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TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE
Kaira Karine lorencini 
TECIDO EPITELIAL E TECIDO CONJUNTIVO 
São Miguel do oeste- SC
2016
Kaira Karine lorencini 
TECIDO EPITELIAL E TECIDO CONJUNTIVO 
Trabalho da disciplina histologia apresentado ao curso de fisioterapia, área das ciências da vida, da universidade do oeste de Santa Catarina campus de são Miguel do oeste
São Miguel do Oeste – SC
2016
SUMÁRIO
1 . INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
2 . OBJETIVO............................................................................................................................2
3. TECIDO EPITELIAL ..........................................................................................................2
3.1 Tecido epitelial de revestimento ........................................................................................2
3.2 Tecido epitelial glandular...................................................................................................3
3.3 Tecido epitelial nauroepitélio.............................................................................................5 
4 . TECIDO CONJUNTIVO....................................................................................................5
4.1 Tecido conjuntivo propriamente dito ...............................................................................6
4.2 Tecido Sanguíneo ................................................................................................................6
5.CONCLUÇÃO.......................................................................................................................8
9 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................ 9
INTRODUÇÃO
As células, que são as menores unidades morfológicas e funcionais dos seres vivos, agrupam-se em tecidos, e estes, por sua vez, em órgãos. Tenho aqui dois tipos de tecidos: o tecido epitelial, Cuja função principal é o revestimento da superfície externa de órgãos como a pele, ou revestimento interno de vísceras ou cavidades do corpo, além de secreção glandular; e o tecido conjuntivo, trata-se de um tecido especializado em preenchimento, apoio, sustentação, reserva energética e proteção.
OBJETIVO
Mostrar o tecido epitelial e o tecido conjuntivo comum descrevendo suas características gerais, os constituintes e as funções de cada tecido classificando-os entre os diferentes tipos de tecido de acordo com sua estrutura e função descrever a relação funcional entre os tecidos epitelial e conjuntivo comum relacionar suas estruturas e funções dos tecidos identificar também semelhanças e diferenças entre os respectivos.
TECIDO EPITELIAL 
Único tecido com três origens embrionárias, ectodérmica, mesodérmica, endotérmica. Tem alta densidade celular e se renova com frequência, contem células justapostas (com pouco espaça intercelular) e poliédricas (possuem lados semelhantes). 
Tecido vascularizado -> nutrição, respiração e excreção ocorrem a partir dos vasos capilares presentes no tecido conjuntivo subjacente que o apoia. A presença de especializações na superfície da célula que são intimamente ligadas por meio dos complexos unitivos ou junciais, formando camadas contínuas que apresentam glicocálice.
O núcleo reproduz, reproduz aproximadamente, forma da célula;
Núcleo achatado -> célula pavimentosa 
Núcleo arredondado -> célula cúbica 
Núcleo elíptico -> célula cilíndrica
Função:
O tecido epitelial divide o organismo em compartimentos funcionais, recobre e reveste as superfícies e cavidades do corpo e a luz dos órgãos, detecta sensações através das células epiteliais modificadas, neuroepitélios. Epitélios ciliados movem matérias através da sua superfície e exercem funções de proteção, excreção, absorção, secreção.
Controla a permeabilidade celular transcitose (transporte transcecular) de moléculas (difusão seletiva de substâncias).
Tecido epitelial de revestimento 
Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e cubicas, com glococálix (aceptores e reforços de membrana), e desmossomos (adesão). Assentados sobre uma membrana basal com fibras colágenas, elásticas e reticulares, vascularizadas e inervada (metabolismo do epitélio), é vascularizado cm microvilosidades de absorção de nutrientes presentes nas células intestinais, cílios da variação na traquéia e tubas uterinas e estereocílios nos túbulos seminíferos. 
Números de camadas de células:
Simples: contém uma só camada de células;
Estratificado: contém mais de uma camada;
Pseudo-estratificados: todas as células estão apoiadas na lamina basal, mas nem todas alcançam a superfície do epitélio, fazendo com que a posição dos núcleos seja variável.
Forma das células:
Pavimentoso ou escamoso: quando simples revesti vasos, cavidades pericárdica, pleural e peritoneal, facilitando o movimento das vísceras, o transporte ativo por pinocitose e a secreção de moléculas biologicamente ativas. Já quando estratificados pode ser queratinizado na epiderme, protegendo e prevenindo a perda de água, ou ainda não queratinizado na boca, no esôfago, na vagina e no canal anal, protegendo, secretando e também prevenindo à perda de água;
Cúbico: quando simples revesti o externo do ovário, os ductos de glândulas, e os folículos. Já quando estratificado se localiza nas glândulas sudoríparas e nos folículos ovarianos em desenvolvimento;
Prismático, colunar ou cilíndrico: quando simples revesti o intestino e vesícula biliar, protegendo, secretando e transportando por cílios de partículas aderidas ao muco nas passagens aéreas. Já quando estratificado está na conjuntiva, protegendo-a;
Transição: a forma das células muda, está presente na bexiga, nos ureteres e nos cálices renais, proporcionando proteção e distensibilidade. 
Tecido epitelial glandular 
Muitos epitélios produzem e liberam substâncias. Alguns, mesmo sendo epitélios de revestimento, têm células secretoras, como as células caliciformes do epitélio das vias aéreas. Em alguns locais, os epitélios secretores formam órgãos especiais chamados glândulas.
Se origina através da proliferação de células epiteliais de revestimento durante o desenvolvimento embrionário. Algumas permanecem ligadas ao epitélio formador por meio de um tubo. Outras se desligam dele, formando órgãos independentes. E São constituídos por células especializadas na atividade de secreção na superfície do corpo ou na superfície de revestimento dos órgãos.
Glândulas Exócrinas: mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originam. Esta conexão toma a forma de ductos formados por células epiteliais, pelos quais as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade;
Glândulas Endócrinas: sua conexão com o epitélio é obliterada durante o desenvolvimento. Portanto, elas não possuem ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação sanguínea;
Glândulas mistas: de função exócrina e endócrina ao mesmo tempo, pâncreas que produz os hormônios insulina e glucagon e o suco pancreático-função exócrina
*Sistema de classificação das glândulas exócrinas: 
Quanto à ramificação dos ductos:
Simples: têm somente um ducto não-ramificado;
Compostas: têm ductos ramificados.
Quanto ao formato das unidades secretoras: 
Tubulosas: têm a porção secretora em forma de tubo;
Acinosas: têm a porção secretora em forma de esfera ou arredondada.
Quanto ao modo de extrusão das células secretoras:
Holócrinas: o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula (glândulas sebáceas);
Apócrinas: o produto de secreção é descarregado junto com porções do citoplasma apical (glândulas mamárias);
Merócrinas: a secreção é eliminada pela célula por meio de exocitose, sem perda de outro material celular.
Tipos desecreção:
Serosas: as células serosas são poliédricas ou piramidais, têm núcleos centrais arredondados e polaridade bem definida. A região basal possui grande número de reticulo endoplasmático granuloso. Na região apical há um complexo de golgi bem desenvolvido (pâncreas, glândulas salivares parótidas);
Mucosas: estas células possuem numerosos grânulos de grande tamanho, que coram fracamente e que contêm muco, que é constituído por glicoproteínas intensamente hidrofílicas. Tais grânulos de secreção preenchem a parte apical da célula, onde também se localiza o complexo de golgi e o núcleo achatado fica na região basal, juntamente com os retículos endoplasmáticos rugosos (glândula sublingual);
*Sistema de classificação das glândulas endócrinas
De acordo com o arranjo de células epiteliais, são classificados como:
Glândulas cordonais: as células dispõem-se em cordões maciços separados por capilares sanguíneos. Não há armazenamento de secreção. 
Glândulas vesiculares: as células agrupam-se formando vesículas, que armazenam os produtos secretados antes de eles atingirem a corrente sanguínea.
Tecido epitelial Neuroepitélio
As células desse tipo de epitélio são altamente especializadas e estão relacionadas com a percepção sensorial e a reprodução. Ex: cones e bastonetes da retina, células do revestimento dos túbulos seminíferos do testículo.
Patologia associadas:
Metaplasia: é a transformação patológica de um tecido em outro. Exemplos: 
O epitélio pseudo-estratificados da traquéia e dos brônquios, em fumantes crônicos sob a ação irritante do fumo, pode transformar-se em epitélio estratificado pavimentoso.
Na deficiência crônica de vitamina A, o epitélio dos brônquios, o epitélio de transição da bexiga e outros são substituídos por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo é responsável pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico é dado por um conjunto de moléculas (matriz extracelular) que conecta e liga as células e órgãos, dando, desta maneira, suporte ao corpo.
O principal constituinte do tecido conjuntivo é a matriz extracelular, que consiste em diferentes combinações de proteínas fibrosas e sustância fundamental. Fibras predominantemente compactas de colágeno constituem diversos componentes, e forma o componente mais resistente do estroma, tecido de sustentação dos órgãos. 
A substância fundamental é um complexo viscoso composto de macromoléculas miônicas (glicosaminoglicanas e proteoglicanas) e glicoproteínas (laminina, fibronectina, entre outros) que se liga a proteínas receptoras (integrinas). Fornecendo força e rigidez a matriz.
A grande variedade de moléculas do tecido conjuntivo são componentes de reserva de fatores de crescimento, proliferação e diferenciação celular, e serve também como meio de trocas de nutrientes e catabolítos.
O tecido conjuntivo se origina do mesênquima que por sua vez se origina do mesoderma. Essas células mesenquimais dão também origem a células do sangue, vasos sanguíneos e dos tecidos musculares. 
Função
O tecido conjuntivo propriamente dito e principalmente o adiposo armazenam lipídios, além disso o conjuntivo frouxo armazena água e sódio, contém células fagocitárias (macrófagos) e células que produzem anticorpos (plasmócitos), além da substância fundamental amorfa que por ser viscosa representa uma proteção à penetração de bactérias e partículas estranhas. O tecido conjuntivo participa da inflamação, que é uma resposta do organismo a penetração de bactérias ou substâncias químicas irritantes e quando não consegue destruir estas bactérias, o tecido forma uma barreira fibrosa para conter a inflamação. As células do conjuntivo têm capacidade de se multiplicarem (cicatrização). Por estar associado aos vasos sanguíneos e linfáticos até os ramos mais finos, o tecido conjuntivo tem a capacidade de transportar nutrientes para as células de outros tecidos, como também eliminar o refugo do metabolismo, pelo caminho inverso.
Tecido conjuntivo propriamente dito
Existem duas classes de tecido conjuntivo propriamente dito: o frouxo e o denso. O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas sujeitas a pressões e atritos pequenos, é um tecido muito comum e preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno de vãos sanguíneos, e etc.
No tecido frouxo não há predominância de qualquer um dos componentes. As células mais numerosas são os fibroblastos e os macrófagos, bem como fibras colágenas e elásticas tem consistência flexível e delicada, bem vascularizado e não muito resistente a trações.
O tecido conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos, nele há um menor número de células e uma clara predominância de fibras colágenas, sendo ele menos flexível e mais resistente que o tecido conjuntivo frouxo.
Quando as fibras são organizadas em feixes sem orientação definida, o tecido chama-se denso não modelado, este tipo de tecido é encontrado na derme profunda da pele.
Tecido elástico: O tecido elástico é composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas. O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibroblastos achatados. Não é muito frequente no organismo, está presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis. 
Tecido reticular: É delicado e forma uma rede tridimensional de suporte para alguns órgãos (médula óssea, linfonodos, nódulos linfáticos e baço), e possui uma estrutura trabeculada em forma de esponja. 
Tecido mucoso: É um tecido de consistência gelatinosa pela predominância de matriz fundamental e ácido hialurônico sendo as principais células deste tecido os fibroblastos.
Tecido sanguíneo 
O sangue é formado por uma parte líquida, o plasma, onde se acham mergulhados células e pedaços de células, que são os elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas). O plasma é a parte intersticial do sangue, rico em fibrinogênio, que pode passar à fibrina e provocar a coagulação sanguínea. O plasma sem fibrinogênio denomina-se soro.
 Elementos figurados do sangue e suas porcentagens: Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos são as mais existentes no corpo. O sangue do homem contém de 5 a 5,5 milhões de hemácias por mm³, e o da mulher de 4,5 a 5 milhões por mm³, em média. A hemácia tem a forma de um disco circular e bicôncavo, achatado no centro. Esta forma aumenta a superfície de contato da hemácia com os gases a serem transportados, tornando mais rápida sua absorção e eliminação. (a hemácia dos mamíferos não possui núcleo, seu citoplasma está totalmente ocupado pela hemoglobina). Elas são formadas na medula óssea, duram cerca de 120 dias e são destruídas no fígado e no baço. 
Conceitos:
 Anisocitose: variação do diâmetro das hemácias. 
Micrócitos: hemácias pequenas; frequentes em anemia ferropriva. 
Macrócitos: hemácias grandes; ocorrem em anemia por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12. Glóbulos brancos ou leucócitos defendem o organismo contra microrganismos causadores de doenças e contra qualquer partícula estranha que penetre em nosso organismo. Essa defesa é feita de várias maneiras.
 Fagocitose: Os leucócitos podem ingerir o organismo estranho, destruindo-o através de enzimas digestivas, para esse evento chamamos de fagocitose.
Anticorpos e Antígenos: Anticorpos são proteínas especiais formadas pelos órgãos linfáticos que ajudam na defesa do corpo. Já o antígeno é uma proteína invasora. Para cada antígeno temos um anticorpo específico.
A fim de realizar a defesa do organismo, os leucócitos podem sair dos vasos capilares (diapedese), chegando ao local da infecção. O pus que se forma em ferimentos é um aglomerado de leucócitos, micróbios e células mortas. Nosso sangue possui de 5 a 10 mil leucócitos por mm3 de sangue, podendo aumentar durante uma infecção ou alergia (leucocitose). Quando esse número diminui denomina-se leucopenia.
São vários os tipos de leucócitos presentes no sangue: 
Neutrófilos:encontrados em maior proporção, são os mais ativos na fagocitose, apresentando muitas enzimas digestivas. Em um hemograma que apresenta aumento dos neutrófilos é característico de infecções bacterianas e virais, encontramos também nas destruição de tecidos, Infarto Agudo do Miocárdio em queimaduras entre outros. 
 Acidófilos ou eosinófilos: responsáveis pela fagocitose do conjunto formado pela união do anticorpo com o antígeno. Seu número aumenta durante as alergias e verminoses intestinais. 
 Basófilos: encontrados com menor frequência, exercem a fagocitose, produzem heparina (anticoagulante) e histamina (vasodilatador). Quando estão aumentados caracterizam patologias como sinusite crônica e nefrose, porém quando estão diminuídas caracterizam hipertireoidismo, infecção aguda e é encontrado também em mulheres grávidas.
 Linfócitos: são os menores leucócitos, produzem anticorpos, surgem inicialmente na medula e depois de lançados no sangue podem seguir dois caminhos: alguns migram para o timo e daí dirigem-se para os demais órgãos linfáticos e outro grupo migra para os tecidos linfáticos situados no intestino e daí seguem para os órgãos linfáticos. 
Monócitos: podem sair dos capilares e penetrar no tecido conjuntivo, nos órgãos linfáticos, no fígado ou outra parte do corpo, onde se transformam em macrófagos. Os macrófagos são maiores que os neutrófilos, podendo fago citar células ou organismos maiores do que as bactérias, removendo células lesadas ou mortas e materiais estranhos.
Plaquetas ou trombócitos: são fragmentos de citoplasma, desprovidos de núcleo e em forma de disco, presentes em nosso sangue. São formadas na medula óssea, têm a função de interromper ou prevenir hemorragias. Cada mm3 de sangue apresenta cerca de 200 a 400 mil plaquetas.
Diversos mecanismos trabalham em conjunto para impedir uma perda excessiva de sangue. Assim que um vaso sanguíneo se rompe, ele se contrai, diminuindo o fluxo de sangue no local da ferida. Quando as plaquetas entram em contato com a superfície lesada do vaso, elas se tornam ‘pegajosas’ e aderem ao local da lesão, formando um tampão ou trombo. Pouco depois esse tampão é reforçado por uma rede de proteínas que retém os glóbulos do sangue, formando um coágulo. Esse, por sua vez, termina por bloquear o vaso sanguíneo, interrompendo a hemorragia. Alguns minutos depois de formado, o coágulo se contrai, expelindo um líquido claro, chamado soro (plasma). A linfa é o líquido circulante do sistema linfático. É constituída de plasma e linfócitos. Não contém hemácias nem plaquetas, por isso não coagula. O papel da linfa é a remoção das impurezas, a defesa do organismo, bem como o transporte de ácidos graxos e glicerol absorvidos no intestino.
CONCLUÇÃO 
 Os tecidos conjuntivos - termo genérico a todos os tipos - são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo e exercem várias funções como preenchimento, sustentação, transporte e defesa. Os tecidos epiteliais ou epitélios têm células perfeitamente justapostas, unidas por pequena quantidade de material cimentante. O arranjo das células epiteliais pode ser comparado ao de ladrilhos ou tijolos bem encaixados. 
Quando os epitélios são formados por uma só camada de células, são classificados como epitélios simples ou uni estratificados. Já os epitélios formados por mais de uma camada de células são chamadas estratificados. Existem ainda epitélios que, apesar de formados por uma única camada celular, têm células de diferentes alturas, o que dá a impressão de serem estratificados. Por isso, eles costumam ser denominados pseudo-estratificados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
http://www.todabiologia.com/anatomia/tecido_epitelial
http://projetos.unioeste.br/ 
http://www.sobiologia.com.br/
HADLER, W. A.; SILVEIRA, S. R. Histofisiologia dos epitélios: correlação entre a morfologia e a função dos epitélios. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.
OVALLE, W. K.; NAHIRNEY, P. C. Netter Bases da Histologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia humana. 2.ed. São Paulo: Manole, 2001.

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