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Aula 13 Regulação da Respiração e a Fisiologia dos distúrbios Respiratórios

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Regulação da Respiração e a 
Fisiologia dos distúrbios Respiratórios 
Professor Daniel Delani
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Centro Respiratório e 
Ritmo Básico da Respiração 
O rítmo básico da respiração é gerado pelo centro respiratório, situado na substância reticular do bulbo raquidiano e da protuberância do tronco cerebral.
É formado por três áreas: 
- Área inspiratória;
- Área expiratória;
- Área pneumotáxica.
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Centro Respiratório
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Insuficiência do Centro Respiratório
Pressões excessivas sobre o bulbo raquidiano ocasionado por uma anormalidade intracerebral comprime os vasos sanguíneos que suprem o centro respiratório, o que elimina qualquer atividade bulbar e interrompe o ritmo respiratório.
Pode ser causado por:
Medicamentos produtores de sono –
 Altas doses desta medicação anestesiam os neurônios respiratórios e interrompem o ritmo da respiração; 
Poliomielite 
destrói as células neurais e deprime o centro respiratório;
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Regulação da Ventilação Alveolar
Durante a respiração normal uma pessoa respira cerca de 6 litros/min, o que constitui o volume minuto respiratório. Durante a respiração muito profunda este valor pode atingir até 150 litros/min.
Principais fatores que contribuem para o controle da respiração:
A pressão do gás carbônico (pCO2) no sangue;
A concentração dos íons de hidrogênio (pH) no sangue; 
A pressão do O2 no sangue; 
Sinais neurais das áereas cerebrais, controladoras dos músculos.
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Controle da Ventilação
Quimiorreceptores periféricos:
Bulbo carotídeo e aorta.
 Aumento da concentração de Hidrogênios no líquor estimula a ventilação. 
Central Respiratória 
Músculos 
respiratórios
Quimiorreceptores 
Periféricos 
Pa O2
Pa CO2
(H+)
 Ventilação
Frequência Respiratória
+
+
+
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Regulação da Ventilação Alveolar pela Deficiência de Oxigênio
Em raras ocasiões, a concentração de oxigênio alveolar cai até valores muito baixos. Isso ocorre quando a pessoa ascende até altitudes muito elevadas ou quando a pessoa contrai doenças respiratórias graves, como a pneumonia.
Nestes casos, os corpos aórticos e carótideos estimulam o centro respiratório a aumentar a ventilação alveolar.
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Hipoxia
Significa baixo teor de oxigênio. Pode ser causada como:
Pressão parcial reduzida do oxigênio do ar;
Anormalidades pulmonares que diminuem a difusão de oxigênio para o sangue pulmonar;
Quantidade diminuídas de hemoglobina no sangue;
Incapacidade cardíaca de bombear quantidades adequadas de sangue aos tecidos;
Incapacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio, mesmo que ele esteja disponível.
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Hipoxia 
1. Hipoxia hipóxica
Obstrução
2. Hipoxia estagnante
Fluxo sanguíneo lento
3. Hipoxia anêminca
Anemia
4. Hipoxia histotóxica
Células incapazes de utilizar oxigênio 
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Hipoxia 
Ligação de radicais livre a membranas ou proteínas, resultando em dano celular.
Mitocôndrias que antes não tinha O2 agora fazem intensa fosforilação oxidativa e liberam radicais livres maciçamente.
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Dispnéia 
Significa “fome de ar”. Essa condição é, com maior frequencia o resultado de excesso de gás carbônico no sangue, o que produz a sensação dispnéica. 
Algumas pessoas podem apresentar a “diapnéia psíquica”, em decorrência de um estado neurótico 
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Pneumonia
Significa infecção dos pulmões. Isso faz com que os alvéolos fiquem cheios com o exsudato infeccioso, que impede a absorvição do ar alveolar para o sangue pulmonar 
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Pneumonia
É uma doença causada por vários microrganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos, afeta pessoas de todas as idades. A doença se manifesta principalmente quando há uma falha no mecanismo de defesa do organismo.
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Pneumonia
Sintomas
Os primeiros sintomas da doença são: febre, calafrios, dor no tórax e tosse com catarro com cores fortes que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. A tosse é, na maior parte dos casos, inicialmente seca.
A respiração pode ficar mais curta e dolorosa, a pessoa pode ter falta de ar e em torno dos lábios a coloração da pele pode ficar azulada, nos casos mais graves.
Tratamento - antibiótico específico a causa da infecção. 
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Edema Pulmonar 
É causado por pressão capilar pulmonar muito elevada, resultante da insuficiência do ventrículo esquerdo. 
O líquido transuda dos capilares para os tecidos e alvéolos pulmonares, bloqueando o transporte de oxigênio e de gás carbônioco através da membrana respiratória. 
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Enfisema 
Ocorre na maior parte dos casos, devido ao fumo.
Nessa condição, até cerca de 4/5 das paredes alveolares podem estar destruídos, de modo que a pessoa pode ter, apenas, um quinto de tecido pulmonar funcionante. 
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Processo inflamatório
A DPOC é caracterizada por uma inflamação crônica ao longo das vias aéreas, parênquima e vasculatura pulmonar. 
As células inflamatórias ativadas liberam uma variedade de mediadores capazes de lesar as estruturas pulmonares e/ou sustentar a inflamação. 
 Macrófagos, 
 Linfócitos T (> CD8) 
 Neutrófilos;
O processo de recuperação resulta em uma remodelação estrutural da parede da via aérea, com um aumento do conteúdo de colágeno e da formação de tecido cicatricial, que estreita o lúmen e produz obstrução fixa das vias aéreas.
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Asma
Resulta dos espasmo dos bronquíolos terminais dos pulmões, que acontece em decorrência da estimulação alérgica do músculo liso bronquiolar.
Brônquios Normais 
Brônquios Asmáticos 
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Asma
Funcionamento do Sistema Respiratório de Paciente Asmático
Numa crise de asma os canais de ventilação se contraem e produzem secreções em excesso, dificultando a respiração, ocorrendo o quadro de broncoespasmo (crise de asma).
 
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Fisiologia dos Distúrbios Respiratórios 
Asma
Tratamento da Asma.
A Asma não pode ser curada, mas sim controlada. Os mais potentes fatores de risco para desenvolver asma são a exposição, especialmente na infância, a alérgenos domiciliares (ácaros domésticos, gatos, baratas) e uma história familiar de asma ou alergia.
“Mesmo sem sair de casa uma pessoa pode inspirar até 50 bilhões de partículas de sujeira por hora, isso se agrava em ambientes fechados.”
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 Como acontece o reflexo da tosse?
Se aplica as vias respiratórias inferiores:
inspiração de até 2,5 litros de ar;
fechamento da epiglote e das cordas vocais para 
 aprisionar o ar no interior dos pulmões;
contração forte dos músculos abdominais e dos 
 músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando 
 aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);
abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.
Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.
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Como acontece o reflexo do espirro?
 Mesmo mecanismo que se aplica às vias nasais; 
o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/h.
ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva
Por isto o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.
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