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Herbário Alunos: Alessandra C. A. Bargüena Alexandre Luís Filho Amanda Perrariol Carnio Felipe Miqueletti Chaves Felipe Sarderlla Eid José Bruno Macedo Julia Inocêncio Moreira Leonardo Bastos Craco Luís Ricardo Filho Nome popular: antúrio Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio Parte tóxica: As partes tóxicas são as folhas e o caule. Sinais e sintomas da intoxicação: A ingestão geralmente não ocorre em grande quantidade porque a planta causa, com rapidez, irritação oral. Pode provocar intenção queimação e irritação com edema na boca, lábio e língua, além de vômito, dificuldade em deglutir. Espécies acometidas: animais domésticos de pequeno porte. Anthurium andraeanum Nome popular: Dracena Princípios tóxicos: Alcaloides e saponinas Parte tóxica: toda planta Sinais e Sintomas por intoxicação: vômito e diarreia Espécies acometidas: Animais domésticos Dracaena spp Nome popular: Cheflera. Princípio tóxico: Cristais de oxalato de cálcio. Parte tóxica: folhas. Sinais e sintomas da intoxicação: A ingestão das folhas provoca estomatite, sialorreia, vômito e dermatite de contato. Espécies acometidas: animais domésticos. Schefflera spp Nome popular: mamona, carrapateira, palma-de-cristo. Princípio tóxico: látex irritante, ricina, lectina e outros princípios tóxicos não identificados. Parte tóxica: a planta inteira possui partes tóxicas, especialmente as sementes. Sinais e sintomas da intoxicação: os sintomas da intoxicação aparecem depois de algumas horas ou mesmo dias após a ingestão. Há perda do apetite, náuseas, vômito e diarreia. Os vômitos podem se tornar persistentes e a diarreia, sanguinolenta. Não existe antídotos para a intoxicação por ricina. Espécies acometidas: Usualmente equinos e bovinos contudo pode acometer outros animais que possuem acesso a terrenos baldios, matas ou lavouras abandonadas. Ricinus communis Nome popular: hortênsia. Princípio tóxico: glicosídeo cianogênico (hidrangina). Parte tóxica: planta inteira. Sinais e sintomas da intoxicação: Os sinais clínicos são vômitos, dor abdominal, letargia, cianose, convulsão, flacidez muscular e coma. Pessoas ou animais sensíveis podem desenvolver dermatite de contato. Espécies acometidas: Animais domésticos de pequeno porte. Hydrangea macrophylla Nome popular: cafezinho, erva-de-rato, café-bravo, erva-café, roxinha, roxona, vick. Princípio tóxico: ácido monofluoracético. Parte tóxica: folhas e frutos são tóxicos sendo os frutos o mais tóxico. Sinais e sintomas da intoxicação: em bovinos, os sinais de intoxicação inicia-se em poucas horas após a ingestão da dose letal e consistem em pulso venoso positivo, polaciúria, instabilidade postural, tremores musculares, decúbito esternoabdominal e depois lateral, taquipneia, movimentos de pedalagem, opistótono, mugidos constantes, convulsões tônicas até a morte. Espécies acometidas: bovinos Palicourea marcgravii Nome popular: xiquexique, guizo-de-cascavel, chocalho. Princípio tóxico: não determinado, possivelmente pirrolizidinas. Parte tóxica: folhas, talos, vagens e inflorescência. Sinais e sintomas da intoxicação: anorexia, emagrecimento progressivo e sinais neurológicos sob forma de excitação. O achado de necropsia mais importante é cirrose hepática. Espécies acometidas: bovinos. Crotalaria anagyroides Nome popular: Lírio. Princípio tóxico: Glicosídeos tóxicos (ainda em confirmação) Parte tóxica: Toda planta. Sinais e sintomas da intoxicação: A intoxicação por lírio provoca nefrotoxidade causando insuficiência renal aguda grave. Os sinais clínicos da intoxicação são vômito, depressão, poliúria, polidipsia, azotermia, glicosúria e proteinúria. Todas as espécies de lírios são tóxicas. Espécies acometidas: gatos Lilium spp Nome popular: cróton, folha-imperial Princípio tóxico: latéx irritante, toxalbumina-ricina. Parte tóxica: caule, raiz e seiva Sinais e sintomas da intoxicação: A ingestão do caule, raiz e seiva causa queimação de boca e língua. Relata-se que jardineiros que entraram em contato constante com o látex apresentaram eczema localizados. Espécies acometidas: Animais domésticos de pequeno porte Codiaeum variegatum Nome popular: Leucena, arvore do conflito Princípio tóxico: mimosina glicosídica. Parte tóxica: folhas e sementes. Sinais e sintomas da intoxicação: Essa leguminosa pode ser utilizada e introduzida na dieta dos animais sendo de forma lenta, para que haja aumento da população do microorganismo do rumem. Quando misturada a cima de 5 0% da dieta de forma contínua e por período prolongado, pode gerar queda de pêlo. Pode induzir também a disfunção da atividade reprodutiva em vacas. Espécies acometidas: pequenos e grandes ruminantes leucaena leucocephala Bibliografia NOGUEIRA, R. M. B; ANDRADE, S. F. Manual de Toxicologia Veterinaria. São Paulo: Roca, 2011. Lima, J. A; Evangelista, A. R. LEUCENA (Leucaena leucocephala). UFLA – Lavras – MG VILELA, HERBERT . Série Leguminosas Tropicais: Gênero Leucaena (Leucaena leucocephala). Disponível em:<http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_leguminosas_tropicais_ leucaena.htm>. Acesso em: 29 out. 2016. Obrigado
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