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TRABALHO EM GRUPO – TG A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO AGENTE PARA O FUTURO Aluno: Jorge Miguel Bergamo Contini. R.A.: 1616302 UNIP INTERATIVA POLO Maringá 2016 A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO AGENTE PARA O FUTURO CONTINI, Jorge Miguel Bergamo[1: Aluno de graduação da Unip – Universidade Paulista Interativa RA: 1616302] Em uma matéria reflexiva para o portal da Unesco, Nelson Muchagata faz uma análise sobre uma série de fatores que tornam a educação ambiental algo de vital importância no cenário brasileiro. Para o autor a educação para a sustentabilidade em países com um leque de recursos naturais tão grande quanto o Brasil tem uma importância chave tem termos de preservação ambiental. Segundo o autor a educação para o futuro sustentável significa incluir questões importantes relacionadas ao meio ambiente, bem como tornar essas questões atrativas para os jovens, promovendo nesses um pensamento crítico e uma capacidade de pensar em cenários futuros, tornando o jovem capaz de tomar decisões de forma colaborativa. Visando assim um melhor entendimento do mundo ao seu redor, e ao mesmo tempo dando ao jovem uma melhor chance de criar um mundo mais justo. Partindo destas observações, é possível indagar de que forma a inclusão da educação ambiental poder ser um agente capaz de propiciar um futuro melhor. Para tanto precisamos partir das origens dos grandes problemas ambientais. A revolução industrial iniciada na segunda metade do século XVIII mudou radicalmente a maneira como a humanidade se relaciona com o meio ambiente. Alterando as formas de consumo e produção de mercadorias e ao mesmo tempo colocando uma pressão o meio ambiente, visto que os avanços industriais passam por uma demanda muito grande de recursos naturais como água, combustíveis fósseis. Dessa forma, vemos que ao mesmo tempo que a sociedade industrial proporcionou um avanço tecnológico e científico muito grande para a humanidade, mas também é responsável por uma série de problemas, tanto de caráter ambiental, quanto social. Sanar esses problemas tem sido alvo da discussão de diversos pensadores de diversas áreas, como o educador Paulo Freire e o físico Fritjof Capra. Para esses pensadores repensar a sociedade de uma forma mais justa e mais sintonizada com as questões ambientais perpassa por uma revisão dos currículos escolares e a introdução da educação ambiental. No Brasil, desde 1998 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), criados pelo Ministério da Educação, recomendam a Educação ambiental seja introduzida nos currículos do ensino básico e apontam que o conhecimento dos problemas ambientais bem como suas consequências desastrosas para a vida humana. Sendo assim o documento aponta que se deve valorizar ações de preservação ambiental e ações que promovam a sustentabilidade como princípio para a construção de normas regulamentadoras de intervenções econômicas (BRASIL, 1998). Dessa forma, segundo a historiadora Maria do Sacramento Aquino a educação ambiental é algo de suma importância, pois tem o papel de interdependência entre o ambiente natural e o sociocultural, abrangendo valores diversos e os contextualizando. Sendo assim, são uma ponte que liga a questão ecológica até as questões éticas, econômicas e históricas (AQUINO, 2003). Freire diz que existe uma relação entre a questão ambiental e a educação, a política, a pobreza, a saúde e a ética, reforçando assim a necessidade de aproveitar a experiência de vida dos alunos para discutir os problemas ligados a poluição, aos níveis mais baixos do bem-estar das pessoas. Sendo assim vê a escola como uma instituição que não promove a transformação da sociedade, mas sim é capaz de formar sujeitos capazes de a transformar. Sendo assim, o papel da educação ambiental para o autor é o de induzir dinâmicas sociais que levam a mudanças individuais e coletivas, locais e globais que provoquem a busca para a solução dos problemas tanto sociais quanto ambientais, dessa forma também contribui para criar nos indivíduos um senso de responsabilidade tanto para o meio ambiente, quanto para a sociedade em que esses vivem. Possibilita que os saberes sejam integrados permitindo a criação de indivíduo crítico e atuante. Por isso, a educação ambiental é emancipatória, desmitificando a relação homem-natureza e melhorando essa relação. Tornando o homem responsável pelo mundo em que habita. Em conclusão, podemos observar que as mudanças causadas pelo afloramento de novas formas de consumo e produção nos últimos séculos mudaram drasticamente a forma como o homem se relaciona com a natureza. Devido a isso se faz necessária uma mudança de consciência e uma nova forma de educação. Em vista disso, pensadores de diversas áreas analisam a necessidade da educação ambiental nos currículos do ensino básico e apontam que tais conceitos são importantes, uma vez que colocam o indivíduo como agente responsável pela manutenção do meio ambiente. A importância da educação ambiental se faz pois esta é a ferramenta capaz de conscientizar o indivíduo da consequência dos seus atos, faze-lo perceber que questões ambientais e sociais estão integradas e sendo assim, dando ao indivíduo a capacidade crítica e racional de tomar decisões que levarão a um futuro melhor. REFERÊNCIAS AQUINO, Maria do Socorro. Implementação da educação ambiental no Projeto Político Pedagógico para o meio rural. In: XLI Congresso Brasileiro de Economia Social e Rural. Juiz de Fora: SOBER, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Parâetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF,1998. CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. Sâo Paulo: Cultrix, 1982. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MUCHAGATA, Nelson. Educação para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/natural-sciences/education-for-sustainable-development/> Acessado em 16 de setembro de 2013. c361b511-69b1-43eb-a275-a02d53af9eda
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