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RESUMO CODIGO CIVIL

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RESUMO DIREITO CIVIL
Requisitos para a constituição da Pessoa jurídica.
*Vontade humana criadora 
*Observância das condições legais 
*Objeto licito.
Sociedade irregular ou de fato: Possui ato constitutivo, mas não é levado ao registro.
Grupos despersonalizados: Constituem um conjunto de direito e deveres, de pessoa, e de bens sem personalidade jurídica e com capacidade processual mediante representação.
PJ do Direito Publico: Direito que dispõe sobre interesse ou utilidades imediatas da comunidade ( Direito constitucional, Direito administrativo e enfim)
Direito publico EXTERNO: São os Estados estrangeiros, pessoas que são regidas pelo direito internacional (ONU, santa fé).
Direito publico INTERNO: É a união, estados membros, DF, entidades de caráter publico criadas por lei.
PJ de Direito privado: interesses privados (Direito civil, Direito empresarial).
As associações Às organizações religiosas
As sociedades As empresas individuais de responsabilidade limitada
Os partidos políticos 
As fundações 
Natureza Pessoa jurídica: Necessidade ou convivência de os indivíduos unirem esforções e utilizarem recursos coletivos para a realização de objetivos comuns que transcendem as possibilidades individuais.
Sociedade x associação x fundação 
Associação: União de pessoas, sem fins lucrativos.
Sociedade: União de pessoas, com fins lucrativos.
Fundação: aglomeração patrimônio e bens, para fins sociais.
Desconsideração da PJ: Desconsideração a personalidade jurídica e avança no patrimônio da PF.
*Teoria inversa: considera a personalidade jurídica (em caso de falência/ quando existe a má fé)
Bens jurídicos: 			 1. Econômicos: corpóreos ou materiais – coisas
Relevantes para o Direito	 2. Não econômicos 
1.Classificação dos bens:
Unilaterais: Basta a declaração de vontade de uma das partes.
Receptíveis: As consequências do ato só se verificam após o recebimento da declaração pelos respectivo destinatário.
Não receptíveis: Sua eficácia não depende do endereço a determinado destinatário (a renuncia de herança)
Bilaterais: Requerem a manifestação de vontade de ambas as partes. (Contratos)
Bilateral simples: Quando concedem vantagens a uma das partes o ônus a outra. (Doação, comodato, deposita gratuita).
Sinalagmáticos: Quando outorgam ônus e vantagens recíprocos. (Compra e venda)
Plurilaterais: Envolvem manifestação de vontade de mais de duas partes. (Contrato de sociedade com mais de dois sócios). Ex.: Uma compra e venda que há mais de um comprador e mais de um vendedor. 
Quanto ao objetivo:
Onerosos: A vantagem obtida corresponde a um sacrifício, ocorrendo, portanto, a contraprestação. (Compra e venda).
Gratuitos: Há sacrifício apenas de uma parte, não havendo contraprestação. (Doação).
Quanto ao tempo em que deve produzir seus efeitos:
Causa mortis: São os negócios que produzem seus efeitos após a morte do agente. (Testamento, doação causa mortis).
Inter vivos: Todos os outros negócios.
Quanto á forma:
Solenes: Dependem de forma prescrita ou não defesa em lei. (bens imóveis, casamento).
Não solenes: Que não dependem de forma; tem forma livre. (bens móveis)
Quanto à formação: 	
Simples: Constituem – se por ato único
Complexos: Resultam da fusão de vários atos com eficácia independentes. (Compra e venda a prestação)
Quanto à independência:
Principais: Tem existência própria, não depende de nenhum outro. (Compra e venda, deposito)
Acessórios: Ao contrario, não te existência própria, dependendo do principal par aa sua subsistência. (Fiança, locação)
Quanto à causa: 
São os negócios jurídicos causais: (Concretos ou matérias = os que estão vinculados à causa que deve constar do próprio negocio).
Abstratos ou formais: (Tem a existência desvinculada da sua causa, de sua origem. Produzem efeitos independentemente de sua causa, é o caso dos títulos de credito= nota promissora, letra de cambio, cheque).
Quanto à duração:
Instantânea: Cujos efeitos são exauridos em momento único. (Compra e venda a vista)
De duração: também dito de trato sucessivo. (Hipótese em que os efeitos são protraídos no tempo, como na compra e venda em prestação).
Quanto às condições pessoais das partes.
É aquele que não exige qualquer condição especial dos envolvidos, podendo a prestação serem cumpridas tanto pelo obrigado quanto por um terceiro. (Prestação de serviço).
Intuitu personae: Ou personalíssimo, é o negocio dependente de uma condição especial de uma das partes, havendo uma obrigação infungível, como ocorre no contrato de fiança ou em algumas prestações de fazer.
Quanto ao momento de aperfeiçoamento:
Consensual: É aquele que se aperfeiçoa a partir do momento em que há o acordo de vontade entre as partes.
Real: Ao contrario, é aquele que exige, para seu aperfeiçoamento, a efetiva tradição do bem, como ocorre, por exemplo, no comodato e no deposito. (Marisa, deposito)
Quanto à extensão dos efeitos:
Constitutivo: Quando gerar efeitos EX NUNC 
Declarativo: Quanto gerar efeitos EX TUNC
Classificações dos bens.
Tangíveis – Bens com existência física, são os percebidos pelos sentidos. São objetos de contratos de compra e venda. Também são chamados de Corpóreos ou materiais. 
Intangíveis – Bens com existência abstrata e que não podem ser percebidos pelos sentidos. São objetos de contratos de cessão (transferência). Não podem ser objeto de usucapião. (Propriedade literária, direito autoral, marcas, patentes). Também são chamados de Incorpóreos ou Imateriais.
Imóveis – Tudo aquilo que estiver incorporado ao solo, no sentido amplo. Podem ser objeto de hipoteca.
	Por natureza: O solo e sua superfície mais acessórios (arvores, frutos) mais adjacências (espaço aéreo, subsolo).
	Por acessão física: Tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, não podendo removê-lo sem destruição. (Sementes plantadas, construções; Os materiais proviamente separados de um prédio, não perdem o caráter de imóveis).
Por destinação: Estão servindo ao imóvel e não ao proprietário. (Maquinas, tratores, veículos, etc; porem podem ser a qualquer momento mobilizados)
 	Por disposição legal: Direitos reais sobre imóveis. (Direito de propriedade, de usufruto, o uso, a habilitação, a servidão)
	As apólices e as quedas dágua: com aproveitamento para energia hidráulica.
Moveis – São os bens suscetíveis de movimento próprio ou por força alheio. Pode ser objeto de penhor.
	Por disposição legal – direitos reais sobre bens moveis (propriedade, usufruto); direitos de obrigação e as ações respectivas; os direitos do autor.
	Por equiparação pela doutrina: a energia elétrica.
Os bens móveis se adquirem pela tradição; os bens imóveis se adquirem pela transcrição da escritura publica no cartório de registro de imóveis.
Outorga uxória: os bens imóveis para serem alienados, por pessoa casada, necessitam do consentimento do cônjuge, os móveis não.
	Usucapião em imóveis: de boa fé (10 a 15 anos); sem boa fé (20 anos).
	Usucapião em móveis: de boa fé (3 anos); sem boa fé (5 anos).
Fungíveis – São os bens móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. (arroz, feijão, dinheiro).
Infungível – São os bens que não podem ser substituídos por outro da mesma espécie, entre outros. (imóveis, um carro, uma joia, livro de edição limitada)
	Mutuo: empréstimo gratuito de coisas fungíveis.
	Comodato: empréstimo gratuito de coisas infungíveis 
	Aluguel: empréstimo oneroso de bens infungíveis.
Consumíveis – Bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria coisa. Admite apenas uma utilização. (Cigarro, giz, alimentos, tinta de parede).
Inconsumíveis – São os que proporcionam reiterados usos. (Vestido, sapato)
Divisíveis – São os que podem ser partidos em porções reais e distintas, formando cada qual um todo perfeito. (Papel, quantidade de arroz)
Indivisíveis – São os bens que não podem ser partidos em porções. Por determinação legal ou vontade das partes, pois deixariamde formar um todo perfeito. (Uma joia, um anel, uma régua)
Singulares – São todas as coisas que embora reunidas, se consideram independentes das demais. São considerados em sua individualidade. (Um cavalo, uma casa).
Coletivos – São as coisas que se encerram agregadas em um todo. Nas coisas coletivas, em desaparecendo todos os indivíduos, menos um. Fica extinta a coletividade. (Biblioteca, massa falida, espolia, fundo de comercio)
Principais: São os que existem por si só, têm existência própria. (O solo, um credito, uma joia)
Acessórios: São as coisas cuja existência pressupõe a de um bem principal. (Uma arvore, um prédio, os juros, a clausula penal, os frutos). O BEM ACESSÓRIO SEGRUE O PRINCIPAL. QUEM FOR DONO DO PRINCIPAL, SERA TAMBEM DO ACESSORIO.
	Benfeitorias – Melhoramento executados em um bem qualquer.
	*Necessárias: as que têm por fim conservar ou evitar que o bem de deteriore. (restauração de telhado, de assoalhos, de alicerces).
	*Uteis: São as que aumentam ou melhoram o uso das coisas. (Garagem)
	*Voluptuárias: São as de mero embelezamento. (Uma pintura artística, uma piscina)
	Frutos – Podem ser:
	*Naturais: da natureza. (Fruto de uma arvore, nascimento de um animal).
	*Industriais: intervenção direta do homem, produto manufaturado.
	*Civil: rendimentos produzidos pela coisa principal. (Juros, aluguel)
	Produtos – São utilidades que se extraem da coisa. (Pedras de uma pedreira, minerais de uma jazida).
Públicos – São os que pertencem a uma entidade de direito publico. (Bens pertencentes a União, ao Estado, aos municípios)
	De uso comum do povo – os rios, os mares, ruas, praças, estradas.
	De uso especial – São os bens públicos (edifícios, terrenos) destinados ao serviço publico. (prédio da secretaria da fazenda).
	Dominicais – São os que constituem o patrimônio da União, Estado e municípios, sem uma destinação especial. (Terras devolutas, terrenos da marinha).
	*Os bens públicos são inalienáveis, com exceção dos dominicais. (necessitam de uma autorização legislativa).
	*Todos os bens públicos são impenhoráveis e não podem ser hipotecados; nem podem ser objeto de usucapião.
	*O uso dos bens públicos de uso comum do povo pode ser gratuito ou oneroso.
Particulares – São os bens que pertencem as pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado. (Um imóvel particular, um automóvel).
	*Res Nullius – São as coisas de ninguém, são as coisas sem dono. (Perolas no fundo do mar, coisas abandonadas)
Coisas fora do comercio – coisas que não podem ser objeto de alienação e oneração.
	As insuscetíveis de apropriação: o ar, a luz solar, as aguas do alto mar...
	As legalmente alienáveis: o bem de família, os bens gravados com clausula de inalienabilidade, os bem das fundações, os bens públicos de uso comum e uso especial. 
 São passiveis de indenização:
	Possuidor de Boa fé – é a pessoa que não tem consciência da posse de um bem do qual não é legitimo proprietário. As benfeitorias indenizáveis são as necessárias e uteis.
	Possuidor de Má fé – é a pessoa que tem consciência da posse de um bem do qual não é legitimo proprietário. As benfeitorias indenizáveis são as somente as necessárias.
	*Em nenhuma hipótese as benfeitorias voluptuárias serão objeto de indenização.
Bem de família: é um instituto do direito civil pelo qual o chefe da família vincula o destino de um prédio para seu domicilio ou residência de sua família.
Generalidades:
*Um bem de família dura enquanto viverem os cônjuges e existirem filhos menores não emancipados.
	*Bem de família não entra em inventario, nem sera partilhado enquanto continuar a residir nele, o cônjuge sobrevivente ou filhos menores.
	*Fica isento de execuções por dividas, exceto as tributárias.
	*É inalienável e impenhorável; podem ser hipotecado;
Impenhorabilidade:
Bem de família legal: é o instituído pela lei 8.009/90, que estabeleceu a impenhorabilidade geral de todas as moradias familiares próprias, uma para cada família, independente de qualquer ato ou providencia dos interessados.
Exceções:
O bem de família pode ser objeto de penhora quando existirem:
	Débitos fiscais provenientes do próprio imóvel (ITR, IPTU).
	Débitos trabalhistas relacionados com empregados domésticos 
Quando a pessoa for proprietária de mais de 1 imóvel, o bem de família será o bem de menor valor. Salvo se estiver expresso na escritura publica que o bem de maior valor ser o bem de família. 
Fatos, Ato e Negocio Jurídico.
- Fatos acontecimentos – Naturais l
 			 - Não naturais l Repercussão – Direito 
					 Decisão (adoção) Não pode escolher 
- Fato (sentido amplo) – atos jurídicos – Stricto sensu – consequências legais 
					-Amplo – Negocio jurídico – Autonomia da vontade 				Pode escolher (Cria, modifica, extingue, conserva)Direito 
Ato jurídico sentido amplo: Negocio jurídico é o ato livre e licito da vontade humana, criando, modificando, conservando ou extinguindo direitos. Neles existe campo para a atuação da autonomia da vontade, a parte ou as partes terão possibilidade de escolher.
Ato jurídico em Stricto: é o ato humano licito que produz efeito jurídico, mas efeitos determinados peça norma legal, mão escolhida pelo manifestante.
Interpretação: A manifestação de vontade, no ato jurídico em sentido estricto não pede interpretação. NÃO HÁ ESPAÇO PARA A INTERPRETAÇÃO.
O instituto da interpretação é aplicável aos negócios jurídicos, nas delegações de vontades se atendera mais a intenção nela constante.
Reserva mental ou reticencia Art.110 CC
É a objeção mantida por alguém em relação a sua própria vontade, varias vezes a sua própria manifestação.
 
Requisitos dos negócios jurídicos Art. 104 CC
Agente capaz, objeto licito e possível, forma prescrita ou não defesa em lei.
Agente capaz é nulo, o ato praticado diretamente pelo absolutamente incapaz e
 anulável os atos praticados sem a assistência de quem de direito, pelos relativamente incapazes. 
 
Objeto licita e possível:
Forma prescrita: é o meio pelo qual o objeto jurídico se exterioriza.
- Manifestação expressa: vontade pode ser através da palavra falada, através da palavra escrita, e através de gestos inequívocos.
- Manifestação tácita: vontade ocorre quando o agente assumi um compromisso dirigido a realização do negocio jurídico, deixando evidente a sua vontade. 
- Manifestação de vontade através do silencio: o silencio para o direito em principio não produz qualquer efeito jurídico, salvo quando a lei, a vontade das partes as circunstâncias do caso que atribuem esse efeito.

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