. Após concluídas as extrações, as corticais vestibular e lingual 
são pressionadas juntas com firme pressão. O tecido mole é reposicionado, e o cirurgião palpa 
o rebordo para determinar se existem áreas de espículas ósseas cortantes. Se uma prótese 
total ou dentadura completa está planejada ou existam interferências ósseas, a pinça goiva é 
usada para removê-las e uma lima para osso é utilizada para alisar as espiculas ósseas 
cortantes (Fig. 8-51, E e F). A área é abundantemente irrigada com soro fisiológico estéril. O 
tecido mole é examinado para verificar se existe tecido de granulação excessivo. Se existir, ele 
deve ser removido, porque sua presença pode prolongar a hemorragia pós-operatória. Em 
seguida, o tecido mole é aproximado, e verifica-se que há excesso de gengiva. Se os dentes 
tiverem de ser removidos devido a uma doença periodontal grave com perda óssea, é comum 
que os tecidos moles se sobreponham causando um excesso de tecidos. Nessas situações, a 
gengiva deve ser aparada até não haver mais tecido sobreposto quando os tecidos são 
justapostos. Porém, se não há tecido em excesso, o cirurgião não deve tentar obter fechamento 
primário na área do alvéolo. Se isso for feito, a profundidade do vestíbulo diminui o que pode 
interferir na confecção e no desgaste da dentadura. Finalmente, as papilas são suturadas em 
posição (Fig. 8-51, G). Suturas interrompidas e contínuas são usadas dependendo da 
preferência do cirurgião, planejando removê-las em cerca de uma semana (Fig. 8-51, H e I). 
Em alguns pacientes, é necessária uma alveoloplastia mais extensa após as extrações múltiplas. 
O Capítulo 13 apresenta uma discussão mais aprofundada dessa técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLIDE SOBRE EXODONTIA SERIADA SIMPLES – VIA ALVEOLAR 
SEQUÊNCIA PARA EXTRAÇÃO 
Maxilares Maxilares 
Posteriores Anteriores 
2º M -> 2º PM -> 1º PM -> IL -> IC ->1º M -> C 
Mandibulares Mandibulares 
Posteriores Anteriores 
2º M -> 2º PM -> 1º PM -> IL -> IC -> 1º M -> C 
 
Técnica Cirúrgica 
INCISÃO 
• ENVELOPE 
• Retalho TOTAL (mucoperiosteal) – expor a crista óssea 
• Incisão no sulco gengival (de trás para frente) 
CUIDADOS 
• Regularização do rebordo (osteoplastia/alveoloplastia) 
• Lavagem da cavidade 
• Manobra de Chompret 
”””Leve compressão das paredes do alvéolo para reduzir a expansão 
óssea ocorrida durante a exodontia””” 
 
Pinça Goiva (Alveolótomo) Lima para osso Cureta de Lucas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cureta de Lucas: 
-- Remoção de granulomas e pequenos cistos periapicais 
-- Remoção de tecido de granulação no interior do alvéolo 
-- Limpeza do alvéolo 
 
PROCEDIMENTO PÓS-CIRURGIA 
Pinça goiva, lima para osso e cureta 
-- Curetagem do alvéolo: se houver lesão periapical 
-- Inspeção cuidadosa: cálculos, mat. restaurador, fragmento dental, tec. Granulação 
-- Manobra de Chompret 
-- Bordas ósseas arredondadas com lima 
-- Lavagem abundante com Soro Fisiológico
 
 
CONTROLE NO PÓS-OPERATÓRIO EM CIRURGIA BUCAL 
 
Controle Pós-operatório 
Período que se estende desde o término do procedimento 
cirúrgico até o momento da alta do paciente. 
 
 
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
Verbalmente x Por escrito 
 
 Linguagem simples 
 Telefone para contato 
 Sedação 
 NÃO USAR TERMOS TÉCNICOS 
 ANTES DA CIRURGIA : Orientar paciente e acompanhante 
 
ORIENTAR SOBRE: 
1. SANGRAMENTO 
2. DOR 
3. DIETA 
4. HIGIENE ORAL 
5. PRESCRIÇÃO 
6. EDEMA 
7. EQUIMOSE 
8. HEMATOMA 
9. TRISMO 
10. INFECÇÃO 
 
1. SANGRAMENTO 
Uma vez que a extração tenha sido 
completada, a manobra inicial para 
controle de sangramento no pós-
operatório é a colocação de uma 
pequena gaze diretamente sobre a 
ferida. 
 
A gaze pode ser umedecida de modo 
que o sangue não coagule na gaze e 
que desloque o coágulo quando a gaze 
for removida. O paciente deve ser 
instruído a morder firmemente a gaze 
por, no mínimo, 30 minutos e não 
mastigar sobre ela. É necessário que o 
paciente segure a gaze no local sem 
abrir ou fechar a boca. Deve-se evitar 
 conversar por no mínimo 2 ou 3 horas. 
 
 Sangramento discreto nas 
primeiras 24 horas é normal! 
 Não exercer pressão negativa 
 Evitar esforço físico por 7 dias 
 Podehaver sangramento 
noturno 
 Ficar atento às alterações 
 
 
 
2. DOR 
 Normal 
 Pico – 12 horas 
 Incomum após 48 horas 
 
Subjetivas Limiar de dor do paciente 
 
Objetivas Trauma cirúrgico 
 
DOR PÓS OPERATORIA É DIFERENTE DE DESCONFORTO 
 PRESCRIÇÃO: Impedir a automedicação e anexar cópia ao prontuário 
Analgésico, antiinflamatorio, colutório ou antibiótico* 
 
Analgésico 
Antes do término da anestesia 
-- Dipirona Sódica 500mg (Novalgina) __________________________ 1 caixa 
Tomar 1 comp. via oral de 4/4h por 24 hrs. Após esse período, tomar somente em casos de 
dor. 
 
-- Paracetamol750mg (Tylenol)_____________________________ 1 caixa 
Tomar 1 comp. via oral de 6/6h por 24 hrs. Após esse período, tomar 
somente em casos de dor. 
 
 Antiinflamatório 
Trauma cirúrgico 
Fase aguda da inflamação 24/72 horas 
--Diclofenacosódico 50mg (Voltaren) ________________________9 comp. 
Tomar 1 comp. via oral de 8/8h por 3 dias. 
--Nimesulida 100mg (Nisulid) ______________________________6 comp. 
Tomar 1 comp. via oral de 12/12h por 3 dias. 
--Cetoprofeno 100mg (Profenid) ____________________________6 comp. 
Tomar 1 comp. via oral de 12/12h por 3 dias. 
 
 Colutório 
Digluconato de Clorexidina 0,12% 
--Digluconato de clorexidina 0,12% (Periogard)_________________ 1 frasco 
Bochechar com5mL da solução, por um minuto, 2x/dia, por sete dias, 
a partir do 3º dia. Nãoengolir. 
 
**** Alteração no paladar, queimação na língua, pigmentação dentária e lingual. 
 
 Antibiótico 
Infecção 
Amoxicilina 500mg (Amoxil)_________________ ______________21 cáps. 
Tomar 1 capsula via oral, de 8/8h por 7 dias. 
ORIENTAÇÕES DE HIGIENE BUCAL = IMPORTANTE!!!! 
 
Alérgicos às Penicilinas 
Clindamicina 300mg (DalacinC)__________________________28 cáps. 
Tomar 1 cápsula via oral, de 6/6h por 7 dias. 
 
 
EQUIMOSE 
Acúmulo de sangue no tecido subcutâneo ou submucoso 
 
Reação NORMAL  desaparece em 7- 14 dias 
Dentes inclusos/semi-incluso 
HEMATOMA 
Acúmulo de sangue no tecido subcutâneo ou submucoso 
“Espaço morto” 
Meio de cultura 
 
 
EDEMA 
Reação fisiológica normal frente à uma agressão 
--Pico máximo em 48/72 horas 
--Corticóide pre-operatória 
--Duração de 1 semana 
--Gelo nas primeiras 24h 
--Água morna a partir do 3º DPO 
 
TRISMO 
Inflamação dos músculos mastigatórios  Trauma cirúrgico 
Múltiplas Injeções – bloqueio do NAI  Pterigoideo Medial 
-- Tratamento: 
 Compressa de água morna 
 Fisioterapia Bucal 
 
DIETA 
Dieta pastosa, fria ou gelada nas primeiras 24 horas 
 Evitar grãos 
 Fazer o retorno da alimentação gradualmente 
 
HIGIENE BUCAL 
ESCOVAÇÃO  
 Escova com cerdas macias 
 Escovação dentária cuidadosa 
 Cotonete embebido na solução na região dos pontos 
 Bochecho a partir do 3º dia 
Recomendações PO: 
 Higiene cuidadosa e rigorosa dos dentes e língua com escova e fio dental. 
 Na região operada realizar higiene dos pontos com cotonete embebido na 
 Solução do bochecho. 
Digluconato de clorexidina 0,12% (Periogard)_________________ 1 frasco 
Bochechar com5mL da solução, por um minuto, 2x/dia, por sete dias, 
a partir do 3º dia, sempre após as escovações. Nãoengolir. 
 
 Escovação cuidadosa  cuidado com a área operada 
 Bochechos com colutório  Jejum de 2 horas antes do bochecho 
 
REMOÇÃO DE SUTURA 
7 – 10 dias 
Antissepsia Intrabucal 
 
Pinça clínica – tesoura – espelho bucal 
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
 Hemorragia tardia 
 Infecção pós-operatória Retornar ao consultório 
 Alveolite 
 
INFECÇÃO PÓS-OPERATÓRIA 
 Edema e eritema a partir do 3º DPO 
 Limitação de abertura bucal com dificuldade na alimentação e fala 
 Drenagem da secreção purulenta 
 Febre, mal estar geral 
 Dor 
 
 Antibioticoterapia e Drenagem 
ALVEOLITE 
Inflamação localizada no alvéolo dentário  
causada por lise do coagulo 
ALVEOLITE SECA 
-- Características Clínicas: 
Dor severa 48/72 horas 
Dor irradiada 
Coágulo ausente 
Halitose 
-- Tratamento: 
 Irrigação no local  
clorexidina 0,12% 
 Higiene oral/colutório 
 Analgésico 
ALVEOLITE GRANULOMATOSA 
-- Características Clínicas: 
Dor severa em 5 a 7 dias 
Tecido de granulação 
Corpos estranhos 
Halitose 
-- Tratamento: 
 Curetagem alveolar 
 Antibiótico 
 Analgésico – AINES 
 
RETARDO na CICATRIZAÇÃO - ALVEOLITE 
TRATAMENTO: 
Identificar a presença de corpo estranho 
Irrigação com soro fisiológico 
Curativo 
Alvogyl® 
Composição: 
- Iodofórmio (antisséptico) 
- Eugenol 
- Essência de menta 
- Butofórmio (anestésico) 
- Penghawar (hemostático) 
- Excipiente 
 
 Seca 
• Irrigação 
• Curativo 
• Reparo por 2ª intenção 
 
 Úmida/Granulomatosa 
• Anestesia 
• Curetagem/debridamento 
• Irrigação 
• Curativo

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