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Desenhos de Pesquisa ESTUDO QUANTITATIVO Envolve números, generalizações e mede um fenômeno. ESTUDO SUBJETIVO Não envolve números nem generalizações (sendo qualitativo), sendo uma análise rica em detalhes e individual para cada um. ESTUDO TEÓRICO: aqueles que partem da literatura para responder as perguntas, para refutar ou aceitar a hipótese elaborada Desenho de Pesquisa não experimental: pesquisador deseja construir o quadro de um fenômeno a medida que ele ocorre naturalmente, não havendo o controle das variáveis. Estudos Descritivos Delineamento descritivo: Descreve as distribuições das variáveis, sem se importar com hipóteses ou variáveis. Capaz de mostrar a prevalência (quantos doentes existem agora) ou a incidência (novos casos de uma doença num período de tempo) de determinado fator em uma população. Pesquisa documental: Pesquisa teórica a respeito de algo, baseada em documentos autênticos que não receberam tratamento analítico ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com o objetivo da pesquisa. Estudo de Caso: Caracterizado por descrever um evento/caso de forma longitudinal, transmitindo integralmente as situações apresentadas pelo evento/caso e pretendendo entender questões importantes para a história, desenvolvimento ou as circunstâncias do que está a ser estudado. Avaliação inicial de um fenômeno ainda mal conhecido, cujas características necessitam de detalhamento. Pesquisa Exploratória: Além de descrever o fenômeno, busca explica-lo isolando suas variáveis e entendendo seus mecanismos de ação. Utilizada para familiarizar-se com o fenômeno que está sendo investigado, de modo que a pesquisa a ser desenvolvida seja concebida com maior compreensão e precisão. Pesquisa de Motivação: Busca saber as razões inconsciente e ocultas que determinam certos comportamentos/atitudes. Exemplo: preço e qualidade na hora de comprar. Pesquisa de Opinião: Procura saber atitudes, pontos de vista e preferências que as pessoas tem a respeito de algum assunto. B. Estudos Observacionais/Analíticos Caso Controle: Estudo de observação de indivíduos com e sem a doença. Objetiva identificar a presença/ausência de determinado fator que pode ser parte de determinado fenômeno, por isso se faz necessário o pareamento entre esses indivíduos, de modo que as variáveis investigadas sejam as únicas diferenças entre os grupos. Exemplo: Pesquisa a respeito da variação de apetite em pessoas diagnosticadas com depressão em contraste com as não diagnosticadas. Necessário PAREAMENTO entre os indivíduos da pesquisa de modo que o apetite seja a única diferença entre eles. Longitudinal ou Coorte: Busca a associação de duas variáveis através de observações que ocorrem por longos períodos de tempo. Coorte Prospectiva/Clássica => acompanhamento de um grupo de indivíduos antes da ocorrência da doença pesquisada. Analisa fatores hipotéticos que influenciam a possibilidade de ocorrência de certa doença. Nesse tipo, agrupa-se um conjunto de indivíduos que não apresentam o resultado esperado (que pretende-se investigar) mas que pode vir a apresenta-lo. Permite identificar de que maneira determinada característica influencia o aparecimento de determinada doença. Coorte Retrospectiva/Histórica: conduzido pela reconstrução de informações sobre o indivíduo em momento(s) passado(s). Necessita de registros históricos adequados. A doença estudada ocorre antes do início do estudo. Correlacional: Busca relação entre as variáveis e não causalidade. Testa se as variáveis variam conjuntamente (se uma muda a outra muda também?), buscando o que há de comum entre elas. Pesquisa de Resultados: Compila resultados de outras pesquisas e gera parâmetros. Importância: sua utilização. Capaz de criar critérios para um tratamento => O Ministério da Saúde utiliza os resultados oferecidos por esse delineamento para controlar a distribuição de medicamentos de forma gratuita para os pacientes que o procuram. Estudo Transversal: Examina a relação entre duas variáveis em um determinado momento e tempo (pontual). ESTUDO LONGITUDINAL (COORTE) VS ESTUDO TRANSVERSAL: Estudos longitudinais são feitos a longo prazo com o objetivo de estudar as variáveis enquanto os estudos transversais são limitados em tempo e espaço, delimitados a curto prazo, num momento específico. 2. Estudo Experimental: Investigador tem o controle completo sobre as condições, havendo controle de variáveis. Para serem considerados experimentais, os estudos devem obedecer a 3 pré-requisitos: ser controlado (haver grupo controle e grupo teste, de modo a possibilitar comparações), ser duplo cego (evita qualquer inferência dos pesquisadores ou dos pesquisados nos resultados do experimento; os participantes nem os pesquisadores sabem a qual grupo eles pertencem) e ser randômico (os participantes devem ser alocados aleatoriamente para seus grupos). ESTUDO EXPERIMENTAL VS ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL: os estudos experimentais devem obedecer a 3 pré-requisitos: ser duplo cego, randômico e controlado. O estudo quase experimental difere do experimental justamente por não atender todos os pré-requisitos necessários (não há randomização) para ser um estudo experimental, por isso seu nome. Ensaio Clínico: Pesquisa científica que pretende responder uma pergunta sobre determinada intervenção (medicamento, vacina, etc). Tal pesquisa deve ser controlada para que se possa avaliar a segurança e a validade desta intervenção. Ensaio Clínico randomizado: pacientes são alocados aleatoriamente em grupos, de modo que cada paciente tenha uma probabilidade igual de ficar no grupo exposto e no grupo não exposto, de modo a evitar conclusões incorretas a respeito dos riscos ou prognósticos. Padrão de excelência para estudos científicos sobre efeito de tratamentos. Ensaio Clínico não randomizado: não possui o encaminhamento aleatório. Ensaio Clínico controlado: sujeitos são alocados em grupo controle e grupo teste para receber um procedimento experimental. Ensaio Clínico não controlado: não há a divisão de grupos, descrevendo o curso da doença de um grupo de pacientes antes e depois da intervenção. Estudo Cross Over: Método de comparação entre dois ou mais tratamentos. Os pacientes são submetidos a todos eles em etapas, de maneira que após completar a etapa do tratamento A, ele passa a fazer a etapa do tratamento B. Vantagem: a eliminação da grande variação existente entre indivíduos em resposta a um tratamento uma vez que ambos os tratamentos são aplicados a todos os indivíduos. Ela também não interfere com um tratamento já comprovado e permite a testagem de um novo. Desvantagem: a dificuldade de eliminar resíduos do tratamento anterior. EX: teste de novos medicamentos para psicopatologias, onde não se pode oferecer placebo e interromper um tratamento já em andamento e comprovado. 3. Pesquisa Secundária. Revisão Sistemática: Revisão Sistemática Qualitativa: levantamento de todos os artigos existentes a respeito de determinado tema. Possui alta evidência e sintetiza resultados já existentes. Metanálise: analise estatística para combinar resultados de diferentes estudos, aumentando a amostra dos estudos e aumentando a evidência. Pede que os estudos se utilizam de conjuntos com as mesmas características. Método quantitativo. METANÁLISE VS REVISÃO SISTEMÁTICA: Metanalise é um delineamento quantitativo enquanto a revisão sistemática é qualitativa. Revisão Bibliográfica: Não se utiliza de todos os artigos existentes a respeito de determinado tema, tendo baixa evidência científica (está sujeito a seleção de artigos por conveniência). Revisão Histórica: Não se utiliza de todos os artigos existentes a respeito de determinado tema, somente os que são historicamente importantes para o tema. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA VS REVISÃO SISTEMÁTIVA VS REVISÃO HISTÓRICA: A revisão bibliográfica não se utiliza de todos os artigos existentes a respeito do tema, possuindo portanto uma baixa evidência (possibilidade de selecionar artigos por conveniência), a revisão sistemática porsua vez se utiliza de todos os artigos existentes a respeito do tema e a revisão histórica (que busca contar a história do tema) utiliza os artigos que são historicamente importantes para o tema. 4. Estudos Adicionais. Estudo Bibliométrico: Estudo que aplica métodos estatísticos e matemáticos para analisar e construir indicadores a respeito da produção científica de determinadas disciplinas, instituições, áreas e países. Importância: é muito abrangente, podendo ser aplicado a diversas áreas do conhecimento. Estudo Ecológico: Análise de grupos de indivíduos ou populações. Ex: taxa de câncer de mama em mulheres de classe média. Estudo Metodológico: É o estudo dos métodos, as etapas num determinado método. Estudos Psicométricos Consiste num conjunto de técnicas usadas para mensurar um conjunto de comportamentos. Construção/adaptação de um teste objetivo. É um teste quantitativo pois acarreta generalizações. Critérios utilizados para a realização da psicometria são validade e fidedignidade. Estudo Etnográfico: Estudo qualitativo (não gera generalizações) que visa aprender com os membros do grupo cultural para compreender sua visão de mundo (antropologia), pede a inserção do pesquisador. Estudo etológico: Estudo quantitativo (gera generalizações) que relaciona os comportamentos aos aspectos biológicos, busca descobrir a estrutura de comportamentos universais. ESTUDO ETOLÓGICO VS ESTUDO ETNOGRÁFICO: O estudo etológico associa aspectos biológicos ao comportamento humano e é quantitativa enquanto o etnográfico possui uma análise extremamente detalhada da situação e está relacionada ao estudo da cultura e é qualitativo. Etnometodologia: Delineamento que analisa as normas profundamente enraizadas nos membros de determinadas culturas, através de como as pessoas dão sentido as suas atividades diárias e interpretam seus mundos sociais de maneira a se comportarem de maneira socialmente aceitas. Estudo Fenomenológico: Visa entender a percepção do sujeito em alguma experiência vivida. Estudo Hermenêutico: Analisa o significado da experiência a partir do contexto. Pesquisa de Avaliação: Busca avaliar algo (programa, projeto, produto, etc). .
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