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Esmalte: é a estrutura mais dura do seu organismo. Sua constituição é feita de forma a lhe conferir a maior dureza possível, visto que sua principal função é suportar movimentos mastigatórios ( atritos). Para manter sua integridade a construção do esmalte é feita de modo que seus cristais estejam tão próximos que não permita a passagem de água entre eles. A construção do esmalte tem início com a diferenciação das células do epitélio interno do órgão do esmalte. Os ameloblastos apoiados sobre a JAD dão início à construção do esmalte.
Diferenciação: também denominado tecido adamantino, o esmalte de natureza ectodérmica, cobre a porção coronária do dente oferecendo proteção ao tecido conjuntivo adjacente. 
Constituição: formado por cristais de hidroxiapatita densamente reunidos o que lhe confere uma baixa permeabilidade. Possui uma matriz orgânica muito reduzida. 
Origem: é originado pela secreção realizada pelos ameloblastos de origem ectodérmica, que após sua formação involuem e desaparecem. 
- O processo de construção do esmalte tem origem com os ameloblastos. O processo tem início com o desenvolvimento e a polarização da célula que se torna cilíndrica tendo o complexo de golgi posicionado da sua zona basal. O início da secreção apresenta um pequeno teor orgânico usado para fixar o esmalte na JAD. O processo amelogênico é contínuo, podendo entretanto apresentar pequenos períodos de interrupção. Diferentemente da dentina, os cristais de hidroxiapatita, na construção do esmalte, não é aleatório.
Etapas da formação do esmalte:
1 etapa: o processo tem início com a formação dos pré-ameloblastos sobre a lâmina basal, a partir do epitélio interno do órgão do esmalte. 
2 etapa: nessa etapa ocorre a diferenciação dos pré-ameloblastos que passam a desenvolver o seu complexo de golgi.
3 etapa: nessa etapa ocorre o início da secreção dos cristais de hidroxiapatita e a mudança de polaridade dos ameloblastos. Paralelamente nota-se abaixo da lâmina basal, o início da formação da pré-dentina
4 etapa: esse é o período de grande atividade secretora. Os ameloblastos maduros mostram o "processo de tomes" ( formação secretora cônica) responsável pela formação dos prismas de esmalte. 
Processo de tomes: é a porção basal que secreta os cristais de hidroxiapatita na posição correta formando a estrutura do esmalte. Caso não se encaixem direito tem os microporos. 
5 etapas: Nessa etapa o ameloblasto está na fase final de atividade e tem início a fase de regressão funcional
6 etapa: nessa etapa o ameloblasto dá início ao processo de degeneração apoptótica final. Começa a se formar a cutícula do esmalte ( membrana de Nasmyth) 
Junção Amelo Dentinária (JAD): Estrutura formada originalmente pela lâmina basal, serve de base para o início da deposição do esmalte, por um lado, e da dentina por outro.
Unidades estruturais Secundárias:
Estrias de Retzuis: são linhas pardacentas que se estendendo de JAD a JAD da região oposta passando pelas bordas incisais. Elas marcam sucessivas oposições de camadas de esmalte ( linhas incrementais) alternados com períodos de repouso ( menor mineralização) 
Tufos de esmalte de LINDERER: semelhantes a microfissuras. São observadas no terço interno do esmalte, a partir da JAD. FOrmam-se a partir de mudanças na direção de grupos de prismas. É pouco mineralizado e rico em proteínas. 
Microfissuras: constituída por matriz do esmalte, não mineralizada, constituindo uma fenda ( rachadura). Estendem-se da superfície do esmalte até a JAD ou até mesmo penetrando na dentina ( lamela do tipo C)
Fusos do esmalte: são estruturas em forma de Clavas originadas a partir da JAD. São formações tubulares que alojam, no seu interior, os prolongamentos dos odontoblastos que percorrem os túbulos dentinários.
Esmalte nodoso: estrutura formada pela interrelação de prismas ou bastões do esmalte. O entrecruzamento dos prismas aumenta a resistência do esmalte situado nas cúspides mastigatórias. 
DENTINA : é um tecido encontrado abaixo do esmalte na junção amelodentinária. É mais flexível devido a sua composição orgânica. Serve de sustentação para o esmalte. 
Definição: também denominada substância ebúrnea ou marfim, corresponde ao eixo estrutural do dente. Preenche o espaço existente entre o esmalte e a câmara pulpar.
Constituíção: formada por uma matriz mineral de hidroxiapatita e uma matriz orgânica de colágenos, além de outras proteínas. Apresentam densidade inferior a do esmalte sendo portanto mais poroso e permeável. 
Origem: é originado pela secreção realizada pelos odontoblastos de origem mesenquemática que persistem em atividades secretoras por quase toda a vida do dente. 
Etapas na formação da dentina: 
1 etapa: tem início com o surgimento dos pré-odontoblastos, derivados de células do mesênquima que se aderem à lâmina basal.
2 etapa: os pré-odontoblastos passam a se diferenciar e estabelecem uma conexão com a lâmina basal originando a estrutura denominado processo odontoblástico. 
3 etapa: os odontoblastos já diferenciados aumentam o seu volume e se alonga e o complexo de golgi passa a se destacar na estrutura celular. 
4 etapa: nesta fase os odontoblastos já diferenciados passam a secretar a pré-dentina e começam a se distanciar da JAD. 
Pré-dentina: formação da dentina do manto: Após a construção da pré-dentina através do processo odontoblástico chegam vesículas denominados calcosferitos derivados do processo de golgi contendo cristais de hidroxiapatita. Estes liberados vão promover a mineralização da pré-dentina. Esta passará agora a ser chamada DENTINA DO MANTO.
OBS: as fibras colágenas presentes na dentina do manto são mais espessas para garantir a densidade e sustentabilidade do tecido.
5 etapa: nesta fase os odontoblastos maduros passam a realizar a calcificação da pré-dentina que passa a compor a dentina do man to. O processo odontoblastico vai se alongando e passa a ocupar o interior de um canal mineralizado, o túbulo dentinário.
Dentina do Manto: corresponde a primeira dentina. É formada pela pré dentina em processo de mineralização, é o início da dentinogênese. Apresenta grossas fibras colágenas com abundante substância intercelular. A dentina do manto é menor mineralizada que a dentina circumpulpar. 
Dentina circumpulpar: a medida corre a calcificação da dentina do manto os odontoblastos maduros passam a secretar, abaixo desta, uma nova camada de pré-dentina. Esta com fibras colágenas mais finas com maior concentração de hidroxiapatita que dará origem a dentina circumpulpar. 
Dentina primária: formada até que o dente entre em oclusão. Corresponde à dentina do manto e circumpulpar. 
Dentina terciária: dentina definida como reparadora irregular ou patológica. Produzida em locais onde ocorrem injúrias, afastando a polpa da região afetada. 
Dentina do manto e dentina circumpulpar radicular: é a porção da dentina presente na raíz. Sua produção tem início após a formação completa do esmalte ( coroa). Os odontoblastos dessa região se originam próximo a bainha de Hertiwig, órgão encarregado de modela a porção da raíz do dente ( alça cervical). O mecanismo de formação da dentina da raíz é semelhante ao processo observado na região da coroa, entretanto é mas lento e posterior ao início da dentinogênese da coroa. 
- As células do epitélio externo e do interno se destacam da junção e vão ser degeneradas. No espaço por elas deixado os cementoblastos recém diferenciados vão ocupando o espaço. A membrana basal do lado externo vai embora junto com as células. Do lado d dentro não porque ela tá ancorada nos odontoblastos que já fizeram a fixação dela. E é exatamente nela ( membrana) que as novas células diferenciadas do mesênquima, os cementoblastos, vão também se conectar. A partir do momento que tem pelo lado de dentro odontoblastos e a lâmina e pelo lado de fora cementoblastos, esta lâmina vai chamar JUNÇÂO CEMENTO DENTINÀRIA. Mas a bainha continua crescendo e progredindo voltada para o interior da loja dentinária. 
Linhas de Von Ebner: as linhas incrementais menores da dentina,denominada linha de imbricamento ou de crescimento de EBNER ou de VON EBNER, são análogas, às estriações transversais dos primas do esmalte. A formação da dentina não é um processo contínuo, ao contrário, apresenta ritmo com periodos de formação se alternando com periodos de descanso. 
Linhas de Owen: as linhas contorno de OWEN apresentam espessura e espaçamentos irregulares entre elas. São alterações no processo de calcificação da dentina. Portanto, são homólogas às estrias de Retzuis, do esmalte. São linhas hipo mineralizados mais longas do que as linhas de von EBNER. 
Espaços de Czermack: São zonas da dentina coronária onde não ocorreu a fusão dos calcosferitos ( vesiculas contendo cristais de hidroxiapatita). São zonas onde a matriz organica está hipomineralizada na região da dentina intratubular. Ficam evidentes em pontos das linhas de von EBNER
Dentina opaca ou tratos desvitalizados: Quando a dentina é afetada por uma lesão relativamente intensa, os odontoblastos se defendem retraindo os prolongamentos odontoblásticos e como consequência segmentos dos túbulos dentinários ficam vazios. Se o estímulo for excessivo, produz-se a morte dos odontoblastos e necrose dos prolongamentos ficando os restos celulares incluidos nos túbulos com líquido e substancia gasosa. Como este processo leva algum tempo, podem ocasionar algumas precipitações de cálcio. 
Inervação do complexo dentino-pulpar
Teoria hidro dinâmica de Brasnstronm: postula que os estímulos que atuam sobre a dentina provocam movimentos do líquido dentinário presente nos túbulos dentinários, que transmitem a diferença de pressão existentes às terminações nervosas livres intratubulares (trigêmeos) e dali para o plexo nervoso subodontoblástico ( Raschkow)
CEMENTO E PERIODONTO
Cementogênese e a formação do periodonto: O processo de formação do cemento e do periodonto está relacionado a alça cervical ( ponto de fusão do epitélio interno e externo da alça cervical do orgão do esmalte). Nesta região se origina a bainha de Hertwig ( estrutura modeladora da raíz). Esta zona de transição pela face interna recebe células do mesênquima, os odontoblastos e na face externa recebe os cementoblastos originados do saco dentário. Os resíduos da bainha que se soltam, devido à apoptose, por ocasião da adesão dessas células passam a compor os restos epiteliais de Malassez. 
Tipos de Cemento: 
Cemento acelular ou primário: formado antes da erupção, é lentamente produzido pelo cementoblasto que retrocedem à medida que secretam a matriz mineral. Predomina no terço cervical mas pode ser encontrado em toda a superfície da raíz. são observados linhas incrementais semelhantes aquelas observadas no esmalte e na dentina
Cemento celular ou secundário: formado a partir da oclusão. Pela velocidade de sua produção de alguns cementoblastos podem ficar incluídos ( presos) na matriz mineral em cavidades denominadas cementoplastos. Essa camada continua sendo produzida durante toda a vida do dente. Participam ativamente da ancoragem das fibras colágenas dos ligamentos periodonticos. Esse modelo de cmeento ocorre a partir do terço apical. 
Fibras intrínsecas do cemento: são fibras colágenas produzidas pelos cementoblastos que se orientam paralelamente à superficíe radicular na direção de cada lamela ( região onde ocorreu deposição da matriz mineral)
Fibras extrínsecas do cemento: são fibras colágenas ( fibras perfurantes) produzidas pelos fibroblastos do espaço periodontal. Vão sendo ancoradas pela matriz mineral produzida pelos cementoblastos.

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