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1 AULA 2: MAXIMIZAÇAO DA UTILIDADE 1. A restrição Orçamentária do Consumidor; 2. Maximização da Utilidade - Método de Lagrange; 3. Demandas Marshallianas; Primeiras propriedades; 4. Utilidade Indireta; Propriedades; 5. Significado do Multiplicador de Lagrange; 6. Exemplos; 7. O principio do imposto lump-sum; 8. Bibliografia e Exercícios sugeridos. 1. A Restrição Orçamentária do Consumidor Dada a estrutura das suas escolhas no espaço dos bens , o consumidor é confrontado com um vetor de preços dado. ),,( uX ≥ ...,( 1 pp= nRX +⊂ )np Vamos supor que o preço unitário do bem , , seja determinado independentemente das suas escolhas, no equilíbrio de cada mercado i i n 0>ip ,...,1= . Se o consumidor considerar a cesta ),...,( 1 nxxx = , seu valor de mercado será nn xpxp ++ ...11 , que é também o custo da cesta caso o consumidor queira adquiri-la. Matematicamente, o valor da cesta pode ser notado como o produto interno (Euclidiano) do vetor de preços pelo vetor das quantidades: nn xpxpxp ++≡⋅ ...11 Suponha agora que o consumidor disponha de uma renda monetária 0>R para adquirir alguma das cestas do conjunto . X 2 Com esta renda nominal R , quais cestas ele poderá, em princípio adquirir, independentemente do valor utilitário que ele associa a cada uma delas ? u A resposta é evidente: ele poderá adquirir todas as cestas cujo valor de mercado não excede a renda que ele possui. Deste modo, definimos formalmente, no espaço dos bens, o conjunto das cestas factíveis para o consumidor, também chamado de conjunto da restrição orçamentária : RB }:{ RxpXxBR ≤⋅∈≡ Toda cesta é factível, pois seu custo não ultrapassa a renda do consumidor, de modo que este poderá adquiri-la. RBx∈ No caso de bens, as cestas de são tais que , isto é, tais que : 2=n RB Rxpxp ≤+ 2211 1 2 1 22 )(/ xp ppRx −≤ O conjunto de consumo factível é representado pela área interna ao triângulo na Figura 1 abaixo. RB Os pontos sobre a reta de equação 1 2 1 22 )(/ xp ppRx −= , como a cesta 0x na Figura 1, formam o conjunto das cestas de valor igual à R , a renda disponível do consumidor. Os pontos no interior do triângulo abaixo da reta, como a cesta formam o lócus das cestas que tem custo inferior à y R . 3 Os pontos acima da reta, como a cesta , formam o conjunto das cestas que o consumidor não pode alcançar, pois elas tem custo superior à sua renda. z Fig.1 Conjunto de consumo factível x1 x2 x0 .y .z p R/p1 R/p2 0 Restriçao Orçamentária do Consumidor Note que o vetor de preços é ortogonal à reta orçamentária. Com efeito, o vetor direção da reta é [ ]21 /,1 pp− , de modo que [ ].21 , pp [ ] 0/,1 21 =− pp . Deslocamentos da fronteira de consumo De que maneira a reta orçamentária do consumidor poderá ser alterada ? A fronteira do consumidor poderá se expandir ou contrair de acordo com aumentos ou reduçoes da sua renda R ou de acordo com as reduçoes ou aumentos no preço dos bens, ou . 1p 2p 4 A Figura 2 abaixo ilustra o deslocamento da reta por um aumento da renda do onsumidor orçamentária em duas situações distintas: a) ocasionado c 0>ΔR que expande o espaço disponível ento no preço do bem 1 o espaço de consumo isponível ao consumidor. Fig.2 Expansao e contração da fronteira de consumo para consumo; b) ocasionado por um aum 0p , o qual restringe 1 >Δ d x1 x2 R/p1 R/p2 0 R*/p1 R*/p2 ΔR>0 R/p1* Δp1>0 Aumento da renda e do preço do bem 1 Na figura acima, a nova renda é e o RRRR >Δ+=* novo preço é 111 * 1 pppp >Δ+= . Como vemos, o aumento da renda desloca a reta 1, mas também o bem 2, caso o consumidor continue a adquirir do bem 1, após o aumento no seu preço. orçamentária paralelamente, para cima. O aumento do preço do bem 1 reduz drasticamente o consumo possível não apenas do bem d 5 Neste último caso, a inclinação da reta orçament aume po ária nta, is a razão dos preços aumenta de ara . 2. Maximização da Utilidade r 21 / pp p 2 * 1 / pp Dada sua estrutura de escolhas ),,( uX ≥ , o veto de preços p e sua renda R , isto é, dado o conjunto RB do seu consumo factível, qual cesta o consumidor scolherá ? dor escolherá aquela ue maximiza a sua utilidade. ormalmente, o programa do consumidor se escreve: e Supomos nesta seção que, dentre as cestas do seu consumo factível, o consumi q F Rx BxxuMax ∈;)( (P) co obtenção de um vetor ótimo A resolução deste problema de maximização ndicionada levará à * (digamos) tal que x RR BxxuxueBx ∈∀≥∈ ;)(*)(* Isto é, a cesta ótima ),...,(* **1 nxxx = é um vetor de demandas factível, e que maximiza a utilidade no onjunto da restrição orçamentária. epresen a demanda ótima do onsumidor pelo b c Cada componente * ix r ta c em ni ,...,2,1= . cada em dependerão do vetor de preços e da renda. Como veremos abaixo, as demandas ótimas de b 6 Elas serão notadas ),(* Rpxx ii ≡ e chamadas Demandas arshallianas do consumidor. cesta ótima tem custo M A R Antes de apresentarmos o método de cálculo para se obter a cesta ótima, suporemos na seqüência, que as preferências do consumidor são estritamente onotônicas (axioma A5 da aula 1). 1, a função de tilidade será estritamente crescente. ente obre a fronteira da sua restrição orçamentária. conjunto factível, esta não será uma esta ótima. sua função de tilidade é estritamente crescente. étodo de Cálculo evemos distinguir duas situações. a) As preferências do consumidor são convexas; ) da aula 1, a função de utilidade é quase côncava. m Neste caso, pelo teorema 3 (i) da aula u A conseqüência desta propriedade é que o consumidor escolherá sua cesta ótima exatam s Isto ocorre porque se ele escolher uma cesta no interior do seu c Ele poderá melhorar sua satisfação aumentando as quantidades de pelo menos um dos bens até o limite da fronteira orçamentária, pois u M D Em conseqüência, o conjunto superior )( 0uS é um conjunto convexo e, pelo Teorema 3(ii 7 Neste caso, a solução do programa (P) do consumidor será interior à X , isto é, Xx &∈* , X& é o interior de X (o maior aberto contido em X ). Em termos práticos, a solução interior garante que, ndasno equilíbrio, a solução ótima envolverá dema positivas para todos os bens: xi ;0 * ni ,...,1=> . sto é, soluções chamadas “de canto”, do tipo I 0* =ix para u o Em conseqüência, o conjunto superior de nível rama (P) do u alg m bem i estão excluídas. b) As preferências do consumidor não sã convexas. 0 não é convexo e a função de utilidade u não é quase côncava. Neste caso, a solução do prog u cons midor não será interior à X , de modo que a demanda ótima do consumidor poderá envolver dema da nula para um ou man is bens. Isto é, soluções de canto do tipo 0* =ix para algum bem i , não são excluídas. A teoria matemática necessária para a resolução do o de exemplos à frente, resolveremos o roblema (P) no caso em que o consumidor tem xas e utilidade Max sobre dois or ão convexas, o problema (P) doconsumidor pode ser problema (P) neste segundo caso, envolve a aplicação do teorema de Khun-Tucker, que é um tópico de nível de mestrado. a seçãN p preferências não conve bens. Método de Lagrange No caso a) em que as preferências do consumid s 8 mais fácilmente resolvido, pois estaremos buscando soluções interiores isto é, estritamente positivas. Como mencionado anteriormente, suporemos também que a funçao u seja estritamente crescente (preferências estr tei men monotônicas), de modo ue o problema (P se simplifica na busca de cestas ta ) q que verificam a restrição orçamentária com igualdade, isto é: Rxp =⋅ . Neste caso, consideraremos a maximização da chamada funçao de Lagrange L assim definida: L: ).()(),(),(: xpRxuxLxRRX −+=→→× λλλ Um teorema de Lagrange [J- .L grL a ange(1736-1813)] arante que o programa (P) com restrição de p g igualdade ode ser resolvido maximizando-se a função L nas 1+n variáveis x e λ . variável λ é chamada multiplicador de Lagrange, o A qual é um número real a ser calculado na maximização de L, pois temos apenas uma restrição. ( λ será um vetor k -dimensional em problemas envolvendo k restrições) O significado econômico do multiplicador de agrange ficará claro após a apresentação do eorema do envelope (ou teorema da envoltória) mais ndi eira Ordem ção de L deve atender necessariamente ondições: L t à frente. Co ções de Prim A maximiza as 1+n c nip x u x L i ii ,...,1;0 ==−∂ ∂ 0=⋅=∂ ∂ xpLλ =∂ ∂ λ e 9 Ou, ainda: nji p j p x u x u xTMS i j i ij ,...,1,;)( == ∂∂ ∂∂= (1) Rxpxp nn =+ ...11 (2) As n condições (1) nos dizem que as taxas arginais de substituição entre dois bens devem, no condição (2) nos diz que o valor da cesta ótima idor. m ótimo do consumidor, ser iguais ao relativo de preços destes bens. A deve ser igual à renda do consum Condições de segunda ordem Do curso de cálculo no nR sabemos que se o vetor *x que este pon seja um máximo é satisfaz as condições de primeira ordem (1) e (2), entao para to necessário e suficiente que a matriz Hessiana de u , ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ∂∂ ∂= ji xx xuxH *)()( 2 , avaliada em *x , seja negativa definida na direção das cestas que verificam a restriy ção orçamentária. Isto é, tais que RypyxHy =⋅<⋅⋅ ,0*)( . Entretanto, o teorema seguinte nos garante que as ondições de primeira ordem (1) e (2) são ecessárias e suficientes para garantir solução do c n problema (P), se as preferências forem convexas. Teorema 1 : Se )(xu for contínua, quase côncava e ável em *diferenci x e se 0*)*,( >>λx resolvem as ondição de primeira c ordem (1) e (2), então 10 ),(* Rpxx ≡ rdem (1 sto sign uando e este ca tima. Um resolve o problema da maximização (P) da o é necessário checar meira ) e (2) são atendidas no caso em que o ifica que, no equilíbrio do consumidor, a o ótimo do consumidor le tem preferencias estritamente convexas. so, temos necessariamente uma única cesta único equilíbrio. utilidade do consumidor. OBS.: A demonstração deste teorema é de nível de mestrado. Pelo teorema 1, quando as preferências do consumidor forem convexas, nã as condiçoes de segunda ordem para se assegurar da existência de um máximo. Basta obter a solução das ondiçoes de primeira ordem. c Esta é a situação que mais freqüentemente encontraremos ao longo do curso. Vamos ver agora como as condições de pri o consumidor possui preferências estritamente monotônicas e convexas entre dois bens, 1 e 2. Pela condição (1), a TMS deve ser igual à razão dos preços. I curva de indifereça deve ser tangente à reta da restrição orçamentária. Figura 3a abaixo representaA q N ó 11 Fig.3a.: Equilibrio do Consumidor x1 x2 R/p1 R/p2 0 Um único equilibrio – Pref.Estrit.Convexas x* u* x1* x2* Figura 3b abA aixo representa uma situação em que o possibilidade de um único equilíbrio ou de tuação a TMS é constante s e consumidor tem preferências convexas mas não estritamente. qui, háA equilíbrios múltiplos, dependendo da razão dos preços. figura representa uma siA e igual à razão dos preço , d modo que há uma infinidade de equilíbrios. Toda cesta entre as cestas *x e *y é uma cesta ótima para o consumidor, pois todas elas atenderão as ondiçõ roporcionarão o mesmo n vel de utilidade . c es de primeira ordem (1) e (2) e p í *u 12 Fig.3b: Possibilidade de múltiplos equilibrios x1R/p1 x2 R/p2 0 Múltiplos equilibrios – Pref. Convexas x* u* y* o orçamentária é angente à um segmento de arco estritamente onvexo da curva de indiferença. MS e Preferências Homotéticas ue estas são transformações crescentes de funções a TMS21 os bens, e não das quantidades absolutas. Para ver isto, suponha que Evidentemente, uma pequena mudança nos preç s relativos pode restaurar a situação de um único equilíbrio, no qual a nova reta t c T Vimos na aula 1 que as preferências homotéticas são representadas por funções de utilidade homotéticas e q homogêneas lineares (isto é, homogêneas de grau 1). Uma particularidade observada no caso de dois bens, quando a utilidade é homotética, é de que ó depende de isto é, das quantidades relativas s 12 / xx d )),((),( 2121 xxUFxxu = , onde ), 2 é homogênea linear e F uma funçao ( 1 xxU 13 crescente, derivável e com derivadas não nulas: 0>′F . Como as derivadas parciais da funçao U são êneas de grau homog , vem que: 011 =− 2 21 1 21 2 2121 1 2121 2 21 1 21 )1,/( )1,/( ),()),(( ),()),(( ),( ),( x xxU x xxU x xxUxxuF x xxUxxuF x xxu x xxu ∂ ∂ ∂ 21TMS ∂ = ∂ ∂′ ∂ ∂′ = ∂ ∂ ∂ ∂ = o vemos, o lado direito da última igualdade, nde apenas da razão das quantidades. o equilíbrio do consumidor tem preferências estritamente monotônicas, exas e homotéticas. a Renda e Expansão do Consumo Com epe ue onv d A Figura 4 abaixo ilustra q c umento dFig.4: A x1 x2 R1/p1 R1/p2 0 Deslocamentos do equilibrio do Consumidor Preferencias Homotéticas x1 u1 u0 x0 R0/p1 R0/p2 14 Considera-se dois níveis de renda 10 RR < . o com renda scolhe a cesta No equilibrio inicial, o consumid r 0R e 0x e aufere utilidade . 0u Com o aumento da sua renda para 1R , ele escolherá sua nova cesta 1x ao longo de um eixo radial de equação 12 xkx i= , sobre uma curva de indif ça eren aralela à anterior, mas mais elevada, de nível . p 01 uu > Nas duas cestas ótimas, 0x e 1x , a TMS é idênticamente igual à razão dos preços 1 /p 2p , que é ambém a inclinação da reta orçamentária. e o eixo radial representado ela linha pontilhada. shallianas - Primeiras , t À medida que a renda aumenta, os novos equilíbrios se situarão todos sobr p 3.Demandas Mar Propriedades Como mencionamos antes, o vetor das demandas ótimas do consumidor ),...,(* **1 nxx x= é de fato uma correspondência do 1+++ nR em 1+++ nR , uma vez que a quantidade demandada otimamente de cada bem i é uma função do vetor do s preços),...,( 1 nppp = e da enda do consumidor, R : r , ),(* Rpxx ii = ni ,...,1= . outros bens, e ao nível de renda do onsumidor. Estas funções de demanda são chamadas, demandas Marshallianas, porque relacionam as quantidades demandadas de cada bem ao preço do próprio bem, ao preço dos c 15 O vetor das demandas Marshallianas ),(* Rpxx = possui várias propriedades notáveis. Algumas delas somente erão explicitadas adiante. otemos por ora apenas as seguintes: s N 1. Se 0* >>x , e se u é duas vezes diferenciável, com derivadas contínuas e estritamente crescente no ponto * é diferenciável em p e R, então ( ), Rpx x ; 2 são homogêneas de grau nos preços e na renda: . As funções de demanda 0 0;),(),( >∀= tRpxtRtpx A p a desta propriedad ximização de )( rov e é simples: a ma xu sob restrição }:{ XxBtR tRxtp ≤⋅∈= produz o et as demandas Marv or d shallianas ),( tRtpx . Maximizando a mesma função )(xu :{ xpXxBR ≤⋅∈= sob a restrição deverá produzir }R ),( Rpx . Ora, R t R BB = , de modo que ,(tp )tRx = ),( Rpx . ⊕ edade tem duas conseqüências mportantes. ureza matemática, tem grande tilidade empírica. s racional não é sujeito à ilusão onetária. ) Conseqüência 1 Esta propri i A primeira, de nat u A segunda, tem um significado econômico sen ível: o consumidor m a : Escolha de um bem numerário. Podemos escolher um dos bens, por exemplo o nésimo, e expressar a demanda de todos os bens em função não mais dos preços absolutos, mas em 16 função dos preços relativos, relativos ao preço do nda do bem de s r escrita como: bem numerário. Por exemplo, a dema i ),...,,( 121 nni ppppx − po e 0)/1( np . ),...,,( 121 nni ppppx − )1,/...,/,/( 121 nnnni ppppppx −= ; ni ,...,1= )/...,/,/( 121* nnnni ppppppx −= b) Conseqüência 2: Ausência de ilusão monetária. Se todos os preços dos bens e a sua renda umentarem (ou diminuírem) na mesma proporção, a que a soma das elasticidades-preço e da da demanda de cada bem se nulam: a demanda do consumidor permanecerá inalterada. Matemáticamente, esta conseqüência se expressa no fato de elasticidade-renda a nii n j ij ,...,1;01 ==+∑ = ηε Onde j ij ij px ∂≡ε é a elasticidade-prei Rpxp ∂ ),( ço cruzada do bem j sobre da demanda pelo bem i ; bsO .: quando ij = na expressao acima, iiε dita eslasticidade-pre o direta da demanda pelo bem . ç i E R Rpx x R i i ∂ ∂≡ )(η i , é a elasticidade-renda da ta rivar demanda pelo bem i . Para se chegar à identidade acima, bas de ambos os lados da identidade ),(),( RpxtRtpx = com relaçao à t e depois avaliar a derivada em 1=t . 17 Alternativamente, você poderá usar diretamente o m outras casiões: Teorema do Euler (funç seguinte teorema, que será também usado e o ões homogêneas) Teorema 2: Se : RRf n → )(: xfx → é uma funçao homogênea de grau diferenciável em nRx∈ , vale a identidade: k )()(1 xkf xi∂ xfxni i =∂∑ = 3. O vetor das demandas ótimas satisfaz a restrição orçamentária, de modo que: RRpxp =⋅ ),( O fato de ser ótimo para o consumidor manter a disciplina orçamentária gera também duas dentidades matemáticas, a primeira envolvendo as asticidades-renda de todos os seus gastos, a ço de cada roduto demandado. onseqüência 1 i el segunda envolvendo as elasticidades-pre p a) C : Agregação de Engel. ponder da das elasticidades-renda de odos os bens demandados pelo consumidor é igual à A média a t 1: ∑ = =ni iis1 1η onde Rxps iii /= é a parcela do gasto no bem i no total da despesa. 18 Esta identidade nos diz, por exemplo, que 10% de aumento na renda do consumidor se traduzirá, na édia, em 10% de aumento na sua despesa. demanda de outros aumentará menos, e modo que, na média ponderada, a demanda ambém aumentará de 10%. ivar com elação à renda m É claro, a demanda de alguns bens aumentará mais que 10%; mas a d t Para obter a agregaçao de Engel, basta der r R ambos os lados da restrição )Conseqüência 2 orçamentária. b : Agregação de Cournot. parcela da despesa no bem i pode ser calculada omo uma média ponderada do módulo das açao de Engel, basta derivar com elação à ambos os lados da restrição umidor. uantidades de andadas deste bem, para cada nível A c elasticidades-preço diretas e cruzadas da demanda por este bem: si nis n j ijj ,...,1;1 =−= ∑ = ε ara obter a agregP r ip orçamentária. Curvas de Engel Vimos que a demanda Marshalliana é função do vetor de preços e da renda do cons Olhando esta função como função unicamente da renda, mantido o vetor de preços constante, obtemos para cada bem i , uma função que associa diferentes q m de renda R . 19 A evolução do gasto proporcional de diferentes bens como função e renda das famílias foi nalisada pelo economista E.Engel (1821-1896). à d os reços: do nível d a Em nosso contexto, esta relação pode ser obtida partir das emandas Marshallianas, fixados p onde RRpxpR iii /),()( =ϕ . )(/ RRxp iiiis ϕ=≡ função )(RA iϕ chama-se curva de Engel do bem . de o consumidor extrai no onsumo de diferentes cestas de bens i Portanto, a curva de Engel expressa a parcela do gasto do bem em funçao do gasto total (renda gasta). 4. Utilidade Indireta – Propriedades A função utilidade direta é aquela que expressa a utilidade que c )(xu . e obter, dadas uas preferências, sua renda, e o vetor de preços do A função de utilidade indireta é o máximo de utilidade que o consumidor consegu s mercado: * , onde uu = *)(x *x é a cesta ótima ou de quilibrio, do consumidor. e Mas, como ),(* Rpxx = é o vetor das demandas Marshallianas, podemos expressar a utilidade indireta omo funçãoc v dos preços e da renda: )),((),( RpxuRpv ≡ Vemos assim que a utilidade indireta é um funcional do vetor dos preços e da renda isto é, definido sobre +++ × RRn . 20 Suas propriedades dependem da utilidade direta e do arsh lianas. mente crescente, então a vetor das demandas M al Se u for contínua e estrita utilidade indireta ),( Rpv possui as seguintes propriedades: 1. Continuidade em + ++ × RRn ; . Homogeneidade de grau em 2 ; 0 ),( Rp 3. Estritamente crescente em R e decrescente em p ; 4. Quase convexa em ),( Rp . Além disso, vale a chamada identidade de Roy, a e cada bem através das derivadas da utilidade ndireta: qual permite que se obtenha a demanda Marshalliana d i ni R ppvi ),( p Rpv Rpx i ,...,1; ),( ),( = ∂∂ ∂∂−= tilidade Indireta e Preferência Homotética s supor que a u U Vamo tilidade seja homogênea de grau . . 0>α Entao, )( uxuR =−α )/( Rx 21 A utilidade indireta é: )/(max)(max 1)/::)/(: ),( Rxuxu RxRxRxpx RRpv ≤≤⋅ (p ⋅ == α . Ora, )1,()/(max 1)/(::)/( pvRxu RxpRx = ≤⋅ , de modo que temos a relação: )1,(),( pvRRpv α= . sto é, dado o vetor de preços, o máximo da utilidade I que o consumidor pode alcançar com a renda R é um múltiplo da utilidade obtida com o dispêndiode uma unidade monetária. Demanda Marshalliana e Preferência Homotética da Marshalliana do bem Usando a identidade de Roy na expressão da utilidade indireta dada acima, obtemos a seguinte identidade para a deman :i ),( RxRpxi )1,( pi= é proporcional à sua renda, endo esta proporção a quantidade que ele estaria Isto é, dado o vetor de preços, a demanda do consumidor pelo bem i s disposto a adquirir deste bem com uma unidade monetária. Observe que, neste caso, ),( R )1,( pxpRpxp emos entao que, se as preferências do consumidor orem homotéticas, as curvas de Engel de cada bem ntes. s iiiii =≡ , de modo que o consumidor despende uma parcela constante da ua renda em cada bem. s Vimos acima que as curvas de Engel relacionam as parcelas de gasto em cada bem como funçao do gasto total. T f adquirido por ele serão consta 22 Isto significa que, se os preços ficarem constantes e ua renda for aumentando, o consumidor homotético Constant Elasticity of s despenderá, em cada um dos bens, uma fração constante da sua renda. Um exemplo: Utilidade CES Para 2 bens, a utilidade CES ( Substitution) é definida por: 10;)(),( /12121 <≠+= ρρρρ xxxxu Ela representa preferências estritamente monotônicas e estritamente convexas. eira ordem: (1): a) Demandas Marshallianas: Usando as condiçoes de prim 1 )1/(1 2 1 2 2 1 1 2 1 1 11) 1x ρρ −− = 2 /1( 21 11)/1( 21 2 1 )( )( x p px p p x x xxx xx x u x u ρ ρ ρ ρρ ρρρρ − − −−− ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛=⇒=+ += ∂∂ ∂∂ Usando a ultima relação na condição (2) Rxpxp =+ 2211 , obtemos as seguintes demandas: R p pp )1/(1 21 ρρρ −⎞⎛ + R p ppRppx )1/(1 2 21 ,211 ),,( ρρρ − ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ += Rppx 1 ,211 ),,( ⎟⎟⎠⎜ ⎜ ⎝ = e cima exibem as ropriedades listadas na seção 3. da homotecia, as funções de emanda assumem a forma: Verifique que as demandas a p Observe que, em razão d 23 )1/(1 21 ,21 )1,,( ρρρ − ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ += i i p ppppx onde 2,1;)1,,(),,( 21,21 == ippRxRpp iix Isto é, elas são lineares na renda. b) Utilidade Indireta: valiando a utilidade nas demandas ótimas obtemos: A [ ] ρρρ /12121 ),(),(),,( RpxRpxRppv += . Reparametrizando ρρθ −≡ 1 , e após as devidas ubstits uições obtemos: [ ] RppRppv θθθ /12121 ),,( −− += erifique que a utilidade indireta acima exibe as 4 V propriedades listadas anteriormente. Obtenha a demanda do bem 1 usando a identidade de Roy. 5. Significado do multiplicador de Lagrange É possível dar uma interpretação econômica ao parâmetro λ da restrição orçamentá na função de Lagrange do problema (P) da maximização da utilidade do co ria que aparece nsumidor. o caso em que a função de utilidade é e equi brio inado mo dos preços e da renda do consumidor, N u lí co estritamente quase côncava, o valor d deste parâmetro é univocamente determ uma função isto é (* . pλλ ≡ ), R 24 nterpretações para Entretanto, duas i λ são poss a íveis, segunda das quais fará apelo ao teorema do envelope, reproduzido abaixo: Teorema do Envelope (da Envoltória) Teorema 2: Seja o 0;0),( problema ),(max ≥= xaxgàsujeitoaxfx onde a é um vetor de parâmetros. Suponha que f e g sejam continuamente di em a . Suponha ferenciáveis que 0)(* >>= axx resolva o problema da maximização e que esta correspondência também seja continuamente diferenciável em a . Seja ),(),(),,( axgaxfaxL λ o Lagrangeano associado +=λ à este problema de maximização e ))(,)(( aax λ a sua solução. Seja por fim )),(()( aaxfaM ≡ o valor máxim o da função objetivo. O teorema estabelece a igualdade: )(,)( aax jj aa λ∂∂ | )( LaM ∂=∂ Onde o termo da direita é a derivada do Lagrangeano com relação à um componente , ja avaliado no equilíbrio ,)(( a . x ))(aλ OBS.:A prova do teorema do envelope é de nível de mestrado. ções do multiplicador de agrange são as seguintes: Assim, as duas interpreta L 25 a) Uma maneira de escrever as n primeiras condi ões de primeira ordem ç i i p x u λ=∂ ∂ é a seguinte: nx ppp nx xu x xu x xu ∂∂==∂ ∂∂== ...* 1 λ Pelas equa ∂∂ *)(*)(*)( 21 ções acima vemos que, no equilíbrio, λ é a azão benefício marginal / custo marginal do m e idêntica para todos os bens. Considerando o problema da maximização da dade vimos que, no equilíbrio o máximo da mo função de r consumo de uma unidade adicional de cada be que esta razão é b) utili utilidade, vista co ),( Rp , é a utilidade indireta: ),()),(( RpvRpxu = . Por outro lado ),(,),(| RpRpxR L λ∂ ∂ = ),(* Rpλλ = . Logo, pelo teorema do envelope temos: R Rpv ∂ ∂= ),(*λ Isto significa que o multiplicador de Lagrange é, no sta pelo equilíbrio, a utilidade marginal da renda ga consumidor. Observe que, se as preferências forem estritamente monotônicas, o multiplicador de Lagrange será um úmero estritamente positivo. n 26 Uma demonstração da identidade de Roy: terior, pode ser fácilmente demonstrada usando-se o teorema do envelope: utilidade indireta com relação ao preço do bem obtemos, pelo teorema: A identidade de Roy apresentada no item (4) da seção an Com efeito, derivando-se a i niRpx pp ii ∂∂ xLRpv i ,...,1;),(* *)*,(),( =−=∂=∂ λλ ubstituindo nesta equação o valor de S *λ obtido cima com o uso do mesmo teorema do envelope, a teremos: R ppvi p Rpv Rpx i ∂∂ ),( ∂∂−= ),( ),( amos calcular as demandas Marshallianas e a tilidade indireta nos 4 exemplos estilizados da aula ada caso, sugerimos que o aluno comprove as ropriedades enumeradas para estas funções e a mbém er facilmente calculado. que é a identidade de Roy. 6. Exemplos V u 1. Em c p identidade de Roy. O valor do multiplicador de Lagrange pode ta s 27 a) Cobb-Douglas ,,),( 121 = 00,2 >> βαβα Ax Axxxu sta é uma função estritamente crescente e côncava, ogo, o problema da maximização condicionada da de admite uma lução interior. sando as condiçoes de 1ª ordem (1) e (2) temos: E gerando uma curva de indiferença estritamente convexa. Os bens são substitutos imperfeitos. L utilida única so U 2 1 1 2 p p x x =β α e Rxpxp =+ 2211 . Resolvendo em e obtemos as demandas Marshallianas: 1x 2x 11 /),( pRRpx βα α += e 22 /),( pRRpx βα β += Introduzind obtemos a u o estes valores na função de utilidade tilidade indireta: βα βαβα βα β βα α 21 21 )()(),(),(),( pp RARpxRpAxRpv ++=≡ βα + b )Utilidade linear 0,),( 2121 >+= axaxxxu Esta é uma função linear, gerando uma curva de bens sãoindiferença linear convexa. Os dois substitutos perfeitos. 28 A taxa marginal de substitui constante e igual à a , de modo que o uso da condição d ção é e primeira ordem (1) irá requerer: 2 1 p a = . p esta igualdade ocorrer, teremos Se app 21 = .Entao, usando a restrição orçamentária Rxpxp =+ 2211 obtemos: ** 221 / pRxax =+ . , qu não é outra coisa que a de Isto é alquer cesta ),(* ** verificando a equação acima é uma cesta de equilibrio. bserve que o lado esquerdo 21 xxx = O utilidade indireta. Se a igua 2 1 p pa = lda não ocorrer, dois casos devem er considerados: a) Se s 2p a pagar pelo bem 1 (em unidades do bem 2) é 1pa > , o preço que o consumidor está disposto maior o que o preço do mercado. astará toda a sua renda no bem 1 e não demandará o e d Como os bens são substitutos perfeitos, o consumidor g bem 2: ; =),(1 Rpx 1/ pR 0),(2 =Rpx b) Se 2 1 p pa < , o custo relativo do bem 1 no mercado é maior do que o preço que o consumidor está disposto a pagar por este bem (em unidades do bem 2). omo os bens são substitutos perfeitos, ele gastará no bem 2 e não demandará o bem 1: C toda a sua renda e . 0),(1 =Rpx 22 /),( pRRpx = 29 Para se determinar a utilidade indireta, temos a considerar os três casos discriminados anteriormente: 2 1 p pa = ( pv 12 //), paRpRR == ⇒ 2 1 p p> 1/),( paRRpv =⇒ a 2 1p 2/),( pRRpv =⇒ pa < mos resumir estes trê casos em uma única xpressão: de indiferença linear convexa. A utilidade é rescente, mas não estritamente. imos na aula 1, que a curva de indiferença de nível apresenta uma quebra de 90 graus sobre a reta Pode s e RppaRpv )/1,/max(),( 21= c) Utilidade Leontieff 0,},min{),( 2121 >= axaxxxu Trata-se de uma função côncava, gerando uma curva c Os dois bens são complementares perfeitos. V 0 radial 12 axx = . u 30 A TMS21 não está definida sobre esta reta e é nula ara pontos à direita da reta radial isto é, para melhora sua satisfação acrescentando nilateralmente mais unidades do bem 1 ou do bem 2. ica que sua c equilíbrio estará sobre a reta radial, de modo que p axx /21 > . Assim, se o consumidor possui a cesta ),/( 00 uau sobre a reta, ele não u Isto signif esta de ),(* *2 * 1 xxx = deve verificar: custo ** 12 axx = Esta cesta tem R , de sorte que vale . sando estas duas equações obtemos as demandas arshallianas: * 22 * 11 xpxpR += U M 21 1 ),( RRpx = app + e 21 2 ),( app aRRpx += A utilidade indireta é facilmente obtida: 21 ),( app aRRpv += d) Utilidade Max ear côncava. A utilidade é crescente as não estritamente. m),( =xxu 0,},ax{ 2121 >axax Trata-se de uma função convexa, gerando uma curva de indiferença lin m 31 Os bens são excludentes. As curvas de indiferença apresentam um kink ao longo da reta radial de equação 12 axx = . MS21 só está definida para Trata-se de uma quebra invertida, com relação ao caso Leontieff. T aux /01 < . Neste intervalo é nula. . á demandar cestas e menor custo. ela A cesta ),/( 00 uau proporciona ao consumidor a mesma tilidade que as cestas contendo apenas um dos bens, u ),0( 0u ou /( 0 au )0, Logo, o consumidor preferir contendo apenas um dos bens, pois estas serão d Se 2 10 pau >= ço n / pauo o pre que o co sumidor está disposto a pagar pelo bem 1 é maior que o seu preço de mercado, de modo que ele gastará tudo no bem 1: =),( e 0),(1 Rpx 1/ pR 2 =Rpx Se 2 10 / p pa au u o <= , o consumidor demandará o bem 2: 0),(1 =Rpx e 22 /),( pRRpx = 2 10 / p pa au u o ==Caso , o consumidor demandará ndiferentemente, ou o bem 1 ou o bem 2. Mas ele não demandará os dois, em hipótese alguma: qualquer cesta balanceada o deixaria sobre uma urva de indiferença mais baixa e numa posição sub- i c ótima. 32 A utilidade indireta é obtida por substituição: 2 1 p pa > /)0,/max(),( paRpaRRpv 11 ==⇒ 2 1 p p≤ 22 /)/,0max(),( pRpRRpv ==⇒ stes três casos se resumem na expressão: qual é idêntica aquela obtida no caso b) dos bens . O principio do imposto lump-sum o por mudanças nas decisões dos ontribuintes. olíticas distributivas. a E RppaRpv )/1,/max(),( 21= a substitutos perfeitos. 7 Trata-se de um imposto cujo valor arrecadado não afetadé c Por exemplo, o imposto sobre o consumo de um bem não é um imposto do tipo lump-sum, pois ele altera o preço relativo deste bem e, em conseqüência, a ecisão ótima do consumidor. d Já o imposto sobre a renda não altera o preço relativo dos bens e, em conseqüência, não gera distorções no processo das escolhas ótimas dos agentes. Isto significa que o imposto lump-sum não gera necessáriamente perdas líquidas de bem-estar para a sociedade (deadweight loss) e por isso é eficiente ara implementar pp 33 Vamos dar um exemplo numérico da superioridade o imposto de renda sobre o imposto do consumo, ade indireta de um individuo que ara isso, usaremos as demandas e a utilidade , com os eguintes valores: d focalizando a utilid possui preferências Cobb-Douglas sobre dois bens. P indireta do exemplo a) do item anterior s e 2/1 2 2/1 12 ),( pp RRpv = ⇒== 2/1βα 11 2 / 1 pRx = ; 22 /2 1 pRx = Suponha que, na cia situação ini l, os preços e a renda são: 4;1 02 0 1 == pp e 80 =R . stes valores vão implicar nas demandas: , E 401 =x 102 =x e no nível de bem-estar: 2 )4)(1(2 8 2/12/1 0 ==v para o consumidor. Imposto s o do ara o consumidor, o novo preço do bem um será: . Como o preç do bem 2 permanece a) obre o consum bem 1: Suponha a imposição de um tributo de 1$ para cada unidade consumida do bem 1. P 2101 1 1 =+= pp o 34 inalterado, há mudança no preço relativo, de modo que a demanda ótima do consumidor será agora: 22/8 21 ==x 1211 (redução) e 1 =x (inalterado). ssim, a arrecadaçao tributária será igual à A 2)1(2 ==T e a utilidade indireta do consumidor será: 41.12 )4)(2(2 8 2/1 2/12/1 1 ===v A variação na utilidade do consumidor é igual à: 59.0241.101 −=−=−νν unidades de utilidade. ) Imposto lump-sum equivalente sobre a renda Suponha um imposto igual a Portanto, há perda de bem-estar para ele. b 2=T sobre a renda: 62801 =−=−= TRR . Não há mudanç nos preços relativos e as novas emandas ótimas do consumidor serão: a d 31/6 21 11 ==x e 4/34/6 2 11 2 ==x e a utilidade indireta do consumidor: 2/3 )4)(1(2 6 2/12/1 1 ==v . A variação da utilidade do consumidor é agora: 50.025.101 −=−=−νν . Também há perda de bem-estar para o consumidor. 35 -sum é enor do que com o imposto sobre o consumo . os casos a receita fiscal é a mesma, onclui-se, neste caso, que o imposto sobre o lmente mais oneroso do que o sobre a renda. . Bibliografia e Exercícios sugeridos ibliografia: Mas a perda no bem-estar com oimposto lump m ( )59.050.0 < Como em ambos c consumo é socia imposto lump-sum 8 B ; PR] Sec. 3.4; Sec. 3.5; Sec.4.1; JR] Sec.1.3; Sec.1.4. Exercícios Sugeridos [SN] Cap. 4 ; [N] Cap. 4; [VO] Cap. 5, Cap.6 [ [ . Anpec: 2012/ Q01,Q02,Q03,Q11; 2011/ Q01, Q02, Q06 ; 2010/ Q02; 2009/ Q03. [SN]: 4.1/ 4.2/4.3 /4,4/ 4.5/ 4.6 4.10/ 4.11/ 4.12 (Analytical)
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