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CARREIRA JURÍDICA 
Processo Penal – Aula 02 
Renato Brasileiro 
1 
INVESTIGAÇÃO 
PRELIMINAR II 
 
5. Características do inquérito policial. 
 
Súmula vinculante n. 14 do STF: “É direito do de-
fensor, no interesse do representado, ter acesso am-
plo aos elementos de prova que, já documentados 
em procedimento investigatório realizado por órgão 
com competência de polícia judiciária, digam respeito 
ao exercício do direito de defesa”. 
 
Lei n. 8.906/94 
(redação dada pela Lei n. 13.245/16) 
Art. 7º São direitos do advogado: 
(...) XIV - examinar, em qualquer instituição respon-
sável por conduzir investigação, mesmo sem procu-
ração, autos de flagrante e de investigações de qual-
quer natureza, findos ou em andamento, ainda que 
conclusos à autoridade, podendo copiar peças e to-
mar apontamentos, em meio físico ou digital; 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 
13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
§10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado 
apresentar procuração para o exercício dos direitos 
de que trata o inciso XIV. 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 
13.245/16) 
Art. 7º. 
§12. A inobservância dos direitos estabelecidos no 
inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o 
fornecimento de autos em que houve a retirada de 
peças já incluídas no caderno investigativo implicará 
responsabilização criminal e funcional por abuso de 
autoridade do responsável que impedir o acesso do 
advogado com o intuito de prejudicar o exercício da 
defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advo-
gado de requerer acesso aos autos ao juiz compe-
tente. 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 
13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
§11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade 
competente poderá delimitar o acesso do advogado 
aos elementos de prova relacionados a diligências 
em andamento e ainda não documentados nos au-
tos, quando houver risco de comprometimento da efi-
ciência, da eficácia ou da finalidade das diligências. 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a 
apuração de infrações, sob pena de nulidade abso-
luta do respectivo interrogatório ou depoimento e, 
subsequentemente, de todos os elementos investiga-
tórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, 
direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso 
da respectiva apuração: 
a) apresentar razões e quesitos; 
b) (VETADO). 
 
Razões do veto 
“Da forma como redigido, o dispositivo poderia levar 
à interpretação equivocada de que a requisição a que 
faz referência seria mandatória, resultando em em-
baraços no âmbito de investigações e consequentes 
prejuízos à administração da justiça. Interpretação 
semelhante já foi afastada pelo Supremo Tribunal Fe-
deral - STF, em sede de Ação Direita de Inconstituci-
onalidade de dispositivos da própria Lei no 8.906, de 
4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e a Ordem 
dos Advogados do Brasil (ADI 1127/DF). Além disso, 
resta, de qualquer forma, assegurado o direito de pe-
tição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou 
contra ilegalidade ou abuso de poder, nos termos da 
alínea ‘a’, do inciso XXXIV, do art. 5o, da Constitui-
ção.” 
 
5.4. Procedimento inquisitorial. 
 
a. Investigação preliminar como procedimento sujeito 
ao contraditório diferido e à ampla defesa. 
 
Constituição Federal 
Art. 5º (...) 
(...) 
LV – aos litigantes, em processo judicial ou adminis-
trativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recur-
sos a ela inerentes; 
 
Constituição Federal 
Art. 5º (...) 
(...) 
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre 
os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegu-
rada a assistência da família e de advogado; 
 
a.1. Exercício do direito de defesa na investigação 
preliminar: 
 
- Exercício exógeno: 
- Exercício endógeno: 
 
 
 
 
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CARREIRA JURÍDICA 
Processo Penal – Aula 02 
Renato Brasileiro 
2 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 
13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a 
apuração de infrações, sob pena de nulidade abso-
luta do respectivo interrogatório ou depoimento e, 
subsequentemente, de todos os elementos investiga-
tórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, 
direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso 
da respectiva apuração: 
a) apresentar razões e quesitos; 
b) (VETADO). 
 
b. Investigação preliminar como procedimento inqui-
sitorial. 
 
CPP 
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apre-
ciação da prova produzida em contraditório judicial, 
não podendo fundamentar sua decisão exclusiva-
mente nos elementos informativos colhidos na inves-
tigação, ressalvadas as provas cautelares, não repe-
tíveis e antecipadas. 
 
CPP 
Art. 107. Não se poderá opor suspeição às autorida-
des policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas 
declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal. 
 
CPP 
Art. 306. (...) 
§1º Em até 24 horas após a realização da prisão, 
será encaminhado ao juiz competente o auto de pri-
são em flagrante e, caso o autuado não informe o 
nome de seu advogado, cópia integral para a Defen-
soria Pública. 
 
Súmula vinculante n. 5: “A falta de defesa técnica 
por advogado no processo administrativo disciplinar 
não ofende a Constituição”. 
 
b.1. Lei n. 13.245/16 e a não alteração da natureza 
inquisitorial da investigação preliminar. 
 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a 
apuração de infrações, sob pena de nulidade abso-
luta do respectivo interrogatório ou depoimento e, 
subsequentemente, de todos os elementos investiga-
tórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, 
direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso 
da respectiva apuração: 
a) apresentar razões e quesitos; 
b) (VETADO). 
 
Constituição Federal 
Art. 5º (...) 
(...) 
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre 
os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegu-
rada a assistência da família e de advogado; 
 
Jurisprudência selecionada (julgados anteriores 
à Lei n. 13.245/16): 
STF: “(...) A documentação do flagrante prescinde da 
presença do defensor técnico do conduzido, sendo 
suficiente a lembrança, pela autoridade policial, dos 
direitos constitucionais do preso de ser assistido, co-
municando-se com a família e com profissional da 
advocacia, e de permanecer calado”. (STF, Pleno, 
HC 102.732/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 
04/03/2010, DJe 81 06/05/2010). 
 
STJ: “(...) É pacífico o entendimento do Superior 
Tribunal de Justiça no sentido de que o inquérito 
policial é procedimento inquisitivo e não sujeito ao 
contraditório, razão pela qual a realização de 
interrogatório sem a presença de advogado não é 
causa de nulidade. Ordem parcialmente concedida 
para garantir à paciente o direito de aguardar em 
liberdade o trânsito em julgado da condenação”. 
(STJ, 6ª Turma, HC 139.412/SC, Rel. Min. Maria The-
reza de Assis Moura, j. 09/02/2010, DJe 22/03/2010). 
 
STF: “(...) Inaplicabilidade da garantia constitucional 
do contraditório e da ampla defesa ao inquérito poli-
cial, que não é processo, porque não destinado a de-
cidir litígio algum, ainda que na esfera administrativa; 
existência, não obstante, de direitos fundamentais do 
indiciado no curso do inquérito, entre os quais o de 
fazer-se assistir por advogado, o de não se incriminar 
e o de manter-se em silêncio. (...). Habeas corpus de 
ofício deferido, para que aos advogados constituídos 
pelo paciente se faculte a consulta aos autos do in-
quérito policiale a obtenção de cópias pertinentes, 
com as ressalvas mencionadas”. (STF, 1ª Turma, HC 
90.232, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 18/12/2006, 
DJ 02/03/2007). 
 
 
 
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CARREIRA JURÍDICA 
Processo Penal – Aula 02 
Renato Brasileiro 
3 
 
b.2. Nulidade absoluta do interrogatório policial di-
ante da inobservância do inciso XXI do art. 7º da Lei 
n. 8.906/94; 
 
Lei n. 8.906/94 (redação dada pela Lei n. 
13.245/16) 
Art. 7º. São direitos do advogado: 
(...) 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a 
apuração de infrações, sob pena de nulidade abso-
luta do respectivo interrogatório ou depoimento e, 
subsequentemente, de todos os elementos investiga-
tórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, 
direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso 
da respectiva apuração: 
a) apresentar razões e quesitos; 
b) (VETADO). 
 
b.3. Natureza inquisitorial e observância dos direitos 
fundamentais do investigado; 
 
STJ: “(...) Embora seja o inquérito policial procedi-
mento preparatório da ação penal (HCs 36.813, de 
2005, e 44.305, de 2006), é ele garantia "contra 
apressados e errôneos juízos" (Exposição de moti-
vos de 1941). Se bem que, tecnicamente, ainda não 
haja processo – daí que não haveriam de vir a pelo 
princípios segundo os quais ninguém será privado de 
liberdade sem processo legal e a todos são assegu-
rados o contraditório e a ampla defesa –, é lícito ad-
mitir possa haver, no curso do inquérito, momentos 
de violência ou de coação ilegal (HC-44.165, de 
2007). A lei processual, aliás, permite o requerimento 
de diligências. Decerto fica a diligência a juízo da au-
toridade policial, mas isso, obviamente, não impede 
possa o indiciado bater a outras portas. Se, tecnica-
mente, inexiste processo, tal não haverá de constituir 
empeço a que se garantam direitos sensíveis – do 
ofendido, do indiciado, etc. (...) Ordem concedida a 
fim de se determinar à autoridade policial que atenda 
as diligências requeridas. (STJ, 6ª Turma, HC 
69.405/SP, Rel. Min. Nilson Naves, j. 23/10/2007, DJ 
25/02/2008). 
; 
 
STJ: “(...) Embora seja o inquérito policial procedi-
mento preparatório da ação penal (HCs 36.813, de 
2005, e 44.305, de 2006), é ele garantia "contra 
apressados e errôneos juízos" (Exposição de moti-
vos de 1941). Se bem que, tecnicamente, ainda não 
haja processo – daí que não haveriam de vir a pelo 
princípios segundo os quais ninguém será privado de 
liberdade sem processo legal e a todos são assegu-
rados o contraditório e a ampla defesa –, é lícito ad-
mitir possa haver, no curso do inquérito, momentos 
de violência ou de coação ilegal (HC-44.165, de 
2007). A lei processual, aliás, permite o requerimento 
de diligências. Decerto fica a diligência a juízo da au-
toridade policial, mas isso, obviamente, não impede 
possa o indiciado bater a outras portas. Se, tecnica-
mente, inexiste processo, tal não haverá de constituir 
empeço a que se garantam direitos sensíveis – do 
ofendido, do indiciado, etc. (...) Ordem concedida a 
fim de se determinar à autoridade policial que atenda 
as diligências requeridas. (STJ, 6ª Turma, HC 
69.405/SP, Rel. Min. Nilson Naves, j. 23/10/2007, DJ 
25/02/2008). 
; 
 
c. Inquérito para fins de expulsão de estrangeiro. 
 
5.5. Procedimento discricionário. 
 
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o 
indiciado poderão requerer qualquer diligência, que 
será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 
 
Lei n. 12.830/13 
Art. 2, § 2o Durante a investigação criminal, cabe ao 
delegado de polícia a requisição de perícia, informa-
ções, documentos e dados que interessem à apura-
ção dos fatos. 
 
Constituição Federal. 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Pú-
blico: 
(...) 
VIII – requisitar diligências investigatórias e a instau-
ração de inquérito policial, indicados os fundamentos 
jurídicos de suas manifestações processuais; 
 
Lei n. 12.830/13 
Art. 2, “§ 3º O delegado de polícia conduzirá a inves-
tigação criminal de acordo com seu livre convenci-
mento técnico-jurídico, com isenção e imparciali-
dade.” (VETADO) 
 
Razões do veto 
“Da forma como o dispositivo foi redigido, a referên-
cia ao convencimento técnico-jurídico poderia sugerir 
um conflito com as atribuições investigativas de ou-
tras instituições, previstas na Constituição Federal e 
no Código de Processo Penal. Desta forma, é preciso 
buscar uma solução redacional que assegure as 
prerrogativas funcionais dos delegados de polícias e 
a convivência harmoniosa entre as instituições res-
ponsáveis pela persecução penal” 
 
5.6. Procedimento indisponível. 
 
 
 
 
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CARREIRA JURÍDICA 
Processo Penal – Aula 02 
Renato Brasileiro 
4 
CPP. Art. 17. A autoridade policial não poderá man-
dar arquivar autos de inquérito. 
 
5.7. Procedimento temporário. 
 
STJ: “(...) No caso, passados mais de 7 anos desde 
a instauração do Inquérito pela Polícia Federal do 
Maranhão, não houve o oferecimento de denúncia 
contra os pacientes. É certo que existe jurisprudên-
cia, inclusive desta Corte, que afirma inexistir cons-
trangimento ilegal pela simples instauração de Inqué-
rito Policial, mormente quando o investigado está 
solto, diante da ausência de constrição em sua liber-
dade de locomoção (HC 44.649/SP, Rel. Min. LAU-
RITA VAZ, DJU 08.10.07); entretanto, não se pode 
admitir que alguém seja objeto de investigação 
eterna, porque essa situação, por si só, enseja evi-
dente constrangimento, abalo moral e, muitas vezes, 
econômico e financeiro, principalmente quando se 
trata de grandes empresas e empresários e os fatos 
já foram objeto de Inquérito Policial arquivado a pe-
dido do Parquet Federal. Ordem concedida, para de-
terminar o trancamento do Inquérito Policial 
2001.37.00.005023-0 (IPL 521/2001), em que pese o 
parecer ministerial em sentido contrário. (STJ, 5ª 
Turma, HC 96.666/MA, Rel. Min. Napoleão Nunes 
Maia Filho, j. 04/09/2008, DJe 22/09/2008). 
 
6. Formas de instauração do inquérito policial. 
 
6.1. Crimes de ação penal pública condicionada 
ou de ação penal de iniciativa privada. 
 
6.2. Crimes de ação penal pública incondicio-
nada. 
a) De ofício. 
b) Requisição da autoridade judiciária ou do Ministé-
rio Público. 
c) Requerimento do ofendido (ou de seu represen-
tante legal). 
d) Notícia oferecida por qualquer do povo; 
e) Auto de prisão em flagrante delito. 
 
7. Notitia criminis. 
7.1. Conceito: é o conhecimento, espontâneo ou pro-
vocado, por parte da autoridade policial, acerca de 
um fato delituoso. 
 
7.2. Espécies. 
a) De cognição imediata (espontânea): a autoridade 
policial toma conhecimento do crime através de suas 
atividades rotineiras; 
b) De cognição mediata (provocada): a autoridade 
policial toma conhecimento do crime através de um 
expediente escrito.; 
c) De cognição coercitiva: nesse caso a autoridade 
policial toma conhecimento do fato delituoso através 
da apresentação de indivíduo preso em flagrante. 
 
7.3. Notitia criminis inqualificada. 
 
STF: “(...) Firmou-se a orientação de que a autori-
dade policial, ao receber uma denúncia anônima, 
deve antes realizar diligências preliminares para ave-
riguar se os fatos narrados nessa "denúncia" são ma-
terialmente verdadeiros, para, só então, iniciar as in-
vestigações”. (STF, 1ª Turma, HC 95.244/PE, Rel. 
Min. Dias Toffoli, j. 23/03/2010, DJe 76 29/04/2010). 
 
8. Incomunicabilidade do indiciado preso. 
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado depen-
derá sempre de despacho nos autos e somente será 
permitida quando o interesse da sociedade ou a con-
veniência da investigação o exigir. 
 
9. Identificação criminal. 
- Antes da CF/88: (súmula 568 do STF); 
- Depois da CF/88 (art. 5, LVIII): o civilmente 
identificado não será submetido à identifica-
ção criminal, salvo nas hipótesesprevistas 
em lei; 
 
9.1. Leis relativas à identificação criminal. 
 
III – o indiciado portar documentos de identidade dis-
tintos, com informações conflitantes entre si; 
IV – a identificação criminal for essencial às investi-
gações policiais, segundo despacho da autoridade 
judiciária competente, que decidirá de ofício ou me-
diante representação da autoridade policial, do Minis-
tério Público ou da defesa; 
V – constar de registros policiais o uso de outros no-
mes ou diferentes qualificações; 
VI – o estado de conservação ou a distância temporal 
ou da localidade da expedição do documento apre-
sentado impossibilite a completa identificação dos 
caracteres essenciais. 
 
9.3. Identificação do perfil genético (Lei n. 
12.654/12). 
 
 
 
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CARREIRA JURÍDICA 
Processo Penal – Aula 02 
Renato Brasileiro 
5 
Lei n. 12.037/09 
Art. 5 o (...) Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV 
do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a co-
leta de material biológico para a obtenção do perfil 
genético. 
 
LEP (Lei n. 7.210/84) 
Art. 9º-A. Os condenados por crime praticado, dolo-
samente, com violência de natureza grave contra 
pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 
1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serão sub-
metidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil 
genético, mediante extração de DNA - ácido desoxir-
ribonucleico, por técnica adequada e indolor.

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