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Nós cirúrgicos

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LIGA ACADÊMICA DE CIRURGIA GERAL- FACULDADE DE MEDICINA DE RIO VERDE- (FAMERV)
Acadêmica: Bárbara França
Orientadores: 
Dr. Me. Vicente Guerra Filho
Dr. Diogo Caiado
Dr. Antônio Moraes
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NÓS
CIRÚRGICOS.
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INTRODUÇÃO:
O nó consiste no entrelaçamento do fio cirúrgico, no intuito de se realizar a hemostasia ou a união entre duas bordas teciduais, constituindo-se em uma das mais importantes etapas do ato operatório.
Em geral, o nó cirúrgico consta de um primeiro seminó ou laçada de contenção (que aproxima, aperta) e um segundo seminó fixador (que fixa o entrelaçamento do fio cirúrgico), que impede o afrouxamento do primeiro. Para segurança acrescenta-se um terceiro seminó, ou até mais seminós.
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Princípios gerais para confecção do nó cirúrgico:
Deve ser firme;
Menor volume possível (Cuidado com fios de alta memória);
A fricção entre as extremidades do fio deve ser evitada;
Tensão excessiva  quebra do fio, maior dano tecidual;
Após o 1º seminó é necessário manter tração numa das extremidades do fio para evitar perda da laçada.
Seminós mais que necessários só adicionam volume ao nó, não aumentando a resistência;
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Tipos de nós cirúrgicos:
O seminó simples é o primeiro tempo de um nó e a partir dele, cinco tipo de nós cirúrgicos serão descritos:
Nó “quadrado” ou antideslizante;
Nó deslizante ou comum;
Nó duplo ou “nó do cirurgião”;
Nó em roseta;
Nó por torção;
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Nó quadrado ou antideslizante:
Tipo básico de nó utilizado, são realizado dois seminós simples em que duas meias voltas são posicionadas em direções opostas;
Pode ser reforçado;
 Quando amarrado não pode ser afrouxado;
↑ resistência, considerado um nó seguro;
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Nó deslizante, comum ou torto:
Um nó simples sobreposto a outro, ambas as laçadas serão feita na mesma direção;
Não se constitui um nó seguro;
Como segurança este nó exige, obrigatoriamente, ao menos um terceiro seminó;
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Nó duplo ou “nó do cirurgião”:
2 entrecruzamentos na formação do 1º seminó + 2º seminó na direção oposta (similar ao nó quadrado)
Propriedade auto-estática, ↑ segurança, ↑ Volume;
É utilizado para ligadura de estruturas importantes;
Maior dificuldade para apertar, possibilitando a quebra do fio;
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Nó em roseta:
Especialmente usado para ancorar as extremidades de fios em suturas intradérmicas;
Frequentemente realizado com auxílio de um instrumento cirúrgicos (técnica mista);
Algumas vezes se interpõe um pequeno segmento de tubo para se evitar que o nó penetre na pele (pela tensão exercida na linha de sutura)
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Nó por torção:
Utilizado com fios metálicos;
Geralmente realizado com o uso de pinças;
Suas extremidades devem ser cortadas no sentido perpendicular e encurvadas para dentro da alça de seminós;
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Técnica para execução dos nós cirúrgicos:
Nós manuais x instrumentais x mistos;
As técnicas podem ser:
Manuais
- Pouchet
Empregando o dedo médio
Empregando o dedo indicador
- Sapateiro
Instrumentais
Mistas
O dedo indicador exerce função preponderante na condução dos seminós até o exato local de sua contenção e fixação.
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Lei dos nós (levingston):
Movimentos iguais de mãos opostas executam um nó perfeito;
A ponta do fio que muda de lado após a execução do primeiro seminó deve voltar ao lado inicial para realizar o outro seminó;
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Técnica de Pauchet:
Confecção do 1º seminó – Empregando o dedo médio;
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Utilizando a mão oposta, confecção do 2º seminó;
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Técnica de Pauchet:
Confecção do 1ºseminó – Empregando o indicador;
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2º seminó- Mão oposta
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Técnica bimanual de Pauchet: Confecção do “nó do cirurgião”
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Técnica do sapateiro
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Técnica mista: Confecção do 1º seminó
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Bibliografia:
Takachi Moriya T, Vicente YMVA, Tazima MFGS. Instrumental cirúrgico. Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 18-32 http://www.fmrp.usp.br/revista
Marques, RG, Técnica operatória e cirurgia experimental. Editora: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. p.207-306
Goffi FS, Tolosa EMC. Operações fundamentais. In: Goffi FS. Técnica cirúrgica: bases anatômicas e fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001. p.52-3.
Magalhães HP. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São Paulo: Sarvier; 1993
Leonard PC, Zilberstein B, Jacob CE, Yagi O, Cecconello I, Nós e suturas em vídeo cirurgia: Orientação práticas e técnicas, Arq Bras Cir Dig 2010; 23(3): 200-205.
Youtube.com
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